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ED III Avaliação I (2017 2) UNIP TI

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Prévia do material em texto

Pergunta 1
 (Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora,
publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em outras
principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais
desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, ficaram conhecidas no mundo todo
pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe
trabalhadora.
 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os
políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém
assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de
fumaça que ele oferece. 
 
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que
os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores. Trata-se de
uma filosofia que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret Thatcher ao
poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades.
[...] Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”.
 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).
 
Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir.
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica.
II. Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento
individual como causas de problemas sociais.
III. Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de
oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas.
IV. As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de
consumo vigente.
 
É correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. 
 II, III e IV.
 
Pergunta 2
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada
dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a
miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como
as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram
feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os
pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Acesso em 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões
de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem
vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem
ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia
de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
b. 
 I.
Pergunta 3
 Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do grafite
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu
aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou
para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela
periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da
América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500
quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial
do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que
São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O grafite é uma
manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se
impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A
dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo
fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas
parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da
capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar", completa Thiago
Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias
da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto
de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores
características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito mais
democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista e
grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros
autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a adrenalina
de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão agressivo quanto um
grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de
cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito
Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados.
Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por
isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De
1 em 1 pontos
outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por
parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez
de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no final da gestão
de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade,
com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram
a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que
nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco anos, de muros
grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má
impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do
público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente
em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, Thiago
Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São
Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio
para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis,ninguém olha para
elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar
não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite,
espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My
Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares),
de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo,
onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta
com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma
edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa
localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como formas de
arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como
a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de
uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver
uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte
urbana.
 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
d. 
 I e IV.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
1 em 1 pontos
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã,
conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma
guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar
o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se,
chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a
atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo
que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se
alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação,
precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas
direções.
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o
Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande & Senzala das
elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando
oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da natureza, na
traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo
num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para
muitas, livros, bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes,
na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez
coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas
questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e supera pela
esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova faixa
politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização
portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a
escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as
potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por
Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi assegurado por
Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa
de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal
coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de um
território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem
mostrado de forma cada vez mais desassombrada.
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça
ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no Holocausto,
com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de
ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
 
Resposta
Selecionada:
b.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no
sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até
hoje.
Pergunta 5
 Leia o texto a seguir:
1 em 1 pontos
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou
a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também
influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram
distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da
produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural.
 
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas
profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a
natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio
ambiente.
 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências
para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global.
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis
impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a
diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do
material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é
um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários.
 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados
constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma
correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das
pessoas e do meio ambiente.
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos
perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma
classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de
resíduos sólidos perigosos (classificadospelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II
quando são resíduos não perigosos.
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B,
inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do
licenciamento pelo órgão ambiental competente.
 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional
do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os
resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações
como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, enviadas
trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).
 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do
consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como
perigosos.
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução
da geração de resíduos sólidos.
 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
 
Pergunta 6
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por
escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do
seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar.”
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Resposta
Selecionada:
b.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando
sapatos de verniz.
Pergunta 7
 Leia o texto a seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta
quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que
incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da
China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as
emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes
maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar
antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em
fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões
planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. A União
Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos
40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>.
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
 
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa que a
poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será
responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos
dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases
poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 8
 Leia o texto a seguir:
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana
esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem,
como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma, há
serpentes, sem tradução para o português).
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da
selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num
ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”,
explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
“A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados
só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos
pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município
amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de
painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o
objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio, e
o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do
rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por
meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as
crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo
que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas
agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente
podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região
normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que
priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de
pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de
uma pequena fábrica – prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis
solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a
horas de barco do povoado, como Manaus.
1 em 1 pontos
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década,
após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a
geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências
principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da
eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores,
neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade:
o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
“Estamos diante do início de uma revolução,porque pela primeira vez a sociedade brasileira
pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia,
presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, segundo
Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar
em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas
fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis
produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa”.
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a
produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios
brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar
tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.
 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>.
Acesso em 10 jun. 2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza
30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia,
onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de
qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso,
a energia solar é uma boa alternativa.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
Pergunta 9
 Leia o texto a seguir:
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz
Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o
assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda
1 em 1 pontos
à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no
local”.
 
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial “então encontrar-se
armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em todas as
direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam
imobilizar um vendedor de rua no chão.
 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e
a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato
contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às
17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não chega a
surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte
da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus
colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio
Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo
“esquerda caviar”.
 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do
prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como
se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do
ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou
banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco
de ser deposto.
 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de
2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da
população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o
cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média
ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz,
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e
bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu
bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é
motivo para alguns milhares de passeatas.
 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a
inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora
parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista
transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em
chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões
próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O governador segue
blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não
tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz.
 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
 
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>.
Acesso em 7 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se
mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de
periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos
populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e
policiais, espalhando violência pela cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de
manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. 
 II.
 
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que
devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a
necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em
1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica,
biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a
produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em
2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências).
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileirotem capacidade para gerar cerca de
140GW.
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com
os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é
exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à
energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país.
1 em 1 pontos
 
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o
uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa
razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica
dos recursos hídricos existentes no país.
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM>
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de
cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 
Assim:
 
Resposta Selecionada:
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.

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