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DESENVOLVIMENTO IDADE ADULTA E 3 IDADE

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TEXTO 1:
DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO DO ADULTO JOVEM E DO ADULTO MADURO
Adulto jovem
Desenvolvimento físico e cognitivo do jovem adulto: é na idade adulta jovem que se assenta a base para o funcionamento físico de todo o restante da vida. O que os jovens adultos comem, o quanto são fisicamente ativos, se fumam, bebem ou utilizam drogas - todos esses fatores contribuem muito para a saúde e para o bem-estar no presente e no futuro.
Adultos jovens frequentemente estão no auge do funcionamento sensório e motor. Em meados dos 20 anos, a maioria das funções corporais está plenamente desenvolvida. A acuidade visual é máxima aproximadamente dos 20 aos 40 anos; e o paladar, o olfato e a sensibilidade à dor e à temperatura geralmente permanecem inalterados até pelo menos os 45 anos. Entretanto, uma gradual perda auditiva, que geralmente começa durante a adolescência, torna-se mais evidente após os 25 anos, especialmente para sons mais agudos.
Acidentes automobilísticos: principal causa de morte para norte-americanos de 25 a 44 anos. A seguir vem o câncer, depois a doença cardíaca, seguidos pelo suicídio, pela AIDS e pelo homicídio. 
 As taxas de mortalidade para jovens adultos diminuíram, assim como as taxas de mortalidade para todas as demais faixas etárias, exceto os idosos mais velhos, de mais de 85 anos. Por outro lado, um número muito grande de adultos – inclusive adultos jovens – apresentam tem excesso de peso e não são suficientemente ativos: fatores prejudiciais à saúde.
Apesar de sua vida mais longa, as mulheres dizem estar doentes com mais frequência do que os homens: são mais propensas a procurar tratamento para doenças menores e descrevem mais sintomas não explicados. Os homens, em contraste, ficam mais tempo hospitalizados, e seus problemas de saúde tendem a ser crônicos e a ameaçar a vida. Possíveis explicações: os homens tendem a esperar mais para buscar auxílio médico. 
- A procura da mulher ao atendimento médico pode significar que estão mais conscientes da saúde. A menstruação e a gravidez tornam as mulheres mais conscientes do corpo e de seu funcionamento. Muitas mulheres consultam um médico regularmente, não apenas durante a gravidez, mas para realizar exames ginecológicos de rotina As mulheres costumam saber mais do que os homens sobre saúde, pensam e fazem mais pela prevenção de doenças, têm mais consciência de sintomas e de suscetibilidade e são mais propensas a falar sobre suas preocupações de saúde. Os homens podem achar que a doença não é "masculina" e, assim, serem menos propensos a admitir que não se sentem bem. É possível que o melhor cuidado das mulheres com sua própria saúde ajude-as a viver mais do que os homens.
Os Relacionamentos e a Saúde: os relacionamentos pessoais podem ser vitais para a saúde. Adultos sem amigos ou entes queridos são suscetíveis a uma ampla gama de problemas, incluindo acidentes de trânsito, transtornos de alimentação e suicídio. Evidentemente, como essa pesquisa é correlacional, não podemos ter certeza de que os relacionamentos contribuem para a boa saúde. E possível que pessoas saudáveis tenham maior tendência a manter relacionamentos.
Questões Sexuais e Reprodutivas (incluem o adulto maduro): Distúrbios da menstruação Doenças Sexualmente Transmissíveis. Infertilidade (sobrecarga emocional no relacionamento).
ADULTO MADURO
Existem diferentes classificações, entre as quais: dos 30 a 45 anos (adulto intermediário) e dos 45 a 65 anos (adulto de meia idade). 
Desenvolvimento físico do adulto maduro
Dos 30 aos 45 anos: Adulto Maduro
Desenvolvimento físico: Uma série de mudanças que podem preocupar o adulto nessa fase: • Diminuição da densidade óssea. • Regeneração limitada da cartilagem em articulações levando ao aumento de queixas relativas à artrite. • Ganho de peso natural independente do aumento do consumo calórico. • Decréscimo linear no funcionamento dos órgãos. • Presbiopia (dificuldade de distinguir com nitidez os objetos próximos). Mas é também o ponto ótimo da vida sexual.
