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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS I caso clinico com explicação behaviorista

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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS I
Alunas: 
Maria Carolina Feliciano de Oliveira e Azevedo. Mat.: 201708386009
Priscila Machado Dias Mat.: 2015016465508.
Raquel Pessoa Detulio Mat.: 201608267032. 
Caso: 
 Um homem de 45 anos, procurou tratamento psicológico pois apresentava fobia ao aparelho de aferir pressão (esfigmomanômetro). Ele buscou ajuda pois começou a frequentar um serviço de saúde preventiva onde sua pressão arterial deveria ser aferida no início de cada dia de atividade. Entretanto, quando ele chegava ao serviço de saúde e encaminhava-se para tal procedimento, apresentava sintomas de sudorese nas mãos, taquicardia, desconforto estomacal, tontura, aumento de seu batimento cardíaco e consequentemente de sua pressão arterial sistêmica. O aparelho de aferir pressão era o estímulo eliciador dessas respostas condicionadas. Este emparelhamento ocorreu em sua infância, pois sua mãe era hipertensa e não realizava adequadamente o tratamento para hipertensão. Sua mãe teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico), ficando com pequenas sequelas em sua motricidade. Depois deste evento seu pai comprou um aparelho de aferir pressão e a obrigava a utilizá-lo várias vezes ao dia. Tal situação gerou muitos conflitos e o casal separou-se. O marido a culpava de não “medir a pressão” e que agora ela era inválida para os serviços domésticos. Com a separação dos pais o paciente enfrentou dificuldades sócioemocionais. 
Tratamento:
 A fobia é um medo aprendido, na psicoterapia o fóbico vai “desaprender” o medo. Para conduzirmos o paciente neste processo pode-se utilizar duas técnicas da Terapia Comportamental:
1 – Relaxamento: Consiste em tensionar e relaxar diferentes grupos musculares a fim de obter relaxamento da tensão e sensação de bem-estar. O relaxamento é uma técnica que estimula a percepção das sensações corpóreas e associa respiração e relaxamento muscular, auxiliando na diminuição do estado de tensão muscular e estresse. Esta técnica é amplamente utilizada de forma isolada ou em associação a outras técnicas. O terapeuta no início de cada sessão deve realizar um relaxamento guiado, de 10 minutos, orientando a sequência de grupos musculares a serem contraídos e relaxados. Isso requer a estruturação de um ambiente seguro. Após a realização deste treino de relaxamento guiado em três sessões, acorda-se que na quarta sessão o paciente começará a guiar o exercício. Deste modo, na quarta e quinta sessão ele conduzirá o exercício e estará no controle. Quando o paciente fizer com êxito a prática sozinho, solicita-se que ele realize em sua casa diariamente o mesmo exercício.
2 – Dessensibilização Sistemática (DS): A DS, utiliza-se da exposição ao imaginário, expondo o paciente de maneira lenta e repetidamente, a estímulos que desencadeiam respostas de ansiedade. Nesta exposição o terapeuta juntamente com o paciente elabora uma escala hierárquica da situação de fobia, a partir do menor para o maior grau de ansiedade.
Deste modo, realizou-se junto com a paciente a elaboração da escala hierárquica. A dessensibilização começou com o paciente vendo imagens de aparelhos de aferir pressão; seguidamente o paciente foi capaz de olhar para um aparelho colocado na sala de terapia; depois o paciente tocou o aparelho; aprendeu a manuseá-lo; em seguida verificou a pressão arterial do terapeuta, e por fim foi capaz aferiu sua pressão arterial sem apresentar sintomas de ansiedade anteriores. 
No serviço de saúde preventiva, antes da aferição, ele passou a realizar um breve exercício de relaxamento para controlar a respiração e seus batimentos cardíacos. Com a utilização da técnica ele hoje afere sua pressão sozinho e superou sua fobia.

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