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Economia I UEG EH

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Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro
 Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos 
*
1 – Introdução à Economia
2 – Demanda, Oferta e Equilíbrio 
 de Mercado
3 – Elasticidades
4 – Produção
5 – Custos de Produção
6 – Estruturas de Mercado
*
Alguns Problemas Econômicos
A Economia como Ciência Social
Definição 
Problemas Econômicos Fundamentais
Sistema Econômico
Análise Positiva e Normativa
Autonomia e Inter-relação
Divisão do Estudo Econômico
Fronteira de Possibilidades de Produção
Exercícios
- Introdução à Economia
*
Alguns Problemas Econômicos:
- Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação ?
- Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista ?
- Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercial e uma redução do salário real ?
 Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança ? 
*
Cont...
- Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado e venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas ?
- Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduz a produção ?
- Por que a alta de preço do cafezinho reduz a demanda de açúcar ?
- Por que estudar economia quando o lazer é mais atraente ?
*
Sua concepção:
A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no contexto das atividades econômicas.
 
*
Definição
Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
- A ciência que estuda a escassez.
- A ciência que estuda o uso dos recursos 
 escassos na produção de bens alternativos.
 O Estudo da forma pela qual a sociedade administra
 seus recursos escassos. 
Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas.
*
Definição
Economia é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.
*
Problemas econômicos fundamentais
Necessidades Humanas > Ilimitadas ou Infinitas.
Recursos Produtivos (Fat.de Produção) > Finito e Limitado
(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
- Insumos -
Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade.
 (restrição física dos recursos)
Contradição
Terra, matéria-prima, etc.
*
O QUE e QUANTO produzir ?
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou 
bens de capital, e quanto ?
COMO produzir ? 
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-
obra intensiva.
PARA QUEM produzir ? 
Como será a distribuição de renda gerada pela ativi-
dade econômica. Quais os setores beneficiados.
Problemas econômicos fundamentais
*
Necessidades 
humanas
 ilimitadas
X
Recursos
produtivos
escassos
Escassez
Escolha
O que e quanto
Como
Para quem
(produzir)
Problemas econômicos fundamentais
*
Sistema Econômico / Organização Econômica
É a forma como a sociedade está organizada para
desenvolver as atividades econômicas.
Atividades de produção, circulação, 
distribuição e consumo de bens e serviços.
*
Sistema Econômico / Organização Econômica
Principais formas:
. Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)
. Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)
*
Economia de Mercado
- Sistema de concorrência pura
(sem interferências do governo)
- Sistema de concorrência mista
(com interferência governamental)
*
Sistema de concorrência pura
Laissez-faire: O mercado resolve os problemas
econômicos fundamentais (o que e quanto, como
e para quem produzir), como guiados por uma
mão invisível, sem a intervenção do governo.
Mecanismo de Preço
Promove o equilíbrio dos mercados
*
Sistema de concorrência pura
Excesso de oferta (escassez de demanda)
Formam-se estoques
Redução de preços
Existirá concorrência entre empresas para vender os
 bens aos escassos consumidores. 
Até o equilíbrio
*
Sistema de concorrência pura
Excesso de demanda (escassez de oferta)
Formam-se filas
Tendência ao aumento de preços
Existirá concorrência entre consumidores para compra.
Até o equilíbrio
*
Sistema de concorrência pura
O QUE e QUANTO produzir ?
(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).
(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de
mercado.
COMO produzir ? 
Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das
empresas.
PARA QUEM produzir ? 
Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta
de fatores de produção). Questão distributiva.
*
Sistema de concorrência pura
Base da filosofia do liberalismo econômico.
(Advoga a soberania do mercado, sem interferência
do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça,
paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões
econômicas fundamentais).
*
Empresas
Famílias
Mercado de 
Bens e Serviços
Mercado de 
Fatores de 
Produção
Demanda de bens
 e serviços
Sistema de concorrência pura
Oferta de bens
 e serviços
O que e quanto
produzir
Para quem 
produzir
Como
produzir
Oferta de 
serviços dos
fatores de
 produção
Demanda de 
serviços dos
fatores de
 produção.
(mão-de-obra, terra, 
capital)
*
Sistema de concorrência pura
Críticas:
- Grande simplificação da realidade;
- os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: 
 - força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra);
 - poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no mercado;
 - intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mínimos, política cambial);
*
Sistema de concorrência pura
Críticas : (cont..)
- o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. Em países pobres, o Estado tende a promover a infra-estrutura básica, que exigem altos investimentos, com retornos apenas a longo prazo, afastando o setor privado;
- o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas.
*
Sistema de concorrência pura
Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados.
Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.
*
Sistema de mercado misto
O papel econômico do governo
Séc. XVIII - XIX
Predominância : Sistema de mercado, 
próximo ao da concorrência pura. 
Início do Séc. XX
O mercado sozinho não garante que a
economia opere sempre com pleno
emprego dos seus recursos. 
Necessitando de maior atuação do
Setor Público na economia.
De que forma ?
Evitar as distorções
alocativas e distributivas
*
Sistema de mercado misto
- Atuação sobre a formação de preços, (via impostos, etc.);
- complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.);
- fornecimento de serviços públicos;
- fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado.
 Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);
- compra de bens e serviços do setor privado.
Atuação do setor público:
*
Economia Centralizada
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide 
a forma como resolver os problemas econômicos 
fundamentais. 
Meios de produção
Estado
Matéria-prima, residência, 
capital.
Meios de sobrevivência
Indivíduos
Carros, roupas, televisores, etc.
*
Economia Centralizada
Características:
Processo Produtivo: os
preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas (não há desembolso monetário);
Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo
Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os administradores e os trabalhadores.
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Sistemas Econômicos - Síntese
Propriedade Privada X Propriedade Pública
Problemas econômicos fundamentais
resolvidos 
pelo mercado
pelo orgão central 
Mercado 
Centralizada
Maior eficiência alocativa
Maior eficiência distributiva
*
Análise Positiva – Análise Normativa
Declarações Positivas = Os economistas tentam descrever 
 (Descritivas) o mundo como ele é.
Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de
 moeda reduziria a Taxa de Inflação.
 (Cientistas econômicos)
Declarações Normativas = Os economistas prescrevem 
 (Prescritivas) como o mundo deveria ser.
Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda
 emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.)
 (Formuladores de políticas)
*
 Autonomia e Inter-relação:
Com o passar do tempo:
Concepção Humanística
A Economia repousa sobre os
atos humanos, objetivando a 
satisfação das necessidades
humanas (Ciência Social).
*
 Autonomia e Inter-relação:
Dificuldade de separar os fatores essencialmente econômicos
dos extra-econômicos.
A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociais
não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim
observada sob diferentes óticas e investigada em termos não
unilaterais.
As manifestações das modernas sociedades encontram-se 
interligadas.
*
Aspecto Econômico
 Realidade
-Aspecto Material do
 Objeto
Aspecto Social
Aspecto Político
Aspecto Histórico
Aspecto Geográfico
Aspecto Demográfico
*
Economia e Política
Política é a arte de governar. O exercício do poder. É natural que este poder tente exercer o domínio
sobre a coisa econômica. Uso da política do Estado para concessão de vantagens econômicas pelos grandes grupos econômicos.
 