 É evidente também a influência do estilo de vida sobre as condições de saúde, como por exemplo, nas doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão, etc.
Desenvolvimento da linguagem: sem alterações frente ao período anterior
Desenvolvimento cognitivo: é o auge da habilidade intelectual.
Dos 45 aos 65 anos: Adulto Meia idade
Desenvolvimento físico: Momento de cuidados especiais com a saúde em função da: redistribuição dos depósitos de gordura, mudanças de pele, início da perda da integridade musculoesquelética, diminuição na massa e densidade corporal. • Mudança nos padrões hormonais, menopausa ou climatério. • Tendência ao aumento de peso independentemente da diminuição da massa corporal, gradual compressão vertebral. • Perda da acuidade auditiva (ex: PRESBIACUSIA) e da visão (ex: HIPERMETROPIA, MIPOIA). • O tempo de acionamento dos reflexos é mais lento. • Diminuição do tônus e força muscular. • Maior prevalência de doenças crônicas.
Texto complementar A:
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DO JOVEM ADULTO:
Memória: Os jovens adultos estão no ápice das suas habilidades cognitivas. Embora você continue aprendendo coisas novas a cada dia, a sua memória funciona melhor durante esses anos.
Pensamento: Muitos jovens adultos desenvolveram a habilidade de raciocinar logicamente e resolver problemas abstratos. Esta também é a idade onde são capazes de resolver problemas teóricos. Este grupo tem uma pontuação mais alta na parte de inteligência fluida de qualquer teste de QI. O fluido de inteligência não é apenas a habilidade de pensar de forma abstrata, mas de lidar com situações hipotéticas. É nessa idade que a consciência a respeito das consequências se desenvolve. 
Os universitários tendem a desenvolver o pensamento pós-formal.
Os aspectos de inteligência experienciais e contextuais tornam-se particularmente importantes durante a idade adulta. Os testes que medem o conhecimento tácito, um aspecto da inteligência prática, são complementos úteis para os testes de inteligência na previsão de desempenho no emprego. 
Medidas da habilidade cognitiva, assim como a habilidade física, mostram declínio com a idade, embora esse declínio ocorra bastante mais tarde em habilidades como o vocabulário, problemas diários de memória e solução normal de problemas. 
Pensamento reflexivo: Tipo de pensamento lógico que pode surgir na vida adulta, envolvendo avaliação contínua e ativa das informações e crenças, levando em conta as evidências e implicações.
Pensamento pós-formal: Tipo de pensamento maduro que recorre à experiência subjetiva e à intuição, bem como à lógica, e é útil para lidar com a ambiguidade, incerteza, inconsistência, contradição, imperfeição e tolerância. 
Critérios do pensamento pós-formal • Mudança de marcha • Definição do problema • Mudança de processo e produto • Pragmatismo • Soluções múltiplas • Consciência do paradoxo • Pensamento auto referencial. 
Inteligência emocional • Capacidade de reconhecer e lidar com os próprios sentimentos e com os sentimentos dos outros. • Influência no sucesso profissional. • capacidade e uso do conhecimento tácito (aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, pela experiência). A inteligência emocional inclui a própria compreensão de si mesmo, a compreensão dos outros e a capacidade de regular os sentimentos. 
TEXTO 2:
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL: principais abordagens
São destacadas QUATRO ABORDAGENS: modelos normativo-sequenciais Modelo da cronologia dos eventos Modelos de traços Modelos tipológicos.
MODELOS NORMATIVO-SEQUENCIAIS (ERIK ERIKSON)
• As mudanças são normativas porque parecem ser comuns a todos os membros de uma população e surgem em períodos ou etapas, às vezes marcados por crises emocionais que preparam o caminho para desenvolvimentos adicionais.
Na idade adulta: intimidade x isolamento (adulto jovem) e generatividade x estagnação (adulto maduro).
- INTIMIDADE VERSUS ISOLAMENTO: Início da maturidade. **Namoro e começo da vida familiar. **Desde o final da adolescênciaaté o começo da meia idade **Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no processo.
