AULA 1/14 - Elementos Morfológicos das Bacias

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DELIMITAÇÃO BACIA HIDROGRÁFICA
BACIA HIDROGRÁFICA:
CONJUNTO DE UNIDADES DO RELEVO DRENADAS POR UM CURSO D’ÁGUA PRINCIPAL E SEUS AFLUENTES
PARA DELIMITAR BACIA É NECESSÁRIO IDENTIFICAR OS “CAMINHOS DA ÁGUA” PARA UMA DETERMINADA FOZ OU EXULTÓRIO E AS RESPECTIVAS SUPERFÍCIES QUE CONTRIBUEM PARA TAL A PARTIR DE DIVISORES DE ÁGUA
Bacia como Unidade de Análise, Planejamento e Projeto;
 Área definida topograficamente que é drenada por um curso d´água ou sistema interligado de cursos d’água, receptora de toda a precipitação que, escoando pela superfície do solo e subsolo, atinge uma saída da vazão efluente no ponto de cota mais baixa: fundo de vale;
Definição da escala e o objetivo do estudo: delimitação da sub-bacia em foco.
INSERÇÃO GEOGRÁFICA
BACIA CÓRREGO PITEIRAS
Topos
Curso Dágua:
Talvegue ou fundo
de vale
Linha de 
drenagem:
Ravina
Divisor de águas: linha de cumeada
Vertentes
DELIMITAÇÃO BACIA HIDROGRÁFICA
Superfícies convexas: dispersoras dos escoamentos a partir dos topos
Superfícies côncavas: concentradoras dos escoamentos a partir dos topos
Vertentes e 
afluentes da
margem direita 
Curso dágua
principal e
afluentes
perenes e
intermitentes.
Nascentes, cabeceiras (montante)
Vertentes e afluentes da margem direita
Foz, 
exultório (jusante)
HIDROGRAFIA E DRENAGEM NATURAIS
1) CICLO HIDROLÓGICO
MOVIMENTO DA ÁGUA NO MEIO FÍSICO (SUP. TERRESTRE E ATMOSFERA), PASSANDO POR DIFERENTES ESTADOS
PROCESSOS ENVOLVIDOS:
 EVAPORAÇÃO / TRANSPIRAÇÃO (EVAPOTRANSPIRAÇÃO)
 PRECIPITAÇÃO
 ESCOAMENTO SUPERFICIAL (QUANDO HÁ PRECIPITAÇÃO)
 INFILTRAÇÃO E ARMAZENAMENTO (LENTO E CONTÍNUO)
CICLO HIDROLÓGICO “ESCULPE” SUPERFÍCIE TERRESTRE
PRECIPITAÇÃO / ESCOAMENTO DEFINEM CAMINHO DAS ÁGUAS, OU SEJA, BACIAS HIDROGRÁFICAS
HIDROGRAFIA E DRENAGEM NATURAIS
HIDROGRAFIA E DRENAGEM NATURAIS
SUB-BACIA DO
CÓRREGO TEJUCO,
Bacia do Ribeirão Arrudas;
Bacia do Rio
das Velhas;
Bacia do Rio São Francisco
DECLIVIDADE
DEFINIÇÃO: INCLINAÇÃO DO TERRENO (MEDIDA EM %)
REPRESENTAÇÃO:
0 – 10%
baixa
≤ 2%: dificuldade drenagem; 2 a 10%: favorável à ocupação
10 – 20%
média-baixa
começam as necessidades de corte / aterro
20 – 30%
média-alta
cortes / aterros significativos, contenções, dificuldade de circulação
30 – 47%
alta
grande dificuldade para edificação e arruamento
> 47%
 
imprópria à ocupação
 CLASSES DE DECLIVIDADE DEPENDEM DO OBJETIVO E DA REALIDADE
 MAPEAMENTO DA DECLIVIDADE SOBRE LEVANTAMENTO
 PLANIALTIMÉTRICO (ESC.: 1:10.000)
DECLIVIDADE
CURVAS DE NÍVEL
Representação através de linhas que unem pontos
localizados na mesma cota
altimétrica.
