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DIREITO CIVIL IV (DIREITO DIREITO CIVIL IV (DIREITO DAS COISAS)DAS COISAS)DAS COISAS)DAS COISAS) Ana Carolina Barbosa Pereira Matos DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL �Usucapião Ordinária: • Requisitos peculiares deste tipo de Usucapião são: o Justo Título e a boa-fé. Justo título – qualquer documento, sem se revestir das formalidades necessárias à gerar título aquisitivo, mas que éformalidades necessárias à gerar título aquisitivo, mas que é suficiente para demonstrar a legalidade da posse. O importante é que tenha aparência de legítimo e válido. Boa-fé: é mais do que o animus domini, pois neste o possuidor sabe que o bem não é seu, já o possuidor de boa-fé acredita sinceramente ser o titular da propriedade. •Prevista no Art. 1.242, do CC. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL • Depreende-se da leitura do Caput que se o possuidor não registrou o título, a sua usucapião será alcançada em dez anos, tendo em vista se tratar de título hábil. • Já para a redução do prazo de 10 para 5 anos serão necessários o preenchimento dos seguintes requisitos: - Justo título de caráter oneroso, ou seja, aquisição do imóvel,- Justo título de caráter oneroso, ou seja, aquisição do imóvel, mediante compra e venda ou dação em pagamento; - Ter sido o título objeto de registro pelo usucapiente, porém cancelado posteriormente pelo atual proprietário após transcorrido o prazo de cinco anos de posse titulada com registro pelo usucapiente, se o cancelamento ocorrer antes deste prazo, interrompe-se o prazo de contagem do usucapião. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL -Além do justo título oneroso acrescido da boa-fé, ele deve demonstrar que o exercício da posse qualificada pela função social, seja pela moradia, seja pela realização de investimento de interesse social e econômico. �Usucapião Urbana: • Prevista no Art. 1.240, do CC.• Prevista no Art. 1.240, do CC. •O texto é idêntico ao do art. 183 da CF. •Dispensa o justo título e a boa-fé e contenta-se com a posse com animus domini, mansa e pacífica. A mesma coisa ocorre com a usucapião rural. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL • Aqui assim como na usucapião rural, a pessoalidade da posse é fundamental, diferente da usucapião extraordinária em que pode- se adquirir a propriedade pela habitação no local por outra pessoa. • Tendo em vista que este tipo de usucapião visa à moradia, afasta-se a possibilidade de usucapião sobre bens com fins nãoafasta-se a possibilidade de usucapião sobre bens com fins não residenciais, exceto, se tiverem finalidade mista. • Também não permite usucapião especial sobre terreno de forma precária, ou seja, sem que seja realizada qualquer edificação, a fim de afastar a idéia de transitoriedade da ocupação. Quem é legitimado para requerer? Brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL �Usucapião Rural: • Prevista no Art. 1.239, do CC. • Previsão Constitucional: art. 191, da CF. • Dispensa o justo título e a boa-fé e contenta-se com a posse com animus domini, mansa e pacífica, privilegiando a questão da função social da propriedade. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL �Usucapião Coletivo: • Prevista no Art. 10, no Estatuto da Cidade (lei nº 10.257/2001). �Usucapião Matrimonial:�Usucapião Matrimonial: • Prevista no art. 1.240 – A • A tutela existencial dos integrantes da família justifica a consolidação ágil do domínio sob a titularidade do cônjuge/companheiro que permanece no domicílio comum. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL • Na V Jornada de Direito Civil, realizada pelo STJ e pelo CJF, alguns enunciados foram aprovados a respeito da usucapião matrimonial: 498. A fluência do prazo de 2 anos previsto pelo art. 1.240-A para a nova modalidade de usucapião nele contemplada tem início com a entrada em vigor da Lei n. 12.424/2011. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL 499. A aquisição da propriedade na modalidade de usucapião prevista no art. 1.240-A do Codigo Civil só pode ocorrer em virtude de implemento de seus pressupostos anteriormente ao divórcio. O requisito "abandono de lar" deve ser interpretado de maneira cautelosa, mediante a verificação de que o afastamento do lar conjugal representa descumprimento simultâneo de outros deveres conjugais, tais como assistência material e sustento do lar, onerandodeveres conjugais, tais como assistência material e sustento do lar, onerando desigualmente aquele que se manteve na residência familiar e que se responsabiliza unilateralmente pelas despesas oriundas de manutenção da família e do próprio imóvel, o que justifica a perda da propriedade e a alteração do regime de bens quanto ao imóvel objeto de usucapião. 500. A modalidade de usucapião prevista no art. 1.240-A do Código Civil pressupõe a propriedade comum do casal e compreende todas as formas de família ou entidades familiares, inclusive homoafetivas. DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL 501. As expressões "ex-cônjuge" e "ex-companheiro", contidas no art. 1.240-A do Código Civil, correspondem à situação fática da separação, independentemente de divórcio.independentemente de divórcio. 502. O conceito de posse direta referido no art. 1.240-A do Código Civil não coincide com a acepção empregada no art. 1.197 do mesmo Código. 01) É correto afirmar que: a) Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por 3 anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a 50 hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. b) Aquele que por 10 anos, sem interrupção nem oposição, possui como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé. c) Aquele que possuir, como sua, área urbana de até 250 m2, por 5 anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. d) Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, possuí-lo por 5 anos. GABARITO: 01) C
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