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ARTRITE REUMATÓIDE É uma forma comum de artrite que causa inflamação no revestimento das articulações (membrana sinovial) e se manifesta por calor, inchaço e dor. Conceito A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações em virtude da erosão óssea e da cartilagem. Acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como: rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em 5 a 10 anos. Incidência Afeta ambos os sexos → predomínio mulheres (3:1) Acomete 0,5 a 1% da população adulta (4,5% → 55 aos 75) Etiologia Causa desconhecida → doença multifatorial Alteração resposta imune Patogênese Acomete membrana sinovial → características processo inflamatório crônico Auto-antígeno → desconhecido → gera uma resposta antígenoespecifica → sinóvia Resposta mediada → Linfócitos T (interleucinas) → macrofágos + células inflamatórias. Hipertrofia + hiperplasia → células sinóvia → proliferação fibroblástica + angiogênese = tecido Granulomatoso Tec. Granulomatoso → membrana sinovial→ cartilagem e osso Pannus Invasão da cartilagem e osso = destruição articular A sinovite reumatóide seria inicialmente uma resposta imunológica específica dirigida contra este antígeno não identificado, perpetuando-se através de secreção local de citocinas e fatores de crescimento em um processo crônico inflamatório não-específico. O soro e líquido sinovial → anticorpos contra o fragmento Fc da IgG → fator reumatóide (FR). FR → funções efetoras → imunocomplexos → ativação do sistema complemento = inflamação Resumindo: A sinovite reumatóide seria inicialmente uma resposta imunológica específica dirigida contra este antígeno não identificado, perpetuando-se através de secreção local de citocinas e fatores de crescimento em um processo crônico inflamatório não-específico. Quadro Clínico Início insidioso → poliartrite periférica, simétrica → deformidade → destruição das articulações → erosão óssea e da cartilagem. Fadiga Mialgia Febre Emagrecimento Dor → edema em pequenas e grandes articulações → rigidez articular (≥ 1h) Articulações + acometidas: Punho MTCF IFP Joelhos Tornozelos Pés Sinais inflamatórios → fases ativas de inflamação → articulações + superficiais → cápsula + distensível Quadril e ombros → dificuldade detectar sinovite ao exame Fraqueza muscular→ edema → propriocepção Instabilidade ligamentar→ frouxidão Deficiência na marcha, AVD e AVP Deformidades → dedos pescoço cisne/ dedos em botoneira Deformidades → flexão cotovelo, joelhos e quadril Luxações Ombro Ad+ RI → limitações AVD Pés perda arcos → planos Luxações Hálux valgo Calosidades ante-pé Síndromes compressivas → STC (pannus comprime n. mediano) Comprometimento da ATM → alimentação → dor orelha média/ garganta Nódulos reumatóides superfícies extensoras cotovelos, punho, joelhos Pulmões (vasos), Coração; Rins; SNC, Olhos Diagnóstico Exames → atividade inflamatória VHS PCR FR (+ 80% pc) *** presença isolada não identifica doença Radiologia ↑ partes moles Rarefação óssea periarticular (início) ↓espaço articular Cistos subcondrais Erosões ósseas marginais Deformidades (luxações, desalinhamento); anquilose Avaliação Fisioterápica A orientação para o diagnóstico é baseada nos critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia (ACR-1987): 1) Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos 1 hora. 2) Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema de partes moles ou derrame articular observado pelo médico. 3) Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangeanas proximais e metacarpofalangeanas). 4) Artrite simétrica. 5) Nódulos reumatóides. 6) Fator reumatóide sérico. 7) Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos. O paciente deve ter pelos menos quatro dos sete critérios + presentes por pelo menos seis semanas. Dor → escala numérica (0-10) Avaliar edema e outros sinais flogísiticos Alargamento punho (sinovite) → Atrofia interósseos → ↑ volume articular (articulação da mão) Palmograma (“impressão da mão” feita com papel e tinta guache) ADM (ativa- passiva) Avaliar FM (Dinamômetros- preensão) Testes especiais Questionários de qualidade de vida (SF36/ AIMS, etc.) Tratamento Fisioterapeutico Iniciado logo após o diagnóstico = evitar deformidade Melhorar e manter qualidade de vida Controle da dor ↑ manutenção da ADM/ FM Melhora da função cardiorrespiratória Proteção articular/ conservação de energia Manutenção da função motora
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