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Semiologia Cardiovascular

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Semiologia 
 Cardiovascular 
Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 
 
Enfermeiro Intensivista, mestre e doutorando em Neuropsiquiatria- CCS-UFPE 
Docente da UPE, FUNESO, FG 
Plantonista da Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia do HR-USAN 
Projeção do coração e 
vasos da base 
Ventrículo direito ocupa a maior parte da superfície anterior do coração 
Base cardíaca- 2º espaço intercostal à Direita e esquerda 
Ápice cardíaco- extremidade inferior do ventrículo esquerdo 
Vasos da base: aorta, artéria pulmonar, veia cava superior 
Radiografia do tórax normal em PA e perfil 
Câmaras,valvas e 
circulação cardíaca 
Valvas atrioventriculares: valvas mitral e tricúspide 
Valvas semilunares: valvas aórtica e pulmonar 
Sistema de condução – 
estimula e coordena a 
contração da musculatura 
cardíaca 
Plexos intramurais (parassimpático): átrios – próximo nó sinusal e nó atrioventricular 
Fibras simpáticas: nós sinusal e AV 
 fibras musculares miocárdicas 
Sistema de Purkinje 
ECG 
 
Níveis de pressão no lado direito do coração são mais baixos que lado esquerdo 
=resistência pulmonar < resistência do sistema arterial periférico 
 
Fechamento da valva mitral antes da tricúspide. Sístole VE antes VD 
=sistema Hiss-Purkinje mais abundante à esquerda 
 
Esvaziamento do VD antes do VE 
=pressão VD ultrapassa intrapulmonar mais rápida que o VE em relação 
a pressão intra-aórtica 
 
Formação das bulhas: fechamento das valvas cardíacas 
B1- mitral(M) e tricúspide(T) 
B2- aórtico(A) e pulmonar(P) 
 
A inspiração aumenta a negatividade da pressão torácica e acentua a pressão 
abdominal maior afluxo de sangue VD = B2 desdobramento fisiológico 
Ciclo Cardíaco 
Sístole = período de contração ventricular 
Diástole = período de relaxamento ventricular 
Ciclo Cardíaco 
Ciclo Cardíaco 
Exame Físico do 
Precórdio 
Inspeção 
Palpação 
Ausculta 
 Inspeção e palpação – simultânea 
 
 Parâmetros analisados: 
 
 - pesquisa de abaulamentos 
 - análise do ictus cordis (=choque da ponta) 
 - análise de batimentos ou movimentos 
 (visíveis ou palpáveis) 
 - pesquisa de frêmito cardiovascular 
 Observar a região precordial:tangencial e 
frontal 
 
 
 aneurisma da aorta 
 cardiomegalia (principalmente direita) 
 derrame pericárdico 
 alterações da caixa torácica 
Abaulamentos 
Ictus Cordis 
Investigar: 
 
Localização 
Extensão 
Mobilidade 
Intensidade e forma de impulsão 
Ritmo 
Freqüência 
 
 Localização:varia de acordo com o biótipo 
 
Mediolíneos: linha hemiclavicular E com 5° EIC 
Brevilíneo: desloca-se 2 cm para fora e 4° EIC 
Longelíneo: desloca-se 1 ou 2 cm para dentro e 6° EIC 
Ictus Cordis 
 Invisível e impalpável: 
 
Portadores de enfisema 
Obesidade 
Musculatura muito desenvolvida 
Grandes mamas 
 
 Deslocado:dilatação e/ou hipertrofia VE 
 
Estenose aórtica 
Insuficiência aórtica 
Insuficiência mitral 
Hipertensão arterial 
Miocardiopatias 
 
 
 
Ictus Cordis 
a) Localização normal do ictus cordis 
b) Hipertrofia ventricular direita – levantamento da região precordial, próximo ao 
 esterno, não corresponde ao ictus 
c) Hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação – deslocamento mínimo ictus ou 
 não aparece 
d) Hipertrofia e dilatação ventricular esquerda – ictus desviado para baixo e fora 
 mais amplo 
Extensão: número de polpas digitais para cobri-lo 
 normal- 1 ou 2 polpas digitais 
 
Hipertrofia: 3 polpas ou mais 
Hipertrofia + dilatação: palma da mão 
Mobilidade: 
 
1) Marca-se o local do choque com o paciente em decúbito dorsal 
2) Com o paciente em decúbito lateral D e E, o examinador marca 
 o local do ictus 
 
