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MARTIN BUBER
Martin Buber nasceu em Viena em 8 de fevereiro de 1878. 
Por meio da relação com o avô entrou em contato com a Fé Judaica e a partir de então desenvolveu suas construções humanistas existenciais em relação a Dialógica.
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A FILOSOFIA DE MARTIN BUBER
Referência obrigatória às psicoterapias de Base humanista, em especial ao Psicodrama, à Gestalt-Terapia e à Abordagem Centrada na Pessoa.
Na atitude dialógica fazemos um movimento de “voltar-se” para o outro, de estarmos tão plenamente presentes quanto possível;
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DIÁLOGO OU ENCONTRO
Na Dialógica a relação entre o terapeuta e o cliente é o aspecto mais importante da psicoterapia. 
O diálogo existencial é uma parte essencial da metodologia da Gestalt-terapia, e é uma manifestação da perspectiva existencial de relacionamento.
Na relação Dialógica o encontro é o elemento essencial da existência humana. 
 
	
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CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO DIALÓGICA
O relacionamento psicoterapêutico em Gestalt-terapia enfatiza algumas características de diálogo:
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1- PRESENÇA
O Gestalt-terapeuta mostra o seu verdadeiro self.
Ele se mostra como é e não “estar parecendo” (preocupado, tranqüilo, cansado...);
Mostra sua atenção mais pela honestidade do que por sua constante delicadeza; e
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2-INCLUSÃO
 É posicionar-se, tanto quanto possível, na experiência do outro, sem julgar, analisar ou interpretar, e simultaneamente resguardar o sentido de suas própria presença distinta; 
O psicoterapeuta faz contato com o cliente e ,ao mesmo tempo,se permite ser afetado por ele e por sua experiência;
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3- CONFIRMAÇÃO
Atitude de voltar-se para o cliente e afirmar sua existência única e separada - sua alteridade.
Aceitação.
Aceitaçao e confirmação estão entrelaçadas.
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4-COMUNICAÇÃO GENUÍNA
O Gestalt-terapeuta rende-se a este processo interpessoal, permite ao que está “entre” controlar;
É permitir que a relação ocorra por meio do contato ocorrer, sem tentar-se manipular ou controlar o resultado.
Objetivar o diálogo como processo, exige uma fé no valor inerente de cada pessoa e em sua capacidade de se autorregular organismicamente.
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5 - NÃO-EXPLORAÇÃO
Quatro formas de exploração podem ser discutidas:
a)Uma pessoa tratada como meio para um fim; 
b)Desigualdade de linguagem;
c)Não realizar seu trabalho de forma adequada;
d)Desatenção para com os limites apropriados;
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PALAVRAS PRINCÍPIO OU ATITUDES FUNDAMENTAIS 
As atitudes fundamentais ou palavras
princípio são basicamente duas:
a atitude EU-TU e a 
atitude EU-ISSO
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ATITUDE EU-TU
Estabelece a atitude essencial do homem em direção ao encontro entre duas pessoas, na confirmação mútua e na reciprocidade
É a atitude de consideração ao outro, e também de sua auto-confirmação.
O encontro de face-a-face na qual o EU e o TU entram num confronto, e assim, EU me descubro no outro, o TU; e ele, se descobre em mim, que me torno seu TU.
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ATITUDE EU-TU
O EU-TU funda uma nova dimensão:a dimensão do “entre-os-dois”;
A relação se constitui numa dimensão formada pelos dois participantes e que não pertence a nenhuma pessoa ,senão a ambas.
A abordagem de Buber só é possível mediante uma atitude fenomenológica.
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ATITUDE EU-ISSO
A palavra princípio EU-ISSO instaura a dimensão da objetivação, da experiência de qualquer coisa existente fora de mim e do outro.
Instaura a dimensão da utilização e da utilidade.
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“ O outro é um risco, mas é a unica possibilidade”.
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REFERÊNCIAS
AMORIM, T. C. Gomes Waismarck- VIII Encontro de Gestalt em Goiänia, Junho de 2002.
DACRY,G.;LIMA,P. & OGLER,S..Dicionário de Gestalt-Terapia:Gestaltês.São Paulo:Summus,2007.
PIMENTEL,A..Psicodiagnóstico em Gestalt-Terapia.São Paulo:Summus,2003.
RIBEIRO, J. P. Gestalt-Terapia: refazendo um caminho.São Paulo: Summus,1985.
RIBEIRO,J.P..Vade-mécum de Gestalt-Terapia.Sào Paulo:Summus,2006.
RODRIGUES, H. E. Introdução à Gestalt-terapia. Petrópolis: Vozes, 2000.
YONTEF,G..Processo ,diálogo e awareness.São Paulo:Summus,1998. 
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