Direito Empresarial I - 1º bim

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DIREITO EMPRESARIAL I 
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014 
 
 
DIRIETO EMPRESARIAL I: 
 
Evolução Histórica: 
- Antiguidade: 
Séc. XVIII a.C. –> 1º conjunto de leis = Código de Hamurabi; 
 
- Fenícios: 
Direito comercial marítimo – exímios navegadores – regras para embarcações na 
eminência de ataques – avaria grossa (alijamento)- capitão é permitido a lançar cargas 
ao mar para salvar o resto – divisão prejuízos; 
 
- Gregos: 
Câmbio / seguro marítimo – contrato de risco marítimo; 
 
- Romanos: 
Mercancia; Instituto falimentar; 
 
- Árabes: 
 
• Origem do Direito Comercial: 
 
� Corporativismo – séc. XII a XVI 
Não havia moedas - mercado de troca (escambo) – mercado itinerante; 
Letra de câmbio – 3 sujeitos – sacador, sacado, e tomador. 
 
� Mercantilismo – séc. XVII a XVIII 
Surgimento / fortalecimento Companhias de Navegação; 
 
 
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� Liberalismo – séc. XIX 
Assegurar o direito as pessoas, desde que a lei autorize; 
Não existia intervencionismo estatal; 
 
Código Napoleônico (1807) 
Vinda família real Brasil (1808) – Primeira pessoa jurídica (Banco do Brasil); 
 
� Intervencionismo – 1ª G.M (1914 – 1918). 
Evitar Monopólio / Oligopólio; 
Poder Estatal intervém até um limite (Mão Invisível); 
C.A.D.E. = Conselho Administrativo de Defesa Econômica; 
 
� Direito Comercial no Brasil: 
Código Comercial (1850) – que trata do Direito Marítimo, encontra-se em 
VIGÊNCIA. O que foi REVOGADO foi a primeira parte, que trata do comércio 
(recepcionado pelo Código Civil); 
 
• Relação com outros ramos: 
- Civil 
Unificação direito privado,...; 
- Penal 
Crime contra ordem tributária; Crime falimentar,...; 
- Processo Civil 
Procedimento instauração falência,...; 
- Tributário 
Escrituração fiscal; pagamento tributo; responsabilidade administrador,...; 
- Administrativo 
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Licitações (CNPJ),...; 
- Constitucional 
Abuso de poder econômico, concorrência desleal, livre iniciativa privada,...; 
 
• CARACTERÍSTICAS: 
 
� Fragmentarismo: 
Divisão Direito Comercial (títulos de credito, instituto da falência, contratos 
mercantis...); 
 
� Informalismo: 
Prima pela informalidade; celeridade / agilidade das operações; boa – fé entre 
contratantes; 
 
� Cosmopolitismo: 
Cosmos = Universo; 
Universalização das leis = regra do direito empresarial tende a ser comum aos 
entes soberanos; 
 
� Onerosidade: 
Empresário só se mantem no mercado se obtiver lucro; 
Brindes (ex.: canetas) visam lucro; 
Incentivos fiscais; 
 
 
 
 
 
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� EMPRESA E EMPRESÁRIO: 
 
1) EMPRESÁRIO: 
- Artigo 966 CC: 
Considera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada, para circulação ou 
produção de bem e serviços. 
 
Requisitos do Artigo 966: 
a) Exercício de uma atividade; 
Qualquer atividade desempenhada que promova a circulação de riquezas - lucro. 
 
b) Natureza econômica da atividade; 
Produção, ou circulação de bens e serviços; 
 
c) Organização da atividade; 
Desenvolver atividade com a melhor produtividade possível; 
- Artigo 1142 CC; 
 
d) Profissionalidade do exercício da atividade; 
Habitualidade e Continuidade; 
 
e) Finalidade* da produção ou troca de bens ou serviços; 
*Objetivo = Lucro; 
 
 
 
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Obs.: 
Sociedade de Advogados / Médicos = Sociedade Simples, e NÃO Empresária = devido 
à profissão regulamentada por entidade de classe. 
Sociedade de mais de uma profissão (médicos e fisioterapeutas) = sociedade 
empresarial. 
 