Normal: ictus desloca-se 1 a 2 cm com as mudanças de posição 
Intensidade: avaliada pela palpação 
 
Repousa-se a palma da mão sobre a região dos batimentos 
 
Forte: 
 pessoas magras 
 após exercício, emoções 
 hipertiroidismo 
 
Grande intensidade: insuficiência aórtica (hipertrofia VE) 
 Observar a região precordial e áreas vizinhas:movimentos 
visíveis e/ou palpáveis 
 
 
 retração sistólica apical (hipertrofia VD) 
 levantamento em massa do precórdio (hipertrofia VD) 
 choques valvulares (bulhas hiperfonéticas) 
 pulsação epigástrica (pulsação da aorta, hipertrofia VD) 
 pulsação supra-esternal (pulsação da crosta da aorta) 
 
Batimentos ou movimentos 
 Sensação tátil determinada por vibrações produzidas no 
coração ou vasos 
 Correspondem aos sopros intensos (estenose aórtica, 
persistência do canal arterial,comunicação interventricular) 
 
 
Frêmito cardiovascular 
Ausculta 
 Focos ou áreas de ausculta 
 
 
 
1. Foco Aórtico ( 2 ºEICD) 
2. Foco Pulmonar (2 ºEICE) 
3. Foco Tricúspide ( borda 
esternal inferior E 
4. Foco Mitral ( 5 º EICE) 
 Outras áreas no precórdio: 
 
 Borda esternal E – região entre área pulmonar e tricúspide 
 Borda esternal D – foco aórtico ao 5° EICD 
 Endoápex – área entre foco tricúspide, mitral 
 Regiões infra e supraclaviculares D e E 
 Regiões laterais do pescoço – pesquisa do sopro de estenose 
 Aórtico 
 Regiões interescapulovertebrais – a esquerda para auscultar 
sopro da persistência do canal arterial 
 
Ausculta 
 Ambiente de ausculta 
 Estetoscópio 
 Posição do paciente e examinador 
 Orientação do paciente 
 Manobras especiais 
 
 
Semiotécnica da ausculta 
 Ambiente de ausculta - silencioso 
 
 Estetoscópio: 
 -escolha do receptor adequado 
 -aplicação correta do receptor 
 
Receptor de diafragma: sons de > frequência 
Receptor de campânula: sons de < frequência 
 
 
 
 
Semiotécnica da ausculta 
 Posição do paciente e examinador 
 
 
 
Semiotécnica da ausculta 
a) Decúbito dorsal - padrão 
 
b) Sentado 
 
c)Decúbito lateral esquerdo – auscultar 
o ruflar diastólico da estenose mitral, B3 e B4 
mais audível 
 
d) Em pé, tórax fletido – auscultar sopro 
da insuficiência aórtica ou bulhas hipofonéticas 
 
 
 Manobras especiais:inspiração ou expiração forçada 
 
 
Semiotécnica da ausculta 
Paciente sentado, em posição ortostática, 
inclinado para a frente, solta o ar e prende 
a respiração em expiração: 
-acentua ou evidencia sopros aórticos 
 
 Bulhas cardíacas e alterações 
 Ritmo e frequência 
 Ritmo tríplices 
 Sopros 
 Rumor venoso 
 Ruído da pericardite constritiva 
 Atrito pericárdico 
 
 
Objetivo da ausculta 
Localização dos Fenômenos 
Esteatoacústicos 
 Dividem-se a sístole e diástole nas seguintes parte: 
 
 Protossístole- 1/3 inicial da sístole 
 Mesossístole- 1/3 médio da sístole 
 Telessístole- 1/3 final da sístole 
 
 Protodiástole- 1/3 inicial da diástole 
 Mesodiástole- 1/3 médio da diástole 
 Telediástole - 1/3 final da diástole ( =pré-sístole) 
 
 Holodiástole e Holossístole compreedem todo o período da 
sístole e da diástole 
BULHAS CARDÍACAS 
 Os principais fatores na formação das bulhas cardíacas são o 
fechamento das valvas cardíacas 
 
 1ª BULHA(B1)- componentes MITRAL e TRICÚSPIDE , nesta 
ordem 
 2ª BULHA(B2)- componentes AÓRTICO e PULMONAR 
 
