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Análise de Sistemas I Aula 06

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Aula
06
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
FERRAMENTAS CASE
Prezados(as) alunos(as),
Nesta aula, vamos conhecer as ferramentas que auxiliam os 
profissionais de informática nas etapas de análise e projeto do sistema 
de informação.
Bom Trabalho!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
• entender o conceito CASE e sua importância no desenvolvimento 
dos sistemas;
• conhecer os tipos de ferramentas e o que cada uma delas executa;
• decidir qual o tipo de ferramenta é mais adequada para cada 
necessidade de projeto.
Seções de estudo
• Seção 1 – O conceito CASE
• Seção 2 – Tipos de ferramentas
79
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
Seção 1 – O conceito CASE
Segundo Pressman (2006), 
[...] a engenharia de software abrange um conjunto de três 
elementos fundamentais - métodos, ferramentas e procedimentos 
– que possibilita ao gerente o controle do processo de 
desenvolvimento do software e oferece ao profi ssional uma base 
para a construção de software de alta qualidade e produtivamente.
Existem ferramentas de engenharia de software que oferecem 
automatizam todo o processo de criação do software, outras oferecem apoio 
apenas em algumas fases. São as chamadas Ferramentas CASE (Computer-
Aided Software Engineering).
Engenharia de Sistemas Auxiliada por Computador (CASE) é o conceito 
para o qual sistemas de software possam ser planejados da mesma forma que 
sistemas de hardware. CASE também é conhecido como Engenharia de Sistemas 
Assistida por Computador. 
O termo CASE foi criado no começo dos anos oitenta, quando a ideia de 
que ferramentas gráficas, como a dos diagramas de fluxo de dados, os diagramas 
de entidades e relacionamentos e gráficos estruturais poderiam ser úteis na análise 
e projeto de sistemas.
Esse conceito surgiu com a programação estruturada, para a qual uma 
rigorosa disciplina é aplicada ao projeto de um simples programa que, então, é 
desenvolvido para uma forma estruturada, visando a todo ciclo de vida do software 
e ao desenvolvimento do sistema. Essa forma estruturada requer planejamento 
e consideração das interações e dependências do conjunto de aplicações em 
software como um todo, antes do desenvolvimento de partes mais discretas. 
As complicações de se estudar todas as interações e dependências 
levam ao desenvolvimento de ferramentas automatizadas que permitem aos 
desenvolvedores o gerenciamento e o uso das informações.
O mundo do processamento dos dados está em um estado contínuo de 
rápida evolução das capacidades de software e hardware. Muitas das ferramentas 
disponíveis hoje no mercado são projetadas para trabalhar com Bancos de Dados 
Relacionais, Distribuídos ou em Redes e linguagens de quarta geração. Contudo, 
existe um forte movimento em direção à implementação de ambientes orientados 
a objetos junto a ferramentas apropriadas, e estas ferramentas estão se expandindo 
rapidamente. Um exemplo delas é a ferramenta Rational Rose, mostrada na tela 
da figura 6.1.
80
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
Seção 2 – Tipos de ferramentas
Ferramentas CASE têm sido desenvolvidas para dar suporte a todos os 
estágios do ciclo de vida de um sistema de processamento de dados automatizado, 
desde a determinação dos requisitos iniciais até a manutenção dos sistemas 
operacionais para reengenharia de sistemas antigos. Muitas ferramentas podem 
ser usadas para múltiplos estágios do ciclo de vida. Mesmo que as ferramentas 
que abrangem todo o ciclo de vida sejam poucas, estas compreendem desde a 
análise inicial e projeto até a geração de código e reengenharia. 
As ferramentas fornecidas tipicamente têm uso em mais de uma fase 
do ciclo de vida. Um diagrama estruturado pode ser utilizado para determinar 
requisitos de dados iniciais ou para modelar requisitos para adições e revisões 
de um sistema existente. Um gerador de código pode ser utilizado para o 
desenvolvimento inicial do sistema ou para produzir módulos adicionais. Pacotes 
de software que contêm módulos para todas as fases da engenharia do sistema são 
chamados “Pacotes CASE Integrados”.