 
 
2) EMPRESA: 
 
É a atividade econômica organizada visando produção e circulação de bens e serviços; 
É a atividade em si; desenvolvida pelo empresário; 
 
Empresa: termo coloquial; 
 
3) EMPRESAS E SOCIEDADE: 
 
EMPRESA: Objeto de Direito; 
Não tem personalidade própria; 
Nascimento da Atividade (Empresa): com a habitualidade e continuidade; 
 
SOCIEDADE: Sujeito de Direito; 
Titular (personalizado) que responde pela atividade – empresa -; 
Nascimento Sociedade Empresária: Efetivo registro dos atos constitutivos na 
junta comercial; 
 
 
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4) ESPÉCIES DE EMPRESÁRIOS: 
 
S erviço 
A gropecuária 
C omércio 
I ndústria 
 
Indústria = transformação; 
Comércio = revenda; 
 
 
5) ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL: 
 
� Conceito: 
- Artigo 1.142 CC/2002 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo 
complexo de bens organizado, para exercício da 
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
- Oscar Barreto Filho 
“O estabelecimento comercial é um complexo de bens, 
materiais e imateriais que constituem o instrumento utilizado 
pelo comerciante para a exploração de determinada 
atividade mercantil.” 
 
� Valor Agregado: 
 
Sobre-valor (Fundo de Empresa) aplicado sobre o conjunto patrimonial; 
Quanto mais e melhor organizado; Lucratividade � maior valor agregado; 
 
 
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� Natureza do ESTABELECIMENTO: 
 
- É uma Universalidade de fato; 
a) Não é sujeito de direito; 
b) É uma coisa (passível de alienação...); 
c) Integra o patrimônio da sociedade (valor de todos os bens e direitos); 
 
� Elementos Integrantes do Estabelecimento: 
a) Bens Materiais: 
Bens passíveis de avaliação; 
 
b) Bens Imateriais (intangíveis): 
b.1) Bens da propriedade industrial (INPI): 
- De Invenção, e Modelo de Utilidade; 
- Registros de Desenho Industrial e Marca; 
 
b.2) Ponto: 
*** Atributo do Estabelecimento ***; 
Referência; 
Local em que a atividade é desenvolvida; 
Estabelecimento x Ponto; 
 
b.3) Aviamento: 
Potencial de lucratividade; 
 
b.4) Clientela: ??? 
Doutrina divergente; 
Carteira de Cliente = cadastro dos clientes; (Ex.: vídeo locadora) � tem valor; 
Paga-se pelo acesso ao cliente e não pelo cliente em si; 
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� PROTEÇÃO AO PONTO: 
 
• LOCAL EMPRESARIAL: 
� Ponto; 
� Direito de inerência ao ponto; (artigo 51, III: prazo ininterrupto de 3 anos); 
 
Maioria dos imóveis: locados; 
- Conflito: 
Direito de propriedade x Direito de inerência ao ponto; 
 
Finalidade da locação: 
 - Residencial; 
 - Não residencial; 
 
• REQUISITOS (CUMULATIVOS) DA LOCAÇÃO EMPRESARIAL: 
- Maiorias dos contratos não atendem aos requisitos; 
- Artigo 51 Lei de Locações; 
� Inciso I: Formal: contrato escrito e prazo determinado; 
� II: Temporal: renovar o contrato, antes do fim, por mais um período 
determinado (mínimo 5 anos); 
� III: Material: é a exploração da mesma atividade; 
 
• AÇÃO RENOVATÓRIA: 
Negativa do locador em renovar o contrato; 
Renovação compulsória (obrigatória) do contrato; 
� Art. 71, Lei de Locações; 
 
Somente pode ser parte legitima ativa: locatário; 
Contra o direito de propriedade do locador; 
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• PRAZO PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO: 
 
- Prazo Decadencial; 
- Artigo 51, §5º; 
- Máximo 1 ano; Mínimo 6 meses; antes do fim da vigência do contrato; 
 
Ex.: 
Inicio (15/09/09)Término (14/09/14) 
 |-----------------------------------|------prazo ação-------|-------------------------| 
 15/09/2013 14/03/2014 
 (máximo) (mínimo) 
 
 
• CONTESTAÇÃO NA RENOVATÓRIA: 
- Alegações do locador: 
� DESATENDIMENTOS DOS REQUISITOS 
 
� PERDA DO PRAZO 
 
� EXCEÇÃO DE RETOMADA 
 
Locador ganhar ação: (ação renovatória julgada improcedente) 
 - Perda do aspecto empresarial da locação. 
 
