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P2 Técnicas em Animais de Produção I

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Anestesiologia e Técnicas Cirúrgicas – P2 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
Técnica em Animais de Produção
Descorna em bovinos :É a remoção dos chifres nos bovinos adultos
Mochação: botões córneos nos recém nascidos, ferro elétrico ou com bateria de carros, na brasa e outros objetos aquecedores. 
→ Conveniência – o proprietário normalmente não gosta de descornar.
→ Necessária 
Vantagens
• Facilita o manejo
• Evita que os animais se machuquem, danos a carcaça.
Desvantagens no animais adulto
Morte causada por hemorragia ou infecções do seio nasal – sinusite. 
Pode enfraquecer o animal
Intervenção cirúrgica trabalhosa
Três erros mais comuns do cirurgião inexperiente na cirurgia de descorna cosmética:
• Remoção excessiva de pele da base do corno
• Disposição inadequada da serra sobre a base do corno resultando em coto de osso
• Fracasso ao escavar adequadamente as bordas da pele
Consequências→ Cicatrização 2°intenção e Sinusites
Métodos Utilizados
•Química
•Fogo 			 	Mochação
•Alicate cirúrgico
•Serra
•Fios de descorna 		Descorna
•Borracha 
Química (hidróxido de potássio)
Causa mochação em animais jovens, o uso da pasta pode ser usado a partir de 1 mês de vida.
→Corta-se os pelos em volta do botão protegendo a pele para evitar queimaduras
→Finalmente queima-se o botão com pomada ou bastão previamente umedecido em água, para que a pasta não escorra. 
Não fazer o procedimento antes da ordenha, apenas após a ordenha para a pasta não encostar da barriga da vaca e queimá-la. 
O ferro quente vai destruir os vasos na base do chifre, cauterizando, assim o chifre para de crescer.
Material cirúrgico: bachaus, bisturi, pinça anatômica e tesouras.
Técnica
•Jejum prévio de 12 a 24h. o hídrico de 4 a 6h. 
•Cloridrato de xilazina relaxante muscular, e sedativo. Deve ser associado ao anestésico local. 
•Tricotomia
•Antissepsia
•Anestesia 5 a 10 ml na fossa tempora, 20 ml ao redor do chifre, infiltrativa. 
•Diérese (incisão em elipse)
•Síntese
Conduta pós operatória 
Fio inabsorvível de nylon, por ser monofilamentar. Pode ser usado ponto simples, ponto em X, contínua interrompida. Não deve ser usado a sutura de Wolf. 
•Antibiótico: penicilina e cox
•Repelentes tópicos
Incisão elíptica: Não deve ser usado em animal com chifre de base larga como zeara ou Gir.
Descorna de emergência:
Fraturas, quedas, brigas, etc
20 dias de cicatrização, e retirada dos pontos. 
Em caprinos é complicada a remoção cirúrgica. 
Orquiectomia (castração em ruminantes)
Várias Técnicas
Castração (incisão lateral do testículo)
Castração (incisão total porção caudal testículo – meia laranja)
Castração aberta – sem o cordão vaginal, pode gerar hérnias.
Castração fechada – com a túnica vaginal preservada, 
Castração emasculador – para equinos
Castração Burdizo – para ruminantes
Optar por realizar a castração na época das águas, pois haverá abundancia de alimentos para os animais. 
Castração (incisão lateral)
Técnica: Para boi, pode ser feito com o animal em pé
Tendo tronco ou brete contenção (estação) antissepsia
Anestesia (pele e cordão espermático)
Não tiver tronco ou brete (decúbito lateral direito)
Administrar xilazina, usar a anestesia intratesticular, 10 ml em casa testículos e depois na linha de incisão, ou na linha de incisão e dentro do cordão espermático. 
Contenção
Antissepsia (iodopovidona)
