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Ana Carolina Barbosa - Condomínio

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DIREITO CIVIL IV (DIREITO DIREITO CIVIL IV (DIREITO 
DAS COISAS)DAS COISAS)DAS COISAS)DAS COISAS)
Ana Carolina Barbosa Pereira Matos
Condomínio
� Condomínio Edilício (Arts. 1.331 à 1.358, do CC):
• O condomínio edilício é a fusão entre propriedade particular e
propriedade comum, sendo impossível separar juridicamente este
complexo incindível.
• A garagem faz parte da parte exclusiva, podendo o proprietário
aliená-la e gravá-la livremente, a teor do art. 1.331 § 1°.
Porém, se à garagem não tiver sido atribuída específica fração
ideal do terreno, não se poderá falar em propriedade exclusiva e,
portanto, a alienação terá que ser feita conforme o art. 1.339 § 2°.
A cada unidade cabe fração ideal do solo e da área comum,
identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de
instituição do condomínio.
Condomínio
• Instituição do Condomínio - art. 1.332, do CC.
• Constituição do Condomínio - Art. 1.333, do CC.
A lei distingue a instituição da constituição do condomínio. A
constituição se dá pela convenção do condomínio.
• Convenção do Condomínio – Art. 1.334, do CC.
• Direitos e Deveres dos Condôminos – Art. 1.335 e 1.336, do
CC.
• Administração do Condomínio – Art. 1.347 à 1.356, do CC.
Condomínio
• Assembléia geral: Órgão deliberativo formado pelos
condôminos, equiparados a estes os promitentes-compradores e
os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas (art.
1.334, § 2°). Todos os condôminos devem ser convocados à
Assembléia, sob pena de nulidade da mesma (art. 1354).
Compete à Assembléia geral:
-Escolher (art. 1.347) e destituir o síndico (art. 1.349);-Escolher (art. 1.347) e destituir o síndico (art. 1.349);
-Aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos
condôminos e a prestação de contas;
-Eleger substituto para o síndico;
-Alterar a convenção, sob aprovação de 2/3 dos votos dos
condôminos (Art. 1.333);
Condomínio
-Alterar a destinação do edifício ou da unidade imobiliária, sob a
aprovação unânime dos condôminos (Art. 1.351)
-Eleger o conselho fiscal.
Enunciado n° 248, CJF: o quorum para alteração do regimento
interno do condomínio edilício pode ser livremente fixado na
convenção.convenção.
Convocações da Assembléia geral:
-Primeira convocação: maioria dos votos dos condôminos
presentes, que representem ao menos a metade das frações
ideais( Art. 1.352).
-Segunda convocação: maioria dos votos dos presentes, salvo
quorum especial (Art. 1.353).
Condomínio
• Síndico :
É eleito pela Assembléia Geral, que também pode destituí-lo nos
casos de irregularidade, não prestação de contas ou má
administração, em reunião específica para este fim, sob a
aprovação da maioria absoluta de seus membros.
Atribuições do síndico (art. 1.348):
• Extinção do Condomínio:• Extinção do Condomínio:
O condomínio é extinto:
-Destruição. Neste caso, a Assembléia pode, sob voto da maioria
absoluta, optar pela reconstrução ou pela venda. Na hipótese de
venda, o valor apurado será dividido entre os condôminos
conforme o valor de sua unidade autônoma (art. 1.357, § 2°).
-Desapropriação (Art. 1.358, do CC).
Direitos reais sobre coisa alheia (de gozo 
ou fruição) e aquisição
�Usufruto (Arts. 1.390 à 1.411, do CC):
• Conceito: É direito real intransferível, personalíssimo, sobre
coisa alheia, que atribui a uma pessoa a faculdade de usar e fruir
(usufruir) da coisa de outrem, temporariamente, desde que não
lhe altere a substância.lhe altere a substância.
• Ao lado do uso e da habitação, o usufruto é considerado uma
espécie de servidão pessoal, pois traduz a subordinação de um
bem a uma determinada pessoa que não é seu titular.
