Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo A1 - Microbiologia Prática Lucas Silva Biossegurança 1.0 Conceito - Conjunto de procedimentos adotados em: laboratórios, hospitais, clínicas, lavanderias com o objetivo de dar segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe; 1.1 Objetivos - Prevenir a transmissão de agentes infecciosos como: - HIV; - Hepatite B, C; - Outros; 1.2 Aplicabilidade - As precauções universais aplicam-se a todas as situações onde ocorre o manuseio de: - A) Fluidos biológicos (sangue, liquor, semem, secreção vaginal); - B) Tecidos; - C) Secreções (fezes, urinas, suor, vômito); 1.3 Vias possíveis de infecções em laboratórios - Inalação (provocada pela formação de aerossóis); - Ingestão (pipetagem acidental para a boca; não lavar as mãos antes comer ou beber); - Inoculação direta (acidentes com perfurocortantes); - Contato com membranas (através de respingos); 2.0 Medidas básicas universais de precaução 1º) Lavagem/antisepsia das mãos antes e após termino de procedimentos; - Lavagem com água e sabão degermante líquido; - Antisepsia com álcool a 70º (gel ou líquido); - Assepsia e antisepsia: - Assepsia: descontaminação feita em superfícies; - Antisepsia: descontaminação feita em tecido vivo; 2º) Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs); - Luvas; - Gorros; - Avental; - Fechados na frente (resistentes a líquidos com gola e punhos fechados) e de mangas compridas; - Descartável em caso de laboratórios onde há processamento de amostras patogênicas; - Óculos de proteção; - Máscara ou protetor facial - **Máscara N95: máscara indicada para lidar com pacientes com tuberculose, por dar proteção contra o patógeno; 3º) Uso de equipamentos de proteção coletiva (EPCs); - Capela de segurança biológica; - **A capela de segurança é um dos dispositivos mais comuns de contenção utilizado em laboratórios. Nela o ar é descontaminado por um filtro de partículas de alta eficiência HEPA; - Tipos de Capela: - Capela de exaustão —> apenas retira o ar de dentro da cabine por um sistema de exaustão —> Indicado para manipulação de reagentes químicos (voláteis); - Cabine de fluxo laminar classe I —> mantém um fluxo positivo laminar de ar de maneira que a amostra com a qual se está trabalhando no interior da cabine é mantida estéril; Page � of �1 12 - Cabine de fluxo laminar classe II A/B3 —> mantém um fluxo de positivo laminar de ar d maneira que a amostra com a qual se está trabalhando é mantida estéril e todo o ar que passa pelo fluxo é filtrado por um filtro HEPA antes de sair da cabine e voltar para o meio ambiente —> indicado para se manipular amostras contaminadas (potencialmente contaminadas); - Porta com fechamento automático; - Sistema de exaustão de ar controlado e exclusivo de pressão negativa; - Descartex; 4º) Desinfeção de superfícies contaminadas e instrumental; 5º) Esterilização; 6º) Descontaminação e destino adequado do lixo; 3.0 Níveis de segurança laboratorial recomendados para agentes infecciosos A) Nível 1: - Sem riscos de doença; - Exemplo: - Laboratório de ensino; - Requisitos: - EPIs: jaleco, quando necessário, luva, óculos, gorro e máscara; B) Nível 2: - Laboratório de bioquímica e microbiologia com manuseio de espécimes clínicos; - Requisitos: - Acesso limitado; - Sinalização de infectante; - Cuidado com perfurocortantes; - Normas de descontaminação e descarte; - Uso de paramentação (EPIs) completos; - Imunização adequada dos profissionais; C) Nível 3: - Laboratório de pesquisa com agentes letais; - Exemplo: variola; antrax; - Requisitos: - Acesso controlado com ante-sala; - EPIs com jaleco adicional descartável com máscara N95; - Sistema de exaustão de ar controlado e exclusivo de pressão negativa; - Porta com fechamento automático; D) Nível 4: - Agentes biológicos de transmissão desconhecida; - Requisitos: - Prédio isolado; - Troca de roupas na entrada; - Ducha na saída; - Roupas especiais com sistema individual de pressão positiva; - Descontaminação