2.1 Ferramentas de Planejamento
Modelos são descrições gráficas de informação e relacionamentos. 
Modelos Ambientais, algumas vezes, chamados diagramas de contexto, 
Figura 6.1 – Tela da ferramenta CASE Rational Rose
Fonte: <http://vva.msco.mil/Ref_Docs/VVTools/vvtools.htm>.
81
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
mostram o relacionamento de uma organização com o resto do mundo. Modelos 
Comportamentais mostram os relacionamentos entre partes da organização. Esses 
tipos de modelos são utilizados para capturar as preocupações Comportamentais 
de modo conciso e compreensivo visando a auxiliar no planejamento de atividades 
do sistema de informação.
2.2 Ferramentas de Análise
Métodos analíticos automatizados têm sido desenvolvidos para uso 
no projeto de sistemas de software. Esses métodos podem ser utilizados para 
projetar novos sistemas e para análise de sistemas existentes a fim de determinar 
requisitos para melhoramentos. Cada método, geralmente, possui suas próprias 
convenções para representações gráficas da informação e alguma diferenciação 
para análise dos dados. Vários métodos comerciais estão disponíveis; existem 
também métodos proprietários únicos desenvolvidos por algumas companhias. 
Modelos e Diagramas Estruturados são ferramentas comuns de análise. 
As diferenças e a notação em ambas as ferramentas de análise de dados 
devem ser observadas, quando comparamos informações ou diagramas preparados 
com diferentes pacotes. Um ponto crítico é que ferramentas CASE possuem 
diferentes níveis de verificação cruzada e execução de leis de integridade. Algumas 
ferramentas checam automaticamente a consistência de definições de dados em 
diferentes modelos e diagramas e também conferem a partir dos níveis mais altos 
aos níveis mais baixos dos diagramas. Outros possuem pouca checagem ou até 
mesmo nenhuma.
2.2.1 Modelos
Os modelos ambientais e Comportamentais usados ao planejar atividades 
nos sistemas de informação também são úteis na fase de análise. Há ainda modelos 
exclusivos para esta fase de análise. Alguns mostram como itens de dados se 
relacionam num modelo lógico, ou como eles são implementados no banco de 
dados através de um modelo físico. Outros tentam representar o mundo real em 
um modelo de sistema. Alguns empregam métodos orientados a objetos.
Diagramas Estruturados
Diagramas estruturados são descrições gráficas que enfocam os dados 
em vários aspectos. Três dos mais comuns são:
• Diagramas de Fluxo de Dados (DFD) são métodos de modelar o 
movimento dos dados de processo para processo. Um processo é uma atividade, 
automatizada ou não, que causa alguma mudança em um elemento de dados. 
Armazenamento de dados quando não está no processo ou se movendo através 
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Análise de Sistemas I - UNIGRAN
de processos também é relevante. Os processos são amplos no primeiro modelo 
como também os elementos de dados. Decomposições interativas dos processos 
e fluxos de dados eventualmente resultam em elementos de dados atômicos, os 
quais podem ser definidos e usados para encher o dicionário de dados. 
• Diagramas Entidade-Relacionamento (DER) são métodos de 
descrição de dados estáticos, unidades definidas que possuem qualidades distintas 
chamadas atributos e relacionamentos com outros itens de dados. A união de 
elementos de dados explicitamente definidos através de seus relacionamentos, 
como "parte de", ou "composto de", pode direcionar a precisas definições de 
elementos de dados. Essas definições, juntamente com os atributos, podem levar 
ao conteúdo do dicionário de dados com os valores dos elementos, bem como os 
relacionamentos, que permitem definições de grupos locais e chaves. Um método 
para o DER é o de Peter Chen, o principal desenvolvedor da análise DER. OCASE da Oracle e muitas outras ferramentas também oferecem análise DER. 
