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Conceitos básicos de Winnicott 
(Material retirado da Internet a título de “curiosidade”)
Psicanálise de Winnicott: De acordo com Winnicott, todo ser humano traz em si uma tendência inata a se desenvolver e unificar, para isso ocorrer é necessário passar pelos processos de maturação, que representam a evolução do eu (Id, Ego, Superego). Para esse desenvolvimento, a criança necessita da mãe, suas funções maternas e um ambiente acolhedor. Durante esse desenvolvimento psíquico, a criança passa por diversas etapas propostas por Winnicott.
Fase da dependência absoluta: A criança depende inteiramente do mundo que lhe é oferecido pela mãe, a principal característica dessa etapa é o desconhecimento de seu estado de dependência por parte do bebê, acredita que ele e o meio são um só.
Fase da dependência relativa: Percebe que a mãe e ele não são uma só pessoa, a criança passa a tolerar as falhas de adaptação da mãe, tirando proveito delas para se desenvolver. Tem uma melhor compreensão do externo. 
As três funções maternas: A princípio, quando a criança nasce, suas necessidades além de serem corporais são ligadas também ao desenvolvimento psíquico do eu. É de grande importância durante essa fase a adaptação da mãe às necessidades da criança, que ocorre através do uso das funções maternas. 
Apresentação do objeto: ocorre quando a mãe apresenta o objeto que o bebê deseja no momento em que ele imagina, pode ser o seio ou a mamadeira. Nessa hora a criança tem a ilusão de que ela mesma criou o objeto, e passa, a partir desse momento a assumir relações estimulantes com as coisas ou as pessoas. Ela acredita que sempre que sempre que imaginar tal objeto, ele aparecerá.
Holding: se refere a capacidade da mãe de proteger o bebê de perigos físicos, tem relação também com o modo como segura a criança. Através desses pequenos cuidados a mãe estabelece uma rotina de sequências repetitivas. O holding se refere não só aos cuidados físicos, mas também psíquicos, que é o auxílio que a mãe fornece para a criança se desenvolver, a colocando em contato repetitivo com uma realidade externa simplificada, permitindo a criança encontrar pontos de referências simples e estáveis.
Handing: É o modo como a mãe manipula o bebê enquanto ele é cuidado, garantindo o bem estar físico. Esses pequenos atos de trocar a roupa do bebê, dar banho unificam a vida psíquica e seu corpo, dando origem a personalização. 
A mãe suficientemente boa: é a teoria na qual a mãe suficientemente boa é composta não só pela mãe, mas também pelo ambiente, pois a mãe atende as necessidades da criança, identifica-se com ela e adapta-se perfeitamente às suas necessidades, além disso, o ambiente deve ser um lugar estruturado. Essa interação entre ambiente e mãe suficientemente boa proporciona um desenvolvimento saudável no ser humano, estimulando o desenvolvimento do verdadeiro self. 
O self verdadeiro: É composto pelos gestos espontâneos, ideias pessoais, o self verdadeiro é construído a partir do emprego de suas tendências inatas. Uma figura materna suficientemente boa, permite ao bebê alcançar as satisfações apropriadas, estimulando o self verdadeiro.
O self falso: A figura materna insuficientemente boa, junto com um ambiente inadequado, distorce o desenvolvimento da personalidade, estimulando o falso self, impedindo a criatividade e a espontaneidade. 
Objeto transicional: É um objeto que ajuda a suportar a ausência da mãe, representando a mãe e o conforto que ela fornece, poder ser um paninho, uma pelúcia, assim, reduzindo a angústia.
Regressão: Winnicott define regressão como a volta ao ponto em que o amadurecimento do selffoi interrompido, num estágio anterior ao estabelecimento do si-mesmo como entidade, ao longo de um processo que envolve a disponibilidade do par analítico. No passado ocorreu a falha materna, que assumiu o caráter de invasão e mobilizou a reação do bebê para se defender das ameaças de aniquilamento; isso leva à dissociação do núcleo do self (o verdadeiro si-mesmo) dos elementos defensivos, que vão redundar no falso-self submisso ao ambiente, o qual encapsula o self verdadeiro e interrompe o processo de amadurecimento natural do “vir-a-ser” do bebê. É na regressão à dependência absoluta que esses estágios primitivos podem ser retomados, com a assistência adequada do analista, que fornecerá a possibilidade de integração, com a elaboração das emoções até o momento inomináveis. Com seu holding, o analista poderá entrar em contato com as mais profundas ansiedades que aguardam ser experienciadas e nominadas na nova provisão ambiental: “O paciente regride porque uma nova provisão ambiental permite a dependência absoluta que é necessária para retomar o desenvolvimento (FORLENZA NETO, 2008, s/p).
FORLENZA NETO, Orestes. As principais contribuições de Winnicott à prática clínica.Rev. bras. psicanál,  São Paulo ,  v. 42, n. 1, p. 82-88, mar.  2008 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2008000100009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  01  ago.  2017.” 
SVARTMAN, Betty. Winnicott: conceitos que abrem novos caminhos. Rev. SPAGESP,  Ribeirão Preto ,  v. 1, n. 1, p. 117-125,   2000 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702000000100016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  01 ago.  2017.

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