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apresentação pavimentação 1 - concreto betuminoso

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 Concreto Betuminoso
 Usinado à Quente – 
 CBUQ
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Concreto Asfáltico Usinado a Quente é um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras. 
Os pavimentos são estruturas compostas por múltiplas camadas, sendo que o revestimento é a camada responsável por receber e transmitir a carga dos veículos, além de servir de proteção contra o intemperismo. 
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O CBUQ é normalmente composto por um agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e um ligante (CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo), obtido da destilação fracionada do petróleo. 
A mistura dos agregados com o ligante é realizada à quente em uma usina de asfalto e transportada até o local de sua aplicação por caminhões especialmente equipados onde é lançado por equipamento adequado chamado de vibroacabadora. 
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Após seu lançamento a mistura é compactada por rolos compactadores até atingir a densidade especificada em projeto.
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 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DO LANÇAMENTO DO CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE 
 Traço do CBUQ aprovado pelo órgão concedente;
 Projeto Executivo;
 Nota de Serviço; 
 Ordem de Serviço e Normas Técnicas da OM, regulando as Etapas / Fases de execução dos serviços, especificações técnicas, Cronograma, Metas e Força de Trabalho; 
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Componente Ambiental do Projeto contendo: Licenças Ambientais, Autorização de Supressão Vegetal (ASV), Condicionantes de Responsabilidade e Definição do Técnico Ambientalista da OM, Contrato da Firma Supervisora Ambiental , etc.
Contratos das Empresas Terceirizadas;
 
Cartilha de Normas de Segurança do Trabalho / EPI; Livro Diário de Obras; Cartilha de NGA do Destacamento.
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Reconhecer o Terreno; 
Estudar os documentos necessários a execução do lançamento do CBUQ citados no item anterior e cobrar dos graduados, que procedam de igual modo no que tange às suas atividades como chefes de equipes;
Estudar o regime de chuvas da região;
Anular as dúvidas como a Central de Monitoramento de Trânsito e Departamento de Segurança de Trânsito,do Eng Resp Obra, Técnico de Segurança Trabalho, com o Técnico Ambientalista da OM e com a Seção Técnica; 
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Verificar e dimensionar os recursos (Força de Trabalho e material) para cumprir a missão de acordo com as metas e prazos estabelecidos; 
Solicitar, com oportunidade, os meios complementares ao Cmt Dst ; 
Verificar, com pelo menos uma semana de antecedência, se o estoque de material para confecção da massa asfáltica é compatível com a meta a ser alcançada durante a semana de execução. Caso negativo, comunicar com oportunidade ao Cmt Dst (tomar conhecimento da rotina logística do Dst de forma manter-se sempre adiantado com relação ao fornecimento de insumos);
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Verificar as condições de funcionamento da usina/equipamentos de aplicação e providenciar, com oportunidade, os reparos necessários para que as metas possam ser alcançadas;
Levantar as necessidades de EPI para o pessoal, distribuindo mediante “Termo de Responsabilidade”;
Informar-se do correto preenchimento do Livro Diário de Obras; 
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Reunir-se com toda a sua equipe, realizar simulação dos trabalhos a serem executados, ouvir sugestões do pessoal experiente, emitir as suas orientações técnicas referentes ao trabalho, respeitando a Normas Gerais de Ação do Dst; 
Tomar conhecimento e divulgar as normas de segurança; m. Reunir-se com empresas terceirizadas; Reunir-se com os Oficiais Fiscais de Contratos das empresas terceirizadas. 
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Normas seguidas:
DNER-ES 385/99 (#) – Pavimentação – concreto asfáltico com asfalto polímero
DNER-ES 386/99 (#) – Pavimentação – pré- misturado a quente com asfalto polímero – camada porosa de atrito
DNER-ES 387/99 (#) – Pavimentação – areia asfalto a quente com asfalto polímero
DNER-ES 388/99 (#) – Pavimentação – micro pré-misturado a quente com asfalto polímero
DNER-ES 395/99 (#) – Pavimentação – Pavimentação – pintura de ligação com asfalto polímero
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Reunir a equipe de trabalho, dar as últimas instruções e estabelecer as metas e prazos;
Mobilizar e instalar a equipe no trecho; 
Sinalizar o canteiro de obras e adotar as demais medidas de segurança cabíveis;
Definir linhas de ação com as Empresas Terceirizadas (SFC); 
Verificar o funcionamento/abastecimento de todos os equipamentos;
Proceder a limpeza do trecho que será trabalhado; 
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Providenciar as marcações necessárias da topografia;
Providenciar a realização do controle tecnológico, por meio da equipe de laboratório;
Solicitar liberação da fiscalização para lançamento do CBUQ; 
Iniciar a usinagem/lançamento do CBUQ; 
Realizar o controle tecnológico previsto (ver item 12- Notas);
Verificar, ratificar ou retificar o planejamento para a realização da sinalização horizontal;
 m. Manter-se atento ao consumo de material e ao pessoal e equipamentos empregados, certificando-se de que todos as informações previstas estão sendo registrados para apropriação. 
