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Desenv. Hum Resumo 3ª Idade

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DESENVOLVIMENTO DO IDOSO
• Idosos jovens (65 a 74 anos): ativos, cheios de vida e vigorosos. • Idosos velhos (75 a 84 anos): maior tendência para a fraqueza e enfermidades. Pode ter dificuldade para desempenhar atividades da vida diária. • Idosos mais velhos (85 anos ou mais): as mesmas características anteriores de maneira mais acentuada.
IDDADE FUNCIONAL: O QUÃO BEM uma pessoa funciona em um ambiente físico e social em comparação a outras de mesma idade cronológica. Por exemplo, uma pessoa de 90 anos com boa saúde física pode ser funcionalmente mais jovem do que uma de 65 anos que não está funcionalmente bem. (Papalia et al., 2006). 
Isto significa que: o envelhecimento não é algo determinado pela idade cronológica, mas é consequência da forma como se vive e se administra a própria vida no presente e de expectativas futuras. É, portanto, uma integração entre as vivências pessoais e o contexto social e cultural em determinada época, e nele estão envolvidos diferentes aspectos: biológico, cronológico, psicológico e social.
Não importa a quantidade de anos que o indivíduo tem, mas sim, o que ele fez com os anos vividos e como a sociedade trata alguém com aquela idade.
Organização Mundial da saúde: IDOSO: idade cronológica= 65 anos.
No Brasil (Estatuto do Idoso): a partir dos 60 anos. Entretanto, alguns direitos como a gratuidade no transporte coletivo público urbano e semiurbano só é concedida aos maiores de 65 anos.
IDADE SOCIAL: é definida pela obtenção de hábitos e status social pelo indivíduo para o preenchimento de muitos papéis sociais ou expectativas em relação às pessoas de sua idade, em sua cultura e em seu grupo social. A idade social diz respeito à avaliação do grau de adequação de um indivíduo ao desempenho dos papéis sociais e dos comportamentos esperados para as pessoas da sua idade em um dado momento da história de cada sociedade.
Aposentadoria: O indivíduo passa a ser considerado improdutivo (velho). Rompimento abrupto das relações sociais com outras pessoas com as quais o indivíduo conviveu durante muitos anos. Ocorre, ainda, uma redução salarial considerável e a falta de atividades alternativas fora do ambiente de trabalho.
Mais uma vez, percebe-se o quanto a velhice é uma experiência heterogênea e complexa, pois para alguns a aposentadoria pode significar o desengajamento da vida social e, para outros, o início de uma vida social prazerosa, composta por atividades e lazer.
IDADE PSICOLÓGICA: O conceito de idade psicológica pode ser usado em dois sentidos: (1) relação com o senso subjetivo de idade. (2) relação que existe entre a idade cronológica e às capacidades psicológicas, tais como percepção, aprendizagem e memória, as quais prenunciam o potencial de funcionamento futuro do indivíduo (Neri, 2005).
- Na maioria das vezes, o declínio no funcionamento cognitivo é provocado pelo “desuso” (falta de prática), doenças (como depressão), fatores comportamentais (como consumo de álcool e medicamentos), fatores psicológicos (por exemplo, falta de motivação, de confiança e baixas expectativas) e fatores sociais (como a solidão e o isolamento), mais do que o envelhecimento em si (WHO, 2005).
Possíveis causas dos estereótipos sobre o idoso e o envelhecimento: (1ª) Valorização do novo e do produtivo. Ênfase contemporânea na juventude, beleza, autonomia, independência e na habilidade de ser produtivo ou reprodutivo. (2ª): Para muitas pessoas, interagir com velhos é lembrar-se da proximidade com a morte. Assim, o preconceito serviria como fator protetor porque manteria afastadas as ideias de declínio e de morte.
AS IDADES DA VELHICE
• Expectativa de vida: idade até a qual uma pessoa nascida e numa determinada época e determinado lugar tem a tendência estatística de viver, considerando-se sua idade e seu estado de saúde atuais. Longevidade: quanto tempo de fato uma pessoa vive. 
TEORIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO SAÚDÁVEL.
• A TEORIA DO DESENGAJAMENTO: d eclínios no funcionamento físico e a consciência da proximidade da morte resultam em uma retirada gradual e inevitável dos papéis sociais. Processo de desprender-se e desapegar-se das coisas e voltar-se para si. Acredita-se que o desengajamento é acompanhado (como sugeriu Jung) pela introspecção e pelo apaziguamento das emoções. 
 • A TEORIA DA ATIVIDADE: as pessoas que estão envelhecendo bem mantêm o máximo possível de atividades e encontram substitutos para papéis perdidos (Neugarten, Havinghurst e Tobin, 1968). Para alguns adultos mais velhos, mesmo uma atividade comum, como caminhar no shopping, se realizada regularmente, pode servir não apenas como uma forma de exercício, mas também com um substituto para o senso de propósito, de afiliação, de contato social e de autodisciplina anteriormente obtidos com o trabalho remunerado (Duncan, Travis e McAuley, 1995). 
• TEORIA DA CONTINUIDADE: a atividade é importante não por si mesma, mas por representar a continuação de um estilo de vida. Para adultos mais velhos que sempre foram ativos e envolvidos, pode ser importante manter um alto nível de atividade. Por outro lado, pessoas menos ativas podem se sair melhor na proverbial cadeira de balanço. Deve-se proporcionar ao idoso uma continuidade daquilo que ele vivia, para que não se sinta inútil ou inválido.
