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Execução de obrigação de fazer (815 – 821) 
Objeto: fazer, toda a obrigação de fazer, está conjugado no verbo! 
EX: Pintar!, Costurar!, Consertar!, Construir!, Transportar! 
 
OBS: Obrigação de fazer fungível X Obrigação de fazer infungível (personalíssima); 
Fungível: pode ser cumprida pelo devedor ou por terceiros – Ex; Locador se não pagar os aluguéis, o fiador 
responde pela obrigação: 
Infungível/personalíssima: é aquela que só o devedor consegue cumprir a obrigação: - Ex: Show do Gilberto Gil; 
 
Procedimento: 
1 - Petição inicial, juntada com título extrajudicial; 
2 - Citação do devedor: para dar fazer a obrigação; 
Obs. 1: (art. 814 caput) – o Juiz fixará uma multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a 
partir da qual será devida! – o que é Novo, é que se o valor da multa estiver previsto no título e for excessivo, o 
juiz poderá reduzí-lo. (Pacto Sund Servanda – os pactos devem ser cumpridos). 
Obs. 2: O prazo para se dar a obrigação de fazer, dar-se-á, conforme estipulado em contrato. Caso não houver 
prazo estipulado em contrato, o mesmo será judicial, ou seja, ao analisar o caso concreto, o juiz dirá o prazo Art. 
815; 
3 – Hipóteses do devedor após sua citação: 
a) Fazer; se assim o mesmo fizer, o juiz abrirá prazo ao credor para se manifestar, se este estiver de acordo, o 
juiz então, extinguirá o processo; salvo se tiver necessidade de apuração de perdas e danos; 
 
b) Não fazer; abre-se para o Credor: 
 
1º o próprio Credor irá fazer, às custas do devedor; 
2º indicar um terceiro para fazer, às custas do devedor; caso seja realizado pelo terceiro, o juiz intimará as 
partes para dizer se estão de comum acordo o que foi feito no prazo de 10 dias. (art. 818), não havendo 
impugnação, considerará satisfeita a obrigação; 
 
Obs: Infungível – será perdas e danos. E serão apurados no mesmo processo na fase de liquidação de 
procedimento comum; 
 
4 – Execução de obrigação de não fazer (art. 822 e 823); 
 
A obrigação de não fazer, é uma opção negativa, Vc só pode não fazer algo, que possa fazer; 
 
Ex: Se o município permitisse a construção de uma casa de 04 andares e para não atrapalhar a vista do seu 
vizinho, Vc faz um contrato onde irá construir apenas 02 andares. Ele pode levantar uma casa de 04 andares? 
Não, por que ele se comprometeu a não fazer. 
 
Ex: Vc pode na televisão falar o que bem quiser? Vamos dizer que em um contrato de um determinado programa, 
te proíbe de dar dados técnicos de um produto. Ou seja, Vc não pode falar sobre as funcionalidades e dados 
técnicos do produto. 
 
Obs: Quando Vc tem a obrigação de não fazer? O descobrimento é fazendo. Tem algumas coisas que Vc fez e que 
consegue desfazer e outras coisas que Vc faz e não consegue fazer. Quais dos exemplos acima Vc consegue 
desfazer? E qual Vc Não consegue desfazer? 
 
Procedimento: 
 
1 - Petição inicial, juntada com título extrajudicial; 
2 - Citação do devedor: para dar fazer a obrigação; 
Obs: 1: (art. 814 caput) – o Juiz fixará uma multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a 
partir da qual será devida! – o que é Novo, é que se o valor da multa estiver previsto no título e for excessivo, o 
juiz poderá reduzí-lo. (Pacto Sund Servanda – os pactos devem ser cumpridos). 
 
Obs. 2: O prazo para desfazer um ato, dar-se-á, será judicial, ou seja, ao analisar o caso concreto, o juiz dirá o 
prazo Art. 822; 
Obs. 3: Caso for um ato que não dê para voltar atrás, ou seja, que não tem como fazer – o mesmo se dará por 
perdas e danos., fixados nos mesmo autos através de liquidação. 
 
OBS sobre a prova: A nossa prova será na nossa sala, caso necessário, será trocada em uma sala maior, horário: 
20h00min; 
A prova contém 04 questões de múltipla escolha e uma questão escrita de forma objetiva! 
 
 
Disciplina: Processo de Execução 
Em 10/08 
Aula 1 
 
Processo de Execução 
 
Noções introdutórias: 
Atualmente no brasil existem dois tipos de execução: a judicial e a extrajudicial. 
Parte importante para entender o que aconteceu no Brasil no que tange a execução. 
No Código de Processo Civil de 1973 existiam três grandes processos no Brasil. 
São eles: 
 
1) Processo de conhecimento: 
 Serve para sanar crises de incerteza. As partes dão em juízo a cognição 
(conhecimento) dos fatos. O juiz aplicara a lei ao caso concreto. 
 
Exemplo: quando alguém bate no carro entra com ação de indenização. Porém não se 
sabe quem tem razão, e a princípio quem é credor e devedor. Só vai saber quando o 
juiz soltar sentença. 
Algo incerto com a sentença se torna algo certo. 
Processo de conhecimento existia para isto, para sanar crise de incerteza. As partes 
dão ao juiz a cognição (conhecimento) dos fatos através da petição inicial, o réu 
através da contestação e assim por diante para o juiz conhecer os fatos. 
 
O processo de conhecimento se divide em 5 ações: 
 
I- Ação declaratória: reconhecia a existência ou inexistência de uma relação jurídica de 
direito material 
II- Ação constitutiva: seja positiva, negativa ou desconstrutiva, servia única e 
exclusivamente para fazer aparecer ou desaparecer, constituir ou desconstituir uma 
relação jurídica fática. 
III- Ação Condenatória. 
IV- Ação Mandamental: servia para fazer cessar a violação de um direito. 
V- Ação Executiva lato sensu: dizia não precisar nem de processo e nem de outra fase 
para executar o comando de uma sentença 
 
Cada ação tem uma finalidade. 
 
Notas: 
A doutrina antiga falava só das ações: I, II e III. 
A doutrina moderna fala da ação V. 
A doutrina ultramoderna fala da ação VI- sentença injuncional (não colocada a cima 
uma vez que segundo o professor não é relevante). 
 
