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07 Escola Anglo Saxônica Americana

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ESCOLA ANGLO-SAXÔNICA 
AMERICANA 
O ANTIURBANISMO AMERICANO
 Ocorreu no século XIX;
 Corrente teórica;
 Corrente contra o desenvolvimento das grandes cidades
industriais;
 A nostalgia da natureza inspira nos EUA uma violenta
corrente antiurbana;
 O urbano estraga o homem;
O ANTIURBANISMO AMERICANO
o Pensadores:
• Thomas Jefferson: em nome de uma democracia
de um espírito político;
• R. Waldo Emerson e Thoreau: em nome de uma
metafísica da natureza: chegar além do "eu"
superficial ao "eu" profundo.
O ANTIURBANISMO AMERICANO
 Colocaram suas esperanças na restauração de uma
espécie de estado rural;
 Pensavam ser compatível com o desenvolvimento
econômico da sociedade industrial;
 Acreditavam que assim estava assegurada a liberdade,
a manifestação da personalidade e até a verdadeira
sociabilidade;
 Não teve o alcance das demais correntes mundiais e não
se desenvolveu em método;
 Influenciou o urbanismo americano do século XX.
O URBANISMO NATURALISTA
 Grande afinidade entre os teóricos ingleses e
americanos, que pensaram a questão urbana entre os
séculos XIX e XX;
 Sofreram influência também de sociólogos alemães
como George Simmel e Max Weber;
 Inovação tecnológica: foi o fator determinante para
estabelecer uma diferença significativa entre a
concepção das cidades modernas e sua prática;
FRANK LLOYD WRIGHT (1867-1959)
 A grande cidade industrial é 
acusada, reiteradamente, de alienar 
o indivíduo na artificialidade 
 Enfatiza a relação terra-indivíduo-
edifício, baseando-se no conceito da 
arquitetura orgânica e buscando 
uma relação idílica entre os avanços 
tecnológicos contemporâneos e os 
recursos naturais disponíveis
FRANK LLOYD WRIGHT (1867-1959)
 Anti-urbanismo: raízes na tradição do pensamento
americano iniciado por Jefferson e Emerson.
 Pioneiro da Arquitetura Moderna;
 O conceito de espaço orgânico inspira toda a sua obra;
 Valorizava:
 A organicidade do espaço interior;
 O papel da matéria bruta natural;
 Recusava qualquer tipologia em benefício de uma
grande diversidade;
 Enraizamento na paisagem.
FRANK LLOYD WRIGHT (1867-1959)
 Obras:
Casa da Cascata 1939
Museu Solomon R. Guggenheim 
1959
FRANK LLOYD WRIGHT
BROADACRE:
 A grande cidade industrial é acusada de alienar o
indivíduo no artifício;
 Só o contato com a natureza pode devolver o homem a
si mesmo e permitir um harmonioso desenvolvimento
da pessoa como totalidade;
 Acreditava que só é possível liberar-se das servidões da
megalópolis e reencontrar a natureza pela realização da
“democracia”.
 Implica essencialmente a liberdade de cada um de agir
à sua vontade.
FRANK LLOYD WRIGHT
 Propõe uma solução à qual deu sempre o nome de City,
eliminando não só a megalópolis mas também a ideia de
cidade em geral;
 A natureza volta a ser um meio contínuo, no qual todas as
funções urbanas estão dispersas e isoladas sob forma de
unidades reduzidas;
 Não há apartamentos e sim casas particulares com pelo
menos quatro acres de terreno (1 acre = 4.046,86 m²);
 Os moradores dedicam-se à agricultura e aos lazeres
diversos;
FRANK LLOYD WRIGHT
 Projeto individual, conforme localização e finalidade;
 Sistema acêntrico, composto de elementos pontuais
inseridos numa rede circulatória complexa;
 Broadacre é o modelo de uma porção qualquer de um tecido
uniforme que pode estender-se e recobrir todo o planeta com
mais continuidade que o modelo progressista;
FRANK LLOYD WRIGHT
 Certas características aparentam-se com o modelo
progressista e culturalista;
 É ao mesmo tempo aberto e fechado, universal e particular;
 A relação da Broadacre com a técnica moderna é ainda mais
decisiva que no modelo progressista;
 A natureza deve ser preservada em todos os seus acidentes
(topografia);
 A arquitetura deixa de ser um sistema de formas
independentes imersas num espaço abstrato;
FRANK LLOYD WRIGHT
 A arquitetura está subordinada a natureza, deve constituir
uma espécie de introdução;
 Nunca pronuncia as palavras: rendimento e eficácia;
 A única proposta urbanista que recusa completamente a
limitação;
FRANK LLOYD WRIGHT
Fonte: http://livingstingy.blogspot.com.br/2011/05/broadacre-city-suburban-
nightmare.html
FRANK LLOYD WRIGHT
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A ESCOLA DE CHICAGO
 Robert Park:
 Defendia a tese de que os fenômeno das cidades precisa
ser abordado com base em uma ecologia social;
 “Sabemos que as cidades urbanas nascem, se
desenvolvem, se expandem por algum tempo, até se
encolherem novamente. As cidades humanas são como
comunidades botânicas.”;
 Para conhecer a cidade precisa-se fazer reportagens;
A ESCOLA DE CHICAGO
Pesquisa Conceitos
EsquemasModelos
Compreensão Transformação
A ESCOLA DE CHICAGO
 Artigo “A comunidade urbana, um modelo espacial e moral”:
 Da ênfase a dimensão moral no contexto da reflexão espacial;
 Fala de “espaço social”, de “segregação”.
