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RESUMO B1 - PROPEDEUTICA CIRURGICA II

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RESUMO B1: PROPEDEUTICA CIRURGICA II
TERAPIA PERIODONTAL:
FASE I (Terapia Periodontal Relacionada à Causa).
FASE II (Cirurgia Periodontal).
FASE III (Restauração).
FASE IV (Manutenção).
A cirurgia periodontal é um coadjuvante a terapia relacionada à causa (FASE I – 1 a 6 meses), uma vez que a maioria das doenças periodontais está associada à placa bacteriana. A escolha do tipo de cirurgia periodontal a ser empregada, será baseada na resposta à FASE I da terapia periodontal relacionada a causa, já que a remoção do agente etiológico irá melhorar o prognostico clínico da doença periodontal. 
VANTAGENS DA TERAPIA PERIODONTAL:
Redução do infiltrado inflamatório – determinação do contorno gengival, possibilitando a avaliação de bolsas periodontais. 
Redução da inflamação gengival – tecidos fibrosos e firmes – facilitar a manipulação cirúrgica dos tecidos moles. 
Redução do sangramento gengival – visualização do campo cirúrgico. 
Correta avaliação do prognostico. 
Determinação correta dos sítios periodontais envolvidos. 
OBJETIVOS DA CIRURGIA PERIODONTAL:
Preservação do periodonto em longo prazo. 
Determinação da morfologia gengival - Facilitar a remoção e controle de placa bacteriana.
Criar acesso para RAR adequados. 
Regeneração da inserção periodontal destruída pela doença. 
INDICAÇÕES DA CIRURGIA PERIODONTAL:
Estética gengival.
Restabelecimento biológico.
Exploratório (Acesso).
Biopsia (Diagnostico de lesões em gengiva).
Procedimentos regenerativos.
CONTRA INDICAÇÕES À CIRURGIA PERIODONTAL:
Higiene Bucal deficiente. 
Doenças cardiovasculares: Hipertensão arterial, Angina pectoris, Infarto do miocárdio, Terapia anticoagulante, Endocardite bacteriana, Lesões congênitas, Implantes e próteses cardíacas. 
Distúrbios sanguíneos: Leucemia aguda.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS PERIODONTAIS:
CIRURGIAS DE TECIDOS MOLES:
Gengivoplastia e gengivectomia
Retalhos totais ou divididos
Cirurgias muco-gengivais
Enxertos: epitélio livre ou conjuntivos.
Combinações técnicas
CIRURGIAS DE TECIDOS DUROS:
Osteoplastia e osteotomia
Técnicas de neoformação óssea
Enxertos
Combinações técnicas
Implantes
CLASSIFICAÇÕES DAS INCISÕES:
INCISÃO INTRASULCULAR: 
INDICAÇÕES: Áreas estéticas, áreas com pequena quantidade de gengiva inserida. 
CONTRA-INDICAÇÕES: Áreas de tecido hiperplásicos, áreas com epitélio sulcular inflamado.
VANTAGENS: Mínimo trauma cirúrgico, pequena recessão gengival pós-operatória, melhor visualização e acesso ao campo operatório. 
INCISÃO COM BISEL INTERNO OU INVERTIDO: 
INDICAÇÕES: Gengiva inserida (suficiente). 
CONTRA-INDICAÇÕES:Presença de exostoses, tecido inflamado.
VANTAGENS: Determinar a posição final do retalho, substituir a gengivectomia, preservação do festonado gengival, cicatrização (1ª intensão). 
INCISÃO COM BISEL EXTERNO:
INDICAÇÕES:Bolsas supra-ósseas, Hiperplasia medicamentosa, GUN, Arquitetura gengival, Quantidade de gengiva inserida.
CONTRA-INDICAÇÕES:Pouca gengiva inserida, Exostoses, Espessura óssea acentuada.
VANTAGENS:Fácil execução, Redução de profundidade de bolsa. 
DESVANTAGENS: Cicatrização lenta, Dor no pós-operatório, Aplicação limitada. 
GENGIVECTOMIA:
CONCEITO: procedimento que visa à reconstituição sem remoção de tecido mole. Excisão de parede do tecido mole de uma bolsa periodontal patológica.
OBJETIVOS:
- Eliminação da bolsa periodontal (supra-óssea) e gengival (pseudo-bolsa)
- Adequar o tecido a uma forma fisiológica
- Acesso e visualização à superfície radicular
- Facilitar tratamentos restauradores ou protéticos 
- Remover aumentos gengivais.
