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Medidas basicas para iniciar o socorro

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2- Medidas básicas para iniciar o socorro 
Professor Ricardo de Oliveira Meneses 
Disciplina: Socorro em Urgências
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Medidas básicas para iniciar o socorro
Toda vez que um socorrista realizar um atendimento, ele levará em consideração dois fatores iniciais:
 1 – A vítima está consciente ou não? 
 A vítima consciente já demonstra estar viva. 
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Medidas básicas para iniciar o socorro
2 – É evento clínico ou traumático? 
 Em princípio, os eventos clínicos nos permitem maior liberdade de manipulação das vítimas.
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A distância observamos a responsividade
Medidas básicas para iniciar o socorro
 
Análise da cena
1-Cuidados com a segurança do socorrista (prioridade)
2 - Observação
3 - Sinalização 
Observar manifestações e avaliar os sinais ao contato com a vítima
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Abordagem da vítima
Se for na maca, colocamos ambas as mãos nos ombros do vítima e falamos com ele.
 Se for no chão, apoiamos um joelho e colocamos ambas as mãos nos ombros da vítima. 
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Definição de termos
Sinais - são os indicativos que obtemos sem auxílio da vítima.São indicadores de manifestações patológicas ou fisiológicas do organismo.
Sintomas - são os indicativos que obtemos com auxílio da vítima. São manifestações subjetivas de referencia da vítima.
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SINAIS VITAIS
SINAIS VITAIS - – formas de checagem: "VER/ OUVIR/ SENTIR" 
Respiração – geralmente usa-se o dorso da mão para sentir.
 . Pulso – carotídeo (em adultos e crianças) / braquial (em bebês).
. Pressão arterial – precisa-se de instrumental específico.
 Temperatura – precisa-se de instrumental específico.
Checando respiração: Em lactentes não fazemos hiperextensão cervical. 
 LER TEXTO COMPLEMENTAR
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SINAIS DE APOIO
– São os que fornecem mais informações sobre o estado da vítima. Não são prioritários, mas são válidos para mais informações. . Cor e umidade da pele – pode indicar problemas circulatórios e hipotermia. São avaliados pela observação e toque na vítima. Independem do estado de consciência. 
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SINAIS DE APOIO
Motilidade – avaliamos lesões musculares e déficit neurológico. Avaliamos pela observação e solicitando ações à vítima. Só pode ser avaliada nas pessoas conscientes.
 
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SINAIS DE APOIO
Sensibilidade – idem ao anterior e mais a hipotermia, ausência de dor ou sensibilidade local.
Fotorreatividade pupilar (pupilas dilatadas chamam-se midríase e contraídas chamam-se miose) – o problema não é a posição final da pupila e sim a ausência de sua reatividade. 
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SINAIS DE APOIO
Midríase paralítica pode ser indicativo de hipóxia cerebral, edema intracraniano, hipovolemia, TCE. 
Miose pode indicar envenenamento, intoxicação.
 
A presença de midríase e miose juntas, geralmente indica edema intracraniano por TCE, sendo que o edema nesses casos localiza-se do lado da midríase. ( ANISOCÓRIA)
Utiliza-se uma lanterna clínica para avaliação e independe do estado de consciência da vítima.
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SINAIS DE APOIO:
Fotorreatividade pupilar
Observação Se a vítima apresentar duas midríases ou duas mioses, chamamos de “pupilas isocóricas” ou estando em “isocoria”. Se a apresentar midríase e miose ao mesmo tempo, chamamos de “anisocóricas”, ou estando em “anisocoria”.
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SINAIS DE APOIO:
Fotorreatividade pupilar
Miose – Duas pupilas contraídas
Midríase – Duas pupilas dilatadas
Anisocória – Pupilas em estados diferentes
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SINAIS DE APOIO
Enchimento capilar – pelo tempo decorrido, estimamos a perfusão sanguínea ou se houve alguma lesão traumática naquele segmento, que retarda a irrigação. Essa lesão também pode ser vascular. A avaliação depende da luminosidade do ambiente, mas independe do estado de consciência da vítima. 
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ROTEIRO DE PRIORIDADES NO ATENDIMENTO até 2010 
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Justificativa para alteração do algorítimo
A realização imediata de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em uma vítima de parada cardiorrespiratória (PCR), ainda que for apenas com compressões torácicas no pré-hospitalar, contribui sensivelmente para o aumento das taxas de sobrevivência das vítimas de parada cardíaca.
Cerca de 56 a 74% dos ritmos de PCR, no âmbito pré-hospitalar, ocorrem em fibrilação ventricular (FV). O sucesso da ressuscitação está intrinsecamente relacionado a uma desfibrilação precoce, ideal, dentro dos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso. A cada minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito sem desfibrilação, as chances de sobrevivência diminuem em 7 a 10%. Com a RCP, essa redução é mais gradual, entre 3 e 4% por minuto de PCR. 
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SBV adulto
Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos simplificados do atendimento em SBV: o “CABD primário”. O “C” corresponde a Checar responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima, Compressões (30 compressões), Abertura das vias aéreas, Boa ventilação (2 ventilações), Desfibrilação. A seguir, a sequência completa de um atendimento a uma vítima que se encontra em colapso súbito.
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NOVO ALGORÍTIMO 2010-2013
SEGURANCA – AVALIAÇÃO DE CENA
CHAME AJUDA
CHEQUE O PULSO – C
INICIE COMPRESSÕES E VENTILAÇÕES – A , B
INICIE DESFRIBILAÇÃO PRECOCE - D

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