• Diagramas de Transição de Estados (DTE) são métodos de descrição 
de uma sequência de mudanças nos dados e os respectivos eventos que provocam 
tais mudanças. Esses modelos mostram estímulos (ou entradas) causando ação 
e resultando em uma resposta (saídas). Eles são importantes para modelar 
sistemas de tempo real, em que a sequência de eventos e o estado dos sistemas 
em determinado ponto são críticos. 
2.3 Ferramentas de Desenvolvimento
As ferramentas descritas neste tópico são capazes de variar níveis da 
criação de aplicações na base de dados e desenvolver definições identificadas 
na fase de análise. Elas podem fazer uso de interface gráfica (GUI – Graphic 
Interface Unit), linha de comando e tem as seguintes características:
• geram telas de entrada e telas de saída de dados;
• geram código de aplicações a partir da descrição de processos em 
uma linguagem;
• geram relatórios baseados nos itens de dados definidos;
• geram esquemas de banco de dados a partir de entidades e relacionamentos;
• geram dicionário de dados a partir de DFD's e DER's;
• geram documentação; 
• geram repositório de dados a partir de múltiplos dicionários de dados. 
2.3.1 Mudança nas Ferramentas de Gerência
Os gerentes de sistemas automatizados necessitam de ferramentas que 
facilitem a gerência e o controle nas modificações de hardware e software. Os 
sistemas desenvolvidos para computadores pessoais, para uso em rede local e em 
83
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
ambiente distribuído podem conduzir para o caos sem uma modificação rigorosa 
na gerência. 
Se as operações computacionais são operações de contrato, então, a 
questão de aprovação da gerência e agendamento da instalação das mudanças 
são críticas. Alguns pacotes CASE incluem ferramentas para gerenciar essas 
mudanças, particularmente quando o pacote inclui também ferramentas que 
geram código para aplicações. Mas, os pacotes CASE que visam à análise podem 
ter limitadas a sua capacidade de gerência.
Os planos de aquisição podem incluir configuração de gerenciamento 
pelos contratantes durante a fase de desenvolvimento. Os sistemas devem incluir 
ferramentas que facilitem o gerenciamento e o controle das mudanças no hardware 
e no software. Em grandes computadores (mainframes), o volume e a variedade 
nas mudanças de sistemas operacionais, assim como a atualização de hardware e 
de aplicações de software, podem rapidamente se tornar gerenciáveis.
As ferramentas de controle de mudanças podem ser adquiridas com 
diversos níveis de capacidade de adaptar diferentes ambientes. Os usuários que 
desenvolvem novos sistemas, envolvendo a segurança de humanos, por exemplo, 
irão requerer a mais rigorosa configuração de gerenciamento. Os usuários que 
modificam sistemas antigos devem ser mais interessados nas capacidades de 
comparação de código e associação de mudanças por outros módulos. Algumas 
funções que devem gerenciar seus dados prudentemente precisam ser capazes de:
• criar e manter uma agenda de mudanças incluindo marcos como a 
data em que o teste de mudança irá começar, a janela de teste, a data em que a 
instalação da mudança irá ser completada e a data em que as mudanças poderão 
ser retiradas, se falhar em modo de produção; 
• controlar as mudanças associadas com a aprovação do gerenciamento 
requerido para cada item configurado; 
• controlar as mudanças associadas com todos os módulos de hardware 
e software afetados; 
• monitorar o recebimento de mudanças a partir de quem originou, 
aprovações, testes, implementações e resultados; 
• gerar relatório de mudanças agendadas e implementadas pelo parâmetro 
que as originou; 
• manter permanente o log de mudanças feitas;
• manter uma biblioteca e referência cruzada do código de origem para 
módulos executáveis;
• apresentar comparações dos módulos do código de origem para 
identificar mudanças. 
