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TRABALHO LIBERALISMO CLÁSSICO

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Trabalho de economia
UEG – Universidade Estadual de Goiás
Curso; Engenharia civil
Matéria; Economia
Professor; Valmor
Acadêmicos; Cleber Ferreira da Silva.
 Gustavo Loss Ramos.
 Hemelyn Caroline Palmira.
 Geovanna Brasil de Carvalho.
 Raíssa Bazílio Faria.
LIBERALISMO CLÁSSICO
• Conceito;
 É o conjunto de idéias que tem a finalidade de assegurar a liberdade individual e a propriedade privada.
• Origem;
 Originou-se no final da idade média com o surgimento de uma nova sociedade econômica, a sociedade capitalista. Ao longo de sua formação e desenvolvimento tomou feições diferentes nos diferentes países em que penetrou.
 O liberalismo se consolidou em 1768 na Inglaterra após a revolução gloriosa e no restante da Europa só após a revolução francesa, em 1789. Já nos Estados Unidos, foi com a luta pela independência, em 1776.
• Princípios;
 Liberdade; Liberdade do pensamento, expressão e religião. O estado limita a liberdade natural ou o espaço de arbítrio do indivíduo.
 Tolerância; Se caracteriza pela idéia de liberdade religiosa e toma corpo a partir da reforma protestante.
 Defesa da propriedade privada; É um princípio fundamental do liberalismo. O acesso à propriedade não é para todos.
 Limitação do poder do estado; É evidenciado no pensamento liberal, pois defende o poder do estado reduzido a um mero procedimento político e jurídico.
 Individualismo; É uma teoria política que expressa o direito da propriedade privada como condição necessária à liberdade. 
• História;
Desenvolveu e ganhou força do século XV ao XVIII;
Enfraqueceu no século XIX;
As grandes transformações econômicas, políticas e sociais do final do século XVIII e início do século XIX, na Europa e nas Américas, foram acompanhadas por doutrinas e teorias que buscavam, de um lado, justificar e regular a ordem capitalista burguesa que se estabelecia e, de outro, condená-la ou reformá-la. Estruturaram-se então, respectivamente, as doutrinas liberais e as teorias socialistas, todas vinculadas a um novo ramo da ciência, a economia política.
Queda do liberalismo clássico
O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX quando começou a perder adeptos, lentamente. Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, e a subsequente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao passo que ganharam força, teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as idéias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo plano do New Deal do presidente norte-americano Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da Alemanha de Hitler, onde seu ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht (1934–37)
Durante esses três anos, enquanto o resto do mundo se afundava ainda mais na recessão, ele conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha Nazista, sem provocar inflação, adotando um déficit orçamentário que chegou a atingir 5% do PIB alemão. Estas políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de Kurt von Schleicher e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em 1936, Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and Money ,que veio a dar o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na economia, a qual já vinha sendo adotada, intuitivamente, uns poucos anos antes da publicação do livro de Keynes.
Em 1944, os países ricos criaram os acordos de Bretton Woods e estabeleceram regras intervencionistas para a economia mundial. Entre outras medidas, surgiu o FMI. Com a adoção das metas dos acordos de Bretton Woods e a adoção de políticas keynesianas, os 30 anos seguintes foram de rápido crescimento nos países europeus e no Japão, que viveram sua Era de Ouro. A Europa renascia, devido ao financiamento conseguido por meio do Plano Marshall, e o Japão teve o período de maior progresso de sua história. O período de pós-guerra, até o início da década de 1960 foram os "anos dourados" da economias capitalistas.
Ganhou força, a partir daí, teorias que procuravam suprir tais mudanças econômicas e políticas chamadas de Neoclássicas(daí o nome Neoliberalismo)
Contudo, tal corrente interagiu e foi influenciada por tais escolas de pensamento:
Liberalismo Econômico
Economia clássica
Escola Keynesiana
Monetarismo
Liberalismo X Neoliberalismo
• Individualismo Mínima participação estatal na economia
• Propriedade Privada Ênfase na globalização
• Livre Mercado Livre circulação de capital internacional
Os economistas liberais
Surgidas com o Iluminismo e lançadas pelos fisiocratas franceses, as bases do liberalismo eram a propriedade privada, o individualismo econômico, a liberdade do comércio, de produção e de contrato de trabalho (salários e jornada) sem controle do Estado ou pressão dos sindicatos.
