Buscar

Acidose e Alcalose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Acidose e Alcalose
	Tanto a acidose quanto a alcalose são problemas relacionados ao pH sanguíneo. Podem surgir nas formas metabólicas ou respiratórias.
	A acidose metabólica surge quando a quantidade de ácido no corpo aumenta devido à ingestão de substância que é um ácido, ou que pode ser decomposta (metabolizada) em ácido — tal como o álcool de madeira (metanol), um anticongelante (etilenoglicol) ou grandes doses de aspirina (ácido acetilsalicílico). A acidose metabólica também pode ocorrer como resultado de metabolismo anormal. O corpo produz excesso de ácido nas fases avançadas de choque e em diabetes mellitus tipo 1 mal controlado. Mesmo uma produção de quantidades normais de ácido pode causar acidose quando os rins não funcionam normalmente e são, portanto, incapazes de excretar quantidades suficientes de ácido na urina. A alcalose metabólica ocorre quando o corpo perde excesso de ácido ou acumula excesso de base. Por exemplo, o ácido gástrico é perdido durante períodos de vômito prolongados ou quando o ácido gástrico é aspirado com uma sonda. Em casos raros, a alcalose metabólica ocorre em pessoas que ingeriram muita base de substâncias, tal como o bicarbonato de sódio de cozinha. Além disso, a alcalose metabólica pode se desenvolver quando a perda excessiva de sódio ou potássio afeta a capacidade renal de controlar o equilíbrio ácido-base do sangue. Por exemplo, a perda suficiente de potássio que cause alcalose metabólica pode resultar de hiperatividade de glândula adrenal ou do uso de diuréticos.
	A acidose respiratória surge quando os pulmões não expelem dióxido de carbono de forma adequada, um problema que pode ocorrer em distúrbios que afetam gravemente os pulmões (tais como enfisema, bronquite crônica, pneumonia grave, edema pulmonar e asma). A acidose respiratória também pode surgir em distúrbios do cérebro, dos nervos ou dos músculos do tórax que dificultem a respiração. Além disso, as pessoas podem desenvolver acidose respiratória quando a respiração é retardada devido a sedação excessiva por opioides (narcóticos) ou medicamentos fortes que induzem o sono (sedativos). A alcalose respiratória se desenvolve quando a respiração rápida e profunda (hiperventilação) provoca eliminação excessiva de dióxido de carbono da corrente seguinte. A causa mais comum da hiperventilação e, por conseguinte, da alcalose respiratória, é a ansiedade. Outras causas da hiperventilação e da consequente alcalose respiratória são dor, concentrações baixas de oxigênio no sangue, febre e superdosagem de aspirina.
	De forma resumida, temos que:
	
Principais Causas
	Acidose metabólica
	
Cetoacidose diabética (acúmulo de cetonas);
Medicamentos e substâncias, tais como acetazolamida, álcool, aspirina e ferro;
Acidose lática (acúmulo de ácido lático que ocorre como resultado de choque);
Perda de bases, tais como bicarbonato, através do trato digestivo, decorrente de diarreia, ileostomia ou colostomia;
Doença renal avançada;
Venenos, tais como monóxido de carbono, cianido, etilenoglicol e metanol;
Acidose tubular renal (uma forma de disfunção renal).
	Acidose respiratória
	
Distúrbios pulmonares, tais como enfisema, bronquite crônica, asma grave, pneumonia ou edema pulmonar;
Distúrbios respiratórios do sono;
Distúrbios dos nervos ou músculos do tórax que prejudicam a respiração, tais como síndrome de Guillain-Barré ou esclerose lateral amiotrófica;
Superdosagem de medicamentos tais como álcool, opioides e sedativos fortes.
	Alcalose metabólica
	
Perda de ácido através de vômito ou drenagem do estômago;
Glândula suprarrenal hiperativa (síndrome de Cushing e alguns tumores suprarrenais);
Uso de diuréticos (tiazidas, furosemida, ácido etacrínico).
	Alcalose respiratória
	
Ansiedade;
Superdosagem de aspirina (estágios iniciais);
Febre;
Baixas concentrações de oxigênio no sangue;
Dor.

Outros materiais