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Resumão Direito Eleitoral

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Mecanismo de participação direta que é – plebiscito, referendo e iniciativa popular.
 2-ORIGENS DO DIREITO ELEITORAL 
 O direito eleitoral foi estabelecido com os estados, na Inglaterra em 1896 se dar pela hereditariedade não tem eleição, quem manda é o Rei.
No Brasil 1932 – transição da coordenação das eleições do poder legislativo para o pode judiciário. 
Constitucionalização com a CF de 1934, no seu artigo 63 reconhece a justiça eleitoral como poder judiciário.
OBJETIVOS GERAIS do Direito Eleitoral
Diferença de Sufrágio x Voto
Sufrágio – direito subjetivo de participar do processo político.
Voto - é um instrumento que viabiliza o direito do sufrágio.
3-FONTES DO DIREITO ELEITORAL
Fontes do direito eleitoral - são elementos norteadores das normas jurídicas, nasce doura de conjunto de elementos que vai dar base das normas jurídicas.
a)	Norma Regra- é aquela espécie de norma que lhe dar uma orientação objetiva, concreta, certa de comportamento. Exemplo é proibido fumar,
b)	Norma Princípio- é uma norma que depreende um conjunto de valores que vão dar fundamentação para a interpretação e a aplicação do direito. 
 Diferença entre Norma Regra x Norma Principio
Norma Regra direciona concreta são as leis, são reguladas pelos valores constitucionais.
Norma Principio fluida abstrato, regula os princípios os valores sociais.
FONTES DO DIREITO ELEITORAL
Fonte Primaria – tudo nasce da constituição federal, cidadania, soberania, e sufrágio. 
A União Federal tem a competência legislativa sobre o Direito Eleitoral.
Entes políticos – União, Estado, DF, e Município.
Competência Privativa que pode ser subsidiaria a outro (competência de prerrogativa constitucional).
Competência Legislativa sobre o direito Eleitoral e de competência exclusiva da União.
Vinculação ao ordenamento constitucional
Fonte Primaria toda norma de direito eleitoral está atrelada a união.
Fonte Secundarias Próprias
Próprias – são aquelas que trazem uma abaixo da constituição versa sobre as temáticas direito eleitoral.
a)	Código eleitoral (Lei 4737/65)
b)	Lei dos partidos políticos (Lei 9096/95)
c)	Lei das eleições (Lei 9.504/97)
d)	Lei das inelegibilidades (LC 64/90)
e)	Lei de segurança do voto eletrônico (Lei 10,408/2002)
f)	Lei da ficha limpa (LC 135/2010)
1ª Aula Direito Eleitoral
1-	PRESSUPOSTO CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ELEITORAL
Noções Introdutória
CIDADANIA e SOBERANIA POPULAR
 ESTADO - É VINCULADO DE três elementos básicos 
 - Povo – conjunto de indivíduos que possui uma relação jurídica e política do Estado Brasileiro, (povo de determinado direito e obrigações) na condições de brasileiro pode fazer concurso público para quaisquer cargo, mas tem determinada obrigações.
 - Território- base fixa onde este indivíduo vai se aceitar- elemento fundamental do estado 
 - Poder com Soberania/Governo
O Italiano que mora no brasil mas não brasileiro naturalizado não pode votar, porque não tem relação jurídica, política com o estado brasileiro.
Na condição de brasileiro pode fazer concurso público para quaisquer cargo
O voto no brasil se torna obrigatório se não votar sofre sanções jurídicas se dá porque e brasileiro
O Estrangeiro não tem relação política, não pode prestar concurso público.
Definição de população – quantidade de pessoas, são critérios demográficos
Definição de Nação- não se confunde com povo, referimos a uma vinculação psicológica, cultural, ética, (não precisa de território), exemplo povo de Israel
Poder/Soberania/Governo-
 É a eleição que dar legitimidade ao candidato eleito, é a escolha de determinado político para determinado Estado.