INDICAÇÕES:
- Aumentos gengivais (fenitoína).
- Fibromatose gengival idiopática.
- Bolsa periodontal supra-óssea. 
- Arquitetura óssea normal.
- Gengiva inserida (≥2mm).
CONTRA-INDICAÇÕES:
- Bolsa periodontal infra-óssea (bolsa falsa). 
- Arquitetura óssea alterada.
- Bolsas profundas (>5mm) – exposição radicular. 
- Exposição reto-molar. 
- Gengiva inserida insuficiente (<2mm) 
VANTAGENS:
- Resultados clínicos morfologicamente ideais.
- Não exposição de tecido ósseo. 
- Fácil execução. 
DESVANTAGENS:
- Estética.
- Impossibilidade de correção de defeitos ósseos.
- Limitações. 
GENGIVOPLASTIA:
CONCEITO: é o recontorno de gengiva para criar contornos gengivais fisiológicos, com uma única finalidade de recontornar a gengiva na existência de bolsa. 
INDICAÇÕES:
- Alterações anatômicas.
- Complementando outras técnicas. 
- Sequelas da doença periodontal (GUN).
PÓS-CIRURGICO: 
- Alimentação líquida ou pastosa.
- Evitar esforços físicos. 
- Evitar calor e escovação local (atrito). 
- Gelo.
- Medicação. 
- Evitar escovação na região. 
CUNHA DISTAL/MESIAL:
CONCEITO: técnica de remoção tecidual fibrótica na tuberosidade e na área proeminente retromolar. 
INDICAÇÕES:
- Eliminação da bolsa gengival (pseudo-bolsa). 
- Adequar o tecido a uma fisiologia. 
- Facilitar os tratamentos restauradores ou protéticos.
- Remover aumentos gengivais.
- Obtenção de coroa clínica adicional. 
- Corrigir erupção passiva alterada (dentes em infra-oclusão).
CONTRA-INDICAÇÕES:
- Acentuada debilidade geral ou presença de condições sistêmicas anormais.
- Presença de processo inflamatório agudo. 
- Pequena faixa ou ausência total de gengiva inserida. 
- Presença de bolsa infra-óssea ou necessidades de remodelamento ósseo. 
VANTAGENS:
- Resultados clínicos morfológicos ideais. 
- Não expõe tecido ósseo – pouca pera de inserção. 
CRITÉRIOS – TÉCNICA:
- Tipo de bolsa – supra-óssea.
- Parede gengival da bolsa – resistente.
- Largura da gengiva inserida – suficiente.
- Profundidade da bolsa – 4 a 5mm. 
VARIAÇÕES TÉCNICAS:
- Incisões convergentes para o rebordo: remoção de pouco tecido. (Mais comum em distal de molares inferiores) 
- Incisões Divergentes para o rebordo: remoção de maior quantidade de tecido. (Mais comum na distal dos molares superiores). 
 
EXODONTIA DEDENTES INCLUSOS:
CONCEITO: Denominam-se dentes inclusos, retidos ou impactados os dentes que uma vez chegada à época da erupção, ficam retidos no osso ou na mucosa.
ETIOLOGIA DA IMPACTAÇÃO:
Permanência exagerada ou perda precoce dos dentes decíduos. 
Falta de espaço na arcada dentária.
Presença de dentes supranumerários.
Elementos patológicos.
Aspectos de ordem geral ou sindrômica. 
Teoria antropóloga. 
FREQUÊNCIA DE INCLUSÃO:
3º Molar Inferior 
3º Molar Superior 
Caninos superiores
Caninos Inferiores 
Pré-molares
Dentes supranumerários.
INDICAÇÃO PARA EXTRAÇÃAO DE DENTES IMPACTADOS:
PREVENÇÃO:
Carie dentária
(A região dista do 2º molar pode ser exposta a bactérias que causam a cárie dentária, isso poderá ser uma comunicação para iniciar processo de carie no dente impactado com ou sem exposição em boca).
Pericoronarite
(Ocorre quando a raiz está parcialmente impactada com grande quantidade de tecido mole em excesso recobrindo-a, há uma infecção do tecido mole que circunda a coroa de um dente parcialmente impactado, seja por microrganismo, trauma local ou acumulo de restos alimentares). 
