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EXAME FISICO DO TORAX

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EXAME FISICO DO TORAX
LINHAS E REGIOES
As linhas divisórias da face anterior do tórax são as seguintes:
LINHAS VERTICAIS: Linha esternal, que passa pela borda do esterno, de um lado e de outro. Linha médio-esternal que é medial as linhas esternais; Linha hemiclavicular- meio da clavícula (mamilo).
LINHAS HORIZONTAIS: A primeira é traçada, a partir da terceira articulação condroesternal. A segunda linha é traçada, a partir da sexta articulação condroesternal e se prolonga pela lateral do tórax.
As linhas divisórias da face lateral do tórax são as seguintes:
LINHAS VERTICAIS: Axilar anterior, traçada para baixo, a partir da prega axilar anterior, axilar posterior, traçada a partir da prega axilar posterior, axilar média, que se inicia no côncavo axilar, e situa-se entre as linhas axilares anterior e posterior.
LINHAS HORIZONTAIS: É o prolongamento da linha traçada a partir da sexta articulação condroesternal
As linhas da face posterior do tórax são as seguintes:
LINHAS VERTICAIS: Linha vertebral, traçada sobre os processos espinhosos das vértebras.
LINHA ESCAPULAR: Traçada ao longo da borda interna da escápula.
LINHAS HORIZONTAIS: A primeira passa pela borda superior de escápula , e a segunda, pela borda inferior de escápula
-REGIÕES DO TÓRAX
FACE ANTERIOR
Região esternal: Limitada, de cada lado, pelas linhas esternais
Região supra-esternal: Corresponde à região delimitada pelo prolongamento das linhas esternais para o pescoço.
Região supraclavicular: Anteriormente, é limitada pela boprda superior da clavicula; posteriormente, pela borda superior do trapézio; e, medialmente, pelo prolongamento da linha esternal ao pescoço.
Região infraclavicular: O limite superior é a borda inferior da clavícula; o limite inferior, a linha horizontal traçada a partir da terceira articulação condroesternal; medialmente, a região é limitada pela linha esternal, e lateralmente, pela borda anterior do músculo deltóide.
Região mamária: O limite superior é a linha que passa pela terceira articulação condroesternal, e o inferior , a linha esternal, e o limite externo, a linha axilar anterior.
Região inframamária: É delimitada, superiormente, pela linha que passa pela Sexta articulação condroesternal, e, inferiormente, pela borda costal; lateralmente, estende-se até a linha axilar anterior.
FACE LATERAL
Região axilar: Os limites laterais são as linhas axilares anterior e posterior; o limite superior é o côncavo axilar, e o inferior, a linha corresponde à sexta articulação condroesternal.
Região infra-axilar: Também delimitada, lateralmente, pelas linhas axilares anterior e posterior; superiormente, pela linha correspondente à sexta articulação condroesternal; e, inferiormente, pela borda costal.
FACE POSTERIOR
Região supra-escapular: Superior e lateralmente, é limitada pela borda superior do trapézio; o limite inferior é a linha que passa pela borda superior da escápula.
Região escapular: Compreende a região coberta pela escápula.
Região infra-escapular: O limite superior é a linha que passa pela borda inferior da escápula, e o inferior é a borda costal. O limite interno é a linha vertebral, e o externo, a linha axilar posterior. Região interescapulovertebral: É a região compreendida entre as linhas vertebral e escapular. É limitada superior e inferiormente pelas linhas que passam pelas bordas superior e inferior da escápula, respectivamente.
SISTEMA RESPIRATORIO
INSPEÇÃO ESTATICA
pele e suas alterações;
pelos
gânglios
inflamaçoes
Retraçoes e abaulmentos
presença de cicatrizes
lesões;
simetria;
fístulas;
sistema venoso visível normalmente e circulação venosa colateral;
presença de edema;
presença de atrofias musculares;
alteração ósseas e articulares
Formas do tórax:
Tórax em tonel ou globoso: caracteriza-se pelo aumento exagerado do diâmetro ântero-posterior, maior horizontalização dos arcos costais e abaulamento da coluna dorsal, o que torna o tórax mais curto. Ex: tórax nos enfitematosos do tipo PP (sopador-rosa).