total de resíduos; Page � of �2 12 3.1 Riscos de infecção em acidentes perfurocortantes contaminados com material biológico - 30% para Hepatite B; - 3% para Hepatite C; - 0,03% para HIV; - *Podem aumentar no caso de acidentes recorrentes; 3.2 Orientações básicas em caso de acidentes A) Contaminação pessoal: - Retirar imediatamente qualquer EPI e/ou roupa; - Lavar abundantemente com água corrente e sabão a área afetada; - Não apertar, espremer ou mesmo cortar a área contaminada; - Procurar orientação adequada junto as comissões de controle de infecção hospitalar ou órgão equivalente para avaliar a necessidade de medicamentos profiláticos ou vacinas; - Medidas só tem efeito se iniciadas até 2 horas após o acidente; B) Contaminação de superfícies ambientais: - Utilizar EPI; - Colocar sobre o sangue; fluido ou material contaminado um papel absorvente —> saturar o papel com hipoclorito de sódio a 1% e deixar agir por 10 minutos; - Remover os resíduos e descarta-los em local apropriado; - Fazer nova descontaminação do local com hipoclorito de sódio a 1% e limpar com água e sabão; Page � of �3 12 Controle da População Microbiana 1.0 Introdução - Porque descontaminar? - Termo colonização —> indica a presença e multiplicação de um microorganismo em um hospedeiro que não apresenta sinais clínicos de infeção —> funciona como um reservatório da infecção (portador); 1.1 Microbiota comensal e patogênica I) Microbiota indígena/microbiota residente: II) Microbiota transitória/microbiota transiente: III) Microbiota suplementar 1.2 Relação bactéria hospedeiro A) Simbiose: quando tanto o hospedeiro quanto bactéria se beneficiam dessa relação. É uma relação estável; B) Antibiose: quando bactérias e hospedeiros são antagonistas. É uma relação instável; C) Anfibiose: estado intermediário no qual hospedeiro e microbiota coexistem. Equilíbrio estável, se esse equilíbrio for modificado causa patologia; 1.3 Microbiota Residente, indígena, autóctone ou “normal” - Quase sempre presente em altos números em um sítio específico; - Normalmente compatíveis com o hospedeiro; - Papel importante na manutenção da integridade do hospedeiro quando em equilíbrio em um sítio específico; - Oferecem barreira contra a colonização por patógenos; - Produzem substâncias utilizáveis pelos hospedeiros; - Degradam produtos tóxicos; - Participam da modulação do sistema imune dos hospederos; - **Possuem caráter anfibiôntico —> Microrganismos podem se comportar como patógenos oportunistas em situações de desequilíbrio ou ao serem introduzidos em sítios estéreis ou não específicos** 1.4 Microbiota Suplementar - Quase sempre presente em número reduzido em um sítio específico; - Contém a maioria dos patógenos envolvidos nas doenças; - Podem se tornar indígenas por alterações de pH; - *O mesmo microorganismo pode ser residente em um indivíduo e suplementar em outro; 1.5 Microbiota transitória, transiente ou alóctone - Microorganismos que estão “passando” pelo hospedeiro; - Em um intervalo de tempo podem ou não estar representadas; - Bactérias de alimentos; bebidas; objetos levados a boca; poeira; perdigotos; - Desaparecem rapidamente —> não possuem mecanismos para persistência em ambiente corporal superpovoado; - Pouca importância se a microbiota residente estiver em equilíbrio; - Podem ou não ser a mais prevalente nas doenças; 1.6 Patogênese da doença bacteriana - Patogenicidade: propriedade de um microorganismo provocar alterações fisiológicas em um hospedeiro —> capacidade de provocar doenças; - Virulência: Habilidade em causar doenças; mecanismo pelo qual o microorganismocausa doença, colonização e invasão do hospedeiro, produção de substâncias tóxicas para o hospedeiro; Page � of �4 12 2.0 Métodos empregados para controle da população microbiana 2.1 Métodos de Descontaminação - Químicos ou Físicos: - Esterilização: destruição de todas as formas de vida vegetativas ou esporos; - Desinfecção: destruir formas vegetativas dos microorganismos (patogênicos ou inócuos), mas não necessariamente das formas esporuladas; - Antisepsia: remoção de parte dos microorganismos presentes em tecidos vivos; - Esporocida: agente físico ou químico que mata as formas esporuladas dos microorganismos; - Assepsia: conjunto de técnicas utilizadas para impedir a penetração de germes em locais que não os contenham; 2.2 Condições que afetam a ação antimicrobiana dos agentes físicos e químicos A) Relacionado ao microorganismo: - Tipo: forma vegetativa é mais susceptível e forma esporulada é mais resistente; - Estado fisiológico: células jovens são mais susceptíveis enquanto as velhas são mais resistentes; - Número de microorganismos: quanto maior o número de organismos presentes, maior a chance de haver sobreviventes e formas resistentes; B) Relacionada ao ambiente ou material onde se encontram os microorganismos: - pH: o calor é mais eficiente em pH ácido; - Temperatura: quanto maior, maior a probabilidade de eliminação; - Presença de compostos orgânicos: protegem os microorganismos, diminuindo a ação de alguns agentes químicos; - Consistência do material: - aquoso —> maior penetração; - viscoso denso —> menor penetração; C) Tempo: - Os processos não são instantâneos; 2.3 Agentes físicos - Calor: - Calor Seco: - Forno de Pasteur (forno de ar quente): esterilização a 150º a 170º de 1 a 2 horas. Utilização: esterilização de substâncias livres de água, como pós, óleos, instrumentos metálicos e vidraria; Page � of �5 12 Microrganismo Patógeno Doença Microrganismos potencialmente patogênicos Patógenos oportunistas Podem ou não estar associados a doença Raramente são capazes de causar doença em imunocompetentes - Incineração: - Esterilização: - Descartáveis: - Destino de lixo hospitalar: - Flambagem: - Esterilização; - Ação direta da chama; - 200 a 300 ºC por poucos segundos; - Rotina no laboratório microbiológico - Calor úmido (autoclave): - Autoclave - Esterilização por vapor de água saturado sobre pressão; - 121ºC com 1 atm a mais de pressão, por 15 a 20 minutos; - Materiais que não se alteram com temperaturas altas nem umidade; - Ebulição - Água a 100ºC por 30 minutos; - Elimina apenas formas vegetativas; - Radiação: - Não ionizante: - Baixo poder de penetração; - Superfícies; - Raios UV; - Ionizante: - Alto poder de penetração; - Fios de sutura; vacinas; soros, etc; - Utiliza raios-x e raio gama - Microondas: - Muito empregado em laboratórios; - Gera calor e mata microorganismos; - Filtração: - Fazem desinfecção e não esterilização; - Poros de membranas filtrantes; 2.4 Agentes químicos - Álcoois: - Antisépticos ou desinfetantes; - Aldeídos e derivados: - Formaldeido 3% a 8%; - Glutaraldeído a 2%; - 30 minutos —> desinfecção; - 10 horas —> esterilização - Fenóis e derivados: - 0,2 a 1%; - Cresóis (creolina); - Muito tóxicos; - Halogênicos e derivados: - Iodo —> até 2%; - Iodo 2% + álcool —> antisepsia; - Cloro (hipoclorito de sódio) —> desinfeção - Detergentes catiônicos: - Clorexidina; - Antisepsia; - Antisepticos bucais; Page � of �6 12 - Esterelizantes gasosos: - Óxido de etileno; - Esterilizante de instrumentos cirúrgicos; - **Sua ação esterilizante se dá por alteração no DNA onde ocorre a mutação das células; - Tempo de exposição: dependendo da concentração do gás, podendo ser, em geral, de 2 a 7 horas de exposição numa temperatura de 50ºC a 60ºC —> conta-se entre 20 minutos a 240 minutos para aeração mecânica + mais 24h a 72h para aeração ambiental; - Tem excelente penetração; - Alto custo operacional e altamente tóxico; 2.5 Indicadores de esterilização - Fitas indicadoras de esterilização 2.5.1 Tipos de indicadores biológicos - Calor úmido: Bacillus stearothermophilus - Calor seco: Bacillus subtilis - Radiação gama: Bacillus pimulus - Óxido de etileno: Bacillus subtilis; 2.6 Método de avaliação de desinfetantes Químicos - Método empregado no brasil —> diluição-uso (é testado em sua diluição de uso normal); - Princípio do teste: - É utilizada