 
 
 
 
02) Processo de Execução 
 
Tem a finalidade de sanar uma crise de insatisfação. Esse processo serve para 
satisfazer o credor. 
É certo no processo de execução que de um lado tem um credor e um devedor. O que 
se busca é sanar a crise de insatisfação. A parte sabe que é devedora, porém não quer 
pagar. 
Quando o devedor não quer pagar, o credor fica insatisfeito. 
Exemplo: quando um cheque não é pago pelo devedor, o credor entra com o processo 
de execução. 
 
03) Processo Cautelar 
Servia para sanar crises de urgência. 
Existia esse processo no código de processo civil de 1973. O Novo Código de Processo 
Civil aboliu esse processo, que deixou de existir. 
 
As vezes não dá para esperar que o juiz dê a sentença, por ser demorado o judiciário 
brasileiro. As vezes existem casos emergências que se esperar por muito tempo o 
direito acaba perecendo no meio do caminho, acaba desaparecendo. Para esses casos 
que precisava de um provimento judicial para ontem o poder legislativo criou o 
processo cautelar, que era muito utilizado no código de processo civil de 1973, com 
uma finalidade especifica. 
 
Os três tipos de processo: conhecimento, execução e cautelar não se misturavam no 
código de 1973. Era fácil ver a distinção no CPC de 1973, os 3 não se confundiam 
 
Observação importante: 
 
O NCPC de 2015 ao surgir tirou o processo cautelar, não existe mais o processo 
cautelar. Com o advento do NCPC no Brasil só existe o processo de conhecimento e de 
execução. 
Os casos de urgência basicamente o NCPC juntou todas as medidas que existiam no 
processo cautelar e as diluiu no processo de conhecimento e de execução. As 
estruturas e as normas de natureza cautelar continuam existindo porem dentro do 
processo de conhecimento e do processo de execução. Em caso de urgência continua 
existindo uma proteção para cuidar de casos específicos, porém, não a partir de um 
processo autônomo. 
*Tutela Cautelar será dada no 8/9 semestre. 
 
 
No CPC de 1973 existiam 3 processos e 5 ações dentro do processo de conhecimento. 
 
Nota: 
-De 90 a 95% das ações doprocesso de conhecimento que se veem no fórum são 
condenatórias. As demais basicamente são as demais ações. 
III- Ação Condenatória. 
 
Tem a finalidade de impor uma ação ao vencido ou ao condenado. 
De 90 a 95% das ações do processo de conhecimento que se veem no fórum são 
condenatórias. As demais basicamente são as demais ações. 
Tem a finalidade de impor sanção ao condenado; uma das 3 sanções: 
 
01º Entrega de uma coisa 
Firmei um contrato para entregar bicicleta e se nega a entrega, vou e entro com ação e 
juiz solta sentença para entregar a bicicleta. Serve para compra de uma coisa, etc... 
 
02º Condenação de fazer / não fazer 
Contratei para pintar a casa, e o pintou não fez o serviço. Juiz condena a fazer a 
pintura. Sempre condicionada à verbo. Outros exemplos: contrato de shows; de 
construção de uma casa; transporte de uma mercadoria; eventos etc... 
 
Transportar: Entro com ação e o juiz condena a transportar, juiz condena a fazer. O 
mesmo para não fazer, só colocar o não na frente do verbo. 
Regra que senão houver a possibilidade da obrigação de fazer ou não fazer resolve 
com perdas e danos. 
 
03º Pagamento de uma quantia (é a mais comum de todas, responsável por 90% de 
todas as ações condenatórias). 
Exemplo: pagamento de multa de transito; de boleto de multa do condomínio; etc. 
 
No CPC de 1973 
Ação condenatória em 1973. Como funcionava a ação. 
Exemplo: em uma batida de carro. O prejudicado entra com a ação. Petição inicial 
pretendendo 10 mil reais. No final o juiz solta sentença, condenando o réu. Porém, da 
petição até a sentença, após anos (na justiça comum estadual pode demorar até 10 
anos, considerando que teve apelação), após esse prazo ocorre o transito em julgado e 
a parte ré não pagou. Entrando na crise de insatisfação, pois o credor não recebeu o 
pagamento do prejuízo causado. Essa crise era sanada iniciando um novo processo. O 
credor entrava com outra ação para executar o devedor. 
 
Ação condenatória: PI ______ C_____A_____R_____S 
 
Até a sentença não tem como saber quem é o credor e quem é o devedor. O juiz ao 
longo do processo tomará conhecimento de todos os fatos. Ao fim do processo o juiz 
solta a decisão. Nesse caso hipotético o juiz solta a sentença condena o réu ao 
pagamento de 10 mil reais. 
Quando a parte não paga voluntariamente o comando da sentença, gera a crise de 
insatisfação. O credor entrava com outra ação, para executar a primeira ação. 
Demorando mais alguns anos. Era um absurdo. 
 
Ação de execução: PI ______C______S 
 
 
Siglas: 
PI- Petição inicia 
C- Citação 
A- Audiência 
R- Recurso 
S- Sentença. 
Petição Inicial 
 
- O CPC de 1973 com o tempo foi sendo alterado, para modernizar as relações jurídicas 
processuais. Alterando esses dois tipos de processo, o de conhecimento e o de 
execução. Sendo assim alterando a realidade descrita no exemplo a cima. 
- Houve 3 significativas alterações no código de 73: 
- Primeiro foi alterado as ações condenatórias de entrega de coisas; 
- Alguns anos após alterou a execução de sentenças condenatórias de fazer e não 
fazer; 
- Por último alterou as execuções das sentenças condenatórias de pagamento. 
- Basicamente passou a funcionar da seguinte forma o preceito condenatório no Brasil: 
- Exemplo: as pessoas passaram a entrar com PI e saindo a sentença e sendo 
condenado não precisava mais entrar com a ação de execução. 
Após o juiz soltar a sentença condenando o réu ao pagamento, ocorrendo o trânsito 
em julgado. Não precisava mais entrar com o processo de execução; 
- Era aberta uma segunda fase para a parti executar o comando da sentença. 
- O processo de conhecimento novo e moderno passou a funcionar com duas fases. 
- A 1º fase: servia para obter um título, chamando de sentença. Recebeu o nome de 
fase de conhecimento estrito sensu. 
- A 2º fase: serve para satisfazer as exigências contidas no título executivo. 
- Recebeu o nome de fase de cumprimento de sentença. 
- Abolindo assim uma nova ação, com nova petição inicial..., e diminuindo o tempo do 
processo (de 4 a 5 anos). 
 
Este novo processo que sincretiza as duas fases se deu o nome de: processo sincrético. 
 