Tórax infudibuliforme ou tórax de sapateiro:caracteriza-se por uma depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica. Em geral essa deformidade é de natureza congênita.
Tórax cariniforme: o esterno é proeminente e as costelas horizontalizadas, resultando num tórax que se assemelha ao de aves (tórax do pombo). Pode ser de origem congênita ou adquirida. Neste último caso, devido ao raquitismo na infância.
Tórax cônico ou em sino: é aquele que tem sua parte inferior exageradamente alargada, lembrando um tronco de cone ou um sino. É encontrado em hepatoesplenomegalias e ascites volumosas.
Tórax cifótico: tem como característica principal a curvatura da coluna dorsal, formando uma gibosidade. Pode ser de origem congênita ou resultar de postura defeituosa. Também a tuberculose óssea, a osteomielite ou neoplasia podem ser responsáveis por essa deformidade.
Tórax cifoescoliótico: apresenta, além da cifose, um desvio da coluna para o lado (escoliose).
INSPEÇÃO DINAMICA
Tipo respiratório
Freqüência respiratória
Ritmo respiratório
Amplitude
Uso da musculatura acessória da respiração
Tiragem
INSPEÇÃO
TÓRAX DE FORMA NORMAL, SEM ALTERAÇÕES DE PARTES MOLES E ÓSSEAS, SEM ABAULAMENTOS E RETRAÇÕES
FR = 16 MPM; RITMO REGULAR E SINCRÔNICO COM OS MOVIMENTOS ABDOMINAIS. EXPANSIBILIDADE PRESERVADA E SIMÉTRICA. AUSÊNCIAS DE RETRAÇÕES
PALPAÇÃO
Sensibilidade
Ganglios
Expansibilidade da parede torácica
Fremito toracovocal
Simetria dos movimentos respiratórios
Elasticidade
SENSIBILIDADE CONSERVADA, AUSÊNCIA DE CONTRATURA OU ATROFIA MUSCULARES, AUSÊNCIA DE ENFISEMA SUBCUTÃNEO E CALOS ÓSSEOS. EXPANSIBILIDADE CONSERVADA E SIMÉTRICA. FTV NORMODISTRIBUIDO. AUSÊNCIA DE FRÊMITOS BRÔNQUICOS E PLEURAL
PERCUÇÃO
Não esquecer a face lateral
Som claro pulmonar: nas áreas de projeção pulmonar
Som timpânico: no espaço de Traube
Som submaçico: região inferior do esterno
Som maciço: região precordial
SCP PRESENTE E SIMÉTRICO. SUBMACICEZ HEPÁTICA À PARTIR DO 5º EICD.
MOBILIDADE DOS LIMITES PULMONARES PRESERVADA
AUSCULTA
Não esquecer a face lateral
Sons respiratórios normais:
Som traqueal ou bronquial: na área de projeção da traquéia
Som broncovesicular: regioes supraclaviculares e infraclaviculares, supraescapulares, interescapulovertebral até a 4° vértebra torácica
Som vesicular: demais áreas do tórax. Audível na inspiração e inicio da expiraçao
SONS RESPIRATORIOS ANORMAIS
Crepitações: som descontínuo, apresentado de forma curta e explosiva. Gerados, durante a inspiração,pela abertura súbita de pequenas vias aéreas até então fechadas e, na expiração, pelo fechamento das mesmas.
Sibilos: contínuo, musical e de longa duração. Os sibílos têm sua origem nas vias aéreas e requerem o fechamento dos brônquios para serem produzidos.Popularmente chamado de "Chiado" .
