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Avaliação Vocal Intervenção Fonoaudiológica II Prof(a). Ms. Rachel Cassiano 2014.1 Avaliação Vocal Anamnese/entrevista inicial: organizar fatos e relatos da vida do paciente; Análise Vocal: voz falada e voz cantada, perceptual (visual, tátil, auditiva), acústica (Voxmetria) e instrumental (laringoscopia); Diagnóstico: clínico-fonoaudiológico + instrumental-laringoscópico Disfonia + Edema de Reinke = Disfonia Organofuncional Prognóstico Devolutiva / Encaminhamentos Tratamento: fonoterápico, preventivo, cirúrgico, outros Avaliação Vocal Objetivos: características vocais, grau de acometimento vocal, diagnóstico e prognóstico, benefícios terapêuticos; Modos de avaliação: perceptual, acústica e fisiológica. Análise Vocal Perceptual: 1. Dinâmica / Aspectos Corporais Posturas: adequada, pescoço anteriorizado, pescoço posteriorizado, pescoço lateralizado, ombros elevados, ombros anteriorizados, posturas inadequadas dos OFA´s, posicionamento incorreto da coluna vertebral, outras. Tensões Corporais ausentes, rigidez abdominal, tensões da cintura escapular, tensões laríngeas, tensões na região peroral, tensão laríngea, tensão faríngea, tensão na face, outras. Avaliação Vocal Análise Vocal Perceptual: Gesticulação adequada, excessiva reduzida, incoordenada Contato de olhos presente, ausente, inconstante Movimentos associados à fala descrever 2. Respiração: avaliar a provisão de ar e o controle neuromuscular para uma comunicação eficaz. Técnicas: observação visual, palpação, registros em aparelhagem. Características (adequada / inadequada): fala espontânea, fala automática, canto. Avaliação Vocal Achados: Modo de respirar em repouso: avalia com o auxílio do espelho de Glatzel e observa se a respiração é de modo nasal, oral, oronasal. Frequência: rítmica, arrítmica. Tipo: predomínio superior, inferior, misto. Capacidade respiratória: avalia com o auxílio do espirômetro e observa se a capacidade de ar é reduzida, adequada (h: 2.200 ml / m: 2.100 ml) ou desenvolvida. Avaliar três vezes e fazer a média. Avaliação Vocal Coordenação Pneumofônica: é o resultado da interrelação das forças expiratórias, mioelásticas da laringe e musculares da articulação. Achados: Teste de contagem: observar e identificar: pausas respiratórias, falhas vocais, entrada no ar de reserva. Coordenação pneumofônica: superinspiração, reabastecimentos insuficientes, inspiração sob tensão glótica, desperdício pré-fonatório, desperdício pós- fonatório, fonação sem inspiração, fonação em inspiração, uso do ar de reserva, excesso aéreo fonatório, retenção respiratória. Avaliação Vocal Apoio respiratório para as fortes intensidades: cervical, abdominal, misto. Loudness (intensidade vocal) reflete a amplitude ou força do som gerado. Tem relação com o volume da corrente expiratória, padrões sócio-culturais, ambiente físico, fatores psico-emocionais. Achados: fraca (46 dBNPS), mediana (65 dBNPS), forte (86 dBNPS); medido pelo decibelímetro (Behlau & Russo, 1994). Pitch (altura tonal): observar se é muito agudo, agudo, mediano, grave, muito grave. Registro vocal: elevado (falsete) modal, basal (crepitante). Estabilidade tonal: estável, bitonal, diplofônica, falhada, trêmula. Avaliação Vocal Gama tonal = inflexão vocal: monótona, reduzida, adequada, excessiva, sotaque marcante. Tessitura vocal: corresponde ao número de notas musicais produzidas com qualidade. Canto: afinado, desafinado, disodias. Observar se comparado com a fala o canto é melhor, pior ou indiferente. Tempo Máximo de Fonação – TMF resistência glótica (capacidade de ar + força expiratória + ajuste laríngeo) e a qualidade vocal; podem ser usadas as vogais orais, nasais e as consoantes fricativas s e z. Fatores que interferem no TMF: idade, saúde, treino físico, estado funcional do sistema respiratório, tipo de fonação, tipo de vogal e fechamento glótico. Avaliação Vocal TMF – achados: TMF: homem = 20 s / mulher = 14s / criança = é diretamente proporcional à idade (Behlau & Pontes, 1995). Teste s/z: 1:1 = nl 2:1 = soprosidade 1:2 = hiperadução s/z: 15 a 25 segundos 0,8 a 1,2 = nl s/z: < 0,8 = indicativo de coaptação excessiva (tensão) > 1,2 = indicativo de falta de coaptação glótica (frouxidão) Ataque vocal: relação entre contato glótico e fluxo expiratório no início da emissão. Observar se é adequado, brusco, soproso, crepitante. Avaliação Vocal Ressonância: predomínio nasal, predomínio oral, predomínio faríngico, predomínio laringofaríngico (abafada), equilibrada. Articulação: adequada, exagerada, reduzida, travada, desviada. Vocabulário: satisfatório, rebuscado/técnico, acréscimos, suspensões, plebeísmo, regionalismos, estrangeirismos, pequenas incorreções. Velocidade da fala: muito lenta, lenta, adequada, rápida, muito rápida. Fluência da fala: adequada, escassa, disfluente, prolixa. Avaliação Vocal Leitura oral: desempenho (facilidade/dificuldade), comparada com a fala espontânea (melhor, pior, indiferente), variações (grave, agudo, forte, fraco, inflexão). Sistema Motor Oral Análise acústica: avaliar através de programas computadorizados, ex. Voxmetria. Escala GIRBAS: obter diagnóstico etiológico, precisar a severidade da afecção, fazer prognóstico. É uma avaliação perceptiva: observar durante a anamnese o grau de comprometimento (ausente, discreto, moderado, severo, extremo) e qualidade da voz. Avaliação Vocal G – Grau da alteração vocal I – Instabilidade R – Irregularidade das vibrações das PPVV. Engloba o conceito de rouquidão, crepitação, bitonalidade, aspereza. B – Soprosidade A – Astenia, fraqueza vocal, energia vocal reduzida. S – Tensão Ex. G3I0R2B2A0S1 Obs. Astenia e tensão são excludentes
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