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Seminário Filosofia - Comentários sobre a Primeira Década de Tito Livio

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Seminário Filosofia: “Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio.”
Carolina Teixeira, Erick Almeida, Maria Luiza Simões, Ana Claudia Ferreira e Tais Calou
Introdução: Biografia e Contexto
Tito Lívio: Filósofo e escritor que escreveu em meio às guerras civis que assolavam a Itália na época de Júlio César.
Dedicou seus últimos quarenta anos de vida à obra “Desde a fundação da cidade”, série de livros que consistem em uma narrativa de história de Roma, um clássico que influenciou grandes personagens históricos, entre eles: Montesquieu e Maquiavel.
Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio: Contexto
Maquiavel traz ao leitor a história de Roma, discorrendo sobre a sua política, suas divergências e seus conflitos. A obra escrita entre 1513 e 1517, é uma digressão sobre os dez primeiros livros do historiador romano Tito Lívio e escrita por Maquiavel quatro anos após haver concluído “ O príncipe”, o que justifica suas perceptíveis semelhanças com o primeiro.
Introdução: Biografia e Contexto
Capítulo 1
Maquiavel começa a descrição do início das cidades abrindo uma diferença entre duas formações possíveis, as cidades formadas pelos naturais e aquelas formadas por estrangeiros. No primeiro caso, a população movida pelo instinto de segurança se agrupa e assim consegue maior tempo de reação para ataques, assim retendo invasões. São exemplos de cidades formadas por naturais, Atenas e Veneza, garantindo a sua população a proteção contra invasões bárbaras.
O segundo caso se sustenta pela formação de cidade por estrangeiros, que conquistaram esse território e o povoaram ou por homens livres. Existem também aquelas cidades criadas para a glória do seu príncipe, como Alexandria. Não era a residência fixa do Imperador Alexandre, constituíam capitais de Estado. 
 
Maquiavel ressalta que as cidades devem seu sucesso a dois fatores. O primeiro a escolha de um local apropriado e o segundo a natureza das leis promulgadas. Entretanto há um questionamento, se não seria mais vantajoso a escolha de uma terra menos fértil para controlar com mais facilidade seus habitantes.
Para então controlar a população em terras férteis, Maquiavel sugere que a lei e os exercícios militares entrem em vigor para que a população não se torne incapaz e dependente do solo. Os exercícios contínuos do exército, criavam no inconsciente da população o medo.
A fundação de Roma feita por Rômulo ou por Enéas, se caracteriza por uma origem livre e independente. As restrições impostas ao povo por meio das leis, resultaram no nascimento das virtudes que nenhuma outra república viu.
Capítulo 1
No segundo capítulo Maquiavel direciona o foco para as cidades que foram repúblicas ou monarquias de origem natural. Ressalta a importância de um governante prudente que atua em conjunto da lei, sem que haja necessidade de reformas. E também as dificuldades de uma cidade quando suas leis não são cumpridas e suas instituições não lutam para seguir o caminho do aprimoramento.
O homem não aceita uma reforma facilmente quando a motivação para ele é desnecessária.
Três formas de governo: monárquico, aristocrático e popular. A escolha de governo decorre dos objetivos da cidade.
Estas três formas podem se alterar negativamente e se tornar em despotismo, oligarquia e permissividade respectivamente. Não há como evitar a transformação para a forma negativa.
Capítulo 2
As primeiras noções de justiça se deram pela criação das leis, para a prevenção contra os maus por meio de punições previstas na lei. A busca pelo governante não mais forte, mas sim o mais sábio e justo.
Entretanto a sucessão dos príncipes se dava pelo sistema hereditário e o princípio se desfez e houve então a queda dos príncipes. 
O ciclo de governo popular e governo centralizado.
O príncipe deve escolher um governo como qual os aristocratas o povo e ele mesmo governem simultaneamente, podem assim controlar todas as partes.
As leis de Roma sempre a aproximavam da perfeição.
Capítulo 2
A criação de tantas leis perfeitas dando a liberdade ao povo, resultou na cobrança por independência. O objetivo principal era a criação de uma monarquia, que acabou por se tornar uma república. 
A nobreza juntamente com o Senado lidou com a autoridade diferentemente, o primeiro doou e o outro se fez manter no Estado por essa autoridade. A tributação surgiu desses fatores, enfraquecendo a república, pela divisão da autoridade favoreceu o crescimento de Roma pelo fato do poder real não ceder totalmente sua autoridade. O equilíbrio entre essas três forças criou a república perfeita.
Capítulo 2
Capítulo 3
Que todo homem é mau.
 Fim da dinastia dos Tarquínios e nobres passam a oprimir o povo. 
 Surge a necessidade de algo que impedisse essa situação.
 Surge os tribunos romanos.
 Lei é indispensável quando não há uma causa que gera consequências positivas.
Capítulo 4
Instauração dos tribunos gera uma desorganização, mas isso não torna Roma uma república inferior.
Oposição de interesses: povo x aristocracia.
 Toda lei que protege a liberdade surge da união.
 Tribunos e leis surgem desse conflito de interesses, mas dessa forma o povo garantiu participação na política e leis que protegem liberdade.
Capítulo 5
A quem é mais seguro destinar a defesa da liberdade? 	
Esperta e Veneza: a defesa da liberdade nas mãos da Nobreza. 	
Roma : nas mãos do povo.
Nobreza .
Povo .
Conclusão .
Capítulo 6
Seria possível instalar em Roma um governo que extinguisse a inimizade entre o povo e o senado? 
Veneza: •habitantes expulsos de regiões vizinhas • originalmente todos os habitantes da cidade foram chamados ao poder
Esparta: • população pouco numerosa • recusa de receber estrangeiros • submissão as leis de Licurgo
Conclusão
Capítulo 7
Os cidadãos não ousam investir contra o Estado.
As leis da república devem conceder um meio legítimo para a manifestação dos cidadãos.
Se um cidadão é punido por meios legais causa pouca desordem na república.
Caso as leia da pátria fizessem o justo não seria necessário o uso de forças ilegais.
Capítulo 8
Quanto mais há denúncias de calúnia mais elas se tornam injuriosas.
Todo cidadão poderá ser acusado sem qualquer temor ou perigo.
Capítulos 9 e 10:
Rômulo: mal exemplo? (fins injustos 	 fins justos);
Só devem ser reprovadas as ações cuja violência tem por objetivo destruir, em vez de reparar;
Dicotomias: interesses públicos 	 pessoais;
 Morte de Tito Tácio Sabino;
 Reunir em suas mãos toda autoridade estatal;
Sabedoria e virtude para não entregar a outrem a autoridade da qual se apossou. 
Capítulos 9 e 10:
Seu sucessor poderá empregar ambiciosamente o poder do qual o primeiro príncipe utilizou de maneira virtuosa;
Maquiavel afirma que, para instituir uma república, é preciso a ação de um só homem; e Rômulo merece a absolvição por ter cumprido seu papel;
Fundadores de uma república ou de um reino	 Fundadores de uma tirania;
Crítica àqueles que se maravilham pelas glórias de Júlio César (criminoso coroado);
Trono por direito de nascença;
Capítulos 9 e 10:
Um príncipe inflamado pelo amor à glória desejará governar um Estado corrompido; 
Essa é a melhor ocasião para ganhar a imortalidade perante a história. O príncipe que tiver condições de conservar o trono, reformando o Estado, e não o fizer, será impossível absolvê-lo.

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