MORFOLOGIA:
Superfícies de topo (convexas);
de transição (concavas) e
Calha aluvial (varzeas)
DECLIVIDADE
DECLIVIDADE (i) DA LINHA AB:
i = (H/D) x 100 (em %)
 ONDE: H É DADO PELO DESNÍVEL ENTRE CURVAS DE NÍVEL
 D É MEDIDO EM PLANTA, CONFORME ESCALA DO MAPA
H
DECLIVIDADE
MICROBACIA CÓRREGO TEJUCO
UNIDADES DE RELEVO
TOPOS:
 PARTE MAIS ALTA DE UMA ELEVAÇÃO, PODENDO OCORRER
 DE MODO ISOLADO OU EM SUCESSÃO (DIVISORES)
 FORMAS: SALIENTE, ACHATADO, ARREDONDADO, ALONGADO, ETC.
VALES:
 DEPRESSÃO TOPOGRÁFICA ALONGADA E INCLINADA NUMA
 DIREÇÃO EM TODA SUA EXTENSÃO
 ONDE SE DESENVOLVEM OS CURSOS D’ÁGUA
 ENGLOBA TALVEGUE E BAIXAS VERTENTES INUNDÁVEIS: VARZEAS
 COINCIDE COM AS PORÇÕES MAIS BAIXAS DA REGIÃO, PARA
 ONDE CONVERGEM AS ÁGUAS DA BACIA DE DRENAGEM
 TIPOS DE VALES : ABERTO, ENCAIXADO, SINUOSO, ETC.
RELEVO
ENCOSTAS OU VERTENTES:
PLANO INCLINADO QUE SE DESENVOLVE ENTRE OS
 TALVEGUES E AS PARTES ALTAS
 CARACTERIZADA POR DECLIVIDADE E FORMA:
 RETILÍNEA (ESCOAMENTO SUPERFICIAL LAMINAR)
 CÔNCAVA (CONCENTRADORA DE ÁGUA; 
 ONDE SE DESENVOLVEM AS LINHAS DE
 DRENAGEM)
 CONVEXA (DISPERSORA DE ÁGUA; 
 ONDE SE LOCALIZAM OS DIVISORES DE ÁGUA)
RELEVO
ENCOSTA CÔNCAVA:
SUPERFÍCIE DE TRANSIÇÃO: CONCENTRA ÁGUA
ENCOSTA CONVEXA:
SUPERFÍCIE DE TOPO: DISPERSA
ÁGUA
VALE
CUMEADA OU TOPO
RELEVO
VALE:
VARZEAS E ÁREAS DE JUSANTE
CÓRREGO PITEIRAS
TOPOS ,
CUMEADA,
DIVISORES
ÁREAS DE MONTANTE
RELEVO
ENCOSTAS CONVEXAS:
DIVISORES DE SUB-BACIAS E SUPERFÍCIES DE TOPO
ADJACENTES
CÓRREGO PITEIRAS
RELEVO
ENCOSTAS CÔNCAVAS:
LINHAS DE 
DRENAGEM E
SUPERFÍCIES DE
TRANSIÇÃO 
ADJACENTES
CÓRREGO PITEIRAS
UNIDADES DE RELEVO
SUB-BACIA DO CÓRREGO TEJUCO
Topo ou divisor
Superfícies de Topo:
Vertentes convexas 
Superfícies de Transição:
Vertentes côncavas 
Calha aluvial: Várzea
Inundável: talvegue
Exercício Prático Individual A
Delimitação de uma sub-bacia na escala regional:
Identificar um curso dágua e seus afluentes;
Definir uma foz (ou exultório como limite do estudo);
Identificar os topos circundantes,
Unir os topos para traçar os divisores, fechando na foz;
Classificar a posição relativa (direita e esquerda) e a ordem dos tributários;
Identificar as unidades morfológicas da bacia: topos e linha de cuneada
(divisor), vertentes côncavas e convexas, cabeceiras (montante), foz (jusante), calha aluvial (várzea, fundo de vale ou talvegue)
Exercício Prático Individual B
Fazer o croqui de uma sub-bacia a partir da observação da maquete; 
Identificar os divisores e as superfícies de topo circundantes,
Identificar o curso dágua principal e a calha aluvial correspondente;
Identificar as linhas de drenagem e as superfícies de transição correspondentes;