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QUESTIONARIO UNIDADE 1 IX

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Pergunta 1
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Analise o texto abaixo.
Assinale a alternativa em que a palavra “pena” foi empregada com o mesmo sentido usado na primeira fala dos quadrinhos acima.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
“Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal” (Tati Bernardi).
	Respostas:
	a. 
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido” (Fernando Pessoa).
	
	b.
“Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal” (Tati Bernardi).
	
	c. 
“E pra deixar acontecer/ A pena tem que valer/ Tem que ser com você” (Jorge e Mateus).
	
	d. 
“A primeira imagem que surge quando o assunto é pena são os pássaros” (Arte no Corpo).
	
	e.
“De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus, a minha língua é como a pena de habilidoso escritor” (Bíblia Sagrada – Salmo 45).
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o substantivo feminino “pena” pode ter os seguintes significados: punição, desgosto, tristeza ou dó. A expressão “valer a pena” significa “ter compensado o esforço”. Na fala do primeiro personagem da charge, o sentido é de “tristeza”, o que também aparece nos versos de Tati Bernardi.
	
	
	
Pergunta 2
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Com base nos tipos textuais, preencha os parênteses com os números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a correspondência correta.
 
	
Narrar
 
 
Argumentar
 
 
 
 
Expor
 
 
 
Descrever
 
 
 
Prescrever
 
	(  ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo.
(   ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal.
(  ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido em um determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto.
( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc.; com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.
(  ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
5, 3, 1, 4, 2.
	Respostas:
	a. 
3, 5, 1, 2, 4.
	
	b. 
5, 3, 1, 4, 2.
	
	c. 
4, 2, 3, 1, 5.
	
	d. 
5, 3, 4, 1, 2.
	
	e. 
2, 3, 1, 4, 5.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a primeira definição apresentada diz respeito à prescrição; a segunda, exposição; a terceira, narração; a quarta, descrição; a quinta definição, por fim, diz respeito à argumentação.
	
	
	
Pergunta 3
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia a piada.
A laranja e o juridiquês
 
“Um professor perguntou a um dos seus alunos do curso de Direito:
– Se você quiser dar a Epaminondas uma laranja, o que deverá dizer?
O estudante respondeu:
– Aqui está, Epaminondas, uma laranja para você.
O professor gritou, furioso:
– Não! Não! Pense como um Profissional do Direito!
O estudante respondeu:
– Ok, então eu diria: Eu, por meio desta dou e concedo a você, Epaminondas de tal, CPF e RG, e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, direitos, reivindicações e outras vindicações, títulos, obrigações e vantagens no que concerne à fruta denominada laranja em questão, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar, descascar com a utilização de quaisquer objetos e de outra forma comer, tomar ou de qualquer forma ingerir a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer natureza ou tipo, fica assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este ato entre as partes, seus herdeiros e sucessores, em caráter irrevogável e irretratável, declarando Paulo que o aceita em todos os seus termos e conhece perfeitamente o sabor da laranja, não se aplicando ao caso o disposto no Código do Consumidor.
E o professor, então, comenta:
– Melhorou bastante, mas não seja tão sucinto.”
Fonte: <http://gazetaweb.globo.com/v2/entretenimento/piadas.php?c=473>. Acesso em 12 abr. 2017.
 
O efeito de humor no gênero textual piada é produzido, sobretudo:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Pela recomendação que o professor fez quando avaliou a segunda resposta do aluno.
	Respostas:
	a. 
Pela maneira inoportuna como o aluno atendeu, no primeiro momento, à solicitação do professor.
	
	b. 
Pela reação violenta que o professor demonstrou diante da resposta irrefletida do aluno.
	
	c. 
Pela recomendação que o professor fez quando avaliou a segunda resposta do aluno.
	
	d.
Pelo tom irônico que o aluno imprimiu à frase “Pois não”, revelando que já tinha entendido, antes da primeira resposta, o que lhe fora pedido.
	
	e.
Pela exagerada descrição da laranja e dos meios de degustá-la, que produziu a desproporção entre a primeira e a segunda resposta do aluno.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o humor no gênero textual piada dá-se no final do texto. No texto “A laranja e o juridiquês”, o humor está na recomendação que o professor fez quando avaliou a segunda resposta do aluno, dizendo para o aluno não ser tão sucinto.
	
	
	
Pergunta 4
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia a tirinha e o texto a seguir.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e IV.
 
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I e III.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I, II e IV.
 
	
	e. 
II, III e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a formação qualificada dos estudantes é a meta que deve ser atingida pela gestão democrática e, para isso, é necessária a participação de todos os envolvidos. A tomada de decisão coletiva, na gestão democrática da educação, requer a criação de uma cultura institucional crítico-reflexiva. Além da construção coletiva do projeto pedagógico, é necessária a participação de todos os envolvidos no seu acompanhamento e na sua avaliação.
	
	
	
Pergunta 5
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Restos
 
“Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto.
Quase desmaiei, até.
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagina: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar.
A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhado, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.”SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para o ensino. Cadernos do CNLF, v. XIV, n. 4, t. 4, 2010, p. 3310 (com adaptações).
 