Doença Periodontal
(A presença de 3º molar impactado reduz a quantidade de osso distal ao 2º molar adjacente, devido grande dificuldade de higienização nessa região, comumente ocorre a inflamação gengival com migração apical da junção gengival na face distal do 2º molar. Pacientes com 3º molares inferiores impactados frequentemente apresentam bolsas periodontais profundas na região distal do 2º molar).
Fratura de Mandíbula
(O 3º molar impactado ocupa o espaço que usualmente seria ocupado por osso, essa redução confere maior susceptibilidade à fratura no local do dente impactado).
 Otimização da saúde periodontal
(Permite a preservação da saúde periodontal do 2º molar adjacente, baseado nos parâmetros primários da saúde periodontal após a cirurgia do 3º molar, isto é altura óssea e nível de inserção periodontal na face distal do 2º molar).
Otimização do tratamento ortodôntico
(A remoção do 3º molar previamente ao tratamento ortodônticoocorre em casos de necessidade de retração do 1º ou 2º molar por técnicas ortodônticas, ou quando há colocação de implantes retromolares para fornecer ancoragem distal). 
Presença de dentes sob prótese dentaria
(Dentes impactados devem ser removidos antes da instalação da prótese, pois caso ao contrario, o dente impactado próximo da superfície do osso pode ser comprimido pela prótese junto com o tecido mole de recobrimento, dando inicio a uma infecção odontogênica). 
Processos infecciosos 
(A remoção de dentes impactados previne a disseminação de infecções odontogênicas para os espaços faciais, causando edema facial, trismo, inflamação nos músculos da mastigação, febre e etc).
 Reabsorção patológica 
(A remoção de dentes impactados, pode prevenir a reabsorção (reparação do cemento) do dente adjacente. A reabsorção ocorre devido à pressão que o dente impactado projeta sobre a raiz distal do dente adjacente). 
Cistos e tumores odontogênicos
(Quando um dente impactado está completamente retido no processo alveolar, o saco folicular associado, quase sempre também está retido, podendo sofrer degenerações císticas e tornar-se um cisto dentígero ou ceratocisto. Alem disso os tumores odontogênicos podem originar do epitélio contido no folículo dental, como no caso do ameloblastoma). 
CONRTA INDICAÇÕES:
Idade do paciente (extremos de idades) 
(As respostas favoráveis às sequelas pós-operatórias dos pacientes está diretamente relacionada à idade dos mesmos. Pacientes com dentes impactados em idades mais avançadas apresentam o osso mais calcificados, desta forma, menos flexível e menos provável de se submeter a forças na extração do dente). 
Riscos a estrutura permanente
(Ocorre quando o dente impactado encontra-se em uma área onde sua remoção pode arriscar seriamente danos as estruturas adjacentes como nervos, dentes, pontes protéticas, ou fraturas ósseas). 
Condições sistêmicas do paciente
(Ocorre quando a condição medica do paciente está comprometida, como disfunções cardiovascular ou respiratória, disfunções na defesa hospedeira, ou coagulopatias adquiridas ou congênitas, assim como o avançar da idade; contra-indicando a remoção do dente impactado). 
PERICORONARITE:
Processo inflamatório dos tecidos gengivais que recobrem a coroa do dente em erupção ou parcialmente erupcionados. 
Trismo
Pus ou não
Tecidos – coloração avermelhada intensa 
Dor irradiada para ouvido, garganta e assoalho da boca. 
CLASSIFFICAÇÃO DE 3º MOLARES IMPACTADOS:
Semi-incluso
Incluso intra-ósseo
Incluso submucosa
CLASSIFICAÇÕES DOS DENTES RETIDOS:
CLASSIFICAÇÃO DE PELL: Relação com o plano oclusal. 
Classe A: Superfície oclusal do dente impactado está retido ou quase como plano oclusal do segundo molar. 
Classe B: superfície oclusal do dente impactado está com o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar. 
Classe C: superfície oclusal do dente impactado está abaixo da linha cervical do segundo molar. 
CLASSIFICAÇÃO DE GREGORY: Relação com o bordo anterior do ramo mandibular. 
Nível 1: diâmetro mandibular da coroa está completamente a frente da borda anterior do ramo mandibular.
Nível 2: espaço do ramo mandibular e a face distal do segundo molar é menor que o diâmetro mesiodistal da coroa do 3º molar. 