- O êxito na realização de um senso de intimidade depende apenas indiretamente dos pais, no que eles tenham contribuído para o sucesso ou fracasso do indivíduo nos estágios iniciais da vida. As condições sociais podem ajudar ou prejudicar o estabelecimento do senso de intimidade. Se não for criado um senso de intimidade com os amigos ou com o parceiro conjugal, o resultado, no entender de Erikson, é um senso de isolamento, OU SEJA, a incapacidade para arriscar a própria identidade (compartilhando uma intimidade autêntica).
Elementos importantes para a intimidade: receptividade às necessidades do outro Aceitação e respeito mútuo Habilidades para os relacionamentos íntimos Autoconsciência **Empatia **Capacidade de comunicar emoções **Resolução de conflitos Capacidade para manter compromissos.
MODELOS NORMATIVO-SEQUENCIAIS: VAILLANT E LEVINSON (Herdeiros de Erikson)
Nesta etapa de vida o adulto jovem constrói sua primeira estrutura temporária de vida. Sai da casa de seus pais torna-se financeira e emocionalmente independente. Estabelece e define suas metas e um tempo para realizá-las. A maneira pela qual ele lida com as questões desta fase afetará a transição para a meia-idade. 
MODELO DA CRONOLOGIA DOS EVENTOS (Bernice Neugarten e outros)
 A trajetória do desenvolvimento depende do momento em que os eventos ocorrem na vida das pessoas. Eventos de vida normativos: aqueles que geralmente ocorrem em certos momentos da vida: casamento, paternidade/maternidade, ser avô/avó, aposentadoria. O modelo está pautado no significado da expressão “RELÓGIO SOCIAL”: conjunto de normas ou expectativas culturais a respeito do momento da vida em que certos eventos costumam acontecer. Assim, caso os eventos não ocorrem em tempo certo podem causar estresse. Por exemplo: Emprego ▫ Casar ▫ (Não) ter filhos. 
MODELO DE TRAÇOS ou Modelo dos Cinco Fatores (Costa e MacCrae)
Cinco fatores que consiste em fatores ou dimensões que parecem ser subjacentes aos cinco grupos de traços associados, conhecidos como “Os Cinco Grandes
 Os cinco grandes • Neuroticismo • Extroversão • Abertura a experiências • Escrupulosidade • Amabilidade 
•Neuroticismo: é um agrupamento de seis traços indicadores de instabilidade emocional: ansiedade, hostilidade, depressão, inibição, impulsividade e vulnerabilidade. 
• Extroversão: também tem seis facetas: calor humano, espírito gregário, assertividade, atividade, busca de sensações e emoções positivas.
•Abertura a experiências são as pessoas que estão dispostas a experimentar coisas novas e abraçar novas ideias.
• Escrupulosidade: são para pessoas realizadoras - são competentes, organizadas, cumpridoras do dever, ponderadas e disciplinadas. 
• Amáveis são pessoas confiáveis, sinceras, altruístas, obedientes, modesta e facilmente influenciadas. 
 A amabilidade e a escrupulosidade aumentam na idade adulta. Críticas: Avaliações subjetivas: ausência de validade. Escolha dos fatores: arbitrária. A personalidade é mais que uma coleção de traços.
MODELOS TIPOLÓGICOS (Block)
Pesquisadores identificaram três tipos básicos de personalidades: ego-resiliente, supercontrolado e subcontrolado. 
 Pessoas ego-resilientes são bem ajustadas: autoconfiantes, independentes, desembaraçadas, atentas, prestativas, colaboradoras e focalizadas nas tarefas. Pessoas supercontroladas tendem a ser tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis; tendem a guardar seus pensamentos para si mesmas e a se afastarem de conflitos, e são as mais sujeitas à depressão. Pessoas subcontroladas são ativas, energéticas, impulsivas, teimosas e facilmente distraídas.
Além destes modelos, é citada a ABORDAGEM DE BALTES.
Baltes e o desenvolvimento do ciclo de vida: seis princípios básicos do desenvolvimento do ciclo da vida: 
1 Desenvolvimento é vitalício • O desenvolvimento é um processo vitalício de mudança na capacidade de se adaptar às situações escolhidas ou nas quais a pessoa se encontra. • Cada período do ciclo de vida é afetado pelo que aconteceu antes e afetará o que estar por vir. Cada período tem suas próprias características e valores; nenhum é mais ou menos importante que outro. 
