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Estudo das PULPOPATIAS

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PULPOPATIAS 
A polpa é um tecido conjuntivo frouxo, bastante vascularizado, rico em fluidos e possui suas próprias células, o s odontoblastos localizados na parte central do dente, circundada pela dentina. Constitui-se de uma parte ce lular e outra intercelular na qual se situam as fibras, os vasos e nervos. A sua função é produzir dentina, função nutritiva, sensorial e de defesa. 
Pulpopatia é o nome d ado às alterações pulpares, que podem ser geradas por agentes químicos (materiais incompatíveis), físicos (frio ou calor) ou microbianos (cárie). Independente d a natureza da agressão a resp osta defensiva da polpa é a inflamação, que pode variar de intensida de, indo da hiperemia a necrose, tendo com o principal manifestação a d or e se a presentam em diferentes intensidades, por isso sã o classificadas em pulpites reversíveis e irreversíveis, a gudas e crônicas de acordo com o nível de a gressão a polpa. A etiopatogenia depende do agente causador, assim como os sintomas, que vão variar de acordo com a pulpopatia. 
Os agentes causadores podem ser de origem biológica, f ísica e química. 
Como a cárie, traumatismos dentários, materiais rest auradores e iatrogênicos. 
A inflamação da polpa é u ma resposta do o rganismo a qualquer u m desses 
agentes agressores com a intenção de curar. 
Classificação das pulpopatias:
O diagnóstico das pulpopatias é dada através das características diferenciais de cada uma, são o que direcionam o profissional ao diagnóstico. É importante te r conhecimento dos sintomas e sabe r diferenciar as dores , como espontânea, pulsátil, constante ou noturna. 
Através da anamnese e exames físicos iremos conhecer a condição e natureza da dor, o se u aparecimento que pode ser; espontânea o u provocada, com duração de rápido ou lento, a sua frequência pode ser intermitente ou contínua, e sua localização p ode ser localizada ou difusa. Podemos completar esses exames com inspeção, palpação, percussão, exames radiográficos e testes de vitalidade pulpar. O diagnóstico de qualquer alteração pulpa r é sempre clínico, pois a radiografia nesta fase, não revelará qualquer alteração.
HIPEREMIA PULPAR 
 
É uma lesão reversível, um sinal d e alarme que indica que a resistência pulpar vai chegando ao limite extremo e que ela está sofrendo alguma agressão. Seu diagnóstico é de suma im portância para evitar o sacrifício inútil da polpa. Se for tratada em tempo, eliminando a causa, ela regride e a polpa volta à normalidade. Mas, se for abandonada à própria sorte, caminha inexoravelmente para a pulpite aguda. Nesse caso ainda não é necessário tratamento endodôntico.
PULPITE AGUDA SEROSA 
É caracterizada por fenômenos vasculares e formação de exsudato seroso. Histopatologicamente, caracteriza-se pela presença de co ngestão, edema, infiltração moderada de neutrófilos e pode ap resentar também desorganização da camada odontoblástica próxima à área envolvida. A dor exacerba com o frio.
PULPITE AGUDA PURULENTA 
É um a inflamação exsudativa aguda que caracterizada-se pela formação de áreas de abscesso n a polpa dental. Histologicamente é caracterizada pela predominância de polimorfonucleares no exsudato, podendo ser observados também destruições localizadas e fo rmação de micro abscessos contendo pus, 
sempre exarcebada pelo calor.
PULPITE CRÔNICA ULCERADA 
 
Caracterizada pelo quadro d e uma inflamação crônica, com exposição pulpar ulcerada. Podendo encontrar microabscessos circundados por uma parede de tecido conjuntivo fibroso. Apresenta característica principal, Úlcera na superfície exposta da polpa. Acometendo mais pacientes idosos.
CRÔNICA HIPERPLÁSICA 
Presença do pólipo pulpar, p reenchendo a cavidade da cárie, chegando até às vezes a articular-se com o dente antagonista. O pólipo pulpar, caracteriza-se pela intensa prolife ração de tecido cronicamente inflamado, em polpa exposta. Normalmente apresenta -se em pacien tes jovens.
As pulpite s agudas e crônicas quando não tratadas, irão chegar a necrose da polpa, ou seja, perda da sua função e vitalidade pulpar. É geralmente assintomática e apresenta coroa do dente escurecida, não respondendo aos testes de sensibilidade. 
Biopulpectomia é o tratamento para dentes em que a po lpa ainda está viva, mas sem condições reversíveis. 
 Pulpotomia consiste na retirada da polpa coronária com vitalidade, indicado 
para dentes com rizogenese incompleta. 
Necropulpectomia é o tratamento indicado em caso de polpas mortas, nesses 
casos de pulpopatias a necropulpectomia I é a indicada, pois não apresenta alterações 
periapicais. 
 O conhecimento das características da dor, o s testes de vitalidade 
e exames de imagem são de grande importância para o diagnóstico das 
pulpopatias, que quanto antes trata do melho r para o pacien te, evitando 
necrose pulpar. O tratamento adequado depende de um correto diagnóstico.

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