 A inspiração aumenta o retorno venoso retardando a sístole 
do VD, separando os componentes Ao e P da 2ª bulha ( 
desdobramento fisiológico) 
Desdobramento 
 INSPIRAÇÃO 
Diminuição da pressão intratorácicaAUSCULTA 
Aumento do gradiente de pressão 
entre as porções extra e 
intratorácicas das grandes veias 
Retardo do componente tricúspide 
e pulmonar 
Maior enchimento do 
VD 
Alongamento do período 
de contração do VD 
Desdobramento das bulhas 
BULHAS CARDÍACAS 
 B1- fechamento da valvas mitral (M) e tricúspide (T): 
 
 M antecede T - a sístole no VE inicia-se ligeiramente antes VD 
 coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo 
 timbre mais grave (TUM) 
 tempo de duração é um pouco maior que a B2 
 maior intensidade no foco mitral 
 
 Em metade das pessoas normais pode-se perceber 
separadamente os componentes , sem significado patológico 
 
 
BULHAS CARDÍACAS 
 B2 - fechamento das valvas Ao (aórtica) e P (pulmonar) 
 
 componente Ao precede o P, durante a expiração ambas se 
fecham sincronicamente , dando origem a um único ruído 
 na inspiração há um retardo na P suficiente para perceber os 
dois componentes, é o desdobramento fisiológico de segunda 
bulha (TLA) 
 timbre é mais agudo (TA) 
 
 Em condições normais a 2ª bulha é mais intensa nos focos da 
base ( AO e P ) 
BULHAS CARDÍACAS 
 B3- é um ruído protodiastólico de baixa freqüência que se 
origina das vibrações da parede ventricular durante 
enchimento ventricular rápido. É um ruído de baixa 
freqüência (TU) 
 
 Ausculta-se 3ª bulha normal em crianças e adultos jovens. 
Quando patológica origina um ritmo tríplice de galope 
BULHAS CARDÍACAS 
 
 B4- É um ruído débil que ocorre no fim da 
diástole ou pré-sístole. Corresponde ao fluxo 
mobilizado pela contração atrial 
Bulhas Cardíacas 
 B1 B2 B1 B2 
 tum ta tum ta 
 
 B1 B2 B3 B1 B2 B3 
 tum ta tu tum ta tu 
 
 B4 B1 B2 B4 B1 B2 
 tu tum ta tu tum ta 
 
Ritmo e Freqüência 
 Ritmo- havendo apenas duas bulhas- ritmo de 
dois tempos ou binário; havendo um terceiro 
ruído –ritmo tríplice 
 
 Freqüência – 60-100 batimentos/minuto 
<60- bradicardia 
>100- taquicardia 
Alterações da 1ª bulha 
 Intensidade- avalia-se nos focos mitral e tricúspide 
 
 hiperfonese- condições que diminuem o enchimento 
ventricular:hipertireoidismo, taquicardia , contrações 
prematuras, após exercício físico, febre 
 
 Hipofonese –miocardite, IAM, choque cardiogênico 
 
 Os fatores de transmissão também devem ser lembrados 
tórax muito delgado (B1 mais intensa) x obesidade, mamas 
volumosas, derrame pericárdico, enfisema pulmonar 
(hipofonese B1) 
 
Alterações da 1ª bulha 
 Desdobramento da 1 ª bulha – pode ocorrer o 
desdobramento em grande parte dos indivíduos 
normais , principalmente crianças e jovens (foco 
mitral e/ou tricúspide) 
 
 Se o desdobramento for amplo levantar a 
suspeita de bloqueio de ramo D , retardando o 
fechamento da tricúspide , neste caso também 
haverá desdobramento de 2ª bulha 
Alterações da 2ª bulha 
 Intensidade- avalia-se nos focos aórtico e pulmonar 
 
 hiperfonese B2 foco pulmonar 
 
- condições onde há aumento do débito cardíaco : 
persistência do canal arterial e comunicação inter-atrial 
 
- quando ocorre aumento na pressão da aorta ou na 
pulmonar:HAS-hiperfonese B2 foco aórtico; Hipertensão 
pulmonar-hiperfonese B2 foco pulmonar 
 
- Quando decresce o débito cardíaco o ruído será de menor 
intensidade, como na estenose aórtica 
Alterações da 2ª bulha 
 Desdobramento 
 Desdobramento constante e variável -BRD 
 Desdobramento fixo- CIA 
 Estenose pulmonar- semelhante ao BRD 
 Desdobramento paradoxal ou invertido- BRE e 
estenose Ao severa- aparece na expiração 
 