Considerando a linguagem utilizada no texto “Restos”, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. A utilização do pronome oblíquo átono antes do verbo (próclise) no trecho “Me deu até tontura” é característica do português brasileiro, mas não abonada, para a língua escrita, pela gramática normativa.
PORQUE
II. As regras normatizadas de colocação pronominal não correspondem às tendências fonológicas do português brasileiro.
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
	
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa da I.
	
	c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
 
	
	e. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: de fato, a utilização do pronome oblíquo átono antes do verbo (próclise) no trecho “Me deu até tontura” é característica do português brasileiro, mas não abonada, para a língua escrita, pela gramática normativa. O exposto em I ocorre porque as regras normatizadas de colocação pronominal não correspondem às tendências fonológicas do PB. Portanto, ambas as asserções são corretas e a II é uma justificativa correta da I.
	
	
	
Pergunta 6
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 
Restos
 
“Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto.
Quase desmaiei, até.
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagina: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar.
A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhado, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.”
SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação linguística e texto literário: perspectivas para o ensino. Cadernos do CNLF, v. XIV, n. 4, t. 4, 2010, p. 3310 (com adaptações).
 
Considerando a variedade linguística utilizada pela personagem do texto, avalie as afirmativas a seguir.   
I.     A redução do verbo “estar”, como em “tá” e “tava”, é uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados.
II.     A eliminação da marca de plural, como em “os pedaço” e “pernas bamba”, é um traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas.
III.    A prótese do fonema /a/ em “alembro” é uma característica associada à história da língua portuguesa.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
 III, apenas.
	
	c. 
 I e II.
	
	d. 
 II e III.
 
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a redução do verbo “estar”, como em “tá” e “tava”, é, de fato, uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados. Tais fenômenos representam metaplasmos de supressão: aférese e apócope em “tá” e apenas aférese em “tava”.
A eliminação da marca de plural, como em “os pedaço” e “pernas bamba”, realmente é um traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas da língua portuguesa do Brasil. Estratos mais escolarizados da população costumam usar “os pedaços” e “pernas bambas”, sem o apagamento da marca de plural do segundo elemento e de acordo com a norma culta prescrita pelas gramáticas.
A prótese do fonema /a/ em “alembro” é uma característica associada à história da língua portuguesa. Trata-se, de fato, apenas de um caso de prótese, já que o “a” acrescentado no início de “lembro” não tem qualquer função semântica, não atribui nem modifica o sentido do verbo “lembrar”. “Alembrar” e “lembrar” existem em português, mas a primeira forma costuma ser associada aos estratos sociais mais populares e está sendo cada vez menos utilizada.
	
	
	
Pergunta 7
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 
“O Projeto Político Pedagógico (PPP) relaciona-se à organização do trabalho pedagógico da escola, indicando uma direção, explicitando os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da escola.”
VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. G. (Org.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. 4. ed. Campinas - SP: Papirus, 1998 (com adaptações).
 
Considerando a elaboração do PPP, avalie as seguintes afirmações.
O PPP constitui-se em um processo participativo de decisões para instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições no interior da escola.
A discussão do PPP exige uma reflexão acerca da concepção de educação e sua relação com a sociedade e a escola, o que implica refletir sobre o homem a ser formado.
 A construção do PPP requer o convencimento dos professores, da equipe escolar e dos funcionários para trabalharem em prol do plano estabelecido pela gestão educacional.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
III, apenas.
	
	c. 
I e II.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o PPP é o documento que fundamenta a forma de organização do trabalho pedagógico. É construído a partir da noção do indivíduo a ser formado, da concepção de educação e da sua relação com a sociedade e a escola.
	
	
	
Pergunta 8
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 
“Os currículos organizam conhecimentos, culturas, valores e artes a que todo ser humano tem direito. Assim, o currículo deve ser analisado conforme as experiências vividas pelos estudantes, nas quais se articulam os saberes, aprendidos por eles na vivência e na convivência em suas comunidades, com os conhecimentos sistematizados que a escola deve lhes tornar acessíveis.”
ARROYO, M. G. Educandos e educadores: seus direitos e o currículo. In: ARROYO, M. G. Indagações sobre o currículo, educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007 (com adaptações).
 
A partir da definição de currículo abordada pelo autor, avalie as afirmativas a seguir.
A construção do currículo constitui um processo de seleção cultural, o que pode colocar em desvantagem determinados grupos sociais e culturais.
O sistema educativo confere ao currículo efetividade que envolve uma multiplicidade de relações, razão pela qual este deve ser considerado práxis e sua materialização corresponder à forma como foi idealizado.
As teorias críticas reconhecem a existência de poderes diversos diluídos nas relações sociais, conferindo ao currículo a função de atuar em processos para a inclusão escolar.
É desafio da escola incluir no currículo experiências culturais diversificadas, que não reproduzam estruturasda vida social em suas assimetrias e desigualdades.  
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
II e IV.
	
	d. 
I, III e IV.
	