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- CAMADA DE CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE 
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Geralmente são utilizados os seguintes materiais na composição de um concreto asfáltico: 
Materiais betuminosos: CAP 30/45, 50/70, 85/100; 
Agregados graúdos: Pedra Britada, escória britada, seixo rolado britado ou não; 
Agregados miúdos: areia, pó de pedra ou mistura de ambos; 
Filler: Cimento Portland, cal, pó calcário. 
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Filler: Cimento Portland, cal, pó calcário. 
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É o material utilizado na imprimação da base. Sua função é de impermeabilização para evitar que infiltração de água da base para o CBUQ. Após a aplicação do CM é necessário um tempo de, pelo menos, 48h  de cura para que ele “rompa”, ou seja, evapore todo o querosene presente na sua composição.
A taxa de imprimação varia de 0,9l/m2 a 1,2l/m2.
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É a Pintura de Ligação, ou seja, é o material que vai fazer a ligação entre a Base Imprimada com o CBUQ que será aplicado.
Sua aplicação é imediatamente antes de iniciar a aplicação do CBUQ.
Não devem ser aquecidos acima de 70 graus celsius.
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O equipamento mínimo a ser utilizado na construção de camadas de CBUQ é o seguinte: 
Veículos para transporte de materiais; 
 Compressor de ar
Vassoura mecânica
Espargidora
Caminhão basculante
Pavimentadora
Rolo de pneus
Rolo liso
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Termômetro para o controle de temperatura do material betuminoso e do agregado; 
Equipamento misturador capaz de efetuar a mistura homogênea entre o agregado mineral e o material betuminoso;
 Régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e comprimento de aproximadamente 4,00 m; 
Gabarito de madeira ou metálico, cuja borda inferior tenha a forma de seção transversal estabelecida pelo projeto;
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O equipamento para a compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 2,5kgf/cm2 a 8,4kgf/cm2 (35 a 120 psi), devendo estar lastrados de acordo com as especificações do fabricante, para o serviço a ser executado; 
Soquetes manuais aprovados pela fiscalização; 
Pequenas ferramentas tais como pás, garfos, ancinhos, enxadas, etc. 
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Transporte do Concreto Betuminoso
 O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, em caminhões basculantes apropriados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona, com tamanho suficiente para proteger todo o material.
Modo Executivo
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Serviços Preliminares
 Tendo sido decorridos mais de sete dias da execução da imprimação, tendo havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou tendo sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá
ser feita uma pintura de ligação.
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Distribuição e Compressão da Mistura
 A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deverá ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura/viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos, Saybolt-Furol (DNER-ME 004). Recomenda-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos.
 A temperatura do ligante deverá estar entre 107 °C e 177 °C.
 A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a viscosidade “Engler” (ASTM D 1665) situa-se em uma faixa de 25 ± 3. A mistura, neste caso, não deverá deixar a usina com temperatura superior a 106 °C.
 O espalhamento será efetuado por vibroacabadoras.
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 Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, as correções serão feitas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento executado por meio de ancinhos e rodos metálicos.
 Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, será iniciado o processo de rolagem para compressão. A temperatura de rolagem deverá ser a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, sendo esta temperatura fixada experimentalmente para cada caso.
 Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.
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Abertura ao Trânsito
 Os revestimentos concluídos deverão ser mantidos sem trânsito até o seu completo resfriamento. Quaisquer danos decorrentes da abertura ao trânsito sem a devida autorização serão de inteira responsabilidade da Contratada
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 Os equipamentos a serem utilizados deverão ser examinados pela Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, para que possa ser dada a ordem de serviço.
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Caminhões para Transporte da Mistura
 Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas da báscula.
  A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitidos.
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 Equipamento para Espalhamento
 Para espalhamento e acabamento, serão utilizadas pavimentadoras automotrizes (acabadoras), capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas. Deverão possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás. Serão equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, com controle de temperatura, para colocação da mistura sem irregularidades.
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 Equipamentos para a Compressão
 Serão utilizados rolos pneumáticos e rolos metálicos lisos, tipo tanden, rolos vibratórios ou outros equipamentos aprovados pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo tanden, deverão ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, deverão ser dotados de pneus que permitam a variação da calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada (2,5 kgf/cm2 a 8,4 kgf/cm2). 