Ex.: Agricultores na época da política do café com leite.
 Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes industrias.
Autonomia e Inter-relação:
*
Economia e História
Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à evolução histórica da civilização. As idéias que constroem as teorias são formuladas num contexto histórico onde se desenvolvem as atividades e as instituições econômicas.
Autonomia e Inter-relação:
*
Economia e Geografia
Os acidentes geográficos interferem no desempenho das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as divisões regionais são utilizadas para se estudar as questões ligadas aos diferenciais de distribuição de renda,
de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações urbanas, etc.
Autonomia e Inter-relação:
*
Economia e Sociologia
Quando a política econômica visa atingir os indivíduos
de certas classes sociais, interfere diretamente no objeto
da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social
entre as diversas classes de renda.
Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde, 
transporte, alimentação etc. ) são exemplos que direta
ou indiretamente influenciam essa mobilidade.
Autonomia e Inter-relação:
*
Economia e Direito
Autonomia e Inter-relação:
Leis Anti-truste: Atuam sobre as estruturas de mercado, assim como o comportamento das empresas.
Ex.:
Agências de Regulamentação: Ditam as regras de atuação em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc)
Constituição Federal: Determina a competência para execução de política econômica. Estabelece os direitos e deveres dos agentes econômicos.
*
Economia, Matemática e Estatística
A Economia faz uso da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações do comportamento econômico podem ser expressas através de funções matemáticas.
Econometria -> A estratégia de se estimar as relações econômicas, matematicamente formuladas, a partir da minimização dos desvios aleatórios.
Autonomia e Inter-relação:
*
Micro e Macroeconomia
Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens.
– Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos.
Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro.
 O nível de vendas no varejo, numa capital. 
*
Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis ( agregadas ) que determinam o volume da produção total ( crescimento econômico ), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na
economia mundial.
Micro e Macroeconomia
*
Micro e Macroeconomia
Desenvolvimento Econômico – estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem-estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). 
Economia Internacional – estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais.
*
- Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
- É a fronteira máxima que a economia pode produzir, 
dado os recursos produtivos limitados. Mostra as 
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
*
Modelo: 2 Bens
utilizando em
conjunto todos
os Fatores de
Produção.
Tradeoff da
sociedade
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
A obtenção
de alguma
coisa, porém,
abrindo mão
de outra.
“Nada é de
 graça”
Gráf1
		0
		250
		450
		600
		700
		750
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan1
		X		Y
		250		0
		200		250
		150		450
		100		600
		50		700
		0		750
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan2
		
Plan3
		
*
Neste ponto o custo de
oportunidade é zero, pois 
não é necessário sacrifício
de recursos produtivos para
aumentar a produção de um
bem, ou mesmo, dois bens.
A – Capacidade Ociosa
 (Ineficiência)
Cont.
Fronteira de Possibilidades de Produção
Gráf1
		0
		250
		450
		600
		700
		750
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan1
		X		Y
		250		0
		200		250
		150		450
		100		600
		50		700
		0		750
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan2
		
Plan3
		
*
B,C – Não há como produzir
 mais, sem reduzir a 
 produção do outro.
- Combinações de produto -
(Nível de produto Eficiente /
 Pleno Emprego)
D – Nível impossível de
 produção. Posição 
 inalcançável no
 período imediato.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
Custo alternativo / Custo implícito
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos
da produção alternativa sacrificada.
Custo de Oportunidade
O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la.
*
Trade off 
B => C 
+ Produto X
- Produto Y
Custo de Oportunidade
Ex.:
Ex.:
C => B 
O custo de 
oportunidade
de 200 unid. de
Y é 50 de X.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
 => Lei dos custos de
oportunidade crescentes
Razão da Concavidade
da Curva
Devido a Inflexibilidade
dos recursos de produção.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso.
Fronteira de Possibilidades de Produção
 => Lei dos custos de oportunidade crescentes
*
Fronteira de Possibilidades de Produção
Um avanço econômico na Indústria do bem Y desloca a fronteira de possibilidades de produção para fora, aumentando o número de bens Y que a economia pode Produzir. 
Ex.: Avanço Tecnológico
 de um dos produtos.
Gráf1
		0		0
		250		300
		450		550
		600		750
		700		900
		750		1000
Qtd. Produzida de X
Qtd. Produzida de Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan1
		X		Y
		250		0		0
		200		250		300
		150		450		550
		100		600		750
		50		700		900
		0		750		1000
Plan1
		
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan2
		
Qtd. Produzida de X
Qtd. Produzida de Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan3
		