Qual o nome do processo moderno hoje, em que se tem o conhecimento e o 
cumprimento de sentença tudo junto em um único processo? 
Resposta: Processo sincrético. 
 
O que é o processo sincrético? 
 
É o atual processo de conhecimento que junta duas fases; a fase de conhecimento 
propriamente dita e a fase de comprimento de sentença. 
Utilizado no NCPC. 
Serve tanto para o preceito condenatório de entrega de coisa/ fazer e não fazer/ 
pagamentos. No preceito condenatório o processo é sincrético. 
 
 
 
Para que existe o processo de execução se tem o sincrético? 
 
No sincretismo a sentença vira um título judicial que pode ser executado na mesma 
sentença. Já o processo o processo de execução serve para executar o título 
extrajudicial. Como por exemplo um cheque, uma nota promissória etc. 
Ao qual não existe dúvida de quem é credor e devedor. No processo de execução não 
tem a crise de incerteza e sim a de insatisfação. 
Não está diante de uma crise de incerteza, o devedor não quer pagar 
Não preciso entrar com ação de conhecimento 
Vou direto na execução pois estou diante de uma crise de insatisfação. 
Entro com PI e executo o título. 
 
Qual o mais rápido? 
 
É o processo executivo, pois pula a fase de conhecimento. 
 
Em 17-08 
Aula 2 
Execução Civil 
 
Cumprimento de Sentença 
(Segunda fase do processo sincrético) 
 
1 – Primeira Característica Geral 
 
Parte Geral do NCPC a partir do art. 513. 
Quando estiver diante de um título judicial. 
Exemplo: de sentença civil, prolatada no próprio juízo civil, na 3 vara civil. 
A x B 
PI____________S___________S 
Primeira observação: 
Existe impropriedade no CPC. Neste caso entra com o cumprimento de sentença. 
Exemplo: juiz solta a sentença, a parte entra com apelação, tribunal solta acordão que 
substitui a sentença, se o acordão alterar toda a sentença, valerá o acordão. Volta a 
primeira instancia para para a fase de cumprimento de sentença (sendo que o correto 
seria cumprimento de acordão). Seja a sentença ou o acordão, dá-se o nome de título 
executivo judicial. 
 
 AP________AC 
PI________S______ _____________S 
 
Segunda observação: 
A lei para fins legais chama a sentença arbitral de título executivo judicial (art. 515, VII 
CPC). 
Exemplo: O arbitro julga procedente e determinar a pagar o valor, solta sentença, essa 
sentença arbitral tem valor de título judicial. 
Terceira observação: 
Competência originária dos tribunais judiciais. 
O acordão soltado em decisão interlocutória se torna título executivo. Quando não 
cumprido a parte deve entrar com o pedido de cumprimento de sentença. 
 
PI____________________AC 
PI_________AC__________D 
 
Jurisdição Concorrente – Art. 515, VIII. 
Sentença estrangeira: toda sentença estrangeira deve ser homologada pelo STJ. O STJ 
valida sentença proferida no exterior. 
PI_____________S (Na Itália) -------STJ 
* Para que seja válida a sentença prolatada no exterior precisa ser homologada pelo 
STJ. 
Título Executivo Judicial – Art. 515, VI 
No Brasil existe dois tipos de ilícito: o ilícito civil e o ilícito penal, o primeiro se dá pela 
violação de uma lei de natureza civil e o segundo pela violação de uma lei de natureza 
penal. Ambos geram responsabilidades. Acontece muitas das vezes, com a pratica de 
um único ato, o ilícito civil e o penal. 
Exemplo: Y não satisfeito com o fim do namoro, no momento de raiva entra com o 
carro na sala de estar da sua ex namorada. Responderá pelo crime de dano ao 
patrimônio na espera penal e na civil por indenização. 
A sentença penal condenatória transitada em julgado, gera título executivo. 
Antigamentepara conseguir receber a indenização pelos danos causados, a parte tinha 
que entrar com processo na esfera civil, hoje em dia não, uma vez que a sentença 
penal transitada em julgado gera título executivo que puder ser executado como 
cumprimento de sentença na esfera civil para recebimento da indenização. 
2 – Segunda Característica Geral 
 
Possibilidade de protesto do título executivo – Art. 517. 
 
PI_______S (TJ) 
 
- Quando a parte devedora não paga, a parte credora entra com o pedido de 
cumprimento de sentença, quando decorrido o prazo para pagamento voluntário (art. 
523 CPC). Quando o devedor não paga dentro do prazo a parte credora poderá 
protestar o título executivo judicial. 
 
 “ Requeiro expedição de ofício.” 
3 – Terceira Característica Geral 
Intimação (art. 514, parágrafo 2) # Citação 
Intimação: algo complexo e demorado. Se dá na fase de cumprimento de sentença. A 
intimação será na pessoa do advogado. 
Citação: no final das contas horrível para o processo, pois demanda esforço e tempo 
Exceção: 
1) Se o credor demorar mais de um ano para entrar com fase de cumprimento de 
sentença. Neste caso se já tiver passado mais de um ano a intimação não será na 
pessoa do advogado e sim na pessoa do devedor. 
Ex: PI____________C _________S______INT_________S 
2) Quando o devedor não possuir advogado, a intimação será na pessoa do devedor. 
3) Nos casos de citação por edital (na figura do curador de ausente). A intimação será 
pessoal. O curador serve para defender o devedor. 
*Cumprimento de sentença não tem citação e sim intimação, está previsto no artigo 
513, parágrafo 2 do NCPC. 
4 – Quarta Característica Geral 
Competência funcional 
Quem será competente para o cumprimento de sentença? 
Regra: o juiz ou o tribunal que tiver funcionando na fase anterior será o mesmo da fase 
posterior. 
1º Caso: cumprimento originário do tribunal de justiça. 
PI______AC________CS (no tribunal que soltou o AC) 
2º Caso: 3º vara civil. O cumprimento de sentença será executado na vara de 
competência (domicilio do réu – vara civil). 
PI______S_______CS 
Observação importantíssima: pergunta de prova 
Quando o devedor muda de cidade e leva todo o seu patrimônio. Onde deverá ser 
executado o cumprimento de sentença? 
A parte credora tem que pedir que o ato seja executado em outra comarca. 
 Ex: Antes era na comarca de SP, e o devedor se mudou para Campinas. Neste caso 
hipotético o credor deve pedir que o ato seja executado na comarca de Campinas, 
através de Carta Precatória. 
O credor pode requerer nos autos que o cumprimento de sentença corra em Campinas 
– Competência Absoluta Funcional. 
* Art. 516, parágrafo único, poderá cair na prova 
Nota: 
- Prazos se encontra na parte geral do NCPC. 
Aplicação subsidiária da parte especial do NCPC: art. 519 combinados com o art. 513. 
“Art. 519. Aplicam-se as disposições relativas ao cumprimento da sentença, provisório 
ou definitivo, e à liquidação, no que couber, às decisões que concederem tutela 
provisória”. 
Combinado com o 513 
“Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, 
observando-se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro 
II da Parte Especial deste Código”. 
 Cumprimento de Sentença De Pagar Quantia Certa 
Em 24-08 
Aula 3 
Artigo 523 até o 527 do NCPC 
 