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Análise de Sistemas I - UNIGRAN
2.3.2 Ferramentas de geração de código
Segundo Moreira e Mrack (2003), um gerador de código é uma 
ferramenta de auxílio ao processo de desenvolvimento de sistemas que atua na 
fase de implementação do projeto, gerando o código-fonte que seria criado pelo 
programador. De forma geral, esses geradores criam o código-fonte com base nas 
informações existentes no modelo de dados. Isso significa que os ganhos obtidos 
ficam restritos à interface de cadastro, listagens de registros ou telas de baixa 
complexidade (MOREIRA; MRACK, 2003).
Conforme citado em UFMG (2013), a geração de códigos é uma técnica 
de construir códigos utilizando programas, desde programas simples até programas 
complexos, que transformam modelos lógicos em aplicações completas (UFMG, 2013).
A geração automática de código tem sido uma técnica já 
bastante amadurecida nos últimos anos. Vários trabalhos foram 
desenvolvidos no sentido de produzir-se código de forma 
automática e efi ciente, contribuído assim com um ganho de 
produtividade por parte do programador, que cada vez menos se 
vê obrigado a produzir código repetitivo e a desempenhar tarefas 
de reestruturação de forma quase mecânica (SANTOS, 2003).
Apesar de o código produzido ser correto, algumas características 
indesejáveis são geralmente encontradas nesse tipo de ferramenta:
• funcionamento em uma via: O código é gerado em um único sentido. 
Assim, uma vez que o modelo de dados é modificado, a geração deve ser reexecutada.
• caso o código existente tenha sido modificado pelo programador, essas 
alterações são perdidas e devem ser refeitas.
• o padrão de código é dependente da ferramenta: O código produzido 
geralmente não está de acordo com o padrão de codificação da equipe de 
desenvolvimento.
• código de baixa qualidade: O código gerado não leva em consideração 
questões de desempenho, otimização, estrutura, integração com outros sistemas 
ou documentação.
Existem dois tipos de ferramentas de geração de códigos que são:
1. Geradores Ativos: Geram códigos que não são modificados ou são 
modificados em locais especiais que são preservados quando o código é recriado. 
São rodados múltiplas vezes no mesmo código de saída conforme o desenho de 
entrada ou o gerador muda.
2. Geradores Passivos: Geram códigos uma vez, que podem ser modificados 
pelo desenvolvedor, apresentando um maior aumento de produtividade inicial.
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Análise de Sistemas I - UNIGRAN
2.4 Ferramentas de Reengenharia
Reengenharia é o conceito de ter aplicações já existentes e analisar sua 
lógica, seus processos e a manipulação de dados para criar novas aplicações que 
fazem o mesmo trabalho de forma mais eficiente. A ferramenta de reengenharia 
pode ser usada para analisar código de aplicações existentes procurando por 
trechos não utilizados, gargalos e erro lógico tal que o código possa ser modificado 
e reusado.
Engenharia reversa é o termo usado para descrever o uso de ferramentas 
que destroem os esquemas de banco de dados ou o código de aplicações em 
elementos lógicos para análise e conversão para outro esquema de banco de dados 
ou outra linguagem e que produzem novas documentações. Quando a engenharia 
reversa é citada como uma capacidade da ferramenta CASE, ela deve especificar 
um ambiente particular no qual é efetivo e o nível de automação que pode ser 
razoavelmente esperado.
Reengenharia e engenharia reversa são novos conceitos com pouca história 
disponível sobre as ferramentas que possuem essas capacidades. O principal 
destino para as ferramentas de reengenharia são as aplicações grandes que tem 
documentação inadequada e que não se aproximam facilmente do método analítico.
Engenharia reversa de programas existentes tem um amplo espaço futuro 
para desenvolvimento. Em muitas empresas de desenvolvimento, existe um grande 
problema em administrar a enorme quantidade de linhas de códigodos sistemas 
que precisam sofrer manutenções periódicas, nelas não existem ferramentas de 
tecnologia pra administrar este trabalho. Como vimos na Aula 5, mais de 60% do 
tempo das suas atividades de software é gasto na manutenção ou modificação dos 
sistemas existentes. Portanto, estas ferramentas podem ajudar e muito nesta fase 
de manutenção, quando precisarmos recriar um projeto de um sistema que não 
havia sido documentado nas suas fases iniciais. 