		
*
Deslocamentos Positivos: Decorrem da expansão ou
melhoria dos fatores de produção disponíveis. (Crescimento Econômico)
Deslocamentos Negativos: Decorrem da redução, sucateamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas)
0 5 10 15 20 
Correlação Positiva
Nota
Média
10
 8
 6
 4
 2
 0
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
Nota
Média
Tempo de Estudo (h. semanais)
0 5 10 15 20 
Correlação Negativa
Nota
Média
10
 8
 6
 4
 2
 0
Nº de Festas Freqüentadas
ADENDO - Gráficos
*
 Evolução do Pensamento Econômico.
Introdução;
Precursores da Teoria econômica;
Os Clássicos
Teoria Neoclássica;
Teoria Keynesiana; e
O período recente.
*
2.1 - Introdução 
Existe consenso de que a teoria econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith A riqueza das nações, em 1776.
Em períodos anteriores a atividade econômica era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Nesse sentido, a atividade econômica deve-se orientar de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Os conceitos de troca, em Aristóteles, e preço justo, em São Tomas de Aquino, a condenação dos juros ou da usura, encontravam suas justificativas em termos morais, não existindo um estudo sistemático das relações econômicas. 
*
2.2 – Precursores da Teoria Econômica 
 2.2.1 Antiguidade 
Na Grécia Antiga, as primeiras referencias da economia apareceram no trabalho de Aristóteles que cunhou o termo economia (oikonomía) em seus estudos sobre a administração privada e sobre finanças publicas. Temos considerações também de Platão e Xenofonte.
 Roma não deixou nem um escrito notável na área de Economia. Os seus trabalhos de destaques estavam permeados de questão referentes a justiça e moral. 
*
2.2.2 – Mercantilismo 
Século XVI nascimento da primeira escola econômica: mercantilismo.
Mercantilismo tinha preocupações explicitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação.
Princípios de fomentar o comercio exterior e entesourar riquezas.
Acúmulo de metais, fazia com que o governo de um país seria mais forte e mais poderoso quanto maior fosse seu estoque.
Politica mercantilista estimulou guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos. 
*
2.2.3 – Fisiocracia 
Escola de pensamento francesa. Fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido pelas leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providencia Divina.
 Trabalho de maior destaque François Quesnay autor da obra Tableau Économique, o primeiro a dividir a economia em setores mostrando suas relações. 
O Tableau Économique foi aperfeiçoado e transformou-se no sistema de circulação monetária input-outpout criado no século XX.
*
A fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia surgiria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema, e tudo que fosse contra ela seria derrotado.
Para os fisiocratas a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza (fisiocracia significa “regras da natureza”) em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Portanto encorajavam-se a agricultura e fazia com que pessoas envolvidas no comercio e finanças fossem reduzidas ao menor numero possível.
 Para eles só a terra tinha a capacidade de multiplicar a riqueza.
*
2.2.4 – Os Clássicos 
Adam Smith (1723-1790)
Considerado o precursor da moderna teoria econômica, colocado como um conjunto cientifico sistematizado.
Smith já era renomado quando publicou sua obra A riqueza das nações, em 1976.
O livro é um tratado muito abrangente sobre questões econômicas que vão desde as leis do mercado e aspectos monetários ate a distribuição do rendimento da terra, concluindo com um junto de recomendações politicas.
Smith acreditava que se deixasse atuar a livre concorrência, uma “mão invisível” levaria a sociedade a perfeição.
*
Ele acreditava na ideia de que se todos buscassem o lucro máximo levaria ao bem estar de toda comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas decisões econômicas de uma nação traria muitos benefícios para a coletividade, independentemente da ação do Estado. É o principio do Liberalismo.
Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez –faire (Deixe fazer). Considerava que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano e que um dos fatores decisivos para aumentar a produção era a divisão do trabalho, em que cada um se especializasse em alguma tarefa.
*
A produtividade decorre da divisão do trabalho, que decorre da tendência inata da troca, que é estimulada pela ampliação dos mercados. Assim é necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que a produtividade e a riqueza sejam incrementadas.
Para Smith o papel do Estado na economia deveria corresponder apenas a proteção da sociedade, mas não a intervenção nas leis de mercado e, consequentemente, na pratica econômica. 
*
David Ricardo (1772-1823)
Desenvolveu modelos econômicos. Aprimora a tese de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra como a acumulação do capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda da terra , ate que os rendimentos decrescentes diminuem de tal forma os lucros que a poupança se torne nula, atingindo-se uma economia estacionaria, sem nenhum crescimento.
Sua analise de distribuição do rendimento da terra foi um trabalho seminal de muitas das ideias do chamado período neoclássico.
*
Ricardo analisou por que as nações negociam entre si, se é melhor para elas comerciarem e quais produtos devem ser
comercializados. A resposta dada por Ricardo a essas questões constitui importante item da teoria do comercio internacional, chamada de teoria das vantagens comparativas.
 Os estudos de Ricardo deram origem a duas correntes antagônicas: a corrente neoclássica, por suas abstrações simplificadoras, e a corrente marxista, pela ênfase dada a questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição da renda da terra.
*
John Stuart Mill (1806-1873)
Sintetizador do pensamento clássico.
Jean-Baptiste Say (1768-1832)
Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”, ou seja o aumento de produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Retoma a obra de Smith. 
*
Thomas Malthus (1766-1834)
Primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população.
Deu apoio a teoria dos salários de subsistência.
A causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto a população crescia em progressão geométrica a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. Assim a população crescia muito mais em potencial do que a produção de alimentos.
*
A capacidade de crescimento da população é dada pelo instinto de reprodução, mas encontra um conjunto de obstáculos que a limitam: a miséria, o vicio, e a contenção moral, que atuam sobre a mortalidade e a natalidade. Ele advogou o adiamento de casamentos, a limitação voluntaria de nascimentos nas famílias pobres, e aceitava guerras como uma solução para interromper o crescimento populacional.
Ele não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico na agricultura, nem as técnicas de controle da natalidade que se seguiriam.
A partir da contribuição dos economistas clássicos, a Economia passou a ter um corpo teórico próprio e a desenvolver um instrumental de analise especifico para as questões econômicas.
 