Cliques e Estalidos 
 São sons de timbre agudo , seco e de curta 
duração 
 Podem ser classificados em : sistólicos e 
diastólicos 
 Diastólicos - podem ocorrer nas estenoses das 
valvas mitral e tricúspide 
 Sistólicos – são ruídos de ejeção pelas vibrações 
nas paredes dos vasos da base- estenose Ao ou P 
Sopros 
 Vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo 
 Podem ser classificados em : sistólicos e diastólicos 
Estenose Ao 
Estenose pulmonar 
Insuficiência mitral 
Insuficiência tricúspide 
Sopros 
 Sopro diastólicos:estenoses mitral e tricúspide 
 insuficiência aórtica e pulmonar 
Rumor venoso(=ruído venoso) 
 Ruído contínuo (sistodiastólico), tonalidade 
grave 
 
 Base do pescoço e porção superior do tórax –
intensidade máxima acima da clavícula direita, 
altura da inserção esternocleidomastóideo 
 
 Audível posição sentado, desaparece posição 
deitada 
 
EXAME FÍSICO 
 PULSOS 
 
Devem ser analisados o pulso radial , o 
pulso capilar , as pulsações das carótidas 
e das jugulares ( pulso venoso) e pulsos 
periféricos 
 
Avaliação dos Pulsos 
 Estado da Parede Arterial 
 Freqüência 
 Ritmo 
 Amplitude ou Magnitude 
 Tensão ou Dureza- 
 
 
 
 
Avaliação dos Pulsos 
 Estado da Parede Arterial 
 -não apresenta tortuosidades 
 -facilmente depressível 
 sinais de arteriosclerose: parede endurecida,irregular, tortuosa 
 
 Freqüência- é o número de batimentos por minuto varia de 
60-100 bpm 
Taquisfigmia: > 100 bpm 
Bradisfigmia: < 60 bmp 
Deficit de pulso –FC maior que frequência de pulso 
 
 
 
 
Avaliação dos Pulsos 
 Ritmo – é a seqüência das pulsações separados por 
intervalos iguais= ritmo regular 
 intervalos variáveis= ritmo irregular 
 
 A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo 
cardíaco – arritmia- que pode ser fisiológica ou patológica 
 
 
 
Avaliação dos Pulsos 
 Amplitude ou Magnitude- sensação captada em 
cada pulsação-relacionada com enchimento 
durante a sistole e esvaziamento na diastole 
 
 Quanto à amplitude classifica-se o pulso em 
amplo ou magnus , mediano e pequeno ou 
parvus . 
 Ex: insuficiência aórtica produz pulso amplo ou 
magnus e estenose aórtica produz pulso pequeno 
ou parvus 
Avaliação dos Pulsos 
 Tensão ou Dureza- avalia-se a tensão do pulso pela 
compressão progressiva da artéria 
 
 pulso mole se for pequena a pressão necessária par 
interromper as pulsações 
 pulso duro se a interrupção exigir forte pressão 
 
 tensão mediana situação intermediária 
 
 A dureza do pulso depende da pressão diastólica e não 
deve ser confundida com eventual endurecimento da 
parede arterial. Pulso duro indica hipertensão arterial 
Avaliação dos Pulsos 
Tipos de Onda 
 Os principais tipos de onda 
 - Ondas de pulso normal- cujas características são aprendidas 
pelo exame de pacientes normais 
 
 - Pulso célere ou martelo d’água - a principal característica é 
aparecer e sumir com rapidez. Decorre do aumento da 
pressão diferencial e ,por isso, é observado na insuficiência 
aórtica, nas fístulas arteriovenosas, no hipertireoidismo e 
nas anemias graves 
 
 - Pulso anacrótico – constituído de uma pequena onda 
inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil. Ex: estenose 
aórtica 
Tipos de Onda 
- Pulso dicrótico- se percebe uma dupla onda em cada 
pulsação, a primeira mais intensa e mais nítida, é seguida 
de outra de menor intensidade e que ocorre imediatamente 
depois. Ex: febre tifóide e outras doenças com febre 
 
- Pulso bisferiens- se percebe também uma dupla sensação, 
mas neste caso as duas ondulações aparecem no ápice da 
onda de pulso. Ex: associação de estenose e insuficiência 
aórtica 
 
 Confunde-se com o pulso dicrótico- perde sua característica 
de dupla pulsaçãoá compressão da artéria 
Tipos de Onda 
- Pulso alternante- se percebe de modo sucessivo uma onda 
ampla seguida de uma onda mais fraca. Constitui um sinal 
de insuficiência ventricular esquerda 
 