As bases políticas está ligada ao sistema CAUSENIANO onde a pirâmide indica no topo a CF abaixo esta as normas eleitorais
Pressuposto é algo que é posto antecipadamente
As normas que vão regular
Diferença de ILEGALIDADE x INCONSTITUCIONALIDADE
Ilegalidade - 
Constitucionalidade- 
CIDADANIA é que vai representar o conceito jurídico que tem natureza dúplice:
CIDADANIA NO SENTIDO AMPLO – a cidadania vai representar as relações existente do estado que é o indivíduo, gerando obrigações reciprocas na condição de cidadão brasileiro.
CIDADANIA NO SENTIDO RESTRITO – ela vai vincular ideia de possiblidade de participar do processo político, podendo escolher os representantes políticos, preenchendo todos os requisitos legais.
SOBERANIA POPULAR – especificamente uma característica do nosso estado brasileiro, na medida em que todo poder emana do povo.
SISTEMA POLITICO DE NATUREZA DEMOCRATICOS ESCOLHA DOS REPRESENTANTES
O que determina a democracia – exemplo escolher um representante
Conceito básico de DEMOCRACIA- onde a vontade da maioria suprime a vontade da minoria, não afastando os direitos das minorias (Representativa e Participativa).
Democracia Representativa- decorre alguém que lhe representa, no brasil a democracia é representativa, através de mandato que é igual a procuração.
Procuração é um documento ou registro que transfere poder para lhe representar, ex. Deputado Federal decisões pratica representativa do povo.
Democracia Participativa- aquela que se dá manifestação direta do povo.
Sufrágio – é a prerrogativa de se manifestar de fazer parte.
RELAÇÃO PROCESSUAL ELEITORAL 
Sujeito
a)	Cidadão Brasileiro – sujeito de direito políticos tem prerrogativa de participar.
b)	Partido político – participar do processo eleitoral fortalecimento da legenda aliança politica
c)	Juízes ou Tribunais Eleitorais – braço.
d)	Ministério Público Eleitoral – atuação no sentido atuar é o fiscal da lei, boa adequada no ordenamento jurídico, manifestar nos interesses coletivos.
------------- 2º AULA --------------
Relação Processual Eleitoral
Sujeitos 
a) Cidadão Brasileiro – Sujeito de Direito Políticos 
b) Partido Político
c) juízes ou Tribunais Eleitorais 
d) Ministério Público Eleitoral
Slide 02
Resolução de antinomia no d. eleitoral 
Critérios nas Normas-Regra
a) Hierarquia
b) Especialidade
c) Tempo 
Critérios nas normas-princípio 
	Sopesamento principiológico
Slide 03
Conceitos gerais vinculados ao Estado e ao Governo 
a) Forma de Governo – Sistema adotado pelo estado que determina como se atinge o Poder e nele se permanece. No Brasil: República. 
b) Forma de Estado: Forma de organização político- administrativa do Estado. Divisões internas com a caracterização de unidades jurídicas autônomas. No Brasil: Federação.
c) Sistema de Governo: Modo de relacionamento entre os poderes Executivo e Legislativo. No Brasil: Presidencialismo.
d) Regime de Governo: Meio pelo qual as relações de poder influenciam nos destinos administrativos do Estado. No Brasil: Democracia.
Slide 04
Bases Constitucionais 
Constituição da República
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
Fontes secundaria improprias
Impróprias ou subsidiaria – decorre da legislação infração constitucional a versar sobre direito eleitoral.
a)	Código penal
b)	Código processo penal
c)	Código civil – 16 anos deixa de ser completamente incapaz dentro da vida civil, tirar o título de eleitor e pode votar.
d)	Código de processo civile)	Direito tributário – pode sofrer diversas sanções no direito eleitoral no fisco
4- HERMENEUTICA DO DIREITO ELEITORAL
Em linha gerais Hermenêutica é a ciência que estuda as diferente modalidades de interpretação, vai se sistematizar as ferramentas de estudo de interpretação.