*
2.3 – A Teoria Neoclássica
Teve início na década de 1870 e desenvolveu-se ate as primeiras décadas do século XX. Privilegiam nesse período os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto reguladora fez com que os teóricos não se preocupassem tanto com a politica e o planejamento macroeconômico.
Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explicito inaugurado por Ricardo, procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.
*
Alfred Marshall (1842-1924)
Seu livro Princípios de economia, publicado em 1890, serviu como livro básico ate a metade do século XX.
A formalização da analise econômica, principalmente da microeconomia, evoluiu muito. O comportamento e o desejo do consumidor, e do produtor em maximizar o seu lucro é analisada pela chamada teoria marginalista.
*
2.4 – A teoria Keynesiana
A era Keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Maynard Keynes(1883-1946).
Para entender o impacto da obra de Keynes, é necessário considerar sua época. Na década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecia como a Grande Depressão. A realidade econômica dos principais países capitalistas era critica. O desemprego na Inglaterra e outros países era muito grande. Nos EUA, após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, o desemprego foi elevadíssimo.
*
Segundo o pensamento keynesiano, um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é explicitado pelo nível de produção nacional de uma economia, que, por sua vez, é determinado pela demanda agregada ou efetiva.
Para Keynes, não existiam forcas de auto ajustamento a economia, por isso se torna necessário a intervenção do Estado por meio de uma politica de gastos públicos.
Significa então o fim da crença no laissez-faire como regulador dos fluxos real e monetário da economia e é chamado principio da demanda efetiva.
*
Os argumentos de Keynes influenciaram e muito a politica econômica dos países capitalistas. De modo geral essas politicas apresentaram resultados positivos nos anos que se seguiram a Segunda Guerra Mundial.
Nesse período houve desenvolvimento expressivo da teoria econômica. Por um lado tinha-se os modelos por meio do instrumental estatístico e matemático, por outro alguns economistas trabalhavam as ideias da obra de Keynes. Debates teóricos sobre aspectos de seu trabalho duram ate hoje, destacando-se três grupos: os monetaristas, os fiscalistas e os pós-keynesianos.
*
Os monetaristas privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do Estado.
Os fiscalistas recomendam o uso de politicas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado.
Os pós-Keynesianistas procuraram mostrar que Keynes não negligenciou o papel da moeda e da politica monetária. Enfatizam o papel da especulação financeira e defendem o papel ativo do Estado na condução da atividade econômica.
*
2.5 – O período Recente
A teoria econômica vem apresentando transformações, após duas crises do petróleo.
Três características marcam esse período:
Primeiro, existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria.
O segundo ponto diz respeito ao avanço do conteúdo empírico da economia. 
Finalmente, observamos uma consolidação das contribuições dos períodos anteriores.
O desenvolvimento da informática permitiu um processamento de informações em volume e precisão sem precedentes. 
*
A teoria econômica passou a ter um conteúdo empírico que lhe conferiu mais aplicação pratica. Por outro lado, isso permite um aprimoramento constante da teoria existente; por outro lado abre novas frentes teóricas.
Atualmente, a analise econômica engloba quase todos os aspectos da vida humana, e o impacto desses estudos na melhoria do padrão de vida e do bem-estar da sociedade.
O controle e o planejamento macroeconômico permitem antecipar muitos problemas, e evitar algumas flutuações na economia desnecessária.
*
2.6 – Abordagens Alternativas
A teoria econômica tem recebido muitas criticas e abordagens alternativas.
Destaca-se os Marxistas e os Institucionalistas.
Em ambas as escolas, critica-se a abordagem pragmática da ciência econômica e propõe-se um enfoque analítico, em que a economia interage com os fatos históricos e sociais. A analise econômica sem a observação de fatores históricos e sociais leva a uma visão distorcida da realidade.
Os marxista tem como pilar de seu trabalho a obra O Capital, de Karl Marx. Desenvolve uma teoria do valor-trabalho, e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu referencial teórico. 
*
A apropriação do excedente produtivo (a mais valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais.
Para Marx, o capital aparece com a burguesia, considerada uma classe social que se desenvolve após o desaparecimento do sistema feudal e que se apropria dos meios de produção. A outra classe social é o proletariado, é obrigado a vender sua forca de trabalho dada a impossibilidade de produzir o necessário para sobreviver.
O conceito mais valia utilizado por Marx refere-se a diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem em dado período de tempo e valor da forca de trabalho vendida aos empregadores capitalista, que a contratam.
*
Os lucros juros e alugueis representam a expressão mais valia.
Assim sendo, o valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos do capitalista é definido por Marx como mais valia. Ela pode ser considerada o valor extra que o trabalhador cria, além do valor pago por sua força de trabalho.
 Marx enfatizou muito o aspecto politico de seu trabalho, que teve impacto impar não só na ciência econômica como em outras áreas do conhecimento.
*
Os institucionalistas, dirigem suas criticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua analise as instituições sociais, dai seu nome ser esse.
Rejeitam o pressuposto neoclássico
de que o comportamento humano, na esfera econômica, seja racionalmente dirigido e resulte do calculo de ganhos e perdas marginais. Consideram que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais as influencias das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico.
A partir de 1969 foi instituído o Premio Nobel de Economia e consolidou-se a importância da teoria econômica como corpo cientifico próprio. 
*
Fundamentos de Microeconomia 
Análise da Demanda de Mercado
Análise da Oferta de Mercado 
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios 
 - Demanda, Oferta e
 Equilíbrio de Mercado.
*
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o
comportamento das 
famílias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)
os mercados (Mercados específicos) 
nos quais operam.
- Preocupa-se mais com uma análise parcial.
*
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. 
Os preços formam-se com base em dois mercados:
Remuneração
mercado de
bens e serviços
mercado dos serviços
dos fatores de produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
*
Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas 
sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as
variáveis, que não aquela que está sendo estudada,
são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.
*
Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Analisar um mercado
 isoladamente
Supor todos os demais
 mercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais.
- Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis.
Ex.:
Preço sobre a procura de determinado bem
Independente
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
*
Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.
*
Análise da Demanda de Mercado
Fundamentos da Teoria da Demanda
Baseia-se na teoria 
do Valor Utilidade.
Dada uma Renda
Dados os preços de mercado
Consumidor
Ao demandar um
bem ou serviço
Maximizando a utilidade (satisfação) 
que atribui ao bem ou serviço.
*
Análise da Demanda de Mercado
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
Aumenta quanto maior a
quantidade consumida do bem
Satisfação adicional (na margem)
obtida pelo consumo de mais uma
unidade do bem
É decrescente porque o consumidor vai saturando-se
 desse bem, quanto mais o consome.
*
Análise da Demanda de Mercado
Umg = 
Ut
q
Quantidade que o consumidor
deseja consumir. 
Qtd. consumida
Utilidade total
Qtd. consumida
Utilidade marginal
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
*
Análise da Demanda de Mercado
Paradoxo da Água e do Diamante
Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata,
 e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? 
Ex: Utilidade
 Marginal 
Água
Grande Utilidade Total 
Baixa Utilidade Marginal
(encontrada em abundância)
Diamante
Grande Utilidade Marginal
(escasso)
*
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
Riqueza (e sua distribuição)
Renda (e sua distribuição)
Preço do bem
Preço dos outros bens
Fatores climáticos e sazonais
Propaganda
Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
Expectativas sobre o futuro
Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
*
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G)