Para o uso do esmasculador, deve-se sempre deixar a lamina (parafuso) virada para baixo, diminuindo os riscos de sangramento. 
Castração aberta incisão porção caudal (meia laranja)
Orquite (uni ou bilateral)
Causas:
Picada de inseto
Traumatismos
Brucelose
Sintomas:
↑ volume local
Dor
Hiperemia e hipertermia local
Burdizo
Vantagens: Evita hemorragias, feridas e bicheiras no escroto. Possibilita castrar os animais em qualquer tempo. Após a castração o animal pode retornar ao campo imediatamente.
Desvantagem: (edema acentuado)
 Corta os vasos sanguíneos, invervações e tudo que está ao redor do cordão espermático. 
Deve se fazer em animais ainda pequenos para que a bolsa espermática caíba de fato entro do burdizo. Não corta a pele do animal, o testículo fica bem inchado no início, mas depois começa a involuir dentro da pele. 
Pós-operatório: Antiinflamatório (diclofenaco sódico por 3 dias)
Castração em equinos
Estação ou decúbito
Contenção
Emasculador: 
Rumenotomia
Indicações da rumenotomia
Remoção de corpos estranhos (metálicos, fios fardos, cordas, sacos, entrada do cárdia)
Sobrecarga do rúmem
Impactação do rúmem
Impactação e atonia de omaso e abomaso
Acidose ruminal (timpanismo)
Timpanismo espumoso
Reticulo pericardite traumática Fatores pré-disponentes
Vaca não tem discernimento do que come (cabra tem)
Por gravidade cai no retículo (pequeno em forma de colméia)
Etiologia
Ingestão de corpos estranhos com alimento
Farpas de madeira, arame, forragens
Alimentados no cocho (não discernimento) gado leiteiro
Laparotomia ou celiotomia
Definição:
Anatomia: dorsal, ventral, laterais
Fibras obliquo abdominal externo (caudo ventral)
Fibras obliquo abdominal interno (crânio ventral)
Fibras transverso do abdômen (verticalmente) 
Classificação (sentido)
MEDIANA
PARAMEDIANA
OBLÍQUA
TRANSVERSA (flanco e para-mamária)
COMBINADA
Vantagens (flanco)
Deiscência de sutura menor
Não tem peso das vísceras
Animal em estação
Desvantagens
Não possui amplo acesso
Mais dor no pós-operatório (incisão músculo)
Patogenia
Corpo estranho passa diretamente para o retículo (perfurando sua parede)
Perfurações laterais (baço) ou medialmente (fígado)
Após perfuração (peritonite aguda e sintomas em 24 h, promovendo atonia ruminal e dor abdominal)
Diagnóstico
Provas da dor (bastão, cernelha, ladeira e percussão dolorosa)
Detector de metais e abdominocentese.
Edema de barbela
Auscultação, raio x e ultra
Patologia clínica (leucocitose e ↑ fibrinogênio)
Na rumenotomia passar o Imã
Laparoscopia flanco direito
	
Procedimento Cirúrgico
Animal em um brete ou tronco (se o animal estiver deitado)
Tricotomia e Antissepsia
Anestesia “L” invertido e paravertebral
Incisão planos cirúrgicos
Sutura do rúmen (parede)
Incisão no mesmo
Remoção do conteúdo
Síntese
Timpanismo espumoso
Ocorre devido a retenção de gases normais da fermentação na forma de espuma estável misturados a ingesta.
Pastagens ↑ teor de proteína (formando espuma)
Bolhas obstruem o cárdia e não rumina
Na passagem de sonda o ar não sai
Distenção flanco esquerdo, dispnéia, extensão da cabeça e protrusão língua
Laparotomia e rumenotomia
Pós-operatório
Antibiótico parenteral
Fluidoterapia + cálcio
Unguento local e repelentes
Retirada dos pontos 10 a 15 dias
Pododermatite Séptica
Principais complicações: Artrite séptica, Tendinite séptica, osteomielite, necroses extensas, abscessos etc.
A amputação é uma opção terapêutica na tentativa de prolongar a vida útil do animal.

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