 O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
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Controle do Espalhamento e Compressão na Pista
 O controle da execução será exercido através de coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória.
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 Temperatura de Compressão na Pista
 Deverão ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento da massa, imediatamente antes de iniciada a compressão.
 Estas temperaturas deverão ser as indicadas para compressão, com uma tolerância de ± 5 °C.
 O número de determinações das temperaturas de compressão será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela Contratada, conforme a Tabela de Amostragem Variável apresentada no item “Controle Estatístico da Execução” desta Especificação.
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 Grau de Compressão na Pista
 O controle do Grau de Compressão – GC - da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura espalhada e comprimida na pista ou área, por meios de brocas rotativas.
 Não sendo possível a utilização deste equipamento, será permitido o processo do anel de aço. Para isso, colocam-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10 cm de diâmetro interno e de altura de 5 mm inferior à espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova neles moldados.
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Alinhamentos
 A verificação do eixo e bordos será feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. Poderá também ser a trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5cm.
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 Acabamento da Superfície
 Durante a execução, deverá ser feito, diariamente, em cada estaca da locação, o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista ou área,. A variação da superfície, respectivamente, entre dois pontos quaisquer de contato, não deverá exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas.
 O acabamento da superfície deverá, ser verificado por “aparelhos medidores de irregularidade tipo resposta” devidamente calibrado (DNER-PRO 164 e DNER-PRO 182). Neste caso o acabamento ao Quociente de Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35 contagens/km.
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 O revestimento acabado deverá apresentar VRD, Valor de Resistência a Derrapagem, superior a 55, medido com auxílio do Pêndulo Britânico SRT (Método HD 15/87 e HD 36/87 Bristish Standard), ou outros similares.
 O projeto da mistura deverá ser verificado através de trecho experimental como extensão da ordem de 100m.
 Poderá, também, ser empregado outro processo para avaliação da resistência à derrapagem, quando indicado no projeto. Os ensaios de controle da execução serão realizados para cada 200m de pista, em locais escolhidos de maneira aleatória.
 Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
 As misturas de concreto betuminoso deverão ser fabricadas e distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e o tempo não se apresentar chuvoso.
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Manejo Ambiental
 Para execução da camada betuminosa do CBUQ serão necessários trabalhos envolvendo a utilização de emulsão asfáltica e agregados, além da instalação de usina misturadora.
 Os cuidados a serem observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a produção e aplicação de agregados, o estoque de ligante betuminoso e a operação da usina.
Tais cuidados estão descritos na Especificação “Concreto Betuminoso – Usinagem”.
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O CBUQ é produzido em uma Usina de Asfalto em processo a quente
PMF é produzido em temperatura ambiente em uma Usina de Pré-Misturado a Frio
 
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No PMF o CAP pode ser utilizada na mistura com agregados úmidos
O CAP em uma mistura a quente há necessidade de secagem dos materiais pétreos para que haja a aderência do ligante com os agregados.
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 CBUQ não necessita de um número grande de vazios como no PMF para que a água evapore
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 CBUQ é mais resistente ao uso e envelhecimento acelerado 
O PMF está mais sensível a ação da água e do ar
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 O número de repetições de carga para romper um corpo de prova
é muito maior para um CBUQ do que para um PMF.
 Alguns valores de estabilidade Marshall só podem ser atingidos pelo CBUQ.
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CBUQ é utilizado em vias de tráfego mais pesados
Deve ser utilizado em vias de tráfego mais leve
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O CBUQ tem o custo mais elevado (cerca de 50% maior, variando de acordo com regiões do Brasil.
PMF tem o custo bem menor em relação ao CBUQ
OBS.: O uso do PMF não pode ser substituído pelo CBUQ em vias de tráfego pesado.
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 Rápida aplicação –com materias e equipamentos corretos;
Processo industrial (usinagem) – sem sujeira na obra;
 Liberação do trafego imediata – após a cura do CM 30;
 Função impermeabilizante e estética – devido a granulometria alta e os compostos deruvados do petróleo
Menor sujeira durante aplicação – sem desperdicio de matetial;
Envelhecimento lento; - alta resistencia nos materias usados;
Não exige cura – CM 30 cura de 48hs do querosene;
Menor desagregação – Com maior resistência e menor desgaste – vida util media: 30 anos
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Maquinários específicos – uso exclusivo para aplicação do CBQU;
Não pode ser estocado – O que e pedido na usina deve ser usado na obra;
Maior custo – devido aos equipamentos e maquinários exclusivos e uso dos detivados de petróleo
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Alunos:
Isabela
Diogo
Douglas
Luã
Danilo
Roney
Tarcisio

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