2.5 Ferramentas de Gerência de Dados
Existem três níveis nos quais os dados podem ser gerenciados e que 
afetam a escolha da ferramenta apropriada. O primeiro nível é o nível de trabalho 
do administrador de banco de dados (DBA – Data Base Administrator) que é 
responsável pela coleção de dados, suas definições, acessibilidade, gerenciamento 
físico e de integridade. A ferramenta para esse nível é o dicionário de dados, que é 
parte do pacote de gerenciamento de banco de dados pelo qual o DBA é responsável.
O segundo nível é o organizacional. Este é o nível do administrador 
de dados (DA – Data Administrator) o qual é responsável pelos dados e por 
sua inteira organização. O DA é encarregado de ter uma visão das definições 
dos dados, acessibilidade, integridade e pode usar um dicionário de dados de 
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Análise de Sistemas I - UNIGRAN
plena organização que inclui informação de dicionário de dados individuais 
na organização.
O terceiro e mais abrangente nível é chamado de nível de repositório. Um 
repositório é um nível do Chief Information Officer (CIO) que deve ser responsável 
não apenas pela administração dos dados, mas também do negócio organizacional 
e do modelo de informação, do inventário das fontes de informação e de outras 
áreas declaradas como sendo parte do grupo de informações da organização 
da empresa. O repositório pode ser usado para gerenciar não apenas os dados, 
mas também o ciclo de vida das atividades de desenvolvimento para os dados e 
aplicações, nos quais o repositório assegura descrições.
2.6 Vantagens e desvantagens das ferramentas CASE
Vantagens
As Ferramentas CASE oferecem uma gama de vantagens que justificam 
a sua adoção por desenvolvedores de sistemas. Entre elas estão:
• diminuição de erros: Proporcionam uma menor probabilidade de erros 
em todo o ciclo de produção do software, pois utilizam técnicas e metodologias 
específicas, gerando códigos previamente testados e aprovados, atualizando 
documentação, evitando duplicidade de dados, efetuando rotinas com precisão etc.
• agilidade de desenvolvimento: Oferecem maior rapidez ao processo de 
desenvolvimento de software, uma vez que poupam trabalho braçal de codificação 
e reduzem o tempo gasto na fase de testes, pela falta ou inexpressividade dos 
erros. Por isso, a adoção de uma Ferramenta CASE não se justifica apenas pelo 
aumento da produtividade de novos softwares, mas também pela suavização do 
processo de manutenção.
• estímulo para novas metodologias: O aumento da complexidade dos 
sistemas a serem desenvolvidos, exige a necessidade de constante aprimoramento 
e sofisticação das metodologias, e como as Ferramentas CASE as utilizam como 
base, contribuem também para a popularização, melhor utilização e aprimoramento 
das mesmas.
• padrão de metodologia: todos os membros da equipe de desenvolvimento 
são forçados a “falar a mesma língua”, ou seja, usar a mesma metodologia, o que 
possibilita uma maior interação e padronização do grupo.
• melhoria e redução de custos na manutenção: Agilizam e facilitam 
a manutenção de programas já existentes, principalmente através do uso da 
Engenharia Reversa e da constante atualização da documentação.
• melhoria de produtividade: Há uma considerável baixa no tempo 
gasto para desenvolvimento dos softwares, com um maior controle de qualidade, 
aumentando satisfatoriamente a produtividade.
O Chief InformaƟ on 
Offi cer ou CIO é 
um ơ tulo de cargo 
dado ao responsável 
pela Tecnologia 
de Informação da 
empresa.
87
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
• maior satisfação desenvolvedor/usuário: Há um melhor cumprimento 
do cronograma e maior qualidade do sistema apresentado, resultando na satisfação 
do cliente.
Desvantagens:
As desvantagens devem também ser citadas para avaliar a adoção ou não de 
Ferramentas CASE. Por isso, abaixo foram relacionadas algumas dessas desvantagens.