Organograma: 
 
A X B 
 
PI______S PI_______I_________P_______A_______A______P________EX 
 
PI = petição inicial 
S = sentença 
PI = petição inicia 
I = intimação (do devedor) 
P = penhora dos bens do devedor 
A = avaliação 
A = alienação 
P = pagamento ao credor 
EX = extinção do processo. 
 
Caso: 
A (autor) entrou com uma ação conta B (réu). Valor de causa 10 mil. Juiz decidiu 
favorável ao autor (A). B não recorreu. 
Advogado do credor (A) entrou com petição inicial pedindo o cumprimento de 
sentença; obrigatório junto a petição de cumprimento de sentença anexar a planilha 
de cálculos. O devedor (B) foi intimado a pagar (prazo de 15 dias para pagamento), 
após o prazo determinado o devedor não pagou (quando o devedor não paga, haverá 
um acréscimo de multa de 10% + multa de honorários advocatícios de 10%). Advogado 
do credor entrou com pedido de penhora dos bens do devedor 
 
Notas: 
- No processo civil quem faz a planilha de cálculo com o valor atualizado é o advogado. 
- Na planilha de calcula deverá conter: 
 
 
 1 ◦ Valor principal diz na sentença o valor que 
 deverá ser corrigido. Tem que 
 2 ◦ Valor corrigido (correção) verificar na tabela de correção TJ 
 
 Moratórios, costuma ser de 1% 
 3 ◦ Juros Fazenda pública 0,5% 
 Ou outros juros 
 
 4 ◦ Custas 
 
 5 ◦ Despesas ônus sucumbenciais – vai depender da sentença 
 Ex: as vezes é de 10% ou de 20%. Geralmente 
 6 ◦ Honorários adv. é de 10%. 
 
- Soma-se tudo o que estiver na planilha de cálculos e chega-se a um valor. Exemplo: 
todos os cálculos somados deram R$11.300.00 (onze mil e trezentos reais). No 
cumprimento de sentença tem que pedir o valor corrigido e não o valor da causa de 
R$10.000.00 (dez mil). 
 
 
Atualização monetário = é gênero do qual se compõe 
 juros + correção monetária. 
 
Observações: 
 
- Se o devedor pagar no prazo de 15 dias o juiz extinguira o processo. 
 
- Se o devedor não pagar, incidirá multa de 10% + 10% de honorários adv. ≠ esses 
valores não têm nada a ver com os honorários sucumbenciais (o adv. ganha duas 
vezes). 
- O artigo 516 do NCPC – Fala das exceções do local onde o cumprimento de sentença 
poderá ser impetrado, o credor poderá (exemplo: o réu mudou de cidade, morava em 
são Paulo e foi para Campinas e com ele levou todos os seus bens (casa, carro, etc.)) 
optar em impetrar o cumprimento de sentença no juízo do atual domicilio do 
executado ou no juízo do local onde deva ser executada a ação de fazer ou não fazer. 
- Somente o advogado pode entrar com o processo de cumprimento de sentença. 
- Caso o pagamento seja realizado parcialmente, as multas e os honorários 
advocatícios serão pagos parcialmente. 
- Para o cumprimento da obrigação será feita a penhora de valores, penhora móveis, 
imóveis. 
- Avaliação do bem penhorado pelo oficial de justiça / perito = quanto o bem vale 
$$$$. 
- Alienação = venda do bem em leilão. O pagamento ao credor será feito após 
apurados os valores da alienação. 
Pergunta: 
Na fase de cumprimento de sentença o devedor tem direito de se manifestar? 
Sim. O devedor pode impugnar. 
Tipos de impugnação que o devedor pode realizar no cumprimento de sentença: 
 
✓ O devedor pode impugnar a petição de cumprimento de sentença. O prazo de 
impugnação é de 15 dias, após decorrido o prazo de pagamento. (Art. 523 e 
525 NCPC) 
✓ O devedor terá 15 dias para pagamento após ser intimado a fazê-lo. 
✓ O devedor terá 15 dias para impugnação. 
✓ A impugnação pode ser feita dentro do prazo de pagamento, mas, o certo é 
esperar o prazo de impugnação. Ex: no 16 onde acaba o prazo de pagamento, o 
devedor já pode impugnar. Na pratica o devedor terá 30 dias para fazer a sua 
impugnação. 
✓ Quando o devedor entra com a impugnação dentro do prazo de pagamento, 
chama-se de recurso preposter = que é o recurso antes de correr o prazo 
(recurso intempestivo), para nãoocorrer esse efeito o certo é protocolar a 
impugnação dentro do prazo. 
Para impugnar é necessário garantir o bem em juízo? 
Não é necessário que seja penhorado algo do devedor independente de valor ou 
penhora. Com ou sem penhora o devedor tem o direito de impugnar sempre. 
 
Qual é o objetivo da impugnação? 
Notas: 
✓ Impugnação no cumprimento de sentença, não é contestação. 
✓ Impugnação é o meio de defesa do devedor na fase de cumprimento de 
sentença. 
✓ Tudo o que foi falado e o que não foi falado na contestação, não poderá ser 
usado ou falado na impugnação. Não se pode repetir a mesma matéria da 
contestação. Se deixou de falar algo na contestação, não poderá falar na 
impugnação, porque, o direito precluiu. 
 
