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Aula 1 - Marcha e Dispositivos auxiliares.pdf

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CICLO DA MARCHA 
Profª Roberta Pasqualucci Ronca 
Ciclo da marcha 
O que é a marcha? 
 
- Sequência de repetições de movimento dos membros 
para mover o corpo para frente enquanto mantém a 
estabilidade no apoio. 
- O corpo humano integra os movimentos dos vários 
segmentos e controla a atividade muscular, de modo 
que o gasto energético seja mínimo. 
 
Ciclo da marcha 
 A maior unidade usada para descrever a marcha é 
chamada de 
Ciclo da marcha 
 
Espaciais (distância) Temporais (tempo) 
Ciclo da marcha 
 Um ciclo da marcha = começa quando o calcanhar do 
membro de referência faz contato com a superfície de 
apoio (solo), e termina quando o calcanhar do mesmo 
membro faz contato novamente com o solo. 
 Passada 
Divisão do ciclo da marcha 
 É dividido em 2 fases: 
 FASE DE APOIO: intervalo no qual o pé do membro de 
referência fica em contato com o solo. 
 
 FASE DE BALANÇO: é aquela porção na qual o membro de 
referência não faz contato com o solo. 
Divisão do ciclo da marcha 
 Dois períodos de DUPLO APOIO 
Refere-se aos dois intervalos em um ciclo da marcha no qual 
o peso do corpo é transferido de um pé para o outro, e tanto 
o pé direito quanto o esquerdo encontram-se em contato 
com o solo ao mesmo tempo. 
Fase de apoio 
 Corresponde a 60% do ciclo de marcha. 
 Subdividido em 3 intervalos de acordo com a presença de 
um ou dos dois pés no solo. 
 O início e o final do apoio envolve a presença dos 2 pés no 
solo (duplo apoio) e a porção média envolve a presença de 
apenas um pé (apoio simples). 
 
Fase de apoio (Rancho Los Amigos) 
CI RC AM AF PB 
0% 60% 
Fase de apoio 
Contato inicial: Início da fase de apoio, 
quando o calcanhar ou outra parte do pé faz 
contato com o solo 
 
CI 
Fase de apoio 
Resposta a carga: a porção do primeiro 
período de duplo apoio da fase de apoio, 
desde o contato inicial até que o membro 
contralateral deixe o solo 
RC 
Fase de apoio 
Apoio médio: a porção da fase de apoio 
simples que começa quando o membro 
contralateral deixa o solo e termina quando o 
corpo encontra-se diretamente em cima do 
membro de apoio. 
AM 
Fase de apoio 
Apoio final: a última porção da fase de 
apoio simples que começa com a saída do 
calcanhar e continua até que o membro 
contralateral faça contato com o solo. 
AF 
Fase de apoio 
Pré-balanço: a porção do apoio que 
começa o segundo período de duplo apoio, 
desde o contato inicial do membro contralateral 
até o levantamento do membro de referência. 
PB 
Fase de balanço 
Corresponde a 40% do ciclo de marcha. 
 Subdividido em 3 intervalos: 
- Balanço inicial 
- Balanço médio 
- Balanço terminal 
Fase de balanço 
 
BM BT BI 
60% 100% 
Fase de balanço 
Balanço inicial: a porção do balanço desde 
o ponto quando o membro de referência deixa o 
solo até a flexão máxima do joelho do mesmo 
membro. 
BI 
Fase de balanço 
Balanço médio: porção da fase de balanço 
desde a flexão máxima do joelho até que a tíbia do 
membro de referência encontre-se na posição 
vertical. 
BM 
Fase de balanço 
Balanço terminal: a porção da fase de 
balanço desde a posição vertical da tíbia do 
membro de referência até exatamente antes do 
contato inicial. 
BT 
Conceitos 
 Passada = um ciclo de marcha 
 Dois passos: um passo direito e um passo esquerdo. 
 
 Comprimento de passo: distância desde o ponto de contato do 
calcanhar de um membro até o ponto de contato do calcanhar 
do membro oposto. 
 
 Comprimento da passada: distância do ponto do contato do 
calcanhar de um membro até o ponto de contato do calcanhar 
do mesmo membro. 
Para relembrar... 
 