 
 
 
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EXCEÇÃO DE RETOMADA: 
 
Direito de inerência ao ponto; 
Direito de propriedade é de fato o direito que é assegurado, quando o locador do 
imóvel alega contra o locatário; 
- Defesa que cabe ao locador contra a intenção do locatário renovar compulsoriamente o 
contrato; 
 
- Situações Previstas na lei: (artigos 52 e 72) não é taxativo!!! 
 Poder publico exigir reformas; 
Reformas pelo locador; 
Insuficiência do valor; 
Proposta melhor de 3º; 
Transferência de estabelecimento; familiares; 
Uso próprio; 
 
- Indenização do ponto 
Mecanismos de compensação; 
 
└ Requisitos para o locatário obter a indenização: 
 a) Locação empresarial (artigo 51); 
 b) Ajuizamento no prazo; 
 c) Acolhimento da exceção; 
 
 
 
 
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- Cabimento da indenização ao locatário se: 
 a) Proposta de 3º for maior que a proposta do locatário; 
 b) Demora do locador por mais de 3 meses para dar a destinação alegada na 
Exceção de Retomada; 
 c) Exploração da mesma atividade; 
 d) Insinceridade da exceção; - mentira do locador; 
 
 
FRANQUIA: (Lei 8.955/94) 
 
Titular da marca/estabelecimento/ideia = franqueador; 
Expansão do negócio/marca; 
 
Desenvolver a mesma atividade = franqueado; 
Receber a coisa pronta; credibilidade; 
 
 
Franquia = CONTRATOS: 
└ Licença de uso de marca; 
Franqueador detentor da marca autoriza que outra pessoa utilize esta marca; 
 
└ Prestação de Serviço de organização de empresa; (Artigo 1142 CC – 
estabelecimento – organizar complexo de bem); 
 
Management = gerenciamento = Sistema operacional como um todo; 
Ex.: treinamento de pessoal; controle de estoque; 
 
 
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Enginnering = layout = organização física; apresentação da franquia; 
Ex.: construção móveis; cor; projeto arquitetônico e execução; 
 
Marketing = relação entre franquia e consumidor; preocupação 
fortalecimento da marca e publicidade; facilitar a venda; 
 
- COF (circular de oferta de franquia); - transparência - 
 
Perfil do franqueador: histórico; idoneidade; 
Perfil da franquia: unidades existentes; previsão de abertura; tempo; 
Perfil do franqueado ideal: tempo de disponibilidade para o negócio; idade; 
Obrigações do franqueador: informar perfil da franquia; 
Obrigações do franqueado: comprovar recursos; garantias; idoneidade; 
capacitação; aquisição e manutenção dos serviços; 
 
 
 
SHOPPING CENTER: 
 
Acessibilidade; 
Estacionamento; 
Comodidades (Espaços comuns, iluminação, lazer, praça alimentação, segurança,...); 
 
• Tenant mix 
Empresário deve organizar e distribuir esses espaços relativamente autônomos*, de 
tal forma que permita atrair maior número de lojistas, e pessoas que consumam; 
Fazer com que o consumidor fique o maior tempo possível (alimentação, cinema, 
livraria, serviços, brinquedos); � quem organiza?!? Empresário do Shopping Center 
(ex.: Park Shopping); 
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- Lojas âncora: 
Americanas, C&A, Centauro,...; 
 
*Não absolutamente autônomos = pois respeitam as regras estabelecidas pelo 
empresário shopping center. 
 
• Competição Empresarial 
└ Regras de competição empresarial, estabelecidas desde o início; 
 
• Proibição da competição autofágica* 
*Sem regras; 
Concorrência desleal; 
 
• Investimentos 
Segurança, acessibilidade, limpeza, comodidade; 
 
- Luva = direito de entrar no estabelecimento; 
 
• Deveres do locatário: (exemplificativos) 
Horário 
Layout 
Promoção conjunta de vendas1 
Padrão dos produtos; 
Se associar a Associação dos Lojistas; 
 
 
1
 Empresário exige do lojista a escrituração fiscal, faturamento. Para cobrar do aluguel 
um percentual do faturamento. Ex.: Mês de dezembro – aumento vendas lojas de presente – 
essas lojas pagam um percentual a mais no aluguel; 
 
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• Natureza do contrato: 
Contrato atípico misto 
Coligação de contratos 
Contrato de locação: 
Contrato de locação* com cláusulas especiais: porque há regras que 
inexistem em um contrato de locação puro e simples; 
 
*Pois está regulamentado na Lei de Locações; 
 
 
• Direito de inerência ao ponto? 
 