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Função Geral da Demanda
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, 
 deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus
*
Análise da Demanda de Mercado
qdi = f( pi )
Relação entre a quantidade demandada
e o preço do próprio bem
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Função Convencional
qdi
pi
< 0
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (ceteris paribus), 
a quantidade demandada de um bem ou 
serviço varia na relação inversa de seu preço.
Por que ?
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e o preço do próprio bem
Efeito preço total:
Efeito substituição
Efeito renda
O bem fica mais barato relativamente aos
concorrentes, fazendo com que a qtd.
demandada aumente.
Com a queda do preço, o poder aquisitivo do
consumidor aumenta, e a qtd. demandada do
bem deve aumentar. 
*
Representa o efeito do preço
de um bem sobre a quantidade
do bem que os consumidores
estão dispostos a comprar e
não a compra efetiva
(ceteris paribus).
Como o preço e a quantidade
demandada têm relação nega-
tiva, a curva de demanda se
inclina para baixo.
Ex.: Gráfico
- Curva de Demanda – Função Linear 
Análise da Demanda de Mercado
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Bem substituto = o consumo de um bem substitui o consumo
ou concorrente do outro.
Dois bens para os quais, tudo o mais man-
tido constante (ceteris paribus), um aumento
no preço de um deles aumenta a demanda
pelo outro. Ex.: Manteiga e margarina.
qdi = f( ps )
Supondo pi , pc , R e G constantes 
qdi
ps
> 0
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1- Carne de vaca,
 frango e peixe.
 2- Cerveja 
 Antarctica e
 Brahma.
 3- Coca-cola e
 Guaraná. 
Bem substituto
ou concorrente
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qdi = f( pc )
Supondo pi , ps , R e G constantes 
qdi
pc
< 0
Bens para os quais o aumento no preço de
um dos bens leva a uma redução na demanda
pelo outro bem. Ex.: Computador e software.
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1- Camisa social
 e gravata;
 2- Pneu e câmara. 
 3- Pão e manteiga.
 4- Sapato e meia.
 5- Litro de gasoli-
 na e automóvel. 
Bens 
complementares
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
qdi = f( R )
Supondo pi , ps , pc e G constantes 
Em relação à renda dos consumidores, há três situações
distintas:
qdi
R
> 0
Bem Normal = tudo o mais constante, um
 aumento na renda provoca um aumento
 na quantidade demandada do bem.
*
Análise da Demanda de Mercado
qdi
R
< 0
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
Bem Inferior = tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca uma diminuição
na quantidade demandada do bem.
Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. 
qdi
R
= 0
Bem de consumo saciado = se aumentar a
renda do consumidor, não aumentará a
demanda do bem. Caso da demanda de 
alimentos básicos, como o açucar, sal, arroz. 
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dos 
Consumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem muitos
bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº 
de produtos passa a ser classificado como bem inferior.
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
BEM
NORMAL
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
BEM
INFERIOR
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
(Supondo um aumento
na renda do consumidor)
BEM
SACIADO
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e hábitos dos consumidores (G)
qdi = f(G )
Supondo pi , ps , pc e R constantes 
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados,
“manipulados”por propaganda e campanhas promocionais, 
incentivando ou reduzindo o consumo de bens.
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e hábitos dos consumidores (G)
Campanha do
tipo “beba mais
leite”
Campanha do
tipo “o fumo
é prejudicial
à saúde”
Desloca p/
direita
Desloca p/
esquerda
*
Análise da Demanda de Mercado
Resumo 
Principais variáveis determinantes da função de demanda, 
bem como as relações entre essas variáveis e a demanda
do consumidor, podem ser assim resumidas: 
qdi = f( pi , ps , pc , R, G)
Função Geral da Demanda
qdi
pi
< 0
qdi
ps
> 0
qdi
pc
< 0
qdi
R
qdi
G
> < = 0
e
*
Análise da Demanda de Mercado
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais.
Dmercado = dconsumidores individuais
i = 0
n
i = 1,2,...,n consumidores. 
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das
demandas dos consumidores individuais.
*
Análise da Demanda de Mercado
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
*
Análise da Demanda de Mercado
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
*
Análise da Demanda de Mercado
Observações adicionais sobre a demanda
Variações na Demanda e
variações na quantidade demandada
Variações na demanda = Dizem respeito ao deslocamento
da curva da demanda, em virtude de alterações em ps , pc ,
R, G (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). 
Variações na quantidade demandada = refere-se ao movi-
mento ao longo da própria curva de demanda, em virtude 
da variação do preço do próprio bem pi , mantendo as 
demais variáveis constantes (ceteris paribus).
*
Renda
Preços de bens relacionados
Gostos
Expectativas
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Análise da Demanda de Mercado
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem 
Movimento ao longo da
curva de demanda
Variações na Demanda
*
Movimento ao longo da curva
Deslocamento da curva
Variação na quantidade demandada Demanda
Análise da Demanda de Mercado
*
Análise da Demanda de Mercado
Paradoxo (Bem) de Giffen
É uma exceção à Lei Geral da Demanda, em que a curva
é positivamente inclinada (relação direta) entre a quanti-
dade demandada e o preço do bem.
Preço
 da
Batata
(R$)
Qtd demandada de Batata
*
Análise da Demanda de Mercado
Paradoxo (Bem) de Giffen
Comunidade Inglesa muito pobre. 
Ocorreu uma queda no preço da Batata.
Como a população gastava a maior parte da renda
com esse produto, o seu poder aquisitivo aumentou
e como estavam saturados de batata, passaram a gas-
tar com outros produtos.
O preço da Batata caiu, bem como a qtd. 
demandada (curva positivamente inclinada).
Bem de Giffen (nome do economista) é um tipo de bem inferior, 
embora nem todo bem de Giffen seja um bem de Giffen.
*
Análise da Demanda de Mercado
Formato da Curva de Demanda
Calculada estatisticamente e empiricamente (Curso de 
Econometria).
Funções: Tipo linear, potência, hiperbólica, etc.
Exemplos: 
qdi = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R
Coeficientes
em relação a qdi 
<0 >0 <0 >0 
A variável “Gosto” não é observável empiricamente.
*
Análise da Demanda de Mercado
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R
1- Dados:
Pede-se: 1- O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
 2- O bem x é normal ou inferior? Por que? 
 3- Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 100 ) qual a qtd. 
 procurada de x ? 
*
Análise da Demanda de Mercado
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R
1- Dados:
Pede-se: 1- O bem x é normal ou inferior? Por que? 
 2- O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
 3- O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ?
 4- Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a qtd. 
 demandada de x ? 
 5- Se a renda aumentar 50%, ceteris paribus, qual a qtd.
 demandada de x ?
*
Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço
que os produtores desejam vender, em função dos preços,
em um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão
produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de
custos de produção.
*
Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
qoi = f( pi , pfp , pn , T, M)
qoi = quantidade ofertada do bem i
pi = preço do bem i
Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matéria-
 prima, mão-de-obra, etc.)
pn = preço de outros n bens, substitutos na produção
T = tecnologia
M = objetivos e metas de empresário
*
Análise da Oferta de Mercado
qoi
pi
> 0
Tudo o mais constante (ceteris paribus), 
se o preço do bem aumenta, estimula as
empresas a produzirem mais. Para pro-
duzir mais, os custos serão maiores, e o
preço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do
bem ou serviço, ceteris paribus.
Aumentando a qtd. ofertada
*
Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp)
qoi = f(Pfp )
Supondo pi , pn , T, M constantes 
Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço 
do fator mão-de-obra aumenta, diminui a 
oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um
deslocamento). O mesmo vale para os demais
fatores de produção, como terra, matérias-
primas, etc.
qoi
Pfp
< 0
*
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço
do fator de produção,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
b) Redução do preço
do fator de produção,
ceteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e preço de outros bens, substitutos na produção (Pn)
qoi = f(Pn )
Supondo pi , pfp , T, M constantes
 