2 Desenvolvimento envolve ganho e perda • O desenvolvimento é multidimensional e multidirecional, ocorre ao longo das múltiplas dimensões que interagem: biológica, psicológica e social • Desenvolvimento prossegue em mais de uma direção – enquanto se ganha em uma área, pode se perder em outra.
3 Influências relativas de mudanças biológicas e culturais sobre o ciclo de vida; O processo de desenvolvimento é influenciado tanto pela biologia quanto pela cultura • O equilíbrio entre as influências se altera.
4 Desenvolvimento envolve mudança na alocação de recursos • Os indivíduos escolhem como investir seus recursos de tempo, energia, talento, dinheiro, apoio social, etc. • Os recursos podem ser usados para o crescimento, conservação ou recuperação. Da infância até o início da vida adulta: a maior parte dos recursos é direcionada para o crescimento ▫ Na meia-idade: há um equilíbrio de alocações ▫ Na velhice: para regulação da perda
5 O desenvolvimento revela plasticidade • Muitas capacidades, como memória, força física e resistência podem ser aperfeiçoadas com treinamento e prática, mesmo em idade avançada. 
6 O desenvolvimento é influenciado pelo contexto histórico e cultural • Cada pessoa se desenvolve em múltiplos contextos • Além da maturação biológica, há a influência pelo tempo e lugar • Os seres humanos influenciam e são influenciados pelo contexto histórico cultural. 
TEXTO 3:
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DO JOVEM ADULTO
- Trajetórias mutáveis na idade adulta: são mais variáveis do que antigamente. Em 1960 os jovens normalmente concluíam a educação escolar, saíam de casa, encontravam um emprego, casavam-se e tinham filhos. Nos anos de 1990 somente um em quatro seguia essa sequência. 
•Atualmente: fase de experimentação antes de se assumir papéis e responsabilidades.
- Relacionamento com os pais: Experiências da adolescência podem influenciar o relacionamento com os pais na fase adulta inicial •Tende a ser melhor na fase da vida adulta •Há um retorno aos laços familiares. 
As bases dos relacionamentos íntimos: 
- Tarefa crucial da idade adulta jovem (Erikson): Conforme já salientado: Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no processo. A necessidade de estabelecer relacionamentos fortes, estáveis, estreitos e carinhosos é um forte motivador do comportamento humano. 
- Expressões de intimidade na idade adulta jovem: Amizade •Amor •Sexualidade
Amizade • As amizades tendem a centrar-se nas atividades de trabalho, de criação dos filhos, na partilha de confidências e conselhos • Jovens solteiros recorrem mais às amizades para satisfazer às suas necessidades sociais • O número de amigos e quantidade de tempo investida neles decresce com o avançar da idade. Amizades são importantes para os adultos jovens – pessoas que têm amigos tendem a sentir a sensação de bem-estar • Mulheres têm geralmente mais amizades íntimas. Conversam sobre os problemas conjugais e recebem conselhos • Os homens têm propensão a compartilhar informações e atividades, e não confidências.
Amor: os amantes são os autores e o tipo de histórias que eles criam reflete suas personalidades e suas concepções de amor. • O amor para alguns é um vício (com vínculo forte, ansioso, colado). • Para outros, o amor é uma fantasia na qual uma pessoa espera ser salva por outra – “um cavaleiro com armadura brilhante” • Outros enxergam o amor como uma guerra.
O amor de acordo com Sternberg: SUBTREORIA TRIANGULAR DO AMOR Os três elementos do amor são: intimidade, paixão e compromisso. • INTIMIDADE = elemento emocional, autorrevelação, ligação, ternurae confiança • PAIXÃO = elemento motivacional, impulsos interiores e desejo sexual. COMPROMISSO = elemento cognitivo, a decisão de amar e permanecer com a pessoa amada.
Sexualidade: O senso comum sugere que os homens e as mulheres diferem quanto à sexualidade. •Muitas pesquisas sustentam essa visão. Homens: Demonstram mais desejo sexual. •Tendem a querer sexo frequentemente. •Se masturbam mais cedo e com maior frequência •Priorizam o prazer físico. Mulheres: Querem sexo dentro do relacionamento, de preferência com amor completo. •Mais influenciadas por fatores culturais, sociais e situacionais. Observe, entretanto, que existem inúmeros questionamentos sobre essa tentativa de diferenciação. 
