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NUTRIÇÃO FUNCIONAL E Alimentos funcionais

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NUTRIÇÃO FUNCIONAL E
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Graduada em Nutrição pela UFPE
Especialização em Nutrição Clinica Funcional pela VP consultoria e Unicsul.
Especialista em Nutrição Aplicada a Estética pelo Instituto Ana Paula Pujol e faculdade Inspirar.
Atua como Nutricionista Funcional no Espaço Sandra Fluhr, Clinica Alternativa e Hospital Santa Genoveva.
JOYCE ALENCASTRO
A Nutrição Funcional é uma maneira dinâmica de abordar, prevenir e tratar desordens crônicas complexas através da detecção e correção dos desequilíbrios que geram as doenças. Estes desequilíbrios ocorrem devido à inadequação da qualidade da nossa alimentação, do ar que respiramos, da água que bebemos, dos exercícios (a mais ou a menos) e alterações emocionais que passamos.
Estas “inadequações” são consideradas de acordo com a individualidade genética que ocorre em cada um de nós.
CARVALHO,G.
A NCF é, portanto, uma ciência integrativa e profunda que se baseia na pesquisa científica e cuja aplicação prática engloba, tanto a prevenção, como o tratamento de doenças, focalizando na avaliação de aspectos bioquimicamente únicos de cada organismo e levando em consideração, inclusive, o genótipo de cada indivíduo e sua suscetibilidade genética no desenvolvimento da doença.
PASCHOAL,V. 2013.
Princípios da Nutrição Funcional 
INGESTÃO
DIGESTÃO
EXCREÇÃO
UTILIZAÇÃO
ABSORÇÃO
NUTRIÇÃO FUNCIONAL
Somos aquilo que comemos, digerimos, metabolizamos, absorvemos e EXCRETAMOS.
NUTRIÇÃO FUNCIONAL
INGESTÃO 
Hábito Alimentar
Origem Cultural
Acesso a Alimentos
Condições Socioeconômicas
Estado Nutricional – Fome Oculta
Conhecimento
Mídia
Monotonia Alimentar
Escolha
Rev. Nutr., Campinas, 16(4):483-492, out./dez., 2003 - Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.3, 2000 - Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil - Ramos M et alii Livro: Fome Oculta - Editora Atheneu - REBECA CARLOTA DE ANGELIS
DIGESTÃO 
Mastigação (mucopolissacaridades e proteases)
Estado Nutricional
Estresse – Adrenalina
Ingestão de Líquidos
Enzimas Digestivas
pH Gástrico - Ácido Clorídrico
Ácidos Biliares
Hipersensibilidades Alimentares
Microbiota Intestinal
Observar Sinais e Sintomas
Medicamentos.
Medical Hypotheses (2001) 57(5), 521-531 Lifestyle, minerals and health. J. D. Campbell 
A importância do processo mastigatório para o processo digestivo de idosos. Rev Kairós, SP, dez 2007. 
Livro – Bioquímica – Romeo Ernesto Riegel 
ABSORÇÃO
Alimentação Inicial 
Estado Nutricional 
Permeabilidade Intestinal 
Interação Nutrientes 
Interação Droga-Nutriente 
Disbiose Intestinal 
Alérgenos Alimentares. 
Vieira GO et alii .Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 - Hábitos alimentares de crianças menores de 1 ano . EUROPEAN WALTER E. STUMPF. Journal of drug metabolism and pharmacokinetics 2008, Vol. 33, No. 2, pp. 85-100 Vitamin D and the digestive system Eur. J. Drug Metabol. Pharmacokinet. 2008, No 2 
UTILIZAÇÃO
Estado Nutricional
Interação Nutricional
Intoxicação por Metais Tóxicos, Pesticidas, Xenobióticos
Transporte Intracelular
Permeabilidade Celular.
Vieira GO et alii .Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 - Hábitos alimentares de crianças menores de 1 ano . EUROPEAN WALTER E. STUMPF. Journal
EXCREÇÃO 
Estado Nutricional
Consumo de Líquidos
Detoxificação Hepática
Função Renal
Função Intestinal
Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. São Paula: Valéria Paschoal Ed. LTDA, 2008 American College of Sports Medicine – Position Stand: Exercise and fluid replacement. Med Sci Sports Exerc. 1996;29:1-11. 
NUTRIÇÃO FUNCIONAL X ALIMENTOS FUNCIONAIS
FORMA DINÂMICA DE ABORDAR, PREVENIR E TRATAR DESORDENS E DESEQUILÍBRIOS QUE GERAM DOENÇAS.
É todo aquele alimento ou ingrediente que além das funções nutricionais básicas, quando consumidos na dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benefícios a saúde, devendo ser seguro para o consumo, sem supervisão médica
NF
AF
SILENCIAR GENES RUINS E POTENCIALIZAR GENES BONS
(Costa e Rosa, 2010)
ALIMENTOS FUNCIONAIS
ALIMENTOS FUNCIONAIS X SUPLEMENTOS
Os alimentos funcionais se distinguem claramente dos suplementos alimentares ou dietéticos. Premissa básica de um alimento funcional é que este deve ser consumido como parte de uma dieta na forma de um alimento convencional. 