Bases Jurídicas identificar a adequada interpretação para cada caso.
FORMAS DE INTERPRETAÇÃO
 - Legislação – resposta objetiva
 -Jurisprudência- vai se formar em decorrência das decisões repetida da mesma matéria, formada nos tribunais de segunda instancia.
 Doutrina – efetuada pelo doutores adotar uma importância do direito eleitoral determinados conceitos jurídicos.
 Súmulas – São jurisprudência qualificada, fontes de interpretação para direito eleitoral.
Diferença entre Precedente x Jurisprudência
Precedentes – se dar em juízo de primeira instancia decisões 
Jurisprudência- pacificadas sumulas, so em sede de tribunais superiores STJ, STM, TSE, TST, SUPREMO.
 5- MEIOS DE INTEGRAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL
Integração no direito eleitoral - procedimento de se buscar o afastamento decorrente de lacunas no direito.
Insuficiência da lei – em tese resolver cada demanda particularizada.
 FERRAMENTAS
Integração do Direito Eleitoral
a)	Analogia – se basear uma decisão ou sentença em um caso próximo, exemplo lei Maria da penha a mulher espancava o marido e o caso foi julgado baseado na lei punindo a mulher.
b)	Costumes – práticos repetidos reiterada em razão da sua pratica .. ex. compra de voto um candidato a prefeito dar um papel qualquer a um eleitor escrito vale R$ 100,00 e o eleitor vai e compra em um supermercado, depois o mercado leva ao candidato e cobra. 
c)	Princípios Gerais do Direito – só as normas gerais que vão reger as boas relações entre os indivíduos um com os outros e esta relação ao Estado, ex. princípio da isonomia todo tratamento igual
São quatro Princípios Gerais de Direito Eleitoral
a)	Princípio Lógico - todos os atos do processo eleitoral devem ter uma estrutura lógica e serem direcionadas a uma finalidade pública – ex. interesse coletivo.
b)	Princípio Jurídico - submissão do processo eleitoral a um ordenamento jurídico pré- existente dar limite a legalidade.
c)	Princípio Político - processos eleitorais submetem-se a procedimentos que legitimam interesses de ordem política- ex. o governador, o prefeito, o presidente pode nomear alguém que não tem a capacidade técnica.
d)	Princípio Econômico – busca pela otimização dos procedimentos com vistas a redução dos gastos e do tempo necessário a pratica dos atos, (tudo que eu posso reduzir os gastos, o tempo, Ex. a máquina de apuração dos votos.
Slide 04
* Isenção do voto (Art. 6º CE)
a) Enfermos
b) Os que se encontrem fora do seu domicílio Eleitoral
c) Os servidores civis e militares em serviço que os impossibilite de votar.
- Isenção relativa: Facultatividade de voto, mas sem ônus por não fazê-lo.
- Isenção absoluta: Impossibilidade efetiva de votar 
a) Eleitores estrangeiros 
b) Conscritos 
c) Os que tiverem o título cancelado
Slide 05
d) Os que tiverem os direitos políticos perdidos ou suspensos
e) Os que estiverem fora da zona eleitoral no dia da eleição
f) O portador de deficiência que torna impossível ou excessivamente oneroso o cumprimento das suas obrigações eleitorais.
Slide 06
* Idades mínimas para assumir cargos eletivos:
- 35 anos – Presidente e Vice-Presidente da República e Senador
- 30 anos – Governador e Vice-Governador e Estado e do Distrito Federal
- 21 anos – Para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.
- 18 anos – Vereador.
