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ANESTESIOLOGIA E TÉCNICAS CIRÚRGICAS – TEÓRICA – P2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – MEDICINA VETERINÁRIA JEFERSON BRUNO DA SILVA – MATRÍCULA: 201406074-4 Técnicas na Pele CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES Vascularização Espaço sub-cutâneo Cicatrização Técnicas: RELAXAMENTO DE TENSÃO ENXERTOS PEDICULADOS OU RETALHOS ENXERTOS LIVRES Tensão na pele do cão e do gato EXEMPLO V-Y PLASTIA Z PLASTIA EXEMPLO INCISÕES PONTILHADAS MÚLTIPLAS Furamos ao nimal todo e transforma ele numa peneira. O animal tinha uma lesão primária e depois produzimos essas incisões de forma a liberar a pele para fazer a aproximação. Usamos um “capton(?)” para impedir que a sutura rompa a pele durante a sutura, porque a força usada pode causar o rompimento. É melhor que o enxerto livre porque você pelo menos tem a vascularização... (audio) EXEMPLO SUTURAS MÓVEIS (“walking sutures”) Sutura de aproximação e liberação de tensões. Vamos fazendo uma aproximação passo a passo de diversas suturas e então eu vou fazendo um estiramento da pele progressivamente e consigo recobrir toda a área lesada. Muitas vezes nós conseguimos recobrir toda a lesão e ainda sobra a pele devido a quantidade de suturas feitas. Vale-se da elasticidade da pele, em suturas simples aproximamos a derme e a fáscia do animal, esticamos a pele até o dobro do tamanho do animal, deve-se usar de preferência um fio absorvível monofilamentar. ENXERTOS PEDICULADOS (RETALHOS) CONSIDERAÇÕES CIRÚRGICAS Técnica / instrumental Usar pinças que não sejam dente de rato para não machucar a ferida, deve-se usar a Backhaus é um único furo pequeno na pele do animal e ela não esmