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QUESTIONÁRIO- ADMINISTRATIVO- V1 01-PRINCÍPIOS SUPERPRINCÍPIOS- Confere PRERROGATIVAS (Princ. Da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular) e RESTRIÇÕES (Perece da indisponibilidade do interesse público)-Todos os outros decorrem deles: SUBPRINCÍPIOS- Art. 37, CF Legalidade- a adm. pública deve atuar na forma da lei- só atua quando a lei permite Impessoalidade- a adm. pública tem que agir em prol da coletividade, os atos de pessoalidade são vedados; A pessoa que o ato vai atingir NÃO É RELEVANTE. Moralidade- honestidade, “boa fé de conduta”, não corrupção. Publicidade- a adm. deve ser transparente em seus atos- mostrar a todos seus atos. Eficiência- busca pela obtenção de resultados bons/positivos- “produzir muito com pouco gasto.”. PRINCÍPIOS (IMPLÍCITOS) -Princ. da finalidade pública- atuação DEVE ser sempre VOLTADA À COLETIVIDADE, ao interesse público, NUNCA para atender a interesses particulares (caso contrário, haverá um desvio de finalidade). -Princ. da presunção de legitimidade ou veracidade dos atos administrativos- até que se prove o contrário, os atos são legais e legítimos- sua ilegalidade tem que ser provada, e até que se prove o contrário os atos serão válidos. -Princ. da Auto tutela (Constitucional)- a adm. publica PODE, independente de provocação, CORRIGIR seus PRÓPRIOS ATOS EIVADOS DE ILEGALIDADE; Se for provocado, pode revogar ou invalidar também. Atos VÁLIDOS= REVOGAM-SE- por conveniência/oportunidade Atos INVÁLIDOS= ANULA-SE- se contém vícios que os tornem ilegais -Princ. da Motivação- a adm. DEVE FUNDAMENTAR seus ATOS administrativos à sociedade -Princ. da Proporcionalidade ampla ou da razoabilidade (STF)- a adm. DEVE ESCOLHER A MELHOR FORMA para atingir seus fins -Princ. da Continuidade- atividade NÃO PODE/NÃO DEVE PARAR, DEVE ser contínua/ininterrupta. 02-PODERES ADMINISTRATIVOS “PODER DEVER”- não pode deixar de atuar se a coletividade quer! Medidas, meios, instrumentos que se valem a adm. pública para o desempenho de suas atividades administrativas. São poderes que satisfazem o interesse público/da coletividade- (não pode deixar de atuar se a coletividade quer!). SE EXTRAPOLAR- a)EXCESSO DE PODER- vício de competência-pratica ato extrapolando o permitido para si pela lei b)DESVIO DE PODER- pratica ato buscando outro fim, fora do permitido em lei. a)PODER VINCULADO- a lei descreve o que deve fazer o adm. público- ex: faltou 30 dias- demissão b)PODER DISCRICIONÁRIO- A adm. atua de forma livre, com possibilidade de tomada de mais de uma decisão; É uma liberdade relativa, condicionada; Poder de deliberar a respeito do ato praticado (escolhas/objeto/motivo); O poder do juiz NÃO SUBSTITUI o poder do adm., juiz só controla os atos que extrapolam a lei c)PODER HIERÁRQUICO-Poder de organização interna (NÃO EXISTE hierarquia externa); Confere a adm. publica capacidade p/ ordenar, coordenar, controlar, corrigir, delegar e avocar suas funções. d)PODER NORMATIVO(gênero)- poder de editar normas gerais e abstratas, dentro dos limites da lei- ex: Regulamento e decreto; e)PODER REGULAMENTAR (espécie)- ex: lei diz que não pode traficar, atos normativos diz quais são- ex: crack, cocaína. f)PODER DISCIPLINAR-aplicação de sanção- para quem tem vínculo com o poder público- ex: servidores públicos e contratados pela adm. pública- respeitado o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. g)PODER DE POLÍCIA-prevenção e repressão dos ilícitos penais/criminais-> Imperativo, coercitivo, impõe restrições mesmo sem a vontade do particular; Auto executável; Discricionário; incide sobre pessoas; Busca do interesse público sobre o privado; Restrição-> Liberdades individuais e Propriedade Privada- ex: interditar restaurante que vende comida vencida; impedir construção que não se adequa à coletividade, etc.; Não pode ser legado a terceiros, é TÍPICO DO ESTADO (Interesse público)- (atividades materiais, ex: contratar empresa p/ colocar radar, pode!); Sanções: MULTAS- MEIO INDIreto de coerção e reboque: meio DIREto (ato); Prazo prescrição: 5 ANOS. Obs: nem todo ato de polícia é auto executável, nem discricionário. 