Preço de outro bem substituto na produção 
(Pn). Ex.: Se o preço do bem substituto 
aumenta, e dado o preço do bem (ceteris
 paribus), os produtores diminuirão a pro-
dução do bem, para produzir mais do bem
substituto.
qoi
Pn
< 0
*
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço
do bem substituto,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
b) Redução do preço
do bem substituto,
ceteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e tecnologia (T)
qoi = f(T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
 
qoi
T
> 0
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia,
ceteris paribus, aumenta a oferta do bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento da tecnologia,
ceteris paribus, há um 
aumento na oferta do bem.
b) Redução da tecnologia,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e os objetivos e metas do empresário (M)
qoi = f(M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes
 
qoi
M
> < = 0
Objetivos e Metas dos empresários.
Poderá
haver interesse do empresário de aumentar
 ou reduzir a produção.
*
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas 
individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Omercado = qfirmas individuais
j = 0
n
j = 1,2,...,n firmas. 
A cada preço, a oferta de mercado é a soma das
ofertas das firmas individuais.
*
Análise da Oferta de Mercado
 80
 60
 40
 20
 0
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
*
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
*
Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta e
Variação da quantidade ofertada
Variação da Oferta = Deslocamento da curva de oferta, em
virtude de alterações em pfp , pn , T, M (ou seja, mudança na
condição ceteris paribus). 
Variações na quantidade ofertada = refere-se ao movimento
ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação
do preço do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis
constantes (ceteris paribus).
Análise da Oferta de Mercado
*
Análise da Oferta de Mercado
Variações na quantidade ofertada
Preços dos Insumos
Preços dos Bens Subst.
Tecnologia
Objetivo do empresário
Número de Vendedores
Desloca a curva de oferta
Desloca a curva de oferta
Desloca a curva de oferta
Desloca a curva de oferta
Desloca a curva de oferta
Preço 
Movimento ao longo da 
curva de oferta
Variações na oferta
*
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
 de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda
se cruzam. Ao preço de equilí-
brio, a quantidade oferecida é
igual a quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio).
*
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
 de um Bem ou Serviço
Demanda
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda
(qte que os consumidores querem comprar = qte que os
produtores desejam vender). 
*
O Excesso de Oferta 
Situação em que a quantidade
oferecida (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
demandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
*
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidade
demandada (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
oferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
*
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio
Excesso de 
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
Equilíbrio
*
Como um aumento na Demanda afeta o Equilíbrio.
Ex:As pessoas passam a cultivar
o hábito de leitura (ceteris paribus).
1- O “hábito” aumenta a demanda
A oferta permanece inalterada, pois
este determinante não afeta direta-
mente as livrarias.
2 - A curva de demanda se desloca
para a direita.
3 - O preço e a qtd são aumentados
(novo ponto de equilíbrio).
O Equilíbrio de Mercado
*
Como um redução na Oferta afeta o Equilíbrio.
Ex: Um terremoto destrói várias
editoras.
1- O terremoto afeta a curva de
oferta. A curva de demanda perma-
nece inalterada, pois o terremoto 
não muda diretamente a quantidade
demandada pelos compradores. 
2- A curva de oferta se desloca para
a esquerda (a qualquer preço a qtd 
ofertada é menor).
3- O preço aumenta e a qtd diminui
(novo ponto de equilíbrio).
O Equilíbrio de Mercado
*
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda
Ex:As pessoas passam a cultivar o
hábito de leitura e ao mesmo tempo,
um terremoto destruindo várias 
editoras.
1- Ambas as curvas se deslocam.
2- A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3- Há dois resultados possíveis 
dependendo da extensão dos deslo-
camentos das curvas. (a) A qtd
o preço aumentam.
O Equilíbrio de Mercado
*
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda
Ex:As pessoas passam a cultivar o
hábito de leitura e ao mesmo tempo,
um terremoto destruindo várias 
editoras.
1- Ambas as curvas se deslocam.
2- A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3- Há dois resultados possíveis 
dependendo da extensão dos deslo-
camentos das curvas. (b) A qtd
diminui e o preço aumenta.
O Equilíbrio de Mercado
*
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
1 – Dados D = 22 – 3p (função demanda) S = 10 + 1p
(função oferta)
a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade.
b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de
 demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
*
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2 – Dados:
qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qox = 2 + 0,1.px 
e supondo a renda R = 100
pede-se:
Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o
 novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
*
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
3 – Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto
 são dadas, respectivamente, pelas seguintes equações: 
Qo = 48 + 10.P
Qd = 300 – 8.P
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade ofertada, 
quantidade demandada e o preço do produto. Qual será a
quantidade transacionada nesse mercado, quando ele 
estiver em equilíbrio ?
*
Conceito 
Elasticidade-Preço da Demanda
Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda 
Elasticidade-Renda da Demanda
Elasticidade-Preço da Oferta
Exercícios
 - Elasticidades
*
 Elasticidades
Conceito 
É a alteração percentual em uma variável, dada 
uma variação percentual em outra, ceteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma
variável, em face de mudanças em outras variáveis.
*
 Elasticidades
Exemplos na Microeconomia: 
Elasticidade-preço da demanda : Variação percentual
na quantidade demandada, dada a variação percentual
no preço do bem, ceteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda : Variação percentual
na quantidade demandada, dada uma variação percentual
na renda, ceteris paribus.
*
 Elasticidades
Exemplos na Microeconomia: (cont.) 
Elasticidade-preço cruzada da demanda : Variação
percentual na quantidade demandada, dada a variação
percentual no preço de outro bem, ceteris paribus.
Elasticidade-preço da oferta : Variação percentual
na quantidade ofertada, dada uma variação percentual
no preço do bem, ceteris paribus.
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual no preço do bem, ceteris paribus.
Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando
ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço.
Epd =
%
qd
% preço
=
q1 – q0 
q0 
p1 – p0 
p0 
qd 
qd 
p 
p 
=
=
p 
qd 
qd 
p 
x
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Epd =
p 
qd 
qd 
p 
x
>0
<0
Lei Geral da
 Demanda
A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa.
Seu valor é expresso em módulo ( 
|Epd | =
 1,5 que 
equivale a Epd = -1,5 ).
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Exemplo: Calcule a Elastici-
dade-preço da demanda em
um ponto específico.
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00 
Q0 = quantidade demandada,
 ao preço p0 = 30 
Q1 = quantidade demandada,
 ao preço p1 = 39 
0 15 30 39 50 
Preço do
Bem (R$)
 30
 20
 16
 8
 0
Quantidade demandada
D
p1
p0
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Solução:
p1 – p0 
p0 
p 
p 
=
Variação
Percentual
(%)
=
16 - 20
20 
= 
- 0,2 = 20% 
q1 – q0 
q0 
q 
q 
=
=
39 - 30
30 
= 
0,3 = 30% 
Epd =
30%
-20%
=
-1,5 ou 
| Epd | = 1,5
Para uma queda de 20% no preço,a quantidade demandada
aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%.
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Classificação:
Demanda Elástica, inelástica e de elasticidade
unitária. 
Demanda Elástica:
| Epd | > 1 - Ex: |Epd | = 1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo,
de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido
contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, ceteris paribus.
Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação
de seu preço. 
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Demanda Inelástica:
| Epd | < 1 - Ex: | Epd | = 0,4 
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a
variações de preço: uma variação de, por exemplo, 
10% no preço leva a uma variação na demanda des-
se bem de apenas 4% (sem sentido contrário).
*
 Elasticidades
Demanda de elasticidade unitária:
| Epd | = 1 ou Epd = - 1
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também
em 10%, ceteris paribus.
Elasticidade-preço da demanda
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Exemplo:
Seja as elasticidades-preço da demanda dos bens A e B; 
EpdA = -2 e EpdB = -0,8. Neste caso, e supondo que o com-
sumo dos dois bens é independente, o bem A apresenta 
uma demanda mais elástica que o bem B, pois um aumento