a diluição recomendada pelo fabricante —> deve ser capaz capaz de matar bactérias aderidas em 59 cilindros de aço inoxidável; - Desinfetante é incubado em sua concentração de uso com bactérias conhecidas: - Desinfetantes domésticos —> duas espécies bacterianas padronizadas. - Detergentes institucionais e hospitalares —> três espécies bacterianas padronizadas. - Áreas críticas —> três espécies mais um fungo filamentoso. Page � of �7 12 Page � of �8 12 Morfologia e Citologia Bacteriana 1.0 Aspectos Microscópicos - Tamanho; - Forma - Configuração; - Capacidade de reter corantes: - Gram + - Gram - 1.1 Morfologia - Classifcam-se em: - Cocos: pequenas esferas; - Bacilos: células cilíndricas em formas de bastão; - Espiralados: células em formas de bastões encurvados 1.2 Formas e arranjos bacterianos - Cocos: - Diplococos; - Tetrades e cubos; - Estafilococos; - Estreptococos; - Cocobacilo; - Bacilos ou bastonetes; - Vibriões; - Espirilos ou espiroquetas: - Treponema; - Leptospira; 2.0 Membrana citoplasmática - Permeabilidade seletiva e transporte de solutos; - Transporte de elétrons; - Excreção de exoenzimas hidrolíticas; 3.0 Cápsula - Camada externa a parede celular; - Compacta e definida; - Composta de polissacarídeos ou proteínas —> moléculas de alto peso molecular —> conferindo viscosidade; - Atividade antifagocitária; - Inibição da resposta imune inespecífica; 4.0 Parede celular - Manutenção da forma bacteriana; - Proteção contra pressão osmótica; - Crescimento e divisão celular; - Comunicação com o ambiente; - Função antigênica e de virulência; 4.1 Composição da parede celular - Composta de peptídeogliganos Page � of �9 12 5.0 Coloração de Gram - A técnica de coloração de gram permite identificar grupos bacterianos com base na estrutura da sua parede celular; - A parede celular é composta de peptideoglicanos: - Gram + : mais espessa, portanto, possuirá uma coloração mais intensa devido a sua espessa camada de peptideoglicanos —> mais roxo; - Gram - : menos espessa —> rosa; - Só é possível avaliar essa espessura através da coloração; - Técnica criada por Hans Gram, publicada em 1884, século XIX; - Reagentes utilizados: - Violeta genciana; - Lugol; - Álcool; - Fucsina; - Água - Não participa da coloração, serve para a lavagem, removendo o reagente anterior para adicionar o próximo; - Fixação (deve ser feita para que se possa fazer a coloração de gram): - 1) Flambar alça bacteriológica; - Flambar a alça bacteriológica de platina utilizando a parte azul da chama (mais quente) até estar vermelha—> começar com inclinação de 45ºC pela parte da alça mais próxima da mão do operador e ir aproximando da extremidade —> mudar a inclinação para 90ºC - 2) Coletar colônia única com alça bacteriológica; - Esperar que a alça esfrie, mantendo-a na zona de esterilidade da chama; - Coletar uma colônia isolada - 3) Fazer esfregaço em lâmina de microscópio limpa; - Transferir a colônia para uma lâmina de microscópio previamente limpa - 4) Fixar passando sobre a chama repetidas vezes sem parar sobrea chama; - Passos (com bactéria fixada na lâmina) - 60 segundos: - 1) Aplicação da solução de violeta genciana — Cobrir o material; - Após as bactérias estarem fixadas na lâmina, será aplicada a solução de violeta genciana por 60 segundos, em seguida lavar com água; - **Opcionalmente, deve se escorrer ao final sem lavar - *O corante gruda com mais intensidade na parede mais espessa (gram +); - 2) Aplicação do lugol (mordente) — Cobrir o material— 60 segundos: - Faz-se necessário para a fixação da violeta, o uso do lugol por 60 segundos; - *Necessário, pois será usada a descoloração no próximo passo; - *Após 60 segundos, escorrer; - 3) Descoloração com álcool 95% - 30 segundos: - Gotejar o descolorante até que o líquido se torne incolor - Essa descoloração com álcool faz as bactérias gram negativas perder o corante violeta; - Lavar com água em seguida; - 4) Aplicação da fucsina (contra-corante) - 30 segundos - Nas gram