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13/05/2016 1 Fabrício Boscolo Del Vecchio 1 2 3 Tradição oral muito forte (Ásia) Influência visual em destaque Exemplos pautados no gesto específico 4 5 Defesa contra empurrão no peito 6 7 8 9 13/05/2016 2 10 12 Processamento de informação: abertas e fechadas Movimento observável: discreta, seriada ou contínua Tomada de decisão: motora e cognitiva Schmidt (1993) Atividades Fechadas Atividades Abertas Segmentado por etapas Atividades desconectadas entre si Gesto isolado frente à modalidade e contexto tático 15 Atividades Fechadas e Atividades Abertas Movimento contextualizado na modalidade Atividades conectadas entre si, com objetivos variados Gestos genéricos, que se especializam no contexto tático 18 13/05/2016 3 Metodologia de ensino Tradicional: ▪ Baseada na rigidez (composição da aula) ▪ Formalismo típico da perspectiva oriental ▪ Sensei (professor – ensina e faz) Não é apenas técnico ou treinador Mas sim um modelo – domínio ▪ Montei (discípulos) Senpai Kohai Saeki, 1994 19 Metodologia de ensino Tradicional: ▪ Organização “Iemoto” ▪Sistema centralizado ▪Padronização da técnica ▪Sistema de ranking ▪“Licenciamento” – Faixa Preta Saeki, 1994 23 Considerando que: Mais de 75% dos ingressantes abandonam as práticas antes da idade adulta (Donohue, 2008) Entre 10% e 20% dos praticantes atingem a faixa preta (Donohue, 2008) Apenas 16% de medalhistas com 15-16 anos serão medalhistas na idade adulta (Julio et al., 2007) Metodologia de ensino Atualmente: - Alta taxa de drop-out - Maior quantidade de crianças e adolescentes - Realidade do treinamento X Expectativa Estereotipada . Indústria cinematográfica . Vislumbre olímpico . Competência técnica demorada 25 Estilos “ ” de ENSINO Resolução de problemas Descobrimento guiado Treinamento integrado Teaching games for understanding Princípios operacionais (pêndulo) 26 13/05/2016 4 28 29 30 31 32 33 Estilos “alternativos” de ENSINO Características: ▪ Elaboração da prática ▪ Construção técnico-tática ▪ Habilidades fechadas e ABERTAS ▪ Desenvolvimento crítico ▪ Professor Aluno (roteiro dialógico) 34 Golpes aplicados no modo de sombra Golpes aplicados com parceiro Prática das ”Formas” Golpes aplicados com movimentação sem resistência Golpes aplicados com movimentação e oposição Luta combinada Luta Competição fechadas abertas 35 36 13/05/2016 5 Estilos “alternativos” de ENSINO Características: ▪ Desenvolvimento crítico (Bonich; Macarro, 2002) ▪ Empoderamento do praticante (Katula et al., 2006) Entender o fazer Entender o porquê do fazer Reordenamento contínuo dos movimentos Contextualização tática dos gestos desenvolvidos 37 38 Como jogar? Melhora do conhecimento tático Transferência de habilidades O que não ocorre quando treinadas de maneira isolada 40 Um exercício problema Várias respostas motoras Todas elas são corretas Construção coletiva dos resultados 41 Busca de soluções aos problemas Resolver questões motoras Função do professor: Ensino pela busca Intervenção didática por meio de técnica de ensino com indagações e investigações. 42 Direcionamento para um fim específico Com experiências individuais, todos chegarão à mesma solução. 43 Busca de relações invariantes nas lutas Forma de interação com o alvo Relação com a meta PRINCÍPIOS OPERACIONAIS REGRAS DE AÇÃO GESTOS ESPECÍFICOS MODELO PENDULAR Claude Bayer Júlio Garganta Graça e Aranha Jocimar Daolio 44 (NAKAMOTO et al., 2004; PUCINELI et al., 2005) R e la ç õ e s c o m o A L V O Relações com a META 45 13/05/2016 6 De ensino para quedas e projeções 46 47 48 + + + + + + 49 50 51 + + + 52 Equilíbrio em um pé só. Estágio Inicial, Elementar, Maduro (Gallahue; Ozmun 2001, p.275) Rolamento para a frente. Estágio Inicial, Elementar, Maduro (Gallahue; Ozmun 2001, p.271) 13/05/2016 7 55 Saída de Quadril. Estágio Inicial, Elementar, Maduro (Gallahue; Ozmun 2001, p.271) (Gramasco, Del Vecchio, 2008) (Gramasco, Del Vecchio, 2008) 60 61 62 63 13/05/2016 8 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série INTERESSE: Conteúdos da cultura corporal Desenvolvimento de habilidades Aprimoramento de capacidades Foco no processo formativo • Espartero e Gutierrez (2004) – 2% dos professores, na Espanha, reportam formação adequada para manipulação deste conteúdo • Fereirra (2006) – 32% dos professores afirmaram utilizar lutas em suas aulas. • Outro Extremo: Lutas substituindo a EFE. 1) Incluir uma sessão de atividades de combate inespecífica esporadicamente. 