O pensamento liberal ganhou contornos definidos com Adam Smith (1723-1790). Em sua obra a Riqueza das nações, mostrava a divisão do trabalho como elemento essencial para o crescimento da produção e do mercado, e cuja aplicação eficaz dependia da livre concorrência, que forçaria o empresário a ampliar a produção, buscando novas técnicas, aumentando a qualidade do produto e baixando ao máximo os custos de produção.
O consequente decréscimo do preço final favorecia a lei natural da oferta e da procura, viabilizando o sucesso econômico geral. Ao Estado competia somente zelar pela propriedade e pela ordem, não lhe cabendo intervir na economia, já que a harmonização dos interesses individuais ocorreria por uma “mão invisível” levando ao bem-estar coletivo. 
Thomas Malthus (1766-1834), em sua obra Ensaio sobre o principio da população crescia em progressão geométrica enquanto a produção de alimentos aumentaria em progressão aritmética. Para ele, a pobreza e o sofrimento eram inerentes à sociedade humana e as guerras e as epidemias ajudariam no equilíbrio temporário entre a produção e a população.
A Lei dos Pobres (1834), votada pelo Parlamento inglês, foi um reflexo das ideias de Malthus. Por essa lei centralizava-se a assistência pública, sendo os desempregados recolhidos às workhouses (casas de trabalhadores) onde ficavam confinados, à espera de trabalho. Em condições precárias, homens e mulheres eram postos em alas separadas. Dessa forma, podia-se ao mesmo tempo, retirar das ruas boa parte da população mais miserável e mantê-la sob controle, desestimulando o crescimento populacional e da pobreza e fornecendo, ainda, mão de obra barata ou quase escrava para a indústria nascente. Depois de Adam Smith, David Ricardo (1772-1823) foi o maior representante da escola liberal também chamada clássica. Na obra Princípios de economia política e tributação, Ricardo desenvolveu a teoria do valor do trabalho e defendeu a lei férrea dos salários, segundo a qual o preço da força de trabalho seria sempre equivalente ao mínimo necessário à subsistência do trabalhador.
A Inglaterra adquirira uma nova configuração social com a industrialização e o êxodo rural, com predomínio dos latifúndios no campo e das fábricas nas cidades, onde vivia grande contingente de miseráveis. Não existindo qualquer legislação trabalhista ou inspeção estatal, as jornadas de trabalho nas fabricas, instaladas em locais insalubres, eram muitas vezes superiores a 14 horas. Interessados em obter a mão-de-obra mais barata possível, os industriais preferiam o trabalho de mulheres e crianças. Algumas com idade inferior a oito anos trabalhavam em troca de alojamento e comida, como verdadeiros escravos. Em 1802, um decreto parlamentar determinou que as crianças vindas das workhouses- depois estendido a todas as crianças operárias- não trabalhariam mais do que 12 horas diárias.
Alem de condições subumanas de trabalho, os operários enfrentavam grandes dificuldades em épocas de guerra, como as do
período napoleônico, quando os preços dos gêneros alimentícios subiram tanto que a fome se disseminou pelo continente europeu. Mais grave ainda era o efeito provocado pelo emprego de máquinas no processo produtivo substituindo cada vez mais trabalhadores, forçando-os a vender sua força de trabalho aos empresários a preços cada vez mais baixos. No início do século XIX, por exemplo, os trabalhadores da indústria têxtil culpavam o maquinário instalado pela situação de crise e miséria que enfrentavam.Liderados, ao que parece, por um trabalhador de nome Ned Ludd, o movimento luddita ou ludismo, como ficou conhecido, contava resolver o problema da miséria social com a destruição do maquinário. A iniciativa, que causava grandes prejuízos aos donos de indústrias, foi reprimida com a pena de morte e deportação dos implicados.