	e. 
I, II, III e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a construção do currículo de um curso ou de uma diretriz curricular para todos os cursos de um país é momento de escolha de conteúdos técnicos e culturais que representam valores aceitos por determinado grupo social. É, portanto, um momento de decisão política e social, que nem sempre contempla os interesses de grupos sociais minoritários ou com menor possibilidade de intervenção nessas escolhas. Por isso, é correto afirmar que a construção do currículo constitui um processo de seleção cultural, o que pode colocar em desvantagem determinados grupos sociais e culturais. Quanto maior a prática multicultural, menor a desvantagem dos diversos grupos sociais e culturais.
A inclusão escolar não se limita a garantir que o aluno faça matrícula na escola. Compreende o ingresso do aprendiz no ambiente de educação e também sua permanência durante todos os anos necessários para sua formação, além de sua participação efetiva e constante nas atividades planejadas pela escola. A participação do aluno, a partir de suas vivências e experiências de vida, é a única forma de analisar se os conteúdos escolhidos para aquele currículo estão em consonância com a realidade. O respeito às experiências e às vivências que cada aluno traz para o ambiente escolar é o reconhecimento da existência de poderes diversos diluídos nas relações sociais, o que permite ao currículo exercer a função de atuar nos processos para a inclusão escolar.
A sociedade é um campo de forças no qual estão em permanente confronto os diversos grupos sociais, seus valores, suas escolhas e suas opções. A escola não deve reproduzir em seu ambiente esse confronto, mas permitir que os distintos grupos sociais se manifestem de forma interativa, democrática, para que diferentes ideias, valores e escolhas dialoguem. É nesse sentido que se pode afirmar que um dos grandes desafios da escola é construir o currículo com experiências culturais diversificadas, que não reproduzam estruturas da vida social em suas assimetrias e desigualdades.
	
	
	
Pergunta 9
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia os textos abaixo.
Texto 1
“Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. [...] Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto [...] as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um grande silêncio. [...] E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela.”
CORTÁZAR, J. O jogo da amarelinha. Trad. Fernando Castro Ferro. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009 (com adaptações).
 
Texto 2
“Alguns cientistas acreditam que a união dos lábios evoluiu porque facilita a seleção de parceiros. ‘O beijo envolve uma troca bem complicada de informações – olfativa, tátil e de ajustes de postura – que costuma acionar mecanismos neurológicos sofisticados e também inconscientes, o que permite às pessoas determinar subjetivamente até que grau elas são geneticamente incompatíveis’, afirma o psicólogo evolucionista Gordon G. Gallup, professor da Universidade de Albany e da Universidade do Estado de Nova York. [...]
Dos 12 ou 13 nervos cranianos que afetam a função cerebral, cinco estão em ação quando beijamos e carregam mensagens dos nossos lábios, língua, bochechas e nariz para o cérebro – que capta informações sobre temperatura, sabor, cheiro e movimentos de toda a situação. Parte dessa informação chega ao córtex somatossensorial, faixa de tecido na superfície cerebral responsável pela leitura das informações vindas do corpo.”
Ciência comprova a importância do beijo. Fonte: <http://www.cmba.org.br>. Acesso em 20 jul. 2016 (com adaptações).
 
Os textos 1 e 2 apresentam, sob diferentes perspectivas, a temática do beijo. Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir.
A utilização de palavras de cunho científico no texto 2, como “córtex somatossensorial”, dificulta o entendimento do texto pelo público leitor.
A expressão “a dor é doce”, no texto 1, é incoerente, uma vez que os vocábulos “dor” e “doce” estão relacionados a percepções sensoriais diferentes.
A presença de apenas uma citação, no texto 2, é prejudicial à argumentação do texto, que, por isso, perde credibilidade.
O uso constante de palavras que se referem à 1ª pessoa, no texto 1, reforça a subjetividade própria de um texto literário.
 
É correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
IV.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
IV.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
II e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o foco narrativo em primeira pessoa é comum em textos literários e expressa a subjetividade do narrador.
	
	
	
Pergunta 10
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Os casos de interpretação ambígua em textos jornalísticos ocorrem muitas vezes porque o leitor só lê a manchete, não o texto total.
Considerando o exposto, avalie as manchetes transcritas a seguir.
Jovem tenta assaltar PM com arma de brinquedo e é baleado na zona sul de São Paulo.
A ONU está à procura de um técnico para ocupar o cargo de diretor daquele centro de estudos sobre a pobreza que vai instalar no Rio.
Macarrão levou Eliza Samudio para ser morta por amar Bruno, diz advogado do goleiro.
Governo inclui vacina contra hepatite A no calendário de vacinação do SUS.
 
É correto afirmar que há ambiguidade apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III.
 
	Respostas:
	a. 
I e IV.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I, II e III.
 
	
	e. 
I, II e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: no título, não se sabe quem estava com a arma de brinquedo: o jovem ou o policial. No trecho, a oração adjetiva “que vai instalar no Rio” deveria referir-se ao centro de estudos. No entanto, a proximidade do pronome relativo com o substantivo “pobreza” dá a entender que é a pobreza que será instalada. A elipse do sujeito na oração “por amar Bruno” provoca ambiguidade. Não se sabe quem ama o goleiro: Elisa ou Macarrão.

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