Slide 07
Elegibilidade
* Direito público subjetivo atribuído ao cidadão (aquele que cumpre com seus direitos políticos) que lhe permite disputar cargos público-eletivos, efetivando a sua capacidade eleitoral passiva. (Direito de ser votado) 
* Previsão Constitucional:
 I - a nacionalidade brasileira;
 II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral; 
IV – o domicilio eleitoral na circunscrição;
V – Observância às Idades mínimas
VI – Filiação Partidária
OBS.: DOMICÍLIO ELEITORAL= ONDE VOCÊ VOTA e DOMICÍLIO CIVIL= ONDE MORA
Slide 08
Elegibilidade
VII – Alfabetização
VIII – Inalistáveis
Requisitos impróprios
Indicação em convenção partidária
Desincompatibilização
Slide 09
Inelegibilidade 
- Impedimento temporário da capacidade eleitoral passiva do cidadão, que consiste na restrição de ser votado.
- Inelegibilidade Absoluta: Impedem a candidatura a qualquer cargo eletivo. (Se refere a qualquer cargo)
Ex.: Não preenchimento dos requisitos de elegibilidade.
Inelegibilidades Relativas: Impedem a candidatura a cargos eletivos específicos. (Se refere a qualquer cargo específico)
Ex.: Mandato subsequente a cargo Executivo
Slide 10
* Características:
a) Decorre de ato ilícito ou d incompatibilidade
b) Só podem ser originadas por Lei Complementar
c) Resoluções do TSE não podem tratar de condições de inelegibilidade.
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
------------- 3º AULA --------------
Slide 01
Direitos Políticos 
* Prerrogativas de quem está no gozo dos D. Políticos:
a) Habilitação para alistamento 
b) Habilitação para candidaturas
c) Apto a nomeações em cargos não eletivos – Tem que está em dias com os exercícios dos direitos políticos.
d) Participação em sufrágios 
e) Apto a apresentar projetos de Lei 
f) Apto a propor ação popular 
OBS.: Todos estão ligados à soberania popular, mas a letra “e” e “f” estão ligadas de forma direta.
* Restrições para quem não está no gozo dos d. Políticos:
a) Filiar-se a partido político
b) investir-se em qualquer cargo público
c) Exercer cargo em entidade sindical
Slide 02
- Cassação: O Estado pode impor!
-> Vedada pelo ordenamento jurídico
-> Limitação dos direitos políticos por ato unilateral do Estado 
- Perda: Implica no afastamento em caráter definitivo de exercer os seus direitos políticos.
a) Perda da nacionalidade brasileira, por aquisição voluntária de outra nacionalidade. (Hipótese 1) Para brasileiros natos 
b) Cancelamento da naturalização, em razão de sentença declaratória. (Hipótese 2) Para brasileiros naturalizados
Slide 03
Suspensão – É caráter temporário
 HIPÓTESES 
a) Recusa de obrigação a todos imposta ou da prestação alternativa.
b) Incapacidade civil absoluta.
c) Condenação criminal transitada em julgado enquanto durarem seus efeitos.
d) Improbidade administrativa (Lei 8429/92)
- Atos que importam enriquecimento ilícito 
- Atos que causam prejuízo ao erário 
- Atos que atentam contra os princípios da Administração Pública 
Princípios: Legalidade
	 Impessoalidade
	 Moralidade
 Publicidade 
 Eficiência 
 “L I M P E” 
Regularização dos Direitos Políticos 
* Casos de perda: Somente em razão da nacionalidade que perde
- Cópia do decreto ou comunicação do Ministério da Justiça
Casos de suspensão:
- Interdição: Sentença Judicial
- Condenação Criminal: Sentença Judicial de Absolvição, Alvará de soltura, Decreto de anistia, graça ou indulto. (Algo que afaste a situação criminal)
- Conscrição: Certificado de reservista, isenção, dispensa ou conclusão de curso de formação militar.
- Recusa de prestação de Serviço Militar Obrigatório: Certificado de cumprimento da prestação alternativa
- Improbidade Administrativa: Sentença ou certidão.
--------- 4º AULA --------
Slide 01
Inelegibilidade – Hipóteses Constitucionais 
* Art.14, paragrafo 4º, CF/88: São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
 Paragrafo 5º: O Presidente da República...