- Pulso filiforme- pulso de pequena amplitude e mole. Indica 
quase sempre colapso circulatório periférico 
 
- Pulso paradoxal- caracterizado pela diminuição da amplitude 
das ondas durante a inspiração forçada. Ex: pericardite 
constritiva, derrame pericárdico volumoso e enfisema 
pulmonar 
Comparação Com a Artéria Homóloga 
Averigua-se a igualdade ou desigualdade 
dos pulsos , palpando simultaneamente as 
artérias periférica homólogas 
 
Pode ocorrer desigualdade em casos 
como: dissecção de aorta, coarctação de 
aorta, ou insuficiência arterial aguda 
PULSO CAPILAR 
 É o rubor intermitente e sincrônico com o pulso 
radial que se observa em certas regiões 
principalmente nas unhas. 
 
Semiotécnica:compressão sobre a borda da unha 
até ver uma zona pulsátil que marca a transição 
da cor rósea-clara-normalmente imperceptível, 
em situações patológicas como IA-Anemia-
Hipertireoidismo nítida pulsação 
PULSOS ARTERIAIS 
PULSOS CAROTIDEOS 
 
 
Pulso Poplíteo 
 
Palpação artéria femural 
 
Pulsos Arteriais 
Poplíteo Radial 
Pedioso 
Pulso Arterial 
Semiologia Cardiovascular 
Pulso Arterial 
 Femoral Poplítea Dorsal do pé 
Pressão Arterial 
 
Pressão arterial 
 É a força exercida pelo sangue sobre as paredes 
dos vasos. Sofre variações continuas , 
dependendo da posição do indivíduo, das 
atividades e das situações em que se encontra. 
 
 Finalidade promover boa perfusão dos tecidos e 
com isto permitir as trocas metabólicas.Está 
relacionada com o trabalho cardíaco e traduz o 
sistema de pressão vigente na árvore vascular 
arterial. 
Esfigmomanômetro de mercúrio 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
 Técnica para a deteminação da PA 
 
 POSIÇÃO DO PACIENTE 
 O paciente deve estar deitado ou sentado, posto à 
vontade, com tempo suficiente para recuperar-se 
de um esforço recente , refeição ou apreensões. 
 Braço nu, levemente fletido,virado para fora e 
relaxado 
Posição Sentada 
 Antebraço ao nível do coração 
 Manguito cerca de 2,5 cm acima da fossa cubital 
 Folga máxima de 1 dedo 
 
OBS: nos aparelhos de mercúrio , o menisco da 
coluna vertical deve ser visto ao nível do olho do 
observador 
Métodos 
 Método Palpatório 
 
 
 Método Auscultatório 
Método Palpatório 
 Localizar o pulso 
 Insuflar o manguito até os desaparecimento das 
pulsações 
 Desinsuflar devagar 2-3 mmHg em cada 
batimento 
 O nível da pressão sistólica corresponde ao 
momento em que reaparece o pulso 
Método Auscultatório 
 Determina-se por este método a pressão sistólica 
e diastólica 
 Insuflar o manguito até 20-30 mmHg acima do 
método palpatório e desinsuflar gradativamente 
 O primeiro som a se ouvido é a pressão sistólica 
 Com a diminuição da pressão no sistema, os sons 
ou ruídos audíveis vão sofrendo modificações de 
intensidade e qualidade, designados sons de 
Korotkoff 
 
Escala de Korotkoff 
Fase I – sons surdos 
Fase II- sopros 
Fase III- sons altos e claros 
Fase IV- sons abafados 
Fase V- silência 
 
 O desaparecimento dos sons é o indicado da 
pressão diastólica 
 Em casos onde os sons não desaparecem , 
mesmo após desinsuflar totalmente o manguito, 
a pressão diastólica deve ser considerada no final 
da fase III 
Pressão Arterial 
 Deve-se sempre comparar as medidas 
bilateralmente 
 O manguito deve ser adequado ao diâmetro do 
braço 
 Hiato auscultatório- corresponde a um intervalo 
silencioso representado pela ausência da faseII 
 Ex:pacientes com HAS 
Pressão Diferencial 
 É a diferença entre a pressão sistólica e a pressão 
diastólica 
 Varia entre 30 e 60 mmHg 
 pressão convergente -diminuição da pressão 
diferencial- Ex:Estenose Ao, hipotensão aguda 
 pressão divergente - aumento da pressão 
diferencial- Ex: Ins.Ao, hipertireoidismo 
PRESSÃO ARTERIAL

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