Doutrina = Sim, tem direito. 
Porém, a alegação do empreendedor shopping center na exceção de retomada = não 
crescimento do lojista � prejuízo; 
 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL: 
 
- Regulada lei 9279/96 (LPI – lei propriedade industrial); 
� Cosmopolitismo; 
- Baseada na convenção de paris; 
 
I: concessão de patente de invenção e de modelo de utilidade; 
INPI � buscar propriedade de uma invenção ou modelo utilidade � Carta Patente; 
 
II: concessão de registro de desenho industrial; 
INPI � buscar propriedade desenho industrial � Certificado registro 
 
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III: concessão de registro de marca; 
Certificado registro 
 
IV: repressão às falsas indicações geográficas; 
Exata noção de que o produto tem fiscalidade; 
Fornecer a origem do produto; 
 
V: repressão à concorrência desleal; 
 
INPI* = demonstrar interesse econômico / industriabilidade; para 
se conceder patente, certificado registro; 
 
*Instituo Nacional da Propriedade Industrial; 
 
� INVENÇÃO: 
 
Conceito amplo = qualquer coisa baseada na criação original do espírito humano; 
 
- Critério de exclusão; 
Artigo 10: Não se considera invenção: 
-As descobertas e teorias científicas; 
-Métodos matemáticos; 
-Concepções puramente abstratas; 
-Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, 
educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; 
-Obras literárias, arquitetônicas, artísticas e cientificas ou qualquer criação 
estética e programas de computador (tutelados pelo direito autoral) 
-Apresentação de informações, regras de jogo, técnicas e métodos operatórios 
ou cirúrgicos, terapêuticos ou de diagnostico, e os seres vivos naturais; 
 
Fora isso, tudo baseado na criação do espirito humano / originalidade (ineditismo) 
pode ser patenteado, desde que comprovada a industriabilidade (interesse econômico); 
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MODELO DE UTILIDADE: 
 
- Aperfeiçoamento / Aprimoramento da invenção; 
 
Artigo 9: É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso pratico, ou parte 
desde, suscetível de aplicação industrial (industriabilidade), que apresente nova forma 
ou disposição, envolvendo ato inventivo,... 
 
Ex.: alça sutiã, mouses,... 
 
 
 
 
 
 
 
DESENHO INDUSTRIAL: 
 
- Caracteriza-se pela alteração daforma dos objetos; 
- se baseia na futilidade (aspecto técnico funcional do objeto); 
 
Artigo 95 LPI: considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um 
objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado... 
 
Ex.: 
Cadeira Barcelona; 
Garrafas Térmicas 
 
 
 
 
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MARCA: 
- Sinais distintivos visualmente perceptíveis. 
 
*Sons = direitos autorais e não são registrados como marca; 
 
Artigo 122 LPI: são suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos 
visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. 
 
• TIPOS: 
MARCAS NOMINATIVAS: apresenta na composição somente o nome; 
Ex.: Panasonic; Sony; Coca-Cola*; 
*nome está desenhado (pela fonte da escrita) 
 
 
MARCAS FIGURATIVAS: apresenta apenas o símbolo; 
Ex.: Nike; Apple; Mc Donald’s; Adidas; 
 
 
 
MARCAS MISTAS: mistura de símbolo com nome da marca; 
Ex.: Coca-Cola; Adidas (nome e símbolo); Nike (símbolo e nome); Natura; 
 
 
 
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� MARCAS TRIDIMENSIONAIS: 
Protegidas pelo INPI, a principio, como desenho industrial. Mas a identificação do 
objeto com a marca; 
 
Ex.: caneta BIC; garrafa coca-cola; 
 
 
 
 
 
� MARCAS COLETIVAS E DE CERTIFICAÇÃO: 
 