 Desde o início seus integrantes pensam no
multiculturalismo que caracteriza as cidades
modernas;
A ESCOLA DE CHICAGO
 As cidades não vivem nem dependem
exclusivamente de sua reprodução biológica ou
crescimento vegetativo;
 Quase todas as cidades dependem da migração
(imigração e emigração);
 Seus integrantes dão destaque a mobilidade social
(horizontal e vertical), comunicação social,
distancia social, circulação e exclusão social;
A ESCOLA DE CHICAGO
 “A cidade é plural” – Louis Wirth;
 Sofrem influência do organicismo e do
evolucionismo.
LEWIS MUMFORD (1895-1990)
 Natural: Flushing, Nova York;
 Nascimento: 19/10/1895;
 Falecimento: 27/01/1990;
 Educação: Universidade de 
Colúmbia;
 Livros: The Culture of Cities, The 
city in history;
 Prêmio: Medalha de Ouro do Town
Planning Institute.
 Fortemente influenciado pelos trabalhos e teses de 
Patrick Geddes;
 Busca nos estudos históricos da cidade sua forma 
original de protocidade, de “embrião” que viria a 
ser a cidade moderna;
 A necrópole de ontem é o núcleo seminal da cidade 
dos vivos de hoje;
LEWIS MUMFORD (1895-1990)
LEWIS MUMFORD (1895-1990)
 A cidade é a ruptura do nomadismo e o início da vida 
sedentária, o início de qualquer civilização;
 As mulheres são as verdadeiras criadoras da civilização;
 Poucos elogios aos homens;
 Eles são os provocadores de conflitos, lutas, guerras, 
matanças, vinganças, êxodos;
 A força dinamizadora da cidade não era algo endógeno, 
e sim, trazido de fora, do campo para a cidade;
JANE JACOBS
o Criticava ideias modernistas;
o A rua é um lugar ruim;
o As calçadas desempenham um papel importante na cidade;
o Casas devem ser afastadas;
o Deveriam ser voltadas para áreas verdes.
o Três condições para segurança:
• deve ser nítida a separação entre os espaços público e o 
privado;
• devem existir os olhos da rua;
• a calçada deve ter usuários transitando ininterruptamente.
RICHARD SENNETT
 Natural: Chicago, Illinois;
 Nascimento: 01/01/1943;
 Educação: Universidade de 
Chicago;
 Livros: O declínio do homem 
público;
 Prêmios: "Friedrich Ebert" de 
sociologia, European Amalfi Prize 
for Sociology and Social Sciences, 
RICHARD SENNETT
 Criou um novo conceito de urbanidade que busca
uma síntese entre urbs x civitas:
 Urbs x civitas: Contrapõe a parte material da cidade contra à cidadania, à 
participação da vida na cidade dos cidadãos que velam pelo seu 
presente e futuro.
 Carne x pedra:
 Volta à analogia orgânica e mostra como em certas épocas a 
medida do corpo humano servia de paradigma para o 
desenho urbano.
RICHARD SENNETT
Fonte: http://mappery.com/Regents-Park-
Map
RICHARD SENNETT
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RICHARD SENNETT
 A ideia de cidade como “corpo vivo”:
 Respira, tem sistema circulatório, aparelho digestivo, e assim 
por diante;
 Livro A corrosão do caráter:
 Reflete sobre as mudanças estruturais que o novo modo de 
produção capitalista traz para as classes trabalhadores;
 “Sentimento de deriva” dos trabalhadores.
RICHARD SENNETT
 Livro The conscience of the eye:
 A cidade não é simplesmente um lugar para viver, para 
passear e levar as crianças para brincar;
 A cidade é um lugar que nos ensina como um ser humano 
vem a ser humano.
SASKIA SASSEN (1949 - )
 Natural: Haia, Holanda;
 Educação: Universidade 
de Notre-Dame de 
Indiana;
 Livros: The mobility of 
labor and capital, The 
global city;
SASKIA SASSEN (1949 -)
 A vida urbana tem sido perigosamente alterada
pelos funcionários das firmas multifuncionais;
 Chegam as cidades colonizando-as virtualmente;
 Aprofundam a diferença entre pobres e ricos;
 Questiona a divisão dos países ricos e pobres;
 A economia globalizada tem contribuído para uma
nova geografia da centralidade e da marginalidade;
SASKIA SASSEN
The mobility of labor and capital:
Aponta para duas tendências da economia mundial, que
teria dado uma reviravolta na organização interna de
certas cidades:
o O redirecionamento dos fluxos de capital financeiro do eixo norte-
sul para o eixo leste-oeste;
o A passagem da economia social para a economia de serviços.
SASKIA SASSEN
 Cities in a world economy:
Sugere uma nova tipologia das cidades que emerge das
novas tendências econômicas descritas:
Cidades globais:
Trata-se das cidades contemporâneas que constituem os “pilares”
da nova era informacional;
Megacidades:
Cidades definidas pela concentração recente de grandes
populações;
SASKIA SASSEN
Metrópoles:
 Cidades que tem uma longa existência;
 Guardam sua tradição cultural, política e econômica;
 Mostra grande habilidade para se adaptar a modernidade e às
novas exigências da economia global, sem perder sua dignidade e
especificidade como cidades históricas;
Cidades periféricas:
 Cidades que se tornaram secundárias, ou até mesmo marginais,
em consequência das macrotransformações da economia
mundial;

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