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Excepcional =Portadores de necessidades especiais Desvio intelectual Desvio sensorial Desvio motor Desvio de personalidade Desvio intelectual - Comprometimento cognitivo, mas não só pra baixo, pode estar acima também, como o que antes eram chamados de superdotados, bem-dotados e talentosos, hoje se chama de altas habilidades. Altas habilidades/superdotação: Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: Capacidade intelectual geral Aptidão acadêmica específica Pensamento criativo ou produtivo Capacidade de liderança Talento especial para artes Capacidade psicomotora Ex: uma criança de altas habilidades pode até auxiliar a professora desde que esta saiba lidar com ela. A Política atual é de inclusão, inclusive nas escolas publicas, mas nem sempre vemos isso. Excepcional - são todos os indivíduos que não acompanham os padrões normais. 2. Desvios Sensoriais - cegos, visão sub-normal, surdos, baixa audição. Os Mudos, quase sempre, são mudos por serem surdos (hoje tem linguagem labial). Quem tem mais dificuldade são os surdos, por falta da linguagem, sentem dificuldade de organizar o pensamento. Atualmente existe a opção de aprender libras (linguagem dos sinais) - uma língua a mais. Tem a libras (a linguagem manual) e a linguagem labial. 3. Desvio Motor -todas as formas de paralisia, e a mais importante é a paralisia cerebral - PC. Paralisia cerebral só tem esse nome enquanto o encéfalo for imaturo (durante a gestação, nascimento e até quatro anos, pois o sistema nervoso fica se completando até quatro anos, sendo que ligações mais sensíveis podem ir amadurecendo até os sete anos). No serviço de recuperação, só aceitam crianças até os 3, 4 anos, pois tem maior possibilidade de reabilitação. Depois vão pro serviço de adultos. Ser PC não significa que tem baixa cognitividade, pode ter até mesmo acima. A PC não é progressiva, ela dá, estabelece um nível e fica, mas quanto mais o encéfalo imaturo for atendido, mais progressão se consegue. A PC acontece durante a formação cerebral e as células nervosas atingidas não se recuperam, mas o principio da reabilitação é que as células vizinhas assumam pelo menos parte das funções – a reabilitação estimula ao máximo isso. Uma criança que nasce com PC fica hipotônica (molinha) e a fisioterapia entra pra estimular. As famílias principalmente do interior só vão buscar ajuda aos 5, 6 anos, ai melhora, mas não tem a mesma chance. Depois dos quatro anos pode ter uma PC por acidente. Mas quando um adolescente sofre um acidente e fica assim recebe outro nome, não PC, recebe o nome da área lesionada - monoplegia, tetraplegia, etc. A paralisia infantil não é mais incluída, pois está praticamente erradicada pela vacina. A PC não necessariamente tem comprometimento cognitivo. Depende de como foi lesionado (falta de oxigênio durante o nascimento vai lesando). 4. Desvios da Personalidade -vimos as classificações maiores em psicopatologia (psicoses, neuroses, psicopatias), aqui só veremos um, o autismo. O autista é essencialmente um individuo desorganizado, surpreende, faz e fala coisas que nem imaginávamos. Hoje se distingue a síndrome de Hert (só das meninas) e Asperdge. DIFERENÇA ENTRE: Deficiência mental - é ligado ao comprometimento cognitivo, intelectual, como a síndrome de Down. Doença mental é relativa ao emocional e afetivo, psicóticos, neuróticos, autistas. Alzheimer é um comprometimento neurológico. A grande maioria dos livros fala apenas da criança excepcional, como se o adulto não fosse tratado, o que não é verdade. O movimento de inclusão, de acabar com as classes especiais, é uma coisa que vem de fora. O Instituto Benjamim Constant de surdos não trabalha com inclusão e ai os indivíduos não querem sair dali depois, querem trabalhar ali, etc. Uma classe que tem um aluno excepcional não é a professora normal da classe que vai ter que se preparar especialmente, mas sim um professor para crianças especiais que vai periodicamente dar suporte a essas crianças (aprender Matemática em Braile por ex). Mas a criança deve retornar pra classe normal. Movimento de integração -crianças ficavam numa escola comum, mas numa classe especial. A integração seria pra ocorrer na hora do recreio, mas pais e até mesmo alguns professores diziam "não se misture com essas crianças". Movimento de inclusão -2 ou três crianças especiais ficam numa classe comum e vem uma professora especializada para atendê-las periodicamente. As crianças até o terceiro ano não tem prova justamente pra ajudar nesse movimento de inclusão, mas a sociedade tem uma resistência grande ainda. Unidade III A- APRENDIZAGEM E DEFICIÊNCIA MENTAL A aprendizagem põe em jogo uma relação integrada entre o indivíduo e o meio, ela desencadeia um processo sensório-neuro-motor. Autores como Pavlov, Thorndike, Skinner e outros, ajudaram a ver pontos comuns da aprendizagem dos animais e do ser humano. - No animal a aprendizagem é arbitrária e circunstancial com comportamentos, quase sempre, dependente do instinto de sobrevivência. - No ser humano, a aprendizagem é planificada, estimulada e avaliada e quase sempre depende dos aspectos sócio-históricos. O ser humano não se limita somente a explorar ou utilizar recursos da Natureza como o primata, mas também inventa, recria e acrescenta algo à Natureza, não só para entendê-la, como também transformá-la para suprir suas necessidades. Para isso ele evoluiu