 
 
EXCEÇÃO: salvo - ordem pública. 
ARTIGO 525, NCPC, parágrafo primeiro, incisos I ao VII. Diz a matéria que pode 
impugnar. 
- Quando o correr o excesso de valor: vai alegar o excesso de cobrança. Tem que 
informar o valor certo; justificar em planilha. Caso não faça o juiz indeferirá a 
impugnação. 
Observação importante – caso difícil de entender: 
O artigo 525, parágrafo 12 (doze) do NCPC. Viola a coisa julgada. 
Título inexigível = deve ser alegado na impugnação. Quando o STF solta AC dizendo 
que a lei Y é inconstitucional. A sentença prolatada a favor da lei, será considerada 
inexigível. 
EM REGRA: a impugnação não tem efeito suspensivo. 
EXCEÇÃO: terá efeito suspensivo quando o impugnante alegar que o andamento do 
cumprimento de sentença prejudicará a impugnação. O juiz poderá determinar a 
suspenção do C. S. até ser julgado a impugnação. 
 A impugnação ocorrerá nos mesmos autos ou em separado? 
Vai depender se tiver ou não efeito suspensivo. Se tiver efeito suspensivo não poderá 
ter autos suplementares; será no mesmo auto. 
Se não tiver efeito suspensivo. Vai precisar de autos suplementares, e amplas correram 
em separados (paralelamente). 
Juiz solta decisão na impugnação ou no cumprimento sentença, caberá qual recurso? 
Dependendo do conteúdo caberá apelação. 
Sentença que põe fim ao cumprimento de sentença = cabe apelação. 
Sentença em que o juiz indeferiu a impugnação = caberá o agravo de instrumento. 
 
Em 31-08 
Aula 4 
 
Observação: 
Fundamentação legal do recurso que impugna...art.1015, p. único CPC 1009 
 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PROVISÓRIO 
Noções Introdutórias: 
 
Efeitos suspensivos de um recurso: ex. apelação, a regra, recebida no efeito devolutivo 
mais suspensivo. Se relaciona aos efeitos da decisão. 
 
A parte de quando a decisão vai ou não gerar os seus efeitos? 
Se não recorrer, já gera os efeitos automaticamente porque acontece o transito em 
julgado 
 
Quando recorre o que acontece com os efeitos? 
Quando a apelação é recebida em duplos efeitos, os efeitos da sentença ficam 
suspensos. A sentença não gerara nenhum efeito, até que o AC venha e confirme a 
sentença. Se confirmar, a sentença passa a gerar os regulares efeitos. Se o acordão 
reformar a sentença, o que não estava produzindo efeito, continuará a não produzir 
nenhum efeito. 
Até que o recurso suba e seja processado e julgado pelo tribunal, a decisão não sofre 
nenhum efeito até a decisão definitiva. Se confirmado vai gerar os efeitos. Se cumprir 
voluntariamente, extingue. Se não cumpriu, entra no cumprimento de sentença. 
A regra: só executar o comando da sentença depois do veredito final do tribunal. 
Porém, tem recursos que só podem ser recebidos no efeito devolutivo. Os efeitos da 
sentença não estão suspensos, neste caso os efeitos da sentença já produzem efeitos. 
Se o tribunal confirmar a sentença continuará a produzir os efeitos. Se o tribunal 
reformar, a sentença vai parar de produzir seus regulares efeitos. 
Quando o efeito não tem efeito suspensivo, tem duas opções: ou espera o julgamento 
da apelação pelo tribunal, ou como a sentença produz efeito já pode pedir o 
cumprimento de sentença desde já. Porem esse cumprimento de sentença será 
provisório. 
Tribunal confirma, a sentença continuará produzindo efeito e será definitivo. 
 AP_______TJ______AC 
PI____S ------------------------------- 
Cumprimento provisório é feito da mesma forma que o definitivo. Porém, tem regras 
específicas, do art. 520 até o 522. 
- Aplica-se as regras do definitivo e mais as regras do provisório 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PROVISÓRIO 
Art. 520, caput 
1- Regra do cumprimento de sentença provisório: corre por conta e risco do credor. 
- O correto é esperar o que o tribunal diz sobre a sentença definitiva. 
- Por conta da decisão provisória a parte pode ter algum prejuízo 
Exemplo: 
A X B 
A= autor 
B= réu 
A= ganha 
 AP_________TJ_______ 
PI_______S--------------------- 
A execução provisória e possível, mas, ocorrerá por conta e risco do credor, caso 
aconteça alguma coisa com o devedor. 
2 – Regra 
Caso a decisão seja reformada, as partes serão colocadas no estado quo ante. 
(situação anterior ao inicio do cumprimento de sentença). 
3 – Regra 
Se não for possível a colocação das partes ao estado quo antes, deverá ser apurado 
nestes autos quais foram os danos, e a indenização será processada dentro dos 
mesmos autos. 
A parte não precisa entrar com uma ação de indenização por fora. 
4 – Regra 
Se for reformada em parte a decisão, o cumprimento de sentença vai morrer em 
partes também. 
Exemplo: foram 3 pedidos, o autor está executando os 3, e na apelação conseguiu 
reverter 1. 
- Exemplo: juiz condenou a parte a XXX 
AXB 
AP_________AC 
PI_______S ------já pode executar a parte (pediu a penhora, avaliação e venda). No CPC 
anterior parava na fase de alienação, e parava a execução provisória até o 
entendimento do recurso. 
No CPC atual – essa fase não existe mais, hoje pode inclusive realizar-se atos de 
alienação até o pagamento. 
O NCPC foi benéfico para o credor. 
Nota: 
Como fica em caso de reforma, se um bem tiver sido alienado. Nesse caso tem que 
caucionar o juízo, que é garantir o juízo, dar alguma coisa em garantia, em caso de a 
sentença ser reformada, nesse caso tem como levantar o valor do bem caso o mesmo 
já tenha sido vendido, em uma sentença reformada. Geralmente o que se dá em 
garantia é dinheiro, não é regra. 
Exceção: casos e, que se pode alienar sem apresentar a garantia. Casos que não 
precisam de calção: 
Art. 521, incisos I, II, III, IV 
1- Caso de créditos de alimentos, não precisa de garantia. 
2- Em caso de necessidade. Se demonstrado, e fundamentado a necessidade. 
3- Quando pender recursos de agravos. Pode executar provisoriamente, sem 
apresentar garantia, uma vez que a possibilidade de se reformar é mínima. 
4 – Sentença de baseou em uma sumula vinculante. A chance de reformar é quase 
nula. Pode executar e não precisa de garantia. 
Observação: 
Exceção da exceção: 
Parágrafo único: mesmo nos 4 casos a cima, pode o juiz pedir o calção. 
- O juiz pode determinar que a parte caucione, se entender que a outra parte possa vir 
até prejuízo, mesmo que seja um caso de alimentação, se o juiz entender que pode 
ocorrer erro irreparável. 
Observação: 
Como se processa o cumprimento provisório, se os autos estão na segunda instancia? 
- São abertos novos autos, chamado de carta de sentença. São os responsáveis pela 
execução do cumprimento de sentença. Antes dos autos subir, a parte tem que pedir 
xerox levar ao cartório para fazer autos complementares para a partir daí executar o 
cumprimento de sentença. 
Preciso tirar xerox dos autos que subiram por inteiro? 
522, parágrafo único. As peças que preciso juntar para 
1: decisão exequenda 
2: certidão de interposição do recurso 
3: procuração 
4: habilitação 
5: peças facultativas 
Se a base for física se não for não precisa dos procedimentos a cima. 
Notas: 
- Sea base for eletrônica não precisa. 
- Se houver transito em julgado é cumprimento definitivo. 
- Se não houver o transito em julgado é cumprimento provisório. 
 
