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PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA PRÁTICA CIRURGICA

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PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA PRÁTICA CIRURGICA 
A evolução técnico-cientifica decorre, principalmente, da expansão dos recursos diagnósticos, da eficácia da terapêutica medicamentosa, do esclarecimento dos complexos mecanismos de homeostasia e da forma de torna-la mais efetiva. 
O cirurgião deve ser portador de conhecimentos teóricos amplos e não superficias nos quais se apoia para desenvolver as habilidades psicomotoras que lhe permitem efetuar o ato operatório. Portanto deve conhecer os princípios da cirurgia. Entende-se por principio tudo aquilo que é inerente a algum fator com capacidade de determinar a sua natureza, e sua, verdadeira essência, a verdade geral, as leis e as regras que foram estabelecidas para a ação no âmbito de uma atividade especifica. Princípios ajudam a guiar e executar o ato operatório, de forma não aleatória. 
Princípios da cirurgia ajudam otimizar a cicatrização de feridas e tornar a cirurgia mais previsível e menos traumática. 
**principio = tudo o que é inerente à algo 
Princípios:
Necessidade : consiste na determinação correta e segura de que para a resolução do quadro clinico haja necessidade de utilização de recursos terapêuticos próprios da cirurgia. 
A necessidade é fundamentada na anamnese, na história médica e na anatomia patológica. Ela analisa se a cirurgia é de fato a terapêutica mais adequada.
Para determinar a necessidade é preciso:
Obter um diagnostico do quadro clinico que o único tratamento seja o cirúrgico
Avaliar a intensidade do comprometimento anatomo-funcional atingido pela doença, o que indica a evolução daquela doença
Considerar a possibilidade de substituir a cirurgia por outra modalidade de terapêutica que apresente resultados positivos, no mínimo, iguais e que seja de menor agressividade ao paciente = cirurgia em ultimo caso
Considerar as condições de sobrevivência que o paciente venha ter no pós-operatório como decorrência de sequelas cirúrgicas. 
Oportunidade: determina depois de uma avaliação da história médica passada e atual do paciente , o momento exato em que o paciente pode sofrer a cirurgia de forma tranquila sem grandes riscos a sua saúde e a maiores traumas e sequelas pos-operatorios. 
Em odontologia não existem cirurgias de urgência, ou seja, as que possam prescindir da rígida observância de ditames do principio da oportunidade do uso da cirurgia. 
O sucesso da cirurgia depende da habilidade de quem desdobra, e também da efetiva e esperada participação do organismo do paciente em suplantar o traumatismo e em promover a reparação da ferisa por meio da homeostasia, que é um fator dependente de sua saúde geral. 
Planejamento: deve sempre ser efetuado. Representa o momento em que é feita a adequação da técnica cirúrgica ao paciente, levando em consideração o diagnostico do quadro clinico, as alterações morfofuncionais e as condições locais e gerais de sua saúde. 
Decorrem do planejamento:
A técnica cirúrgica compatível 
O padrão de conduta cirúrgico 
Os recursos subsidiários de suporte ao paciente no trans e pós-operatório 
A integração multiprofissional
Cada vez mais nota-se a necessidade do ato cirúrgico não ser individual, uma vez que uma equipe pode diminuir o trauma cirúrgico, uma vez que facilita a resolução de acidentes transoperatórios, além de ser uma mão a mais para auxiliar durante a cirurgia. 
O planejamento é inerente, afim de diminuir traumas e sequelas pos e trans-operatorias. O planejamento permite que praticas e técnicas sejam executadas de forma mais eficaz e sem grandes surpresas. 
Medidas de assepsia : eliminação dos microrganismo do instrumental e campos cirúrgicos , bem como pelos aparatos usados pelos integrantes da equipe 
Assepsia : tudo o que é passível de esterilização 
Medidas de antissepsia : visa diminuir e neutralizar a atividade patogênica dos microrganismos presentes na cavidade bucal e em sua periferia de pele exterior. 
Antissepsia: aplicação de anti-septicos , como clorexidina extra-bucal 2% e intra-bucal 0,12% , afim de minimizar ou eliminar microrganismos externos. 
Técnica cirúrgica atraumática: permite o desdobramento de um ato operatório sem que a espoliação do patrimônio biológico do paciente seja maior daquela que é inerente ao ato operatório em si. Portanto a técnica cirúrgica depende da habilidade do profissional, e da saúde local e geral do paciente. 
Todos os atos cirúrgicos são traumáticos e acarretam, em decorrência, espoliação predefinida e esperada do patrimônio biológico. Patrimônio biológico é representado pelos fluidos, ions, proteínas, células, tecidos e órgãos, que compõem o ser humano, e é peculiar em cada um. 
A espoliação predefinida e esperada neste patrimônio biológico é diretamente proporcional à intensidade do traumatismo cirúrgico produzido. E também essa espoliação depende diretamente das condições de saúde local e geral de cada paciente. 
Medidas pré, trans, e pós operatórias 
PRÉ: efetuar um planejamento no qual fiquem definido a técnica, tática e o padrão cirúrgico que são coerentes com o quadro clinico . É medida profilática , ou seja, obtem a oportunidade cirúrgica , permite que o ato aconteça. 
TRANS: consiste em manter a homeostasia do paciente no que possa vir a se alterar, podendo ser uma alteração esperada como resultante da própria técnica cirúrgica, ou ainda, ser desencadeada pela quebra do planejamento devido a um acidente ciurgico 
POS: tem finalidade de minimizar as sequelas decorretes da cirurgia, e também controlar a dor, edema, espoliação hídrica iônica e sanguínea, além disso visa prevenir infecções posteriores ao ato. E principalmente visa favorecer a evolução da ferida cirúrgica e normalizar a função regional. 
Reavaliação do quadro clinico: com a finalidade de dar alta ao paciente. 
Inclui:
Correção de sequelas cirúrgicas esperadas ou decorrentes de acidentes transoperatórios 
Analise e registro de acidentes e de complicações que porventura ocorreram para que se possa apresentar esclarecimentos posteriores. 
Analise da ferida e correta cicatrização da mesma 
Estabelecer, se necessário o seguimento terapêutico continuo do paciente, fazendo uso de recursos da odonto ou de integração multiprofissional. Ex: caso sobre uma espicula, que pode ou não ser removida futuramente no rebordo, pois no momento não causa grandes incômodos 
Remoção da sutura 
Indicações cirúrgicas:
Comprometimento de tecido de sustentação: 
Lesão de furca
Reabsorção óssea
Mobilidade dental 
Comprometimento da estrutura dental
Fratura intratável 
Carie 
Decíduos 
Inclusos, supranumerários, impactados
Atípicos 
Elemento atrapalhando confecção de prótese
2° e 3° molares sem oclusão 
Indicação para ortodontia 
Contraindicações:
Patologias cardíacas e Pressão Arterial alta 
Diabéticos não compensados 
Deficiência de fatores de coagulação 
Infecções sistêmicas 
Gestantes (1° e 3° trimestre)
Lactantes 
Infecções locais 
Trismo

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