Nível 3 : dente completamente dentro do ramo mandibular. 
TRATAMENTO CONSERVADOR X TRATAMENTO CIRURGICO:
PLANEJAMENTO CIRURGICO:
Localização da estrutura que queremos acessar
Radiografias 
Escolha do retalho
Escola da técnica anestésica
Cirurgia 
RADIOGRAFIAS:
Panorâmica
Periapical
Oclusal 
Perfil 
	
ETAPAS CIRURGICAS:
Retalho cirúrgico (invasão e descolamento) 
Osteotomia
Odontossecção 
Exodontia
Limpeza da cavidade cirúrgica
Fechamento da ferida cirúrgica 
CRITÉRIOS PARA SE DEIXAR FRAGMENTOS RADICULARES: 
O fragmento de raiz deve ter no Maximo 4 a 5mm
O dente envolvido deve estar livre de infecção no ápice radicular
A raiz deve estar “profundamente” embutida no osso e não superficialmente, próxima a estruturas nobre. 
CUIDADOS PÓS-OPERATORIOS:
 Controle de dor e edema
Compressa com gelo 
Evitar esforços 
Prescrição 
Dieta 
COMPLICAÇÕES:
Luxação e avulsão de dente vizinho.
Desgaste de raiz do dente vizinho.
Deslocamento do retido para outros espaços anatômicos. 
Laceração de tecido mole.
Deglutição do dente.
Fratura de tuberosidade, tabua lingual, mandíbula e raiz. 
Lesão de nervos. 
RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO:
Anestesiar: infiltrativa e papilar.
Marcação dos pontos sangrantes (sonda mm). 
Primeira incisão: 0,5 a 1,0mm da margem gengival, paralela ao longo eixo do dente, a fim de separar o epitélio da bolsa do retalho (lamina 15c). 
Afastamento do retalho total (instrumental: molt). 
Segunda incisão: intra-sulcular ao redor dos dentes até a crista alveolar para separar o colar tecidual da superfície radicular (lamina 15c). 
Terceira incisão: incisão horizontal é feita perpendicular a superfície radicular e o mais próximo possível da crista óssea, separando o colar de tecido do osso alveolar (lamina 15c). 
Debridamento e remoção do tecido de granulação (instrumental: cureta Ivery). 
Osteotomia (brocas: 1012, 1014, 4138 – diamantadas). 
Sutura 
GENGIVECTOMIA:
Anestesiar: infiltrativa e papilar. 
Marcação dos pontos sangrantes.
Incisão primaria: incisão biselada (45º) em 0,5 a 1,0mm da apical ao ponto sangrante, garantindo remoção do epitélio juncional e tecido de granulação. (instrumentais: gengivótomo de Kirkland).
Incisão secundaria: complemento da incisão primaria e nos espaços interproximais. (Instrumental: gengivotomo de orban).
Remoção do tecido de granulação e debridamento. (instrumentais: alicate de cutícula, gengivotomos, tesouras curvas). 
Remodeção do contorno gengival: conformação da anatomia em lamina de faca. 
Cimento cirúrgico para reparação da ferida (protetor mecânico).
FARMACOLOGIA CLÍNICA:
	AINES SELETIVOS:
	Nimesulida (100mg) – 12/12h – 3dias
Ação: analgésico, antipirético, trombolítico (anti-plaquetar), anti-inflamatório.
	AINES NÃO SELETIVOS:
	Paracetamol (500mg) – 06/06h – 3 dias 
Ação: analgésico, antipirético.
	AINES NÃO SELETIVOS:
	Dipirona sódica (500mg) – 06/06h – 3 dias.
Ação: analgésico, antipirético, ação superior ao Paracetamol. 
	AINES NÃO SELETIVOS:
	Ibuprofeno (200mg) – 06/06h - 3 dias
Ácido Acetilsalicílico 
Ação: analgésico, antipirético, anti-inflamatório, trombolítico (anti-plaquetar).
	AINES NÃO SELETIVOS:
	Diclofenaco - (50mg) – 08/08h – 3 dias
Ação: analgésico, antipirético.
	AIE (Glicocorticóides):
	Betametasona (08mg – 04 comprimidos) -1xdia – 3 dias
Ação: analgésico, trombolítico (anti-plaquetar), anti-inflamatório, imunossupressor, anti-edematoso. 
