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1ª Av. Legislação trabalhista - Resumo

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ - IESRSÁ 
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA 
ADMINISTRAÇÃO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
Anotações por: Luma Neiva 
 
 
Princípios basilares do Direito do Trabalho 
 
1. Princípio protetor ou tutelar 
 Criação de uma teia de proteção jurídica à parte hipossuficiente. 
OBS: O Direito do Trabalho nasce com o espírito protetor jurídico, para proteger o 
empregado. 
OBS 2: Em caso de processo, quem deverá provar o pagamento de salário é o empregador. 
 
2. Princípio da norma mais favorável ao trabalhador 
 Duas ou mais normas sobre a mesma matéria 
OBS: Sempre que existir duas normas que tratem sobre a mesma matéria, aplicar a que for 
mais benéfica ao trabalhador. 
 
3. Princípio da condição mais benéfica 
 Cláusula prevista no contrato de trabalho 
OBS: Só pode haver alteração de contrato se a mudança for benéfica (favorável) ao 
empregado. 
 
4. Princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas 
 Em tese, trabalhador algum pode renunciar os direitos trabalhistas. 
OBS: Caso haja documento assinado (sobre acordo entre empregador e empregado), onde 
empregado renuncia seus direitos trabalhistas, o mesmo (documento) não é válido perante a 
lei. 
EXCETO: Quando, perante o juiz, com acordo e valor a pagar ao empregado, forem 
determinados pelo mesmo (juiz). 
 
5. Princípio da continuidade do emprego 
 Empregado deve possuir responsabilidade no cumprimento da sua jornada de trabalho. 
 
 
OBS: Se em contrato, não houver data previamente acertada para os fins de atividade do 
empregado, o mesmo deverá comparecer normalmente ao trabalho, e só parar de exercer 
sua função caso o empregador lhe diga. 
 
6. Princípio da primazia da realidade 
 Os fatos prevalecem sobre documentos. 
 
 
Vigência e aplicação das normas de Direito do Trabalho 
 
 
1. Eficácia no tempo 
 Princípio da irretroatividade 
 A lei do trabalho não volta no tempo. 
EX: Contrato de trabalho iniciado em 2005, com fim em 2010. No ano de 2011 entra 
em vigor uma lei onde exige que as empresas paguem o 14º salário aos funcionários. 
Esse trabalhador de 2005-2010, não possuirá direito algum de pedir pagamento do 
14º salário referente ao passado trabalhado. 
 
 
 Princípio da aplicação imediata 
 A partir do momento que surge uma nova lei, ela já está válida no contrato atual 
de trabalho do empregado. 
 
 
2. Eficácia no espaço 
 Princípio da territorialidade 
 A lei trabalhista tem aplicação dentro de território brasileiro. 
 Mesmo que a empresa/empregado seja estrangeiro (a), a partir do momento que 
trabalham no Brasil, estão sob o poder das leis brasileiras. 
EXCETO: Em embaixadas, pois não estarão trabalhando sob as normas brasileiras 
de trabalho. 
 
O empregador 
CLT = Consolidação das leis trabalhistas 
 
 
1. A definição de empregador na CLT 
 
Art. 2º, CLT 
 Considera-se empregador, a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
 
2. Equiparados à empregadora 
Art. 2º, § 1º, CLT 
 Equiparam-se ao empregador: os profissionais liberais, as instituições de beneficência, 
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos. 
 
3. Grupo de empresas: responsabilidade solidária 
Art. 2º, § 2º, CLT 
 Solidariamente responsáveis. A empresa principal e cada um dos subordinados. 
OBS: Se uma empresa do grupo vier a falir, a outra fica responsável por arcar com as 
obrigações da empresa falida. 
 
4. Sucessão de empresas e alteração na estrutura jurídica da empresa 
Art. 448, CLT 
 Nos ofertará os contratos de trabalho dos empregados. 
 
 
O empregado 
 
1. Conceito 
Art. 3º, CLT 
 Considere-se empregado, toda pessoa física, que, presta serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 
Requisitos imprescindíveis para a caracterização do empregado: 
 Não ser pessoa jurídica 
 Não-eventualidade 
 Subordinação 
 Salário 
 Pessoalidade 
 
 Elementos não essenciais para a definição de empregado: 
LOCAL de prestação de serviços e EXCLUSIVIDADE na prestação dos serviços. 
 