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 
Art. 509 ao 512 do NCPC 
- Para que se possa realizar o cumprimento de sentença ou de liquidação o título 
precisa ser certo, liquido e exigível. 
Certo: quando a existência da obrigação (não pode ter dúvida) 
Liquido: quanto ao seu valor ou qualidade. 
Exigível: não pode pender nenhuma condição sobre o mesmo. 
Exemplo: realizo um contrato de doação com condição suspensiva, doarei para X 
pessoa 1 milhão de reais, com a condição dessa x pessoa conseguir para o doador, 
aprovação da OAB na primeira fase. É uma doação com condição. Só pode executar o 
título após o cumprimento da condição. Se não cumprir a condição o título não será 
exigível. 
 
Na debeato – só tem o preceito condenatório. A sentença vai e condena. E também 
tem o preceito quantificatório. 
Sentença com an debeato ou o quantum debeato é uma sentença liquida 
Quando a sentença vem só com o an debeato e sem o quantum debeato esta sentença 
será ilíquida. 
 
Formas para liquidar as sentenças. 
 
Como faço para liquidar uma sentença liquida? 
509 ao 512 
1 – por operação aritmética 
2 – por arbitramento 
3 – por procedimento comum. Antes era por 
 
1 – Por operação aritmética: pelo advogado, faz pela planilha de cálculo. Quando 
precisa só de atualização quem faz é o advogado. 
2 – Por arbitramento: acontece na hipótese em que na decisão haja a previsão da 
liquidação ser feita por um árbitro. Ex.: a parte fez um acordo na hora da audiência, e 
as partes não conseguem quantificar a extensão do dano, fica estabelecido que será 
apurado pelo arbitro (perito, pelo laudo, ou pelo arbito etc.) vai depender do que 
estiver na sentença. Tem previsão expressa no artigo 510 NCPC 
3 – Por procedimento comum: acontece quando tem a necessidade de se provar fato 
novo. Ex.: em um processo criminal, MP X bandido. Solta a decisão. De fato, um valor 
para concertar o muro no valor de 17 mil. E o juiz fixou o mínimo de 5 mil. 
Nesse caso tem que tirar uma xerox da sentença e entra na fase de cumprimento de 
sentença caso concorde com a decisão de 5 mil. 
A vítima é obrigada a aceitar os 5 mil? 
Liquidação através de procedimento comum: será aberto um procedimento para 
liquidar a sentença. No final o juiz soltará uma decisão interlocutória, apurando o 
quantum debeato, o juiz determina 25 mil, daí em diante a parte (vitima) entra com o 
cumprimento de sentença, caso a parte ou as partes não concorde (m), entra com o 
agravo de instrumento. Art. 1015 NCPC. O valor correto será achado pela liquidação 
por via de procedimento comum, tendo que demonstrar caos que não tenha sido 
citado anteriormente. 
Como o juiz faz para fixar o mínimo indenizatório, para a vítima? 
Pega os fartos elementos que existem nos autos. 
 
 PROCESSO DE EXECUÇÃO Em 14-09 
Aula 5 
Diferença entre a fraude contra a execução e a fraude contra credores 
 
 
Fraude contra credores: 
1) Existem no mínimo 3 pessoas envolvidas, seja, na fase de execução ou na fase 
contra credores 
2) Ambas tem a mesma finalidade ou intenção, servem para a mesma coisa: tentar 
lesionar com o credor. Tentar não cumprir a obrigação e não pagar o que deve. 
 
Começas as diferenças 
Fraude contra credores: 
Exemplo: A empresta dinheiro para o B. No dia determinado para pagar a parte B, não 
pagou, e antes do vencimento a parte B transferiu todos os seus bens a um terceiro C, 
em forma de doação. 
O patrimônio é o que responde pela 
Como faz para combater a fraude? 
Não adianta entrar coma ação de execução e cobrando. O mecanismo adequado é 
entrar com uma ação (PI) contra as partes B e C, para conseguir anular esse negócio. 
Automaticamente anulado a doação, o bem volta ao dono B. A partir ai entra com a 
ação para pedido de penhora – o nome da ação: Ação Pauliana – a sentença vai 
invalidade este negócio. 
Basicamente consegue-se fraldar credores através de dois negócios jurídicos: 
1- compra E venda 
2- Doação. 
- Não são os únicos mas são os mais importante. 
Na Ação Pauliana tem que provar duas coisa: 
1 – Concilio fraudes, e a 
2 - Insolvência civil. 
O concilio fraudes: o conluio de b com c, que ambos estavam mancomunados para 
prejudicar o credor. 
A insolvência civil: é a insolvência econômica, quando a pessoa tem mais débitos do 
que credito. 
Para conseguir que a ação seja julgada procedência tem que provar essa insolvência. 
Na hipótese de doação, só se exige a insolvência civil. 
EX: 
 
A X B AXB,C 
C 
PI_________ ___I PI______S PI__________I 
 BC 
 
Aqui B se desfaz do bem antes do processo de ação 
 
Fraude à execução: 
Sofreu alteração no brasil, por conta de uma sumula. 
- O mais difícil é prova a insolvência econômica. 
Exemplo: A não recebe de B o pagamento de uma nota promissória. Imaginasse que o 
devedor já sabe que tem uma ação contra ele. Transfere todo o seu patrimônio para C. 
Aqui B se desfaz dos bens depois de correndo a ação. 
Como combater a fraude à execução? 
Dentro do processo de execução que já existe, um protocolo de uma petição (petição 
simples: nas trata de uma petição inicial, e sim uma petição com duas páginas). Ação 
protocolada no curso de um processo que já existe. O juiz vem e solta uma decisão. Se 
ele achar que ouvi sim fralde a execução, o juiz não pode anular o negócio. O negócio 
continua existindo. A decisão não anula o negócio fraudulento, os bens de b vão 
continua nas mãos de C. A decisão em si vai declarar a ineficácia de um negócio para 
todas as pessoas do mundo. Somente para uma pessoa faz de conta que esse processo 
nunca existe, para a parte A. 
O A é o único que vai conseguir penhorar esse negócio, pois para todas as pessoas do 
planeta geram efeito, porém, para o A não, porque o juiz declarou que para o A esse 
negócio é ineficaz, como se não tiver existido. 
 