	AIE (Glicocorticóides):
	Dexametasona (08mg – 02 comprimidos) – 1xdia - 3 dias
Ação: analgésico, trombolítico (anti-plaquetar), anti-inflamatório, imunossupressor, anti-edematoso.
	Opióides:
	Codeína (50mg) – 06/06h – 3 dias
	Opióides:
	Tylex (Paracetamol (500mg) + Fosfato de codeína (30mg)) – 06/06h – 3 dias
	Opióides:
	Codaten (Diclofenaco de sódio (50mg) + Codeína (30mg)) – 08/08h – 3 dias
	Opióides:
	Tramadol (100mg) – 12/12h – 3dias (alternativa ao quadro de alergia a codeína). 
	Protocolo da profilaxia antibiótica:
	Penicilina:
Amoxicilina (500mg) – 2g – 1hora antes da cirurgia.
	Protocolo da profilaxia antibiótica:
	Alergia a penicilina:
 Azitromicina – 500mg – 1h antes da cirurgia 
Clindamicina – 600mg – 1h antes da cirurgia. 
	Protocolo da profilaxia antibiótica:
	Betametasona (08mg – 04 comprimidos) – 1h antes da cirurgia.
	Protocolo da profilaxia antibiótica:
	Dexametasona (08mg – 02 comprimidos) – 1h antes da cirurgia.
	ANSIOLÍTICOS:
	Diazepam , Midazolam, Lorazepam, Triazolam.
	ANTIBIÓTICOS:
	BETA-LACTÂMICOS:
PENICILINAS:Amoxicilina (500mg – 08/08h – 7 dias) / Ampicilina (500mg – 08/08h – 7 dias)
 CEFALOSPORINAS (500mg – 06/06h – 7 dias)
	ANTIBIÓTICOS:
	MACROLÍDEOS:
- AZITROMICINA(500mg – 1xdia – 3dias)
	ANTIBIÓTICOS:
	LICOSAMINAS:
CLINDAMICINAS (300mg - 08/08h – 7 dias)
	ANTIBIÓTICOS:
	COMPOSTOS NITROIMIDAZÓLICOS:
METRONIDAZOL (400 ou 250mg – 08/08h – 7 dias)
	ANTIBIÓTICOS COMBINADOS:
	INIBIDORES ENZIMATICOS DAS BETA-LACTAMASES:
- AMOXICILINA (500mg) + ÁCIDO CLAVULÂNICO (125mg – 08/08h – 7 dias)
- AMPICILINA (500mg) + ÁCIDO CLAVULÂNICO (125mg – 08/08h – 7 dias)
CARCINOMA DAS CÉLULAS ESCAMOSAS:
Características clínicas:
- Exofítica (formadora de massa): superfície irregular ou papilar, vermelha ou branca (dependendo da quantidade de ceratina), frequentemente ulcerada e o tumor é endurecido. 
- Endofítica (com ulceração): área central ulcerada, de forma irregular e deprimida, com borda circundante “enrolada” (invasão par abaixo e lateralmente do tumor no epitélio adjacente), vermelha ou branca.
- Leucoplásica (placa branca)
- Eritroplásica (placa vermelha) ou eritroleucoplasica.
Localização: vermelhão dos lábios, língua, assoalho bucal, palato mole, mucosas e gengiva. 
Outras características:
- Carcinoma do vermelhão dos lábios: ulceração endurecida, rígida, exsudativa e com crosta.
- Carcinoma da língua: massa ou ulceras endurecidas, assintomáticas. 
- Carcinoma em assoalho de boca: ulceradas ou de superfície pedregosa vermelha e branca. 
- Carcinomas gengivais: invasão do ligamento periodontal, destruição do osso circundante, causando mobilidade do dente, com superficie pedregosa inócua da gengiva inserida, alteração inflamatória, ceratoses brancas multifocais. 
Complicações:
- Metástases: expansão do carcinoma de células escamosas através dos linfáticos para os linfonodos ipsilaterais cervicais. 
CONDIÇÕES E LESÕES CANCERIZÁVEIS:
LEUCOPLASIA 
Características clínicas: placa ou mancha branca não removida por raspagem, que não pode ser caracterizada (clinica/patológica) por nenhuma outra lesão, assintomática.
Localização: vermelhão dos lábios, mucosa jugal e gengiva, língua, assoalho de boca. 