da ação com as mãos (Homo Habilis) à ação com as palavras (Homo Sapiens), ou seja, de um processo sensorial, para um processo cognitivo. Criou-se a linguagem interior e inventou-se o símbolo, produto mental pelo qual o pensamento se exprime e organiza. Assim, o ser humano pode transmitir a sua experiência e garantiu às novas gerações a apropriação da experiência e da cultura. Desta forma verificamos que a aprendizagem é a base da evolução das gerações e do ser humano. Ellis provou que a inteligente resulta da interação entre genótipo (características inerentes ao indivíduo) e fenótipo (grau de favorecimento do meio). As interações diferenciadas com o meio, dependem objetivamente, de características genéticas. A hereditariedade influencia a capacidade de aprendizagem, na medida em que está relacionada com o funcionamento bioquímico do cérebro. É evidente que a adaptação favorável requer uma “homeostasia” de variáveis neurobiológicas, sócio-culturais e psicoemocionais, onde ressaltam sinais de risco que podem afetar a aprendizagem. Em estudos epidemiológicos e etiológicos, várias condições têm sido apontadas como interferindo com o potencial de aprendizagem. A aprendizagem normal e satisfatória dá-se quando determinadas condições de integridade estão presentes. Tais condições incluem funções do sistema nervoso (periférico e central) e também funções psicodinâmicas e sócio-dinâmicas. Quando as condições de aprendizagem são atípicas e desviantes, encontramos o âmbito da Deficiência Mental (DM). O conceito de Deficiência Mental, segundo a Associação Americana de Desenvolvimento Mental é, “a condição na qual o cérebro (órgão essencial da aprendizagem) está impedido de atingir um desenvolvimento adequado, dificultando a aprendizagem no indivíduo, privando-o de ajustamento social”. Nesta definição, aparecem conceitos fundamentais: “desenvolvimento”, “aprendizagem” e “ajustamento social”, dando um enfoque educacional, enquanto que antes pesquisadores como Pinel, Zazzo, Luria e outros utilizaram termos descritivos da Deficiência Mental procurando compreender a natureza do problema. Estes termos encerravam certos estigmas e certos critérios sociais, tais como “idiota”, “imbecil”, “cretino”, “anormal”. Mais tarde, superam-se as estigmatizações e as descrições subjacentes a critérios de superioridade e entrou-se numa nova dimensão, aceitando e explicando o problema o mais objetivamente possível. Chegou-se a conclusãoque a DM apresenta um ritmo e uma atipicidade de desenvolvimento e maturação, onde se verificam evoluções conceptuais equivocadas, para além de problemas de atenção seletiva e de auto-regulação de condutas, onde o meio tem um papel fundamental, aceitando ou rejeitando comportamentos adaptativos, que são ou não “normalizados” ou “padronizados”. Atualmente, o direito de ser diferente, é também visto como um direito humano, que passa naturalmente pela análise crítica dos critérios sociais que impõem a reprodução e a preservação de uma sociedade (e de uma escola) baseada na lógica da homogeneidade e em normas de rentabilidade e eficácia, que tendem facilmente a marginalizar e a segregar quem não acompanha as exigências e os ritmos sofisticados. No fundo, o desafio está em garantir a todos, a igualdade de oportunidades sociais e educacionais, focalizando a peculiaridade da pessoa humana, elevando ao máximo possível o seu potencial intra-individual e promovendo, consequentemente, a integração social de todos os cidadãos sem exceção. São várias as perspectivas sobre a DM: Perspectiva psicanalítica - confere ao inconsciente um papel determinante. Perspectiva Médica-enfatiza fatores causais, como por exemplo, genéticos, orgânicos, metabólicos, cromossômicos, perinatais, etc. Perspectiva Moral – baseada na culpabilidade resultante das transgressões morais. - PROBLEMÁTICA DA DEFICIÊNCIA: SUA PREVENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO (Livro Educação especial –Vitor da Fonseca, pág. 9 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA (Vitor da Fonseca, pág. 27 Unidade VII – A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. 1- História do movimento da escola inclusiva –Discussão em sala 2- Componentes da Educação Inclusiva – leitura complementar 3- Atitudes inclusivas fundamentais em educação - – leitura complementar Unidade VIII -O PAPEL DO PSICÓLOGO NO ATENDIMENTO DO DOENTE MENTAL. Texto de Rosana Glat Unidade IX – DA TERMINOLOGIA DO DISTÚRBIO ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Álvaro Marchesi e Elena Martín. Da página 7 até a página 14. (Do livro Desenvolvimento Psicológico e Educação de César Coll, Jesús Palácios e Álvaro Marchesi – VOLUME III). Bibliografia: Telford, C. W. & Sawrey, J. M. "O indivíduo excepcional". 5 Edição: Ed LTC Gallagher, J. & Samuel. "Educação da Criança Excepcional. S. Paulo: Martins Fontes fala de todos os desvios, mas só da criança Springer, S.P, Deutsch, G. "Cérebro esquerdo, cérebro direito". S. Paulo: Summus aborda mais a questão neurológica. Complementar: Novaes, W. H. "Psicologia aplicada à reabilitação". Rio de Janeiro: Imago --> os artigos que vamos usar estao na pasta, sobre amputados. Rocha, Paulina Schmautambauer. "Autismos". Esenta, 1997 Kanner, L, "Os distúrbios autistas do contato afetivo". S. Paulo Sassaki, R. K. "Inclusão: Construindo uma sociedade para todos". WVA, 1997, RJ. �PAGE � �PAGE �4�
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