de 10% no preço de ambos levaria a uma queda de 20% na
quantidade demandada do bem A, e de apenas 8% na do
bem B, ceteris paribus. Os consumidores são mais sensíveis,
reagem mais a variações de preços no bem A do que no
bem B. 
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Fatores que afetam:
Disponibilidade de bens substitutos
Essencialidade do bem
Importância relativa do bem no orçamento do consumidor
Horizonte de tempo 
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Disponibilidade de bens substitutos
Quanto mais
 substitutos
Mais elástica 
a demanda
Pois dado um aumento de preços, o consumidor tem mais
opções para “fugir” do consumo desse produto, provocando
uma queda em sua demanda mais que proporcional à varia-
ção do preço.
Assim, quanto mais específico o mercado, maior a
elasticidade. Ex: Elasticidade do Guaraná > Refrigerante.
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Essencialidade do bem
Quanto mais
 essencial 
Mais inelástica 
a demanda
Esse tipo de bem não traz muitas opções para o consumidor 
“fugir” do aumento de preços. 
Ex: Sal, açúcar. 
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Importância relativa do bem no orçamento do consumidor
Quanto maior o 
peso no orçamento 
Mais elástica 
a demanda
A importância relativa, ou peso do bem no orçamento, é 
dada pela proporção de quanto o consumidor gasta no bem,
em relação a sua despesa total.
O consumidor é muito afetado, por alterações nos preços,
quanto mais gasta com o produto, dentro de sua cesta de
consumo. Ex. Elasticidade da Carne > Fósforo.
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Horizonte de tempo
Quanto maior o 
horizonte de tempo
Mais elástica 
a demanda
Dependendo do horizonte de tempo de análise, um 
intervalo de tempo maior permite que os consumi-
dores de determinada mercadoria descubram mais
formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Interpretação geométrica
A elasticidade-preço
da demanda varia, ao
longo de uma mesma
curva de demanda. 
Quanto maior o preço
do bem, maior a elas-
ticidade.
*
Preço
 do
Sal
(R$)
Qtd adquirida de sal
Preço
 do
CD´s
(R$)
Qtd adquirida de CD´s
Inclinação acentuada :
As compras variam pouco
com o aumento dos preços.
(Insensível aos preços)
(Inelástica)
Inclinação pequena :
As compras variam muito
com o aumento dos preços.
(Sensível aos preços)
(Elástica)
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
*
Preço
 do
Bem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
Inclinação Infinita : As compras
não variam com o aumento dos preços.
Perfeitamente Inelástica:
(Ex.: Bens Essenciais) 
Inclinação zero : As compras variam 
muito com o aumento dos preços.
Sensível aos preços.
Perfeitamente Elástica:
(Ex.: Mercados perfeitamente compe-
titivos. 
 Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Casos Extremos
Epd = 0
Preço
 do
Bem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
Epd = 00
*
 Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Receita Total = RT = preço unitário x quantidade comprada do bem
RT = p . q
O que pode acontecer com a receita total (RT), 
quando varia o preço de um bem ?
*
 Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Resposta: Vai depender da elasticidade-preço da demanda
a) Se Epd for elástica 
%
qd > 
% preço
RT segue o sentido da quantidade (prepondera a variação
da quantidade sobre a variação do preço).
- se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá.
- se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
*
 Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
b) Se Epd for inelástica 
%
qd < 
% preço
RT segue o sentido do preço (prepondera a variação
do preço sobre a variação da quantidade).
- se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
- se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
*
 Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
c) Se Epd for unitária
%
qd =
% preço
Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT)
permanece constante.
*
 Elasticidades
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Conclusão:
Demanda
inelástica
É vantajoso aumentar o preço
(ou diminuir a produção)
Até onde
 Epd = -1
Pois, embora a quantidade caia,
O aumento de preço mais que
compensa a queda na quantidade,
e a RT aumenta.
Ex.: Produtos agrícolas.
(principalmente os essenciais).
Se, o aumento do preço for
muito elevado pode acabar 
caindo no ramo elástico da 
demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT). 
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço cruzada da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
variação percentual no preço de outro bem, ceteris paribus.
Epd AB = 
pB 
qA 
qA 
pB 
x
Epd AB > 0 => A e B são substitutos (o aumento do preço
 de y aumenta o consumo de x, ceteris paribus).
Epd AB < 0 => A e B são complementares (o aumento do
 preço de y diminui o consumo de x, ceteris paribus).
*
 Elasticidades
Elasticidade-renda da Demanda
Variação percentual na quantidade
demandada, dada uma variação 
percentual na renda do consumidor,
ceteris paribus.
ERd = 
R 
q 
q 
R 
x
ERd > 1 => Bem superior (ou bem de luxo) : dada uma variação da
 renda, o consumo varia mais que proporcionalmente.
ERd > 0 => Bem normal : o consumo aumenta quando a renda aumenta.
*
 Elasticidades
Elasticidade-renda da Demanda
ERd = 
R 
q 
q 
R 
x
ERd < 0 => Bem inferior : a demanda cai quando a renda aumenta. 
ERd = 0 => Bem de consumo saciado: variações na renda não 
 alteram o consumo do bem.
*
 Elasticidades
Elasticidade-renda da Demanda
Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de
produtos manufaturados é superior à elasticidade-renda
de produtos básicos, como alimentos. 
Mais elevada
 a renda
Maior consumo de manufaturados (ex.: carro,
 eletrônicos), relativamente aos alimentos.
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da oferta
Epo = 
p 
qo 
qo 
p 
x
Epo > 1 => Bem de oferta elástica. 
Variação
percentual na quantidade ofertada, dada uma
variação percentual no preço do bem, ceteris paribus.
Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. 
Epo = 1 => elasticidade-preço de oferta unitária. 
*
 Elasticidades
Elasticidade-preço da oferta
Epo > 1 => Bem de oferta elástica. 
Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. 
Epo = 1 => elasticidade-preço de
 oferta unitária. 
Obs.: Corrente estruturalista da inflação:
A oferta de produtos agrícolas seria
inelástica a estímulos de preços, em
virtude da baixa produtividade da agri-
cultura, provocada pela estrutura agrária. Não responderia ao aumento da
demanda de alimentos, aumentando assim os custos de produção e com-
seqüente repasse aos preços dos produtos.
*
Introdução 
Conceitos Básicos
Produção com um Fator Variável e um Fixo 
(uma análise de curto prazo)
Produção a Longo Prazo
Exercícios
 - Produção
*
Introdução
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
*
Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma
os fatores de produção adquiridos em produtos ou servi-
ços para a venda no mercado.
inputs
Combinação dos 
Fatores de Produção
outputs
Compra 
insumos
Vende produtos
 no Mercado
*
Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo 
de 
Produção
Produto (q)
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
*
Produção
Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de
produção e a quantidade física do produto em determinado
período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade
produzida/t
mão-de-obra
 utilizada/t
capital físico
 utilizado/t
matérias-primas
utilizadas/t
área
cultivada/t
*
Produção
Função de Produção
Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima
produção possível, em dados níveis de mão-de-obra, 
capital e tecnologia).
Função de Produção
Função Oferta
=
Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos 
 fatores de produção. 
Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades
 físicas dos fatores de produção. 
*
Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
 e entre Curto e Longo Prazos
Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados
quando a produção varia.
Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a 
 quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
*
Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
 e entre Curto e Longo Prazos
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um 
fator de produção fixo. 
Longo Prazo – Todos os fatores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma
fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações
daquela demandam mais tempo que a desta). 
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida 
em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
*
Produção
Produção com um fator variável e um fixo: 
Uma análise de curto prazo.
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção => 
Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou
 fixo no curto prazo.
q = f ( N )
O nível do produto varia apenas em função de alterações na
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 
*
Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida,
 em determinado período de tempo.
PT = q
Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a 
quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
*
Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação
de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado
período de tempo. 
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
 