Ciclo de Marcha 
Fase de Apoio 
(60%) 
Período em que o pé está em 
contato com o solo 
1º Duplo Apoio 
(10%) 
Apoio Simples 
(40%) 
2º Duplo Apoio 
(10%) 
Fase de Balanço (40%) 
Período em que o pé está 
fora do solo 
Corresponde ao apoio 
simples contralateral 
Avaliação da marcha 
 Sub-fases 
 Pé, joelho, quadril, tronco, balanço dos braços, cabeça 
 Tamanho do passo 
 Tamanho da passada 
 Tempo 
DISPOSITIVOS AUXILIARES 
PARA A MARCHA 
Introdução 
 Por que antecipar a deambulação? 
- Melhorar a circulação; 
- Evitar descalcificação óssea; 
- Auxiliar a função pulmonar. 
 
Cuidados iniciais 
 Precauções de apoio de peso; 
 Paciente  segue as instruções? 
 Avaliar a ADM e FM; 
 
Dispositivos auxiliares 
 Suprir as necessidades de um problema específico de um 
paciente. 
 Prescrição: 
- Problemas de equilíbrio 
- Dor 
- Fadiga 
- Fraqueza 
- Instabilidade articular 
- Carga esquelética excessiva 
 
 
Indicação de dispositivos auxiliares 
O que considerar? 
- Quantidade de apoio que será necessária? 
- Incapacidade; 
- Coordenação; 
- Estabilidade. 
 
Tipos de dispositivos auxiliares 
 Barras paralelas 
 Andador 
Muleta axilar 
Muleta canadense 
 Bengalas 
Barras paralelas 
 Para apoio e estabilidade máximos; 
 Limita a mobilidade; 
 Altura: 
- Paciente em pé; 
- 15° a 25° de flexão de cotovelo; 
- Mão na altura do trocânter maior 
fêmur; 
- Altura do punho; 
- 5 cm mais largas que a pelve. 
 
Andador 
Melhorar o equilíbrio 
 Aliviar apoio de peso de forma 
completa ou parcial 
Maior estabilidade 
 São feitos de alumínio tubular com 
apoios de mão de vinil moldado e 
ponteiras de borrachas 
 4 “pernas”: 2 , 3 ou 4 podem ser rodas 
Mecanismo de freio em andador com 
rodas 
 
 
Andador 
 Desvantagens: 
- Incômodos e difíceis de guardar e transportar 
- Uso prejudicado em escadas 
- Diminuição de velocidade de deambulação 
- Padrão de marcha anormal 
Andador 
 Altura 
15° a 25° de flexão do cotovelo ou 
Altura do processo estilóide da ulna (c/ pcte 
em pé). 
Mão na altura do trocânter maior fêmur 
 
Muletas 
Melhorar o equilíbrio 
 Alivio total ou parcial do apoio de peso sobre um MI 
Geralmente são usadas de forma bilateral 
 Aumento da BDA 
 Permite uma deambulação funcional 
Muletas axilares 
 Menor estabilidade 
 Permite uma deambulação mais rápida 
 Desvantagens: 
- Menos estáveis que o andador 
- Lesões neurovasculares 
- Grande déficit de equilíbrio 
- Necessita de grande FM de MMSS 
 Altura: 
 2 ou 3 dedos abaixo da axila; 
 Ponteiras - 15 cm além dos pés; 
 20° a 25° de flexão do cotovelo; 
 Altura do processo estilóide da ulna (c/ pcte em pé). 
Mão na altura do trocânter maior fêmur. 
 
 
Muletas canadenses 
 Indicada para longos períodos 
 Pacientes com estabilidade e coordenação 
 Vantagens: 
- As braçadeiras permitem o uso das mãos sem precisar largar as 
muletas. 
- Permitem atividades funcionais como subir e descer escadas. 
- Melhor aparência. 
- Mais fácil de manusear e guardar. 
 Desvantagens: 
- Menor suporte lateral 
- Menos estáveis 
- Insegurança (pacientes geriátricos). 
 