Roncos: predominantemente inspiratório, podendo ser audível também na expiração. Sua tonalidade é grave, intenso, semelhante ao ronco observado durante o sono, é modificado pela tosse.
AUSCULTA DA VOZ
Broncofonia- ausculta-se a voz sem nitidez;
Pecterilóquia Fônica -ausculta-se a voz falada nitidamente ;
Pecterilóquia Afônica- ausculta-se a voz cochichada.
Egofonia – broncofonia de qualidade anasalada e metálica
AULCULTA
MV PRESENTE, NORMODISTRIBUÍDO. AUSÊNCIA DE RUÍDOS ADVENTÍCIOS.
AUSCULTA DA VOZ NORMAL
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Precordio-Inspeção e palpação
Abaulamentos e Retraçoes
Batimentos ou movimetos visíveis ou palpáveis
Frêmito cardiovascular
Ictus Cordis
Localização
Extensão
Ritmo
Frequencia
Intensidade e forma da impulsão
Mobilidade
AUSCULTA
Focos ou áreas de ausculta
Foco Aórtico: 2° EID região paraesternal
Foco Pulmonar: 2° EIE região paraesternal
Foco Aórtico acessório: 3°EIE
Foco Mitral: 4° ou 5° EIE na linha hemiclavicular
Foco Tricúspide: base do apêndice xifóide levemente para a esquerda
PULSO
Temporal Verificar: Frequencia, ritmo, amplitude, sincronia e volume
Carotideo
Braquial
Radial
Femoral
Poplíteo
Pedioso
Tibial posterior
Manobra
Tríplice
Avalia palidez dos membros inferiores, retorno venoso e hiperemia reacional
Manobra de Allen
Avalia o funcionamento e desobstruçao das artérias radial e ulnar
ABDOME
Limites
Interno:Diafragma
Assoalho pélvico
Externo: Linha circular que passa pela junção xifoespinhal e a apófise espinhosa da 7° vértebra dorsal
Linha circular que passa pela apófise espinhosa da 4° vértebra lombar, cristas ilíacas, espinhas ilíacas anteriores, ligamentos inguinais e sínfise púbica.
INSPEÇÃO
Forma
Pele, fâneros tecido celular subcutaneo
Volume
Simetria
Circulação colateral
Movimentos visíveis (respiratórios, pulsáteis, peristaltismo)
Hérnias
Diástases
Cicatrizes
Pulsação da aorta abdominal
Estrias
Condiçoes da cicatriz umbilical
Ausculta
Auscultar todos os quadrantes até ouvir os ruídos hidroaéreos
Percussão
Timbre em todos os quadrantes e Espaço de Traube
Hepatimetria
Sinal de Jobert: Timpanismo na area do fígado onde é maciço indica pneumoperitonio
Sinal de Murphy: Dor em vesícula biliar
Sinal de Torres-Homem: Dor à percussão hepática
PALPAÇÃO
Superficial
Sensibilidade
Espessura da parede
Massas
Tumoraçoes
Resistencia muscular
Pontos dolorosos:
Xifoidiano: logo abaixo do apêndice xifóide
Epigástrico: meio da linha xifoumbilical
Cístico: No ângulo formado pela reborda costal direita e a borda externa do musculo reto abdominal
Apendicular: Na extremidade dos dois terços da linha que une a cicatriz umbilical a espinha ilíaca anter-superior
Esplênico: abaixo da eeborda costal esquerda no inicio do seu terço externo
Ureterais: Borda do músculo reto abdominal em duas alturas: na linha horizontal que passa pelo umbigo e na linha que passa pela espinha ilíaca anter-superior
Profunda
Sensibilidade (local, referida e reflexa)
Tumoraçoes
Dor à descompressão
Palpação dos órgãos abdominais
Fígado
Vesícula Biliar
Baço
Manobra do Psoas
Colocara perna do paciente para cima e fazer força para baixo
Manobra do Obturador
Com a perna flexionada fazer a rotação interna e externa

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