- Na meia-idade, as pessoas voltam suas preocupações para o próprio interior. 
Exige uma busca por significado dentro de si mesmo. Este movimento de interiorização pode ser inquietante. Pode representar “Perder temporariamente o porto seguro”.
ERIK ERIKSON: Estágio Generatividade versus Estagnação. (verificar páginas 5 e 6). 
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO EVENTO
 Relógio social: apesar da maior fluidez do ciclo de vida na atualidade, as pessoas ainda tendem a esperar e a avaliar eventos importantes em suas vidas através de um "relógio social".
2. IDENTIDADE E BEM ESTAR PSICOLÓGICO
Alguns pesquisadores do desenvolvimento veem a formação da identidade como a questão central da idade adulta. 
A identidade pode consistir não somente de um self, mas de múltiplos "selves possíveis", incluindo o self que a pessoa espera ser e o self que a pessoa tem medo de ser. (MARKUS, NURIUS, 1986).
Bem-Estar Psicológico e Saúde Mental Positiva Saúde mental:
Saúde mental não é apenas a ausência de doença mental. A saúde mental positiva envolve uma sensação de bem-estar psicológico, que anda de mãos dadas com um senso de identidade saudável. No entanto, é difícil definir o bem-estar. 
 As pessoas interpretam suas interações com o ambiente por meio de dois processos contínuos (semelhantes aos que Piaget descrevia para o desenvolvimento cognitivo): ASSIMILAÇÃO DE IDENTIDADE E ACOMODAÇÃO DE IDENTIDADE. 
A assimilação de identidade é uma tentativa de enquadrar novas experiências em um esquema existente; acomodação de identidade é o ajustamento do esquema para que se coadune com a nova experiência. A assimilação de identidade: preserva a continuidade do self. 
Acomodação de identidade tende a ocasionar mudanças necessárias. A maioria das pessoas utiliza ambos os processos em alguma medida. As pessoas costumam resistir à acomodação até que certos fatos as forçam a reconhecer essa necessidade.
A excessiva utilização de assimilação ou de acomodação é insalubre, diz Whitbourne: A pessoa que assimila constantemente está enganando a si mesma e não aprende com a experiência ela só vê o que está procurando. Ela pode fazer todo o possível para não ter que reconhecer suas insuficiências. A pessoas que constantemente acomoda é facilmente dominada e altamente vulnerável a críticas sua identidade é facilmente ameaçada. O mais saudável: um estilo de identidade equilibrado, observado nos indivíduos mais maduros, em que a identidade "a identidade é suficientemente flexível para mudar quando necessário, mas não é estruturada ao ponto de que qualquer nova experiência faça com que a pessoa questione suposições fundamentais em relação a si mesma" (WITBOURNE). 
 Segundo Whitbourne, as pessoas lidam com mudanças físicas, mentais e emocionais associadas à chegada da velhice de um modo muito semelhante ao que utilizam para lidar com outras experiências que desafiam o esquema de identidade. Pessoas assimilativas procuram manter uma auto-imagem de juventude a todo custo. Pessoas acomodativas podem identificar-se - talvez prematuramente - como velhas e preocupar- se com os sintomas do envelhecimento e da doença. 
As pessoas com um estilo equilibrado reconhecem as mudanças que estão ocorrendo de forma realista, procurando controlar o que pode ser controlado e aceitar o que não pode. Entretanto, os estilos de identidade podem mudar diante de fatos profundamente perturbadores, como perder o emprego para uma pessoa mais jovem. Assim, uma crise de meia-idade pode ser "uma reação acomodativa extrema a um conjunto de experiências que não podem mais ser processadas através de assimilação de identidade" 
- Psicologia Narrativa: a identidade como uma história de vida
O QUE É PSICOLOGIA NARRATIVA? Concebe o desenvolvimento da identidade como um processo contínuo de construção de nossa história pessoal de vida – uma narrativa dramática que nos ajude a entender nossa vida. 
A crise da meia-idade costuma ser uma época de revisão da história de vida. Uma "crise de meia-idade" pode ser vivenciada como uma ruptura perturbadora na continuidade e na coerência do enredo.
