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Farmacocinética

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FARMACOCINÉTICA
Profª Esp. Gislene Mariana Pereira da Silva
FARMACOCINÉTICA
Estuda quantitativamente a cronologia dos processos de administração, absorção, distribuição, biotransformação e eliminação das drogas. 
importância
1. Determinação adequada da posologia de acordo com:
Forma farmacêutica – suspensão, cápsula, comprimido, injeção, etc
Dose indicada no caso clínico
Intervalo entre as doses
Via de administração
importância
2. Reajuste da posologia de acordo com a resposta clínica;
3. Interpretação de resposta inesperada ao medicamento. Podem ser causadas por:
Transgressão do paciente
Não instrução do paciente
Modificações de biodisponibilidade
Erros de medição
Interação droga-droga
importância
4. Melhor compreensão da ação das drogas
5. Posologia em situações especiais
6. Pesquisas de medicamentos novos
Perfil famacocinético
O perfil farmacocinético de uma droga se estabelece através da análise de:
Modelos farmacocinéticos
Vias e sistema de administração
Absorção
Biodisponibilidade
Meia-vida biológica
Concentração plasmática
Distribuição
Eliminação 
Vias e sistemas de administração das drogas
A escolha da Via ou sistema de administração das drogas
Depende de vários fatores, como:
Efeito local ou sistêmico da droga
Propriedades da droga e da forma farmacêutica administrada
Idade do paciente
Conveniência
Tempo necessário para início do tratamento
Duração do tratamento
Obediência do pcte ao regime terapêutico
Principais vias e sistemas de administração das drogas
Oral
Sublingual ou bucal
Parenteral 
Intravenoso
Intra-arterial
Intramuscular
Intraóssea
Intracardíaca
Intradérmica
Intraperitoneal
Subcutânea
Peridural ou epidural
Intratecal ou subaracnóidea
4. Tópica
5. Transdérmica
6. Intraocular
7. Intrarrespiratória 
8. Retal 
9. Intravaginal
10. Intrauterina
11. Uretral e peniana
12. Novos sistemas:
Bioadesivos
Dispositivos de liberação controlada da droga
Administração oral
É a modalidade mais conveniente.
Podem ser absorvidas na boca, no intestino delgado, no reto e em menor extensão, no estômago e intestino grosso.
As soluções aquosas alcançam rapidamente o duodeno e logo são absorvidas.
As suspensões são primeiramente dissolvidas nas secreções gastrointestinais antes da absorvidas.
Os comprimidos são mais baratos e apresentam mais flexibilidade na formulação e na apresentação.
Os comprimidos sublinguais são dissolvidos pela saliva e absorvidos por vasos da cavidade oral. 
São de ação rápida.
Orientações quanto ao medicamento via oral
A maioria dos comprimidos e cápsulas devem ser ingeridas com muita água.
As preparações líquidas são preferidas para crianças e idosos.
As formulações especiais como comprimidos subliguais, bucais e mastigáveis exigem instruções especiais aos pacientes.
Os pacientes devem ser instruídos quanto ao ritmo de tomada do medicamento.
Via retal
Usada tanto para drogas de ação local como sistêmica.
É uma via alternativa da via oral para crianças, doentes mentais, comatosos e aqueles que apresentam vômitos e náuseas.
Drogas são formuladas em forma de supositórios sólidos.
A absorção é mais lenta, menos completa e mais imprevisível do que as administradas por via oral. 
Vias parenterais
Via de drogas que não seja a via oral ou enteral.
Também significa a injeção de drogas.
Vias parenterais mais comuns são a intravenosa, intramuscular e a subcutânea
Vantagens da via parenteral
Podem ser administradas em pacientes que não cooperam, inconscientes ou que apresentam náuseas e vômitos.
Certas drogas que são ineficazes, fracamente absorvidas ou inativas por via oral.
Proporciona início imediato da ação da droga.
Corrigir desequilíbrios de fluidos e de eletrólitos e proporcionar a alimentação. 
dEsvantagens da via parenteral
Aplicação por pessoal treinado.
Uso de técnicas assépticas
Presença de dor.
Inconveniente quando as aplicações se tornam muito frequentes.
Via parenteral intramuscular
Administração profunda em músculos esqueléticos, afastados de nervos e vasos sanguíneos importantes.
Absorção usualmente completa, mas pode variar em decorrência das propriedades fisico-químicas das drogas.
Via respiratória
A introdução diretamente de drogas na árvore respiratória para o tratamento de doenças broncopulmonares.
Vantagens:
Adm localizada de pequenas doses e para início rápido de ação
Redução de efeitos adversos sistêmicos.
Absorção das drogas
aÇão da droga
Barreiras biológicas:
Epitélio gastrointestinal
Endotélio vascular
Membrana plasmática
Membrana biológica
Propriedades físico-químicas das drogas que interferem na absorção
Lipossolubilidade
Hidrossolubilidade
Estabilidade química da molécula da droga
Peso molecular, tamanho e volume da molécula da droga
Carga elétrica da molécula da droga
Forma farmacêutica
Velocidade de dissolução
Concentração da droga no local de absorção. 
Locais de absorção das drogas
Trato gastrointestinal
Mucosa bucal
Mucosa gástrica
Mucosa do intestino delgado
Mucosa retal
2. Trato respiratório
Mucosa nasal
Mucosa traqueal e brônquica
Alvéolos pulmonares
3. Pele
4. Regiões subcutâneas e intramusculares
5. Mucosa geniturinária
Mucosa vaginal
Mucosa uretral
Mucosa vesical
6. Mucosa conjuntival
7. Peritônio
8. Medula Óssea
distribuição das drogas
Distribuição das drogas
Fig. 12.1
excreção das drogas
Excreção das drogas
A excreção e o metabolismo terminam a ação da droga no organismo.
Excreção das drogas 
Excreção renal
Excreção biliar
Excreção pulmonar
Outras vias: suor, saliva, fezes, leite materno, secreção nasal
Processo de excreção renal
Fig. 14.1
Por hoje é só!
Atividade 
Fazer a esquematização dos textos:
Biodisponibilidade das drogas – cap. 09
Meia-vida das drogas – cap. 10
Referência 
	SILVA, P. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010.
referências
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
SILVA, P. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010.

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