Lesões iniciais: placas cinzas ou branco-acinzentadas levemente elevadas, com bordas demarcadas ou não, fissuradas ou enrugadas, tipicamente moles e planas. 
ERITROPLASIA
Características clínicas: mácula ou placa eritematosa bem demarcada, textura macia e aveludada. Placa vermelha-azulada, assintomática.
Localização: assoalho de boca, língua, palato mole, área retro-molar. 
QUEILITE ACTÍNICA
Características clínicas: atrofia da borda do vermelhão do lábio inferior, superfície macia e áreas pálidas com erupções (ulcerações), perda do limite muco-cutâneo. Epitélio atrofico, limite mal-definido, zonas focais de ceratose. 
Localização: lábio inferior. 
LÍQUEN PLANO
Características clínicas: 
- LP Reticular: linhas brancas entrelaçadas (estrias de Wickham), podendo apresentar papulas. Estrias bilaterais, assintomáticas.
- LP Erosivo: áreas atróficas e eritematosas, com ulceração central, na periferiadas regiões atróficas localizam-se as estrias radiantes. Muitas vezes apresentam um padrão de atrofia e ulcerações confinadas à mucosa gengival chamada de Gengivite Descamativa. 
Localização: mucosa oral, língua, gengiva e palato. 
ESTOMATITE NICOTÍNICA
Características clínicas: mudança ceranótica branca, mucosa cinza ou branca, com numerosas pápulas levemente elevadas de centros vermelhos elevados (orifícios de ductos salivares inflamados). Opacificação generalizada, assintomática, com pontos vermelhos (orifícios dos ductos salivares).
Localização: palato duro.
CERATOSE DO TABACO SEM FUMAÇA
Características clínicas: perda indolor dos tecidos gengivais nas áreas de contato com o tabaco, placa delgada, cinza ou branco-acinzentada, quase “translucida”, com bordas que se misturam gradativamente com a mucosa normal. Mucosa aveludada, com estiramento da mucosa, fissurada ou ondulada. Pregas brancas assintomáticas.
Localização: mucosa oral, vestíbulo lingual e labial. 
TOS ODONTOGÊNICOS:
CISTO DENTÍGERO (CISTO DE DESENVOLVIMENTO):
Clínico: 
- Localização (JAC)
- Associado a dentes retidos
- Assintomático
- Expansão causa flutuação à palpação
Radiográfico:
- Radiolúcido
- Unilocular
- Deslocamento dentário 
- Sem reabsorção 
-Tamanho variável dependendo do grau de evolução
Histopatológico:
- Revestimento Interno (epitélio pavimentado estratificado) 
- Cápsula de tecido conjuntivo com infiltrado
- Cisto Dentígero não-inflamado: a capsula do tecido conjuntivo fibroso rica em glicosaminoglicano. 
- Cisto Dentígero Inflamado: Capsula de tecido conjuntivo fibrosa rica em colágeno com infiltrado de células inflamatórias crônicas.
Classificação:
- Central: o cisto circunda a coroa do dente e ela se projeta no interior do cisto. 
- Lateral: o cisto cresce lateralmente ao longo da superfície radicular e circunda parcialmente a coroa. 
- Circunferencial: o cisto circunda a coroa e se estende ao longo da raiz.
CISTO RADICULAR (CISTOS INFLAMATÓRIOS):
Clínico:
- Associado à necrose pulpar
- Assintomático ou não 
- Deslocamento e mobilidade dentária
Radiográfico:
- Granuloma x Cisto
- Perda da lamina dura
- Reabsorção radicular é comum
- Área radiolucida circular ou oval, associada ao ápice dentário.
Histopatológico: epitélio estratificado escamoso (revestimento), ocasionalmente queratinizado. A parede cística apresenta cristais de colesterol, células gigantes, células espumosas ou corpos hialinos. 
TUMORES ODONTOGÊNICOS:
AMELOBLASTOMA:
Clínico: 
- Crescimento lento
- Invasivo 
- Benigno
- Agressivo
Radiográfico:
- Perda da lamina dura 
- Reabsorção das raízes dentárias
- Deslocamento de dentes
Apresentação: ameloblastoma sólido convencional ou multicístico, ameloblastoma unicístico, ameloblastoma periférico.
AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO:
- Tumefação indolor e expansão da cortical lingual e bucal,
- Mais comum na mandíbula e regiões de molares, 
- Reabsorção radicular de dentes adjacentes, dente incluso pode estar presente, 
- Radiolucido multilocular: bolhas de sabão (grandes) ou favos de mel (pequenas), 
- Histopatológico: folicular, plexiforme, acantomatoso ou granular.