•É inerente ao usufruto a noção de obrigação de restituição do
bem – o usufrutuário, porém, não é fiel depositário. É necessário
o registro, no respectivo cartório, do usufruto de bens imóveis.
Direitos reais sobre coisa alheia (de gozo 
ou fruição) e aquisição
• Características:
� Direito real limitado: reúne apenas as faculdades de uso e gozo
(fruição);
� Direito real sobre coisa alheia: o usufrutuário não possui as
faculdades de disposição e de reivindicação ;faculdades de disposição e de reivindicação ;
� Direito personalíssimo: recai sobre a pessoa do usufrutuário,
que não pode transmitir o direito a outrem, nem seus herdeiros
podem suceder-lhe no usufruto (proibição do usufruto
sucessivo). Por ser personalíssimo, o usufruto é, também,
impenhorável e inalienável (muito embora seja possível a cessão,
a título gratuito (comodato) ou oneroso (locação), do exercício
do usufruto);
Direitos reais sobre coisa alheia (de gozo 
ou fruição) e aquisição
�Temporariedade: o usufruto tem limitação temporal, não
seguindo a regra da perpetuidade dos direitos reais.
• Sujeitos:
�Usufrutuário: titular do direito real de usufruto. Reúne as�Usufrutuário: titular do direito real de usufruto. Reúne as
faculdades de uso e gozo. Tem a posse direta, bem como a
administração do bem objeto do usufruto. Art. 1.394.
�Nu-proprietário: titular da propriedade do bem sobre o qual
recai o usufruto sendo, por isso, possuidor indireto do mesmo.
Reúne as faculdades de disposição e reivindicação.
Direitos reais sobre coisa alheia (de gozo 
ou fruição) e aquisição
• Objeto
� Imóveis e móveis infungíveis e inconsumíveis, podendo recair
sobre um bem singular (usufruto particular) ou um patrimônio
(usufruto universal). Art. 1.390, CC/2002.
� Direitos: títulos de crédito (art. 1.395).� Direitos: títulos de crédito (art. 1.395).
• Pelo princípio da gravitação jurídica, o usufruto de um bem
abrange seus acessórios e acrescidos, tendo, ao final do usufruto,
o usufrutuário a obrigação de restituí-los, ou o valor equivalente
ao tempo da restituição (art. 1.392, §1°).
• Por este princípio sujeitar-se à autonomia privada, as partes
podem convencionar em sentido diverso (art. 1.392, caput).
Direitos reais sobre coisa alheia (de gozo 
ou fruição) e aquisição
�Uso (Arts. 1.412 e 1.413, do CC):
• Conceito: É direito real intransferível, personalíssimo, sobre
coisa alheia, que atribui a uma pessoa a faculdade de usar da coisa
de outrem, temporariamente, podendo perceber os seus frutos,
mas somente para satisfazer as necessidades do usuário, bemmas somente para satisfazer as necessidades do usuário, bem
como de sua família (cônjuge, filhos solteiros e pessoas do
serviço doméstico), levando em consideração a condição social e
o lugar onde vive.
•Tal qual o usufruto, o uso também é considerado um direito
personalíssimo sendo, portanto, inalienável, impenhorável e
intransferível (diferente do usufruto nem o seu exercício pode ser
cedido).
Direitos reais sobre coisa alheia (de gozo 
ou fruição) e aquisição
• O uso deve ser registrado no registro imobiliário.
�Habitação (Arts. 1.414 à 1.416, do CC):
•É o direito real de habitar com a família em imóvel alheio.
Também é direito personalíssimo e, por isso, inalienável,
impenhorável e intransferível, sendo vedada, inclusive, a cessão,
seja a título gratuito, seja a título oneroso.
•Habitação simultânea- Art. 1.415, do CC.
•Também são aplicadas à habitação as normas atinentes ao
usufruto, no que couber – Art. 1.416, do CC.
•Art. 1.831, CC/2002: habitação do cônjuge sobrevivente.

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