O descontentamento, entretanto, aumentava à medida que cresciam as razões para os conflitos, prenunciando uma revolução social. Formaram-se as primeiras organizações trabalhistas, as trade unions, que buscavam catalisar as insatisfações e organizar as lutas da classe operária. Foram, por isso, vistas como órgãos de ação criminosa pelos industriais.
Pensadores
 • Adam Smith;
• David Ricardo;
Adam Smith
Adam Smith
Nascimento 1723 Kirkcaldy
Morte 1790 Edimburgo
Nacionalidade escocês
Ocupação economista e filósofo
• Biografia 
 - Filho de um controlador alfandegário em Kirkcaldy, na Escócia.
- Com 15 anos de idade, foi estudar filosofia moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1740, entrou na Universidade de Oxford.
- Em 1748, começou a lecionar em Edimburgo.
- Em 1750, conheceu David Hume, importante filósofo do período que se tornou seu grande amigo.
- Em 1751, tornou-se professor de Lógica e no ano seguinte de Filosofia Moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1759, publicou sua obra Teoria dos Sentimentos Morais.
- Em 1763, Adam Smith deixou de ser professor para assumir o cargo de tutor do duque de Buccleuch.
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- Entre 1764 e 1766, viajou pela França onde conheceu grandes intelectuais da época, entre eles d’Alembert, Turgot, André Morellet, Helvetius e François Quesnay.
- Em Em 1767, Smith retornou a Kirkcaldy.
- Em 1776, publicou sua grande obra: A Riqueza das Nações.
Uma investigação sobre a natureza e causas da riqueza das nações
• A crença na eficiência do mercado regido pelo sistema de preços
 Os agentes econômicos, transacionando livremente no mercado, cooperam competindo entre si e a tarefa de coordenação é realizada de modo espontâneo pelo sistema de preços.
 GIANNETTI, Eduardo
• O papel do Estado
- Segurança externa;
- Administração da justiça;
- Provisão de bens públicos.
• A divisão do trabalho e a propensão do homem à troca
David Ricardo
• Nasce em Londres, filho de judeus holandeses. Deixa a escola aos 14 anos para trabalhar como corretor na bolsa de valores.
• Torna-se adepto da teoria da população de Malthus.
 
• Foi influenciado pela Revolução Francesa, pela Revolução Industrial, pela crescente inquietação da classe operaria e a luta entre os capitalistas e os proprietários de terra ingleses.
• Em 1799 leu A Riqueza das Nações de Adam Smith e desde então passou o tempo estudando e escrevendo sobre questões de Economia Política.
• Torna-se um dos fundadores da ciência econômica.
• Em 1817 publica a obra Princípios de Economia Política e Tributações, onde relata algumas de suas principais teorias; como a teoria do valor e a teoria da distribuição.
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• Teoria do valor:
‘’Embora todas as mercadorias que tinham valor tivessem de ter utilidade – caso contrario não poderiam ser colocadas no mercado – a utilidade não estabelecia o valor. Possuindo utilidade, as mercadorias recebem seu valor de troca de duas fontes: de sua escassez e da quantidade de trabalho necessário para sua obtenção. ‘’
• Teoria da distribuição:
‘’O produto da terra – tudo o que é retirado de sua superfície pelo emprego conjunto do trabalho, das maquinas e do capital – é dividido entre três classes da comunidade, a saber: o proprietário da terra, o dono do capital necessário para o seu cultivo e os trabalhadores que entram com o trabalho para o cultivo da terra. O principal problema da Economia Política é determinar as leis que regem essa distribuição. ’’ 
 
• Ricardo identifica a prosperidade econômica com a acumulação de capital e com o crescimento e a prosperidade econômica promovidos por essa acumulação.
BIBLIOGRAFIA
História do Pensamento Econômico
UMA PERSPECTIVA CRÍTICA
 AUTOR: E. K. HUNT
2005, Elsevier Editora Ltda.
Liberalismo clássico: origens históricas E fundamentos básicos
GT: História e Sociedade nos Campos Gerais-PR
 Professora: Michelle Fernandes Lima.

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