COLETIVA = marcas que informam a existência de um grupo / associativismo; 
- Artigo 123, III LPI; 
Ex.: Rotary; Cocamar; Embratur; Unimed; 
 
 
 
 
CERTIFICAÇÃO = atesta a qualidade; 
- Artigo 123, II LPI; 
Ex.: ISO-9001; Inmetro; ABNT; 
 
 
 
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PROCESSO ADMINISTRATIVO NO INPI: 
 
- Sistemas adotados no Brasil, para concessão da propriedade; 
 
- EXAME PRÉVIO: conferência dos requisitos de patenteabilidade /registrabilidade, 
para aí sim, comprovado os requisitos conceder a Carta Patente ou Certificado de Registro; 
- LIVRE CONCESSÃO: para o Desenho Industrial, uma vez apresentado, 
imediatamente é certificado a propriedade; Pois não precisa comprovar 
originalidade/inventividade; 
 
1- PEDIDO DE PATENTE: 
 -Para pedidos de: Invenção ou Modelo de Utilidade; 
Podendo optar. 
Ex.: pedido de invenção, sendo de M.U. – INPI descaracteriza a invenção concedendo patente 
para M.U.; O contrário não pode = pedir M.U. e o INPI considerar invenção; 
Fases: 
Depósito: ato de entregar; 
Após 18 meses... 
Publicação; 
60 dias para eventuais objeções; 
Exame: INPI analisa o pedido; requisitos de patenteabilidade; 
Decisão: Expedição ou não da Carta Patente; 
 
 
2- PEDIDO DE REGISTRO DE DESENHO INDUSTRIAL: 
Não se submete ao exame prévio; 
 - Requisitos de ordem legal; 
Depósito; 
Publicação e, 
Expedição do certificado de registro; 
 60 dias para objeções; 
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3- PEDIDO DE REGISTRO DE MARCA: 
- Se submete ao mesmo sistema de regime de patentes (análise prévia) 
Protocolado o pedido: 
 - Análise Preliminar: questões de requisitos legais (documentos essenciais) e 
desimpedimentos (não haja colidência – parte escrita / fonética – com marca notória); 
 - Depósito; 
 - Publicação: publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI); 
60 dias para objeções do suposto lesado; 
 - Exame; 
 - Decisão; 
 
EXPLORAÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
Exclusividade de direito; Transferindo a outro: 
 - Licença; autorização para a exploração da mesma propriedade por outra pessoa; 
não perdendo a propriedade do bem; 
 
- Cessão; transferência da propriedade; 
“A licença esta para cessão, assim como a 
locação está para a venda” (Fábio Ulhoa). 
 
- Secondary meaning: marcas que tenham um segundo significado. 
Ex.: Continental = abrange um continente (e não marcas como: Pneu; Fogão;); 
Wolksvagem = alemão: carro do povo; 
 
- Degeneração de marca notória: marcas criadas que adquirem para si o gênero de 
um produto que elas representam; 
Ex.: Xerox; Maisena; Omo; 
 
 
 
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EXTINÇÃO DO DIREITO INDUSTRIAL: 
- Decurso do prazo1 
- Caducidade: falta de uso; 3 anos sem utilizar (desuso) um bem – INPI = expedição 
da Licença Compulsória do bem; após 2 anos = INPI declara a caducidade � domínio público; 
- Falta de pagamento: perda do direito industrial; 
- Renúncia: expressar a renúncia; 
- Inexistência de Representação Legal: o titular é residente no exterior e não 
possui representante no país; 
 
1Decurso do prazo 
- Invenção 
 20 anos (contados do depósito) ou 10 anos (concessão da patente), o que 
ocorrer por último; 
- M.U. 
 15 anos (depósito) ou 7 (concessão), o que ocorrer por último; 
- Desenho Industrial 
 10 anos a contar da concessão, opção = + 3x prorrogação de 5 anos; 
- Marca 
 10 anos a contar da concessão, prorrogável por igual período, quantas vezes; 
 
 
PROVA: 
É Invenção ? ou Modelo Utilidade ? 
Qual Prazo para extinção do direito industrial? 
 
Ex.: 
Depósito = 01/03/2000 
Concessão = 15/10/2010 
Quando se extingue o direito industrial??? 
R.: 15/10/2020 
Depósito = Acaba 01/03/2020 
Concessão = Acaba 15/10/2020