Paragrafo 7º: São inelegíveis, no território...
Slide 02
- Vedação em funçãodo parentesco:
 Parentes em linha reta (até 2º grau) ---- (Pai, avô, filho e neto)
 Parentes em linha colateral (até 2º grau) ------ (Irmão)
 Parentes por afinidade em linha reta (até 2º grau) ------ (Pai, avô, filho e neto do seu cônjuge).
 Parentes por afinidade em linha colateral (até 2º grau) ------ (Seu cunhado)
 Cônjuge (Extensão constitucional) ------ (Seu marido) Se estende a relação homo afetivas e união estável. 
Previsões na LC 64/90 (Lei das Incompatibilidades)
* LC64/90 com as modificações da LC nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa)
* Hipóteses ligadas genericamente ao procedimento do indivíduo enquanto cidadão.
* Afastamento de indivíduos que tenham incorrido em atos incompatíveis com a conduta esperada de um gestor público.
* Atos de improbidade
Partidos Políticos 
-- Grupos sociais regulados pelo Direito Positivo, congregando eleitores para a conquista do poder político e a realização de determinado programa. São instrumentos de ação democrática, destinados a assegurar a autenticidade do sistema representativo.
--------- 5º AULA --------
Direito partidário 
Hipóteses de cancelamento da filiação partidária 
- morte do filiado
- perda dos direitos políticos 
- expulsão 
- outras formas previstas em estatuto (comunicação no prazo de 48 horas)
Com a morte se dá a extinção da personalidade jurídica e sem personalidade jurídica não pode ser filiado a partido.
O prazo para a filiação é de 1 ano que antecede a data da eleição.
A perda está sempre vinculada à questão de nacionalidade. Seja nas hipóteses de brasileiros natos ou naturalizados. A perda é caráter permanente!
O sujeito pode ser expulso do partido político e pode ter a filiação cancelada por hipóteses especifica e individualizada no ordenamento jurídico interno do partido. Desde que ele seja comunicado 48 horas de antecedência.
LEI Nº 9.096, DE 19 DE SETEMBRO DE 1995.
 Art. 5º A ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com seu estatuto e programa, sem subordinação a entidades ou governos estrangeiros.
 Art. 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros. ...
II – Criação do novo partido;
III – mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
IV – grave discriminação pessoal
LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997.
Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário.
 Justiça Eleitoral
Características Institucionais 
 - Composição estabelecida por Magistrados e Promotores de outros setores.
- Quadro de carreira apenas para áreas de execução. Existe carreiras referente aos servidores!
- Quadro de carreira existente apenas a partir da 2º instância. Na 1º instância a JE utiliza, como regra, servidores municipais.
- Não há vitaliciedade para os integrantes da Magistratura Eleitoral.
Composição 
TSE
TER’s 
Juízes Eleitorais 
Juntas Eleitorais 
- TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – TSE
Composição: No mínimo 7 membros escolhidos:
a) Mediante eleição pelo voto secreto:
- 3 Entre Ministros do STF
- 2 Entre Ministros do STJ 
b) Mediante nomeação do Presidente da República (após lista sêxtupla do STF)
- 2 Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.
Competência dos TRE’s
a) Processar e julgar o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como o registro e a cassação de registro de candidatos a governador, vice-governador, membro do Congresso Nacional e das assembleias legislativas. 
b) Processar e julgar as ações de impugnação de mandatos estaduais e federais os recursos interpostos dos atos e decisões dos juízes e juntas eleitorais e nas decisões dos juízes eleitorais que concederem ou denegarem habeas-corpus ou mandado de segurança.
Juízes Eleitorais
Magistrado da Justiça Estadual designados pelo TRE para presidirem as zonas eleitorais .
- Prerrogativa do juiz da comarca se for vara única.
- Afastamento mediante observância às proteções constitucionais.
- Atuação em situações locais conhecendo HC, MS, julgando crimes eleitorais, Nomeando mesários e prestando serviços Jurisdicionais e Administrativos pertinentes.