PMgK = PT / K = q / K
 
*
Produção
Plan1
		Produto Total, Médio e Marginal
		K		N		PT		PMe = PT/N
		10		0		0
		10		1		3		3.0		3
		10		2		8		4.0		5
		10		3		12		4.0		4
		10		4		15		3.8		3
		10		5		17		3.4		2
		10		6		17		2.8		0
		10		7		16		2.3		-1
		10		8		13		1.6		-3
Plan1
		
Fator de Produção
PT
Produção Total
Plan2
		
Prod. Média
Prod. Marginal
Fator de Produção
PMe e PMg
Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg)
Plan3
		
		
*
Produção
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da
 Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade
de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo
ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto,
só vale a curto prazo). 
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
*
Introdução 
Custo de oportunidade X Custos Contábeis 
Conceito de Externalidade 
Custos de Curto Prazo
Custos de Longo Prazo
Maximização do Lucro Total 
Exercícios
 - Custos de Produção
*
Introdução
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
que determinará
*
Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica
da empresa.
Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a
sociedade, derivados da produção da empresa.
Aumenta a produção da
indústria extrativa de madeira
Há perdas ecológicas 
derivadas do desmatamento
*
Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Externalidades ou Economias externas
Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos
um do outro.
 - Alterações de custos e
benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então
as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos
à empresa. 
Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos
rios, impõe à indústria pesqueira.
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da
quantidade produzida. 
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)+(6)
		
		0		15		0		15.00
		1		15		2.00		17.00		15.00		2.00		17.00
		2		15		3.50		18.50		7.50		1.75		9.25
		3		15		4.50		19.50		5.00		1.50		6.50
		4		15		5.75		20.75		3.75		1.44		5.19
		5		15		7.25		22.25		3.00		1.45		4.45
		6		15		9.25		24.25		2.50		1.54		4.04
		7		15		12.51		27.51		2.14		1.79		3.93
		8		15		17.50		32.50		1.88		2.19		4.06
		9		15		25.50		40.50		1.67		2.83		4.50
		10		15		37.50		52.50		1.50		3.75		5.25
Plan2
		
Plan3
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custos declinantes
Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes
= Lei dos custos crescentes
Gráf3
		7		0		7
		7		9		16
		7		12		19
		7		14.5		21.5
		7		15.75		22.75
		7		17.25		24.25
		7		19.25		26.25
		7		22.51		29.51
		7		27.5		34.5
		7		35.5		42.5
		7		47.5		54.5
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q 
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT 
 Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
C. Fixos tendem a zero
c/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe 
tendem a igualar-se.
Gráf4
		7		9		16
		3.5		6		9.5
		2.3333333333		4.8333333333		7.1666666667
		1.75		3.9375		5.6875
		1.4		3.45		4.85
		1.1666666667		3.2083333333		4.375
		1		3.2157142857		4.2157142857
		0.875		3.4375		4.3125
		0.7777777778		3.9444444444		4.7222222222
		0.7		4.75		5.45
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” 
também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos
custos crescentes. 
Inicialmente:
Custos médios declinantes:
Pouca mão-de-obra 
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-
obra e aumentar a produção,
 pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se a
utilização do capital (que é 
fixo) e a admissão de mais
mão-de-obra não trará 
aumentos proporcionais de
produção (custos médios ou
unitários começam a elevar-se).
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, 
os custos marginais referem-se às variações de custo, quando
se altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT = 
 variação do q
CT
q
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
- Custo Marginal
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)										(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00		4.75		5.45
Plan1
		
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
- Custo Marginal
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT
 q
Logo: Cmg = CVT
 q
* Os custos marginais não 
 são influenciados pelos
 custos fixos (invariáveis
 a curto prazo).
Gráf1
		
		
		
		9
		3
		2.5
		1.25
		1.5
		2
		3.26
		4.99
		8
		12
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0

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