Alimento funcional é aquele semelhante em aparência ao alimento convencional, consumido como parte de uma alimentação normal, capaz de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos desejáveis na manutenção da saúde.
NUTRACÊUTICOS
São alimentos ou parte de alimento que proporcionam benefícios médicos e de saúde, incluindo prevenção e/ou tratamento de doença.
Podem ser nutrientes isolados ou suplementos em forma de cápsulas, sopas.
Podem ser fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados,proteínas, peptídios, aminoacidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.
Nutracêuticos x Alimentos funcionais
Prevenção e trat de doenças.
Podem ser suplementos dietéticos.
Apenas a redução dos riscos de doenças. 
Apresentam em forma de alimentos
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MAÇÃ
Potente atividade antioxidante (especialmente a casca)
• Inibe a peroxidação lipídica
• Atividade antiproliferativa
Associações com proteção ou melhora no quadro de :
• Câncer de pulmão; • DCV; • Asma - função pulmonar
SUCO
Quercetina
Catequina
UVA / VINHO
PARADOXO FRANCÊS - Apesar de consumirem quantidades elevadas de ácidos graxos saturados, sabidamente aterogênicos, os franceses apresentam um dos índices de doenças cardiovasculares mais baixos do mundo.
COMPOSTOS BIOATIVOS DAS UVAS E VINHO:
 Compostos fenólicos do vinho ácidos fenólicos, taninos e flavonóides: antocianinas, protoantocianinas, rutina, catequina, quercetina, miricetina e epicatequina.
RESVERATOL: (3,4',5-trihydroxystilbene) pertence à classe de compostos polifenólicos denominados estilbenos.
Exp Clin Cardiol Vol 11 No 3 2006
Antocianina,quercetina e catequina
Resveratrol
Ômega 3 (w3)
Definição:
- Considerados ácidos graxos essenciais
 necessários à homeostasia orgânica;
– Não são sintetizados pelo organismo.
 Formas:
• Ácido a-linolênico (ALA) – origem vegetal;
• Ácido Eicosapentanóico (EPA) – óleo de peixe;
• Ácido Docosahexaenóico (DHA) – óleo de peixe.
 Fontes:
• Plantas e animais marinhos
– Fitoplâncton, algas e óleos de peixes;
• Peixes de águas frias e profundas (Cavala, sardinha, salmão, truta e atum);
• Grãos Integrais e Óleos vegetais (Linhaça e canola).
Taxa de conversão de ALA em EPA e DHA é mto baixa.
Ômega 3 (w3)
Ômega 3 (w3)
Existem três principais tipos de lipoproteínas:
HDL - High density lipoprotein / LDL - Low density lipoprotein / VLDL –Very low density lipoprotein.
Nas doenças cardiovasculares existe um predomínio de baixos níveis de HDL e altos níveis de LDL e VLDL - Predisposição para aterosclerose
Craveiro, A.C. Óleos e Gorduras – ômega-3, ômega-6 e ácido linoléico conjugado. In: Alimentos Funcionais: a nova revolução. Fortaleza: PADETEC, 2003.
O papel do Ômega-3 nas lipoproteínas carreadoras de colesterol
ÁCIDO LINOLÉICO CONJUGADO
CHIA
Salvia hispanica L
semente oleaginosa - • nativa do sul do México e norte da Guatemala
Em 25g:
ALA (S-3): 4.4 g
CHO: 11g
PTN: 4g
Fibra: 9.4 g
Antioxidantes: quercetina e flavonoides.
Minerais: potássio, cálcio, ferro, magnésio e fósforo; 
e Vitaminas: vitamina A, tiamina, riboflavina, niacina, cobalamina, ácido ascórbico e alfa-tocoferol.
J ANIM SCI. 2009, 87:3798-3804.
J Nutr. 2012 Jan;142(1):64-9. doi: 10.3945/jn.111.147447.
O perfil de aminoácidos (Isoleucina,
Leucina, Valina, Lisina, Metionina,
Fenilalanina,
Treonina, Triptofano) da
semente de chia permite que ela seja uma
boa opção como fonte proteica.
OLEAGINOSAS
Antioxidantes vitamina E, selênio, manganês e magnésio: (antioxidantes,oxidação do LDL) – prevenção de doenças coronarianas .
Arginina: prevenção de DCV, reduzindo a agregação plaquetária e dilatando os vasos sanguíneos (precursor do óxido nítrico)
Ricas em ácidos graxos monoinsaturados Ácido fólico, cobre e zinco 
Ômega-3, fitoesteróis e ácido elágico.
RECOMENDAÇÕES:
Segundo a ADA:
Aproximadamente 30 a 60g/dia
ADA. Position of the American Dietetic Association:functional foods. J Am Diet Assoc, v.10, n1, p.1278-1284.
Fibras dietéticas e componentes
 O conceito de fibra foi ampliado de modo a incluir substâncias funcionalmente semelhantes como os:
– Frutooligossacarídeos (FOS)
b-D frutano de cadeias curtas e médias;
– Inulina;
– Amido resistente.
 Fontes:
– Hortaliças A – Folhosos;
– Frutos;
– Cereais integrais
 Aveia, Linhaça, granola.
 Associadas a substâncias como
– Proteínas, cutina, suberina, compostos inorgânicos, oxalatos, fitatos, lignina e fenóis.
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