Existe uma diferença significativa entre a fraude e a execução: 
 
Exemplo: 
 
 
AXB 
A-B AX 
I__________I I_____I ___ I_____I_______I___________ 
 PI CIT V PET Decisão interlocutória Sim 
Por muito tempo era como o exemplo a cima 
Sumula 375 
Atualmente com a sumula ficou assim: 
PI____CIT____I____I____I___I____Registro de penhora. 
 
Primeiro Caso da sumula: 
A sumula diz: só existira fraude à execução se o negócio for feito após o registro da 
penhora. Após o registro da penhora, tem que demonstrar a insolvência civil. 
Segundo Caso da sumula: 
Se o negócio for feito no andamento do processo, a parte A também consegue anular 
e demonstrar a fraude a execução. E tem que prova a má fé chamada de concilio 
fraude. 
Ou da prova de má fé do terceiro adquirindo. 
Se a fraude for feita antes da petição será fraude contra credores 
Se a fraude for feita entre a PI e o registro da penhora, pode ter fralde a execução, 
desde que prova a CF e IC. 
Se feito depois do registro da penhora pode se ter fralde a execução bastando prova a 
insolvência econômica do devedor. 
 
Os dois institutos são diferentes (fraude a credores e a execução). O que diferenciava 
uma da outra era a data. Se acontecia antes ou depois da ação proposta. 
Se o negócio jurídico for feito depois do registo de penhora, é mais fácil provar. 
 
XXXX 
 
Matéria nova daqui 
 
Princípios fundamentais do processo de execução. 
Esses se aplicam, mais já foram estudados: 
- Princípio da igualdade 
- Princípio do contraditório e ampla defesa 
 
Os princípios específicos do processo de execução: 
- 1) Princípio da realidade – art. 789 – é o mais importante de todos. No brasil o que 
responde pelo direito das obrigações é o patrimônio. Quando o devedor não tem 
patrimônioo credor fica no prejuízo. 
 
Não tem exceção- a prisão civil não faz desaparecer dividas, mesmo que nos casos de 
pensão alimentícia; o que faz desaparecer é o pagamento. 
Entra devendo, passa três meses, a envolta devendo mais ainda. 
O devedor de alimentos, não tem caráter de pena no brasil 
- 2) princípio da satisfatividade - art. 831 – 
 
Em 21-09 
Aula 6 
2- Princípio da satisfatividade - art. 831 – 
 
A execução deve existir para sanar a crise de insatisfação. Não pode existir tão 
somente para causar prejuízo ao devedor. 
 
3 - Principio da Utilidade da execução – art.836 e 891. 
A execução deve ser útil para o credor. Não pode ser utilizada para fins de expor 
mágoas ao devedor. Com a finalidade de expor o devedor a sociedade, a ideia não é 
essa. 
Se o custo da execução for maior que o bem. Exemplo: o devedor tem um único 
patrimônio, um maquinário com valor de 5 mil reais. Os custos são maiores, exemplo: 
7 mil para perícia do valor. A execução será inútil para o credor 
Não é possível se alienar bens, que tenha preço vil (preço irrisório), um imóvel que 
valo 1 milhão, vem e oferece mil reais. O juiz marcara novo leilão para novos lances. Se 
não for útil para o credor, e não conseguir levantar o crédito o juiz não dará início a 
execução. 
 
4 - Princípio da economia da execução – art. 805 
A execução deve correr sempre para causar o menor prejuízo possível ao devedor. 
Exemplo: se o juiz tiver diante de duas opções, tem que optar o q traz menor prejuízo 
ao devedor. 1 – Ou determina a venda do único bem do devedor ou 2 – determina o 
uso fruto. O juiz vai escolher o melhor para o devedor que é o usufruto. O juiz pede o 
usufruto baseado no princípio da economia da execução. 
 
5 - Principio da especificidade – art. 809 e 816 
Deve sempre executar o que estar previsto no título. Se no título diz que tem direito a 
bicicleta, tem que executar para receber a bicicleta. Tem que olhar o que está expresso 
no título, e especificamente executar o que está no título. 
Secundariamente se não for possível a execução do quanto está estampado no título. 
Abre-se as perdas e danos. 
 
6 – Princípio do ônus da execução – art. 831 
No final quem paga o custo da ação? O devedor, que é o responsável pela ação. Custas 
e honorários; honorários periciais. Qualquer custo será pago pelo devedor. O ônus será 
sempre do devedor. 
 
 
7 - Principio da dignidade da pessoa humana – art. 833 
Norteia o processo civil de execução e toda a vida da pessoa humana. Vem antes do 
artigo 5 da CF. 
Como se viabiliza a dignidade da pessoa humana? Pelo princípio da proteção do 
patrimônio mínimo. Se dá pela impenhorabilidade de alguns bens da pessoa. 
 
8 - Principio da disponibilidade da execução – art. 775 
Como é o processo de conhecimento? Pode desistir da ação? Autor versos réu sim, até 
a citação sem a manifestação do réu, após a citação o juiz só homologa a desistência se 
o réu concordar. Após citação precisa a anuência do devedor. 
A regra é que não tenha nenhuma consequência para o credor. 
Em via de regra não terá nenhuma consequência para o credor. Se feito antes da 
citação. 
 