Muletas canadenses 
 Ajuste: 
Paralela à tíbia e ao fêmur; 
Braçadeira superior  2,5 cm a 4 cm abaixo 
do olécrano; 
Mão: 
20° a 25° de flexão de cotovelo ou 
Altura do processo estilóide da ulna. 
Mão na altura do trocânter maior fêmur 
 
Bengalas 
 Função: 
- Alargar a BDA 
- Melhorar o equilíbrio. 
- Funcional em escada e espaços pequenos 
 Contra indicação: 
- restrição ao apoio de peso na marcha (ou apoio parcial). 
 Tipos: 
- 1 ponto 
-4 pontas com base alargada 
- 4 pontas com base estreita 
Bengalas 
 Ajustes: 
- Contralateral (normalmente) 
- Aproximadamente 15 cm da borda lateral dos 
dedos do pé 
- Topo da bengala aproximadamente no nível 
do trocânter maior 
- Cotovelo flexionado cerca de 20º a 30º. 
Padrão de marcha para uso de 
bengala 
 
Padrão de marcha em 3 pontos 
 2 muletas ou 1 andador 
 3 pontos de apoio fazem contato com o solo 
 Proibido apoio de peso em um MI 
 Avaliar FM do MI não acometido 
 Gasto energético  2 x > que o normal; 
 
 
Padrão com sustentação parcial do 
peso 
 Modificação do padrão de 3 pontos 
 2 muletas ou 1 andador 
 Sustentação de peso pelas muletas e pelo membro 
afetado; 
 Instrução: progressão com “calcanhar-dedos dos pés” 
 
Padrão de 4 pontos 
 Fornece uma marcha lenta e estável 
 Dispositivos bilaterais; 
 Uma muleta é avançada e depois o MI oposto é 
avançado (Ex: muleta E para frente e, em seguida, 
MID; muleta D e depois MIE) 
 Padrão da marcha: 
Cruzado (semelhante ao normal); 
 
 
Padrão de 2 pontos 
 Menos estável, requer mais equilíbrio pois 
somente 2 pontos de contato são 
mantidos. 
 Mais rápido que o de 4 pontos 
 Muleta E e o MID avançam 
simultaneamente; muleta D e o MIE 
avançam. 
 Simula melhor uma marcha normal 
Atividades funcionais 
 Transferências: 
- Levantar 
- Sentar 
- Subir escadas 
- Descer escadas 
 
Proteção ao paciente 
 Dar apoio físico e instruções durante o treinamento; 
 Ficar ao lado do paciente; 
 Andar junto; 
 Perda de equilíbrio  levar o pcte lentamente ao chão; 
Cinto de marcha; 
 
Instruções em casa 
 Instruções por escrito e ilustradas; 
Certifique da compreensão dos cuidados com o apoio 
do peso; 
 Ensine-o a superar as barreiras físicas; 
 Evitar tapetes; 
 Sem pressa! 
 
Instruções sobre o uso de muletas 
 Ao usar muletas, cuidado com pisos molhados, 
encerados ou escorregadios, pisos de cimento liso, 
tapetes pequenos (particularmente em pisos 
encerados) e fios elétricos ou de telefone. Evite locais 
com aglomeração de pessoas e tenha cuidado ao 
andar. 
 
Instruções ao andar 
 Coloque 2 muletas na sua frente, cerca de 30 centímetros à frente e 15 
centímetros ao lado dos pés. 
 Empurre com as alças e endireite os cotovelos enquanto você coloca o seu 
peso para a frente. Não encoste a sua perna machucada no chão, flexionando 
o quadril ou joelho. 
 Apoie seu corpo no pé não machucado: movimente-se entre as muletas, 
apoiando primeiramente o calcanhar a frente das muletas. 
 Movimente o seu corpo para a frente do tornozelo e traga as muletas para a 
frente. 
 Quando em pé, mantenha as muletas cerca de 25 centímetros à sua frente. 
Apoie-se sobre suas mãos e não nos antebraços. 
 
Subindo escadas 
Olhando as escadas de frente, coloque as muletas 
perto do primeiro degrau. 
 Empurre as muletas com os braços estendidos, abaixe a 
cabeça e coloque a perna não machucada no 
primeiro degrau. 
 Endireite as suas costas e levante as muletas e a sua 
perna machucada ao mesmo tempo. 
Coloque as muletas no outro braço ao usar o corrimão. 
 
Descendo as escadas 
 Fique com os dedos do pé da sua perna não 
machucada perto do início do primeiro degrau. 
 Dobre o joelho da sua perna não machucada para 
manter o equilíbrio e desça as muletas e a sua perna 
machucada até o próximo degrau. 
 Apoie-se nas suas muletas e abaixe o corpo colocando 
a perna não machucada no mesmo degrau.

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