Tipo folicular: ilhas de epitélio (reticulo entrelaçado do órgão do esmalte) em um tecido conjuntivo fibroso, a parte central é circundada por uma camada única de células colunares alongadas semelhantes a ameloblastos, com núcleos opostos a membrana basal, com áreas de células periféricas. 
Tipo plexiforme: consiste em longos cordões ou placas de epitélio odontogenico anastomosados, circundados por células colunares ou cúbicas semelhantes a ameloblastos, envolvendo células epiteliais vascularizadas arranjadas frouxamente. 
Tipo acantomatoso: extensa mataplasia escamosa, muitas vezes associada com formação ceratinina, nas porções centrais das ilhas epiteliais de um ameloblastoma folicular. Pode ser confundido com um tumor odontogenico escamoso ou um carcinoma de células escamosas. 
Tipo células granulares: transformações de grupos de células epiteliais em células granulares, estas células contem citoplasma abundante contendo grânulos eusinofílicos que lembram lisossomos.
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO:
- Mais comum na mandíbula e região de molares, 
- Tumefação dolorosa quando grande, 
- Cisto x ameloblastoma unicístico,
- Pode estar associado a dentes inclusos, 
- Histopatológico: luminal, mural, intraluminal plexiforme. 
Tipo Luminal: tumor está confinado à superfície luminal do cisto, a lesão consiste na parede fibrosa de um cisto com um limitante constituído parcial ou totalmente de epitélio ameloblastico. Apresenta camada basal de células cúbicas ou colunares, com núcleos hipercromáticos que mostram polarização invertida e vacuolização do citoplasma basilar.
Tipo intraluminal: um ou mais nódulos de ameloblastoma projetam-se do limitante cístico para a luz do cisto. 
Tipo Plexiforme: nódulo do tumor que se projeta para a luz apresenta aspectoplexiforme visto em ameloblastomas convencionais. 
Tipo Mural: a parede fibrosa do cisto está infiltrada por amelobastomas caracteristicamente folicular ou plexiforme. 
AMELOBLASTOMA PERIFÉRICO:
- Lesão em mucosa alveolar ou gengiva, 
- Pedunculada ou séssil não-ulcerada e indolor
- Apresenta ilhas de epitélio amelobastico que ocupam a lamina própria adjacente ao epitélio da superfície, a proliferação epitelial pode mostrar qualquer aspectos do ameloblastoma intra-osseo, sendo o plexiforme e folicular mais comuns. 
- A diferença entre o amelobastoma e o fibroma periférico está nos componentes epiteliais, sendo no fibroma a presença de dentina displásica e ausência de células colunares periféricas e de polarização invertida no epitélio. 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE:
Clínico: 
- Assintomático
- Mais comum na região anterior da maxila 
- Quando localizados entre dentes há divergência radicular 
- Dentes impactados envolvidos (geralmente caninos)
- Massas sésseis na região vestibular da gengiva 
Radiográfico:
- Área radiotransparente circunscrita, que envolve a coroa de um dente incluso. 
- Algumas vezes a área radiotransparente estende-se apicalmente ao longo da raiz, ultrapassando a JCE. 
- Em alguns casos: lesão radiotransparente bem delimitada, localizada entre as raízes de dentes irrompidos (tipo extrafolicular).
- Pode-se apresentar completamente radiotransparente, porem contendo calcificações finas (flocos de neve). 
- Unilocular, semelhante ao cisto
- Pode ser totalmente radiolúcido ou conter focos opacos. 
Histopatológico: 
- Lesão bem definida envolvida por capsula fibrosa espessa. 
- Porção central solida ou com graus variados de degeneração cística. 
- Células epiteliais fusiformes formando massas celulares fibrosas. 
- As células epiteliais podem formar rosetas com espaço central vazio ou contendo eosinofílico. 
- As estruturas tubulares ou semelhantes a dutos, os quais consistem em um espaço central rodeado por uma camada de células epiteliais colunares ou cúbicas, os núcleos destas células tendem a ser polarizados para o espaço central. 
- Focos de calcificações.
- Podem apresentar-se como cordões estreitos de epitélio anastomosados, numa matriz eosinófila arranjada frouxamente. 
 
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