 Conforme as pessoas envelhecem, a geratividade pode tornar-se um tema importante da história de vida. Um script de geratividade pode dar à história um final feliz. Ele faz com que as pessoas sintam-se necessárias e traz-lhes uma sensação de "imortalidade simbólica". Ele se baseia na convicção de que atos gerativos fazem diferença. 
Morte e Luto Durante o Ciclo de Vida: 
O suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos, e a principal causa são os acidentes, alguns dos quais podem, na verdade, ser suicídios. Adolescentes do sexo masculino apresentam cinco vezes mais chances de tirarem sua vida. 
Idade Adulta: Jovens adultos que concluíram sua educação e envolveram-se na carreira, no casamento ou na criação de filhos geralmente estão ávidos para viver a vida para a qual se prepararam. Caso repentinamente sejam atingidos por uma doença ou por um dano potencialmente fatal, tendem a ficar extremamente frustrados. A frustração pode converter-se em raiva, o que pode torná-los pacientes hospitalares difíceis.
Na meia-idade, a maioria das pessoas percebe com mais clareza do que antes que vão de fato morrer. Seus corpos podem sinalizar que já não são jovens quanto antes. Cada vez mais elas pensam sobre quantos anos podem lhes restar e como melhor aproveitar esses anos. Muitas vezes - especialmente após a morte de ambos os pais - surge uma nova consciência de ser a geração mais velha que é a próxima na fila para morrer. 
Adultos mais velhos possuem sentimentos mistos sobre a perspectiva de morrer. Perdas físicas e outros problemas e perdas da velhice podem diminuir seu prazer e seu desejo de viver. Adultos mais velhos que resolvem a crise final de integridade versus desespero alcançam a aceitação tanto do que fizeram com suas vidas como de sua morte iminente. Três perdas especialmente difíceis que podem ocorrer durante a idade adulta são as mortes do cônjuge, de um progenitor e de um filho.
Morte do conjugue: por tenderem a viver mais do que os homens e serem mais jovens do que seus maridos, as mulheres apresentam maior tendência a enviuvar. Em um estudo finlandês em grande escala, uma mulher ou, principalmente, um homem tinha grande probabilidade de morrer no período de cinco anos após a morte do cônjuge. Em geral, entretanto, a idade não é um fator importante no processo de luto, e sim as habilidades de enfrentamento. As pessoas que têm prática para enfrentar a perda e que desenvolveram recursos eficazes de enfrentamento - autoestima e competência para atender às demandas da vida cotidiana – são mais capazes de lidar com o luto. Essa perda pode ser especialmente difícil para uma mulher que estruturou sua vida e sua identidade em torno do cuidado de seu marido. Mulheres viúvas apresentam elevadas taxas de depressão, pelo menos durante os primeiros cinco anos após a morte.
Perdendo um dos pais: apesar de pesquisas demonstrarem que a maioria dos filhos adultos que perderam um dos pais ainda experimentam sofrimento emocional - de tristeza e choro até depressão e pensamentos suicidas - após um a cinco anos, especialmente após a perda da mãe, a morte de um genitor pode ser uma experiência de amadurecimento. A morte de um genitor costuma trazer mudanças em outrosrelacionamentos: um filho adulto que perdeu um genitor pode assumir maior responsabilidade pelo genitor que sobreviveu e pela manutenção da união familiar. As intensas emoções do luto podem aproximar os irmãos, ou eles podem superar as diferenças que surgiram durante a enfermidade final do genitor. A morte de um genitor pode libertar um filho adulto para passar mais tempo e energia em relacionamentos que foram temporariamente negligenciados para atender às necessidades de assistência. Ou a morte pode libertar um filho adulto para abandonar um relacionamento que estava sendo mantido para satisfazer as expectativas do genitor.
Perdendo um Filho: os pais raramente estão preparados emocionalmente para a morte de um filho. Os pais podem achar que fracassaram, por mais que amassem e se importassem com o filho, talvez achando difícil aceitar a perda. Se um casamento é forte, o casal pode unir-se, apoiando-se mutuamente em sua perda comum. Mas, em outros casos, a perda enfraquece e destrói o casamento. Embora cada genitor enlutado deva enfrentar o pesar de sua própria maneira, alguns descobrem que mergulhar no trabalho, nos interesses e em outros relacionamentos ou participar de um grupo de apoio aplaca o sofrimento.

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