2) Programar uma unidade didática bimestral ou trimestral continuando seu desenvolvimento com outras unidades de combate em cursos seguintes. 3) Ensino extra-curricular de uma luta regrada, com iniciação técnico-tática específica. Sugestões para o Ensino das Lutas Imitação Repetição sem perfeição Execução estática das situações Privilégio por atividades feitas no solo Aplicação dos golpes de modo bilateral Atentar para: Segurança (Projeção sem elevação) Fisiologia (Fadiga e Impacto) Melhora nos gestos Maior quantidade de trabalho em pé em relação ao tempo no solo Correção e aprendizagem técnica Desafio como “moeda chave” Superar-se 13/05/2016 9 PRÉ-LUTA MACROGRUPAL (6-8 anos) APROXIMAÇÃO MICROGRUPAL (8 a 10 anos) Oposição Real e Direta Corpo-a-Corpo Maior Especificidade Diminuição das Atividades Grupais Aumento das Atividades em Duplas JOGOS DE COOPERAÇÃO JOGOS DE OPOSIÇÃO LONGA DISTÂNCIA MÉDIA DISTÂNCIA CORPO-A-CORPO Objetivo (alvo) Objeto Território Corpo Villamon; Molina, 1999 JOGOS DE OPOSIÇÃO CORPO-A-CORPO Objetivo (alvo) Objeto Território Corpo 1. Jogos de rapidez e atenção 2. Jogos de conquistas de objetos e territórios 3. Jogos para desequilibrar 4. Jogos para reter, imobilizar e se livrar 5. Jogos para combater Olivier, 2002 1. Jogos de rapidez e atenção De vivacidade, com alternância dos papeis de atacante e atacado e que evitam o contato próximo com o colega 2. Jogos de conquistas de objetos Aproximam os adversários, mas as principais ações de oposição são feitas em direção a objetos a serem conquistados. Os papéis de atacante e de defensor são separados 3. Jogos de conquistas de territórios Implicam em aproveitamento e diversificação das ações desequilibrantes para chegar a seus fins. É preciso puxar, carregar, empurrar, fazer virar e esquivar-se, desviar-se e resistir. O contato se torna inevitável. 4. Jogos para desequilibrar Agir em direção ao adversário., sem mediação de objeto ou de território. Os papéis de ataque e de defesa são alternados e/ou simultâneos. 5. Jogos para reter, imobilizar e se livrar Enfrentamentos variados e que obrigam o corpo-a-corpo. São jogos para resistir e livrar-se. Os papéis são separados e/ou combinados 6. Jogos para combater Combate completo. As condutas de ataque e de resistência são concomitantes. Torna-se indispensável encadear e coordenar todas as ações necessárias ao combate Olivier, 2002 ETAPAS FASES IDADE ESTRUTURA DA ATIVIDADE Pré-Luta Aproximação Macrogrupal 6-8 anos Jogos de Oposição Jogos de Luta Pré-Luta Aproximação Microgrupal 8-10 anos Atividades de Luta Jogos de oposiçãoJogos de Luta Luta Aproximação Dual 10-12/13 anos Jogos de Luta M. E. de Combate Luta Domínio Técnico-tático 12/13-15 anos M. E. de Combate Luta Aperfeiçoamento + 16 anos M. E. de Combate Henares, 2000 13/05/2016 10 Estágio 1 – 6 meses – Princípios Operacionais Estágio 2 – 6 meses – Agarre ou Toque Estágio 3 – 12 meses – A/T D ou I Estágio 4 – Modalidade de Escolha 82 84 85 Fase Idade Aproximada Atividades e Objetivos Foco na Formação Primeira Infância 5-7 Segunda Infância 7-10 Terceira Infância 10-12 Adolescência 12-18 Adulto Jovem 18-40 Meia Idade 40-60 Terceira Idade + 60-65 86 A luta é jogo regrado e competitivo entre dois seres pensantes, cuja finalidade, o domínio do adversário, vem tendo oferta limitada de possibilidades em sua prática. 87 Ensinar Esporte a Todos; Ensinar Bem Esporte a Todos; Ensinar Mais Que Esporte a Todos; Ensinar a Gostar Do Esporte.
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