03- ORGANIZAÇÃO DA ADM. PÚBLICA a-DESCONCENTRAÇÃO Distribuição INTERNA (dentro da própria PJ) de competência entre órgãos de mesma pessoa jurídica. b- DESCENTRALIZAÇÃO (Descentralizada) Por outorga- poder publico transfere titularidade e execução do serviço- por lei e p/ PJ de Direito Público da Adm. Indireta. Delegação- transfere somente a execução do serviço e o poder público mantém a titularidade-pode ser feita a qualquer um: Adm. direta, indireta, particulares. Pode ser feita por: a) lei (legal)- p/ PJ de D.P da Adm. Indi. (Empresas públicas e sociedade de economia mista) b)contrato/contratual- quando a delegação for p/ particulares (concessionárias, permissionárias, org. sociais e todos que prestem atividade administrativa). 06-ÓRGÃO PÚBLICOS Tem competência p/ prestar atividade administrativa; NÃO PODE celebrar contrato; Não tem personalidade jurídica , nem é sujeito de direitos e obgs; PODE ir a juízo em busca de prerrogativas funcionais; Tem CNPJ; POSSÍVEL existir órgão público da Adm. direta e indireta CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS- -quanto à posição estatal- a)Independentes- gozam de iNDEPENDÊNCIA- ex: chefia de cada poder: presidência, câmara municipal. b)Autônomos- Subordinados, ligados aos órgãos independentes- ex: secretarias de Estado, Ministérios. c)Superiores- POSSUEM PODER DE DECISÃO, mas estão subordinados aos órgãos autônomos e aos independentes- Ex: Procuradorias. d)Subalternos- NÃO POSSUEM poder decisão, só executam o que foi mandado pelo órgão independente ou autônomo- ex: Zeladoria, Almoxarifado. -quanto à posição estrutural- a)Simples- NÃO POSSUEM outros órgãos agregados à sua estrutura- ex: gabinetes b)Compostos- POSSUEM outros órgãos agregados à sua estrutura- ex: Delegacia de ensino- Escolas ligadas -quanto à Atuação Funcional- a)Singulares- compostos por UM ÚNICO AGENTE- ex: Presidência, Governadoria b)Colegiados- compostos por VÁRIOS AGENTES- ex: Assembléia Legislativa 08-ADM. PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DIRETA- U, E, DF, M- Teoria do órgão/ da Imputação (Hely Lopes)- utilizada no BRASIL- O agente exerce o poder, manifesta a vontade do Estado em razão de um poder legal/decorre da lei- a vontade deve ser imputado ao órgão e não ao agente. Teoria do mandato- Estado transfere poderes a seus agentes através de um contrato de mandato- não serve porque o Estado não pode manifestar sua vontade, nem celebrar contrato. T. da Representação- Estado seria incapaz e não responsável pelos seus atos – não serve, pois ele é responsável por seus atos e não é incapaz. INDIRETA- Personalidade jurídica própria; PODE SER sujeito de direitos e obgs; Responsável por seus atos e dos seus agentes; Decide como vai aplicar o dinheiro; NÃO TEM autonomia; NÃO TEM capacidade legislativa; PODE regular, complementar, disciplinar o que prevê a lei- Ex: Autarquias, Fundações Públicas, Agências, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista Controle- INTerno- feito pela entidade da adm. INDIreta EXTerno- Poder Legislativo (CPIS e TCU); Judiciário; Cidadãos, através da Ação Popular; Executivo. Obs.; NÃO EXISTE hierarquia entre a Adm. DIRETA e a INDIreta. Autarquias-PJ de Direito Público; Presta atividades típicas do Estado com autonomia administrativa, técnica e financeira; Criada e extinta por lei ordinária específica; Vinculada à finalidade para a qual a lei a criou; NÃO TEM capacidade legislativa; NÃO visa lucro; Contratos DEPENDEM de licitação; Responsa-Objetiva-se houver ação por parte do Estado e Subjetiva- quando houver OMISSÃO do Estado (responsa do servidor também é subjetiva); Bens autárquicos são BENS PÚBLICOS; Alienáveis de forma condicionada (desafetação- autorização da lei licitação); VEDADA a penhora, arresto de bens indeterminados, sequestro de bens, penhor, hipoteca e anticrese, Insuscetíveis de usucapião, pró-labore, bens dominicais também. DÉBITOS são pagos por precatórios; Prazos processuais- recurso: quadruplo-60 dias | Contestação- duplo- 30 dias (U, E, DF, M prazo em dobro, a partir da vista aos autos!) (Duplo grau de jurisdição é obrigatório!). Fundações Públicas- DE DIREITO PÚBLICO- Criada por lei; Tem regime/faz parte da Fazenda pública; Instituída e constituída pelo Poder Público; Faz parte da Adm.