• falta de conhecimento de metodologias: Os desenvolvedores normalmente 
desconhecem as metodologias de desenvolvimento e suas vantagens, e como para 
se usar uma Ferramenta CASE se faz necessário tal conhecimento, a empresa que 
não possui uma metodologia de desenvolvimento de software implantada, terá 
que dispor de tempo e recursos para treinamento em um método e na utilização da 
ferramenta. Devido a este quadro, o crescimento desta tecnologia é muito lento.
• necessidade de treinamento intensivo dos profissionais: A empresa terá 
que dispor de fundos para treinamento da equipe de desenvolvimento, tanto no 
que diz respeito à metodologia adotada pela ferramenta, como na utilização da 
própria ferramenta, para que todos possam tirar o máximo proveito de ambas.
• método único: Como algumas Ferramentas CASE utilizam um único 
método, pode ocorrer que não seja a adotada pela empresa, ou também, que 
o método da ferramenta não seja a melhor solução para o problema. Por isso, 
justifica-se a necessidade da escolha da Ferramenta CASE de acordo com o 
método já adotado - ou pelo menos conhecido - pelos desenvolvedores, evitando, 
assim, decepções com a ferramenta e desperdício de tempo com treinamentos.
• alto custo por licença: Infelizmente, as Ferramentas CASE de primeira 
linha não possuem um preço muito acessível, deixando, assim, algumas empresas 
desestimuladas em sua adoção.
Retomando a conversa inicial
Chegamos, assim, ao fi nal da sexta aula. Espero que vocês tenham 
compreendido a importância da ferramenta CASE e sua uƟ lidade 
nos projetos de sistemas.
88
Análise de Sistemas I - UNIGRAN
• Seção 1 – O conceito CASE
As ferramentas CASE, que do Inglês significa Engenharia de Software 
Auxiliada por Computador, são usadas para automatizar o processo de 
desenvolvimento dos sistemas.
A utilização destas ferramentas CASE são de extrema importância na 
geração da documentação dos sistemas, de forma padronizada e organizada, 
facilitando também na manutenção dos projetos dos sistemas, pois as alterações e 
correções podem ser todas feitas e acompanhadas no dicionário de dados gerados 
pelas ferramentas.
• Seção 2 – Tipos de ferramentas
Existem diversas ferramentas disponíveis no mercado, algumas delas 
atendem várias fases do desenvolvimento dos sistemas, outras atendem fases 
específicas. As ferramentas podem ser classificadas por tipos: ferramentas 
de planejamento, ferramentas de análise, ferramentas de desenvolvimento, 
ferramentas de reengenharia e ferramentas de gerência de dados. Cada um destes 
tipos de ferramentas atende a determinadas etapas do processo de desenvolvimento.
Sugestões de leituras, sites e vídeos
Leitura
PRESSMAN, Roger. Engenharia de Software. São Paulo-SP: Makron Books, 2006. 
MOREIRA, Diego; MRACK, Marcelo. Sistemas dinâmicos baseados em 
metamodelos. Universidade de Santa Cruz do Sul, 2003.
SANTOS, Gustavo Alexandre dos. Geração automática de código a partir de 
casos de uso. UFPE, 2003.
Sites
• ________. Noções de ferramenta CASE. Disponível por www em: <http://
nocoesengsw.blogspot.com.br/2010/03/ferramentas-case.html>. Acesso em 
02/11/2013.
• ALTO, Hélio Monte. Ferramentas CASE: análise e projeto de software. 
Disponível por www em: <http://pt.slideshare.net/helioh6/ferramentas-case-fase-
de-anlise>. Acesso em 10/11/2013.
• UFMG. Ambientes de desenvolvimento de software (ADS) & Ferramentas Case: 
importância e aplicações. Disponível por www em: <http://www.bibliotecadigital.
ufmg.br/dspace/handle/1843/BUOS-94MPEV>.Acesso em 08/11/2013
89
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