2. Distinção entre empregado e outros trabalhadores 
2.1 Distinção entre empregado e trabalhador autônomo 
 
 
 O trabalhador autônomo é a pessoa física que presta serviços habituais por conta 
própria a uma ou mais pessoas, assumindo o risco da atividade. 
 Subordinação 
 
2.2 Distinção entre empregado e trabalhador eventual 
 O trabalhador eventual é aquele que não se fixa a uma fonte de trabalho. 
 Subordinação de curta duração. 
 
2.3 Distinção entre empregado e trabalhador avulso 
 A noção de trabalhador avulso surgiu da necessidade de carga e descarga de 
mercadoria nos portos. 
 Características atuais do trabalho avulso: 
 A intermediação do sindicato do trabalhador ou OEMO (Órgão Gestor de 
Mão-de-Obra); 
 A liberdade na prestação de serviço; 
 A curta duração dos serviços a um beneficiado; 
 O pagamento da remuneração basicamente em forma de roteiro; 
 
2.4 Distinção entre empregado e estagiário 
Lei nº 11.788/2008 
 Matrícula e frequência regular do educando. 
 Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do 
estágio e a constituição de ensino. 
 Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas 
no termo de compromisso. 
 A duração do estágio não poderá exceder 2 (dois) anos. 
 Jornada da atividade. 
 
Contrato de Trabalho 
 
1. Conceito 
Art. 442, CLT 
 Contrato individual de trabalho é o acordo tácito expresso, correspondente à relação 
de emprego. 
OBS: Tácito = onde não há manifestação do empregado e empregador, somente o 
consentimento (não externado). 
 
2. Características 
 É bilateral 
 É oneroso 
 É cumulativo 
 É um contrato de adesão 
 É pessoal 
 É de execução continuada 
 É subordinativo 
 
3. Elementos essenciais 
 
 O contrato de trabalho só será válido quando presentes os seus elementos essenciais. 
 Agente capaz 
 Objeto lícito e possível 
 Forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
4. Classificação 
Quanto à forma 
 Podem ser tácitos ou expressos 
 Os contratos expressos podem ser verbais ou escritos. 
 
Quanto ao prazo de ao prazo de duração 
 Por prazo determinado 
 Por prazo indeterminado 
 
Quanto à regulamentação da relação jurídica 
 Contratos comuns 
 Contratos especiais 
 
Quanto ao sujeito da relação de emprego 
 Contratos singulares 
 Contratos plúrimos 
 
5. Contrato a prazo determinado no direito brasileiro 
5.1 O contrato a prazo determinado na CLT 
 Art. 443, CLT 
 O contrato a prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) De serviços cuja natureza ou transitariedade justifique a determinação do prazo; 
b) De atividades empresariais de caráter transitório; 
c) De contrato de experiência. 
 O contrato de experiência terá duração máxima de 90 dias. 
 
 Art. 451, CLT – prorrogação 
 A CLT fixa o prazo máximo de 2 anos para os contratos a prazo determinado em geral. 
 As hipóteses de suspensão e de interrupção não deslocam o termo final. 
 A CLT não permite novo contrato a prazo determinado com o mesmo empregado senão 
após 6 meses de conclusão do anterior. 
 
5.2 O contrato a prazo determinado na Lei nº 9.601/1998 
 A Lei nº 9.601/1998 não revogou o contrato de trabalho por prazo determinado 
regulado na CLT. 
 
 Institui na hipótese de contrato por prazo determinado 
 Pode ser feita em qualquer atividade empresarial 
 Não se aplica ao empregador doméstico 
 Para contratação de empregados é imprescindível a negociação coletiva 
 Deverá ser obrigatoriamente escrito 
 Acréscimo ao seu quadrofixo pessoal 
 
Limites: 
a) 50% do número de trabalhadores, para parcela inferior a 50 empregados 
b) 55% do número de trabalhadores, para parcela entre 50 a 199 empregados 
c) 20% do número de trabalhadores, para parcela acima de 200 empregados 
 
 Não poderá ultrapassar dois anos, podendo ser prorrogado quantas vezes ajustarem 
as partes. 
 
Organização Sindical 
 
1. Os sindicatos 
 Os sindicatos brasileiros representam uma categoria em determinada base territorial. 
 A categoria poderá ser econômica (empregadores) ou profissionais (empregados). 
 Autonomia para a criação dos sindicatos. 
 Registo no Ministério do Trabalho. 
 
2. Direito do Trabalho nas negociações coletivas 
 Princípio da autonomia coletiva 
 Acordo coletivo de trabalho 
 Convenção coletiva de trabalho 
 Contrato coletivo de trabalho

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