O PAPEL DA PRODUTIVIDADE: para envelhecer bem, as pessoas precisam manter um equilíbrio entre a continuidade e a mudança nas estruturas interna e externa de sua vida. Neste caso, as pessoas idosas podem manter-se produtivas e também desenvolver novas competências. Atividades de lazer também são bem vindas. 
• AVDs (atividades de vida diária): Instrumento para avaliar a capacidade funcional do idoso: compreendem aquelas atividades que se referem ao cuidado com o corpo das pessoas (vestir-se, fazer higiene, alimentar-se), 
• AIVDs (atividades instrumentais de vida diária): são as relacionadas com atividades de cuidado com a casa, familiares dependentes e administração do ambiente (limpar a casa, cuidar da roupa, usar equipamentos domésticos, ir ao banco, fazer compras, usar transporte pessoal ou público, etc)
PROBLEMAS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS
Demência: é uma síndrome resultante do declínio progressivo da capacidade intelectual do indivíduo. Caracteriza-se pela perda da capacidade de resolver os problemas do dia a dia, o que interfere em seus relacionamentos e atividades sociais e profissionais. É empregada para definir quadros que se caracterizam por deficiência cognitiva persistente e progressiva. Essa falta interfere nas atividades rotineiras do indivíduo, embora ele custe a perder a consciência do mundo que o cerca.
Diagnóstico de demência: Comprometimento funcional de pelo menos dois dos cinco domínios cognitivos: memória, função executiva, linguagem, habilidade visual-espacial e alteração da personalidade. Funções Executivas – incluem um contexto neuropsicológico que utiliza as atividades cognitivas pela execução e o planejamento de tarefas. Abrangem nestas atividades as tomadas de decisões, a lógica, o raciocínio, as estratégias e as soluções de problemas. Estes processos cognitivos também são produzidos diariamente.A demência ainda não tem cura, mas tem tratamento que pode retardar a evolução do processo. 
• Importante: Algumas doenças podem apresentar manifestações comportamentais características da demência. Nesse caso, o diagnóstico diferencial é de extrema importância, porque elas são passíveis de tratamento e o indivíduo retoma a vida normal.
De modo geral, as demências não se instalam abruptamente. A instalação pode ser insidiosa e os familiares, às vezes, demoram em perceber o que está acontecendo. Alguns déficits cognitivos que o doente apresenta são interpretados como distração ou sintomas próprios da idade mais avançada. 
O que deve chamar a atenção da família, quando uma pessoa está entrando num processo demencial? É relativamente comum o indivíduo, especialmente quando se aposenta ou abandona parte de suas atividades, mostrar-se desinteressado por tudo aquilo que fazia antes.A família encontra explicações para a mudança de atitude no afastamento do trabalho. No entanto, é preciso observar se estão ocorrendo distúrbios na capacidade de formar novas memórias, ou seja, de memorizar fatos novos, uma vez que o sintoma inicial mais comum da Doença de Alzheimer é a dificuldade de memorização: o paciente não retém recados, repete várias vezes a mesma pergunta e não consegue fixar informações.
Importante verificar: síndromes demenciais ou síndromes depressivas distúrbios da atenção, da concentração e da memória são comuns às duas síndromes. 
ATIVIDADE INTELECTUAL E DEMÊNCIA: Estudos mostram que indivíduos que mantêm a atividade intelectual depois que se aposentam apresentam menor risco de desenvolver demências.
 O indivíduo bem preparado intelectualmente conta com mais maneiras de resolver um problema. Por exemplo, se não lembra uma palavra durante a conversa, pode valer-se de outra, porque seu repertório é amplo. Já aquele que aprendeu pouco, se esquece uma palavra, não conhece outra para substituí-la e deixa de comunicar-se.
DOENÇA DE ALZHEIMER:
É uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. A doença se apresenta como perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. 
 Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.
Os critérios para diagnóstico de DA: se a princípio, DA era entendida exclusivamente como síndrome demencial, atualmente, a demência é considerada uma das fases dessa doença, tendo sido incluídos outros estágios. 
É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais: memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas. Outros sintomas incluem mudança da personalidade e da capacidade de julgamento
Um dos primeiros sintomas mais evidentes é a incapacidade de recordar eventos recentes ou de assimilar novas informações.
Memória
Existem diferentes categorias de memórias.
A Memória Ultra-rápida cuja retenção não dura mais que alguns segundos. 
A Memória de Curto Prazo (ou curta duração), que dura minutos ou horas e serve para proporcionar a continuidade do nosso sentido do presente.
A Memória de Longo Prazo (ou de longa duração), que dura dias, semanas ou mesmo anos. 
O processo de armazenar novas informações na memória de longa duração é chamado de consolidação.
Muitos especialistas consideram memória de curta duração e memória operacional como a mesma coisa.
PARKINSON
O segundo distúrbio mais comum envolvendo degeneração neurológica progressiva, caracteriza-se por tremor, rigidez, retardamento dos movimentos e postura instável (Nussbaum, 1998). 
Medicamentos que restauram o suprimento cerebral do neurotransmissor dopamina podem aliviar os sintomas de Parkinson (Alzheimer's Association, 1998b). Essas duas doenças, juntamente com a demência de infartos múltiplos (DIM), que é causada por uma sequência de pequenos derrames, são responsáveis por pelo menos 80% dos casos de demência, todos irreversíveis.

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