negativas, como não estão coradas ou pouco coradas, prevalecerá o corante da fucsina; - Nas gram positvas, como já estão intensamente coradas, a fucsina não vai se sobrepor; - Após aguardar os 30 segundos, lavar com água corrente e deixar as lâminas secarem na posição vertical; - Observar no microscópio utilizando a objetiva de imersão em óleo Page � of �10 12 6.0 Coloração de Ziehl-Neelsen - É utilizada para coloração e identificação de organismos considerados álcool-ácido resistentes; - *Exemplos: Mycobacterium e Nocardia; - Os organismos corados por essa técnica não podem ser identificados pelo método de gram, pois possuem uma parede celular com características diferentes das demais bactérias; - Passos: - 1) Flambar alça bacteriológica; - Flambar a alça bacteriológica de platina utilizando a parte azul da chama (mais quente) até estar vermelha—> começar com inclinação de 45ºC pela parte da alça mais próxima da mão do operador e ir aproximando da extremidade —> mudar a inclinação para 90ºC - 2) Coletar colônia única com alça bacteriológica; - Esperar que a alça esfrie, mantendo-a na zona de esterilidade da chama; - Coletar uma colônia isolada - 3) Fazer esfregaço em lâmina de microscópio limpa; - Transferir a colônia para uma lâmina de microscópio previamente limpa - 4) Fixar passando sobre a chama repetidas vezes sem parar sobre a chama; - 5) Cobrir a lâmina com fucsina fanicada (o ácido fênico já é o mordente); - 6) Aquecer a lâmina até emitir vapores (sem ferver); - Esses passos permitem que sejam coradas as paredes celulares de todas das células bacterianas; - O aquecimento permite a permeabilização pelos lipídeos para a entrada da fucsina; - 7) Aguardar de 5 a 8 minutos; - 8) Lavar com água corrente; - 9) Cobrir a lâmina com a solução álcool-ácido 3% até observar descorar o esfregaço; - Todas as bacterias serão descoradas, com excessão das álcool-ácido resistentes (como Mycobacterium); - 10) Lavar com água corrente - 11) Cobrir a lâmina com azul de metileno (por 60 segundos); - É o contra-corante —> cora as bactérias não resistentes ao álcool-ácido - 12) Lavar a lâmina com água corrente; - 13) Esperar secar; - 14) Observar ao microscopio; - As bactérias álcool-ácido resistentes serão vistas vermelho (fucsina); - Bactérias não resistentes serão visualizadas em azul (azul de metileno); Exame Microbiológico Direto 1.0 Amostras - Avaliação microbiológica por microscopia sem a necessidade de que seja feita cultura prévia; - Amostra pode ser obtida de várias formas e de diferentes sítios anatômicos: - Escarros; - Secreção; - Tecido; - Swab contendo meio de transporte: - Evita o ressecamento, alterações de pH e crescimento de contaminantes; 2.0 Encaminhamento da amostra - Existência de formulário preenchido de pedido de exame microbiológico; - Deve haver conformidade entre o pedido e amostra encaminhada; - Identificação adequada da amostra: - Nome do paciente; - Identificação da amostra biológica; Page � of �11 12 - Data e hora da coleta; - Responsável pela coleta 3.0 Tipos de preparação de Esfregaço em lâmina A) Preparo do esfregaço em lâmina; B) Preparo do esfregaço de secreção fluida (uso da pipeta de Pasteur); C) Preparo do esfregaço com utilização de alças; - A utilização de uma alça para a preparação de uma lâmina pode ser necessária se amostra for pequena —> Uma quantidade suficiente de amostra deve ser depositada sobre a lâmina para formar um círculo de aproximadamente 15 mm de diâmetro; - Líquidos límpidos, por outro lado, devem ser depositados em gotas amontoadas e secas ao ar livre; - Uma citocentrífuga é recomendada para preparação de esfregaços de líquidos corporais; D) Preparo de esfregaço de amostras de tecido; - Um excelente método para preparar coloração de Gram a partir de tecidos frescos é pressionar o tecido diretamente sobre a superfície superior da lâmina; - Lâminas estéreis deve ser utilizadas para preservar o tecido para estudos adicionais Page � of �12 12
Compartilhar