Suspeição dos juízes eleitorais
Arguição por qualquer interessado, competindo ao TRE julgar a demanda.
Apresentação de elementos objetivos que façam reconhecer posicionamento tendencioso do Magistrado.
Juntas Eleitorais 
A junta eleitoral é um órgão Colegiado formado 60 dias antes da eleição para atuar na fase final.
Composição 
a) Juiz de Direito
b) 2 a 4 cidadãos de notória idoneidade
- Às juntas compete:
a) resolver as impugnações e os incidentes durante o processo de apuração de votos,
b) apurar as eleições, 
c) expedir os boletins de urna e o diploma dos candidatos eleitos nas eleições municipais. 
 
§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;
IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
CONCEITO CONSTITUCIONAL DE MINISTÉRIO PÚBLICO:
 CF/88: 
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
LEI COMPLEMENTAR Nº 75, DE 20 DE MAIO DE 1993 – Lei Orgânica do Ministério Público
Das Funções Eleitorais do Ministério Público Federal
 Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.
 Parágrafo único. O Ministério Público Federal tem legitimação para propor, perante o juízo competente, as ações para declarar ou decretar a nulidade de negócios jurídicos ou atos da administração pública, infringentes de vedações legais destinadas a proteger a normalidade e a legitimidade das eleições, contra a influência do poder econômico ou o abuso do poder político ou administrativo.
Composição 
-- Procurador-Geral da República exerce a função de procurador-geral Eleitoral perante o TSE.
Indica membros para também atuarem no TSE (subprocuradores) e nos TRE’s (procuradores regionais, eleitorais, que chefiam o MP Eleitoral nos estados).
Promotores Eleitorais são promotores de justiça (membros do MP Estadual) que exercem as funções por delegação do MPF.
Atuação do MPE:
a) Fase preparatória:
- Opinar em relação a todos os pedidos de registro de candidatura, atuando como fiscal da lei.
- Impugnar os pedidos de candidaturas diante das hipóteses de inelegibilidade.
- Fiscalizar a propaganda partidária.
- Acompanhar o processo de nomeação dos mesários.
- Acompanhar o processo de nomeação dos membros das juntas eleitorais.
- Zelar pela boa execução dos atos preparatórios.
---- 6º Aula ----
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL
BASE CONSTITUCIONAL 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:
I - o Tribunal Superior Eleitoral;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
III - os Juízes Eleitorais;
IV - as Juntas Eleitorais.
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.
Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.
§ 1º Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis.
§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
§ 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.
 
b) Fase de Eleição:
- Opinar em todas as demandas surgidas no dia da eleição.
- Impugnar as ações irregulares dos mesários, fiscais ou delegados de partidos quando for contrária a lei.
- Fiscalizar a regularidade das urnas eletrônicas 
- Requerer a designação de policiamento para proteger as urnas em prédio protegido.
- Fiscalizar a propaganda partidária
- Fiscalizar a expedição dos boletins de contagem dos votos.
c) Fase de Apuração: 
- Fiscalizar a instalação das juntas eleitorais
- Acompanhar pessoalmente o escrutínio das urnas.
- Apresentar impugnações quando assim se fizerem necessárias.
- Receber, conferir e assinar boletins eleitorais emitidos pelas juntas eleitorais.
d) Fase de Diplomação:
- Fiscalizar a expedição de diplomas eleitorais.
- Assistir à sessão de diplomação realizada pela junta eleitoral.
----------------- POSSÍVEL QUESTÃO DE PROVA ------------- 
Limitações ao promotor eleitoral:
a) Suspeição: Relação subjetiva com as partes.
b) Impedimento: Relação subjetiva com indivíduos participantes da relação processual (excluindo-se as partes)
c) Incompatibilidade: Decorre de atividade prévia do agente em relação à própria-causa.
Princípios
Federalização – MPF
Delegação 
Excepcionalidade

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