XX 
TITULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL 
 O que fundamento o cumprimento da sentença? 
É o título executivo judicial. 
O que fundamenta um processo de execução? 
Título extrajudicial. 
Quem é que dá força ao título executivo judicial? 
Poder judiciário 
Quem dá força ao título executivo extrajudicial? 
Poder legislativo. E a lei. 
É o documento que tem executoriedade, que se pode executar. Art. 784. Prevê os 
títulos executivos extrajudiciais. 
São 12 incisos. Caem todos na prova. 
O mais importante de todos: é responsável por 96% das execuções. Art. 784, inciso I – 
são os títulos de crédito (cheque, nota provisória, duplicatas, debentures, letra de 
cambio). 
Observação: 
Inciso I: 
1) PELO PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE: 
precisa juntar o título original. Quem pode exercer direito de execução, quem tem a 
cártula na mão. 
EXCEÇÃO: 
É a duplicata aceita e retida. Quando o comerciante realiza um negócio jurídico com 
dívida a prazo. O credor emite um documento chamado de duplicata, e envia para o 
devedor aceitar. A maioria não aceita e rasga. O credor tem que ir com o contrato e 
junta o protesto com a declaração, e nota fiscal. Uma vez que a cártula não existe 
mais. O comerciante emite a triplicata: não é exceção. Pois é um título. 
OBSERVAÇÃO: 
Para executar precisa executar? Salvo o exceto. Não precisa protestar os títulos para 
entrar com o processo de execução. O único processo que se faz necessário o protesto 
é a falência, com protesto do título, chamado de protesto especifico. 11101/05 
Inciso II: 
2) DOCUMENTO PÚBLICO: 
Inciso II – documento público. Executar um instrumento público. 
Obs: não é necessária assinatura de testemunhas. O documento público tem fé 
pública, desde que emitido pelo órgão público. Art. 184 inciso II 
Inciso III 
3) CAI NA OAB – Instrumento particular: 
Pegadinha: quando é instrumento particular não tem fé pública, precisa ser assinado 
por duas testemunhas. 
Ex: o documento não está assinado ou está assinado por 1 testemunha. Vale como 
título executivo extrajudicial? Não vale. E não precisa entrar com ação de 
conhecimento e sim com a ação monitoria (a doutrina chama de quase título). 
Ação monitoria será ensinada no decimo semestre. 
 
OBSERVAÇÃO: precisa do documento original? Não. Precisa de xerox autenticada? Não 
basta a simples. 
O princípio da cartularidade só serve para título de credito (aulas da professora Elaine). 
Se for falso a parte argui o incidente de fraude documental. 
Os falados a cima são os mais importantes 
 
CONTRATOS DE LOCAÇÃO. 
O locatário não pagou dois meses de aluguel. Preciso entrar com uma cobrança? Pelo 
CPC novo não. Todos os encargos relacionados aso contratos de aluguel, estando 
documentados poderão ser executados (pode entrar direto com a execução). Pega o 
boleto de pagamento com o código de barras e entra com a execução. Está no inciso 
VIII. Não precisa entrar com a ação de conhecimento. 
Inciso XII- é uma clausula aberta e demais casos previstos em lei. 
Exemplo: contratos de honorários advocatícios. E se a cliente não paga. É só executar 
direto. O Estatuto da OAB diz que tem força executiva o contrato de honorários 
advocatícios. 
 
Acabou a teoria geral de processo de execução. 
Entra a partir daqui da execução em espécie. 
 
Espécies de execuções previstas no CPC 
Observação introdutória: 
Art. 797 ao 805. Tem regras gerais que se aplicam a todas as espécies. 
Exemplo: 
Petição inicial – requisitos do art. 319 CPC. Tem outros requisitos? Sim no 798 e 799. 
Ler várias vezes o 798 e 799. Porque? Se cair na prova, uma petição inicial de processo 
de execução. Consegue-se fazer de forma muit0 fácil. Tem grande possibilidade desses 
dois artigos caírem na prova de P1. 
Espécies de Execução: art. 806 ao 810, CPC. 
1.- EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA CERTA: 
Objeto: uma coisa certa. 
EXEMPLO: fiat uno mille placa tal 
Etc. tem que pedir o que está no título. 
Procedimento: começa pela P.I. juntamente com o título extrajudicial. 
Vai para o juiz, para despacho: que pode indeferir ou deferir, ou emendar a P.I. com 15 
dias uteis de prazo com base no NCPC. 
Tudo de acordo, o próximo passo é a citação do executado (devedor). Para no prazo de 
15 dias. 
Dicas do NCPC: 
Houve uma sistematização dos prazos. 95 % dos prazos são de 15 dias uteis. Suspeitar 
dos números estranhos. 
15 dias para o réu entregar a coisa. 
No processo de execução a pessoa é chamado (citado) para entregar coisa certa, ou o 
que está previsto no título. 
Possibilidades do devedor: 
- Entregar a coisa: se acontece o processo será extinto. 
Salvo se houver necessidade de apuração de bem feitorias e ou perdas e danos, 
O que se fara nos próprios autos. 
 
EXEMPLO: 
Contrato para entregar um caminhão para xpessoa no dia 20. Porque no dia 21 a 
pessoa x tem um contrato com o parceiro comercial para entregar uma mercadoria em 
Fortaleza. Porém não é entregue na data. A parte entra com ação de execução. A partir 
daí a parte entrega, não acaba com o processo. Pois ocorreu um prejuízo à parte. Esta 
não precisa entrar com uma nova ação. Uma vez entregue o caminhão o processo não 
será extinto e continuara para apurar as perdas de danos. Através do processo de 
liquidação por procedimento comum. Após o valor indenizatórios será executado, 
dentro dos próprios autos que já existem. Quando tem bem feitorias, será apurado 
também. 
2 – O devedor não faz nada (simplesmente não entrega a coisa): 
O mandado de citação já vai com ordem de busca e apreensão (para bens moveis) e 
imissão na posse (pata bens imóveis). 
Como funciona? 
Quando o oficial de justiça sai com o mandado de citação, ele não devolve o mandado 
de citação ao cartório, o oficial segura o mandado, espera e fica acompanhando, se a 
parte não entrega a coisa. O oficial de justiça vai e faz a apreensão ou a imissão. 
Após, ou o processo será extinto, ou prosseguira para o processo de bem feitorias ou 
perdas e danos. 
 
Observação: 
Quando o devedor não faz nada, é porque a coisa desapareceu. Nesse caso 
convertesse em liquidação no procedimento comum, com perdas e danos. O bem 
perdido será pago em dinheiro. 
 
 
 
Observação: 
Se a coisa estiver em posse de terceiro. No caso de a coisa ter sido vendida. O código 
diz que o devedor (terceiro que comprou) deverá ser notificado e devera impugnar se 
consignar a coisa em juízo (deposito ficto. Para ter o direito de ...) 
Vide aula sobre fraude. 
 
O juiz nesse tipo de ação, poderá já mesmo no despacho inicial, fixar multa diária por 
descumprimento da determinação judicial. Esta fixação, deverá ser norteada pelo 
princípio da razoabilidade, podendo no curso do processo ser majorada ou diminuída, 
art. 806, parágrafo primeiro. 
 
Próxima aula execução de coisa incerta

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