- obs: se constituídas pela iniciativa privada, NÃO SERÃO FUNDAÇÃO PÚBLICA; Formada pela destinação de um patrimônio público; Ente tem que aditar a lei e dizer p/ qual área ela está sendo criada: saúde, educação, etc; Pode ser agencia executiva se celebrar contrato de gestão. DE DIREITO PRIVADO- Criada pro lei ordinária; Formada pela destinação de patrimônio privado- ex: fundação da xuxa, do cazuza; Regime híbrido/misto; NÃO TEM prerrogativas públicas, mas SE SUBMETE a todas as restrições públicas: como dever de licitar, concurso público, etc.; NÃO FAZ PARTE da fazenda pública; NÃO TEM prazo especial; Agências Reguladoras-Exercem atividades reguladoras de serviços públicos que estão nas mãos de particulares- ex: ANATEL, ANEEL, ANAC; Regula, fiscaliza, disciplina atividades; Têm suas resoluções que complementam as leis e obrigam os prestadores dos serviços; Servidores são estatutários; Dirigente- nomeado c/ aprovação do Senado e tem que ter qualificação técnica- mandato de 04 anos- só sai depois de expirado o prazo, SALVO por proc. Adm. ou renúncia- Dirigente sai do cargo, recebe salário durante quarentena, sem poder atuar na área de atuação da agencia reguladora. Agências Executivas- Autarquia comum; Presta serviço público; Exerce poder de polícia; NÃO REGULA NADA; NÃO precisa de lei- DECRETO APENAS; CELEBRA CONTRATO DE GESTÃO; Finalizado o prazo a agencia executiva volta a ser autarquia ou fundação pública. Empresas Públicas- PJ de Direito Privado; Criação é autorizada por lei; Presta serviço público ou explora atividade econômica; Capital exclusivamente público; Constituída por qualquer atividade empresarial; foro- justiça federal ou vara da fazenda pública-se de natureza trab.- >emprego. Celetistas- foro da justiça do trabalho Sociedades de Economia Mista-PJ de Direito Privado; Criação é autorizada por lei; Capital MISTO; Constituída obrigatoriamente como sociedade anônima; Foro- justiça estadual; Finalidade/SÃO CRIADAS PARA- a)Prestar concurso público- ex: Correios- prevalência do direito público sobre o privado; b)Explorar atividade econômica- prevalência do direito privado, c/ influencia do direito público- ex: BB, Petrobrás Estado PODE EXPLORAR ATIVIDADE ECONOMICA- se necessário p/ a segurança nacional ou quando houver interesse coletivo definido em lei 09-ENTES EXTERNOS À ADM. PÚBLICA 10-ENTES PARAESTATAIS Não tem fins lucrativos; Atuam ao lado do Estado; São entes paraestatais, Pessoa Juríd. De D. Privado, que NÃO FAZEM PARTE DA ADM. PÚBLICA, mas COOPERAM com o Estado para alguns fins públicos. 1º Estado 2º Mercado 3º Entes de cooperação (PARAESTATAIS) 4º Economia informal- não tem fins lucrativos e servem p/ajudar o Estado na prestação de um serviço público ou no fomento de uma atividade. 11- SISTEMA “S” São criadas p/ benefícios sociais (indústria/comércio) (serviço social autônomo); Sistema S (SEBRAE, SENAT, SESI, SESC); Contratação pode licitação (contrato); Recebem dinheiro público; Sujeitas a fiscalização do TCU; Podem cobrar tributos de seus associados; Atuam capacitando/auxiliando categorias- ex: APEX e ABDI são agências com natureza de serv. Social. autônomo. 12-ORGANIZAÇÃO SOCIAL (OS) Finalidade pública; Não tem fim lucrativo; Sujeita a controle do TCU; Recebem dinheiro público, servidores públicos e bens públicos; Sujeitas a fiscalização do TCU; Serve para prestar serviços públicos listados na Lei 9.637/98- ex: meio ambiente; pesquisa; saúde, etc.; Celebra o CONTRATO DE GESTÃO Estado/Poder Público p/ que depois as org. sociais passem a existir no mundo jurídico. 13-ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP) Não tem fins lucrativos; Tem que fazer licitação; Sujeita a controle do TCU; Precisa estar há 1 ano no mesmo ramo de atividade para se tornar uma OSCIP; Celebra com o Estado o TERMO DE PARCERIA; NÃO HÁ cessão de servidores, transf. De bens públicos, nem dotação orçamentária; Recebe recursos via depósito bancário; NÃO PODE SER OSCIP- cooperativa de trab., partidos políticos, sindicatos, entid. Religiosas 14- ENTIDADES DE APOIO Fundações privadas que atuam com a estrutura e dinheiro do estado; Criadas por particulares; Atuam ao lado de hospitais e Universidades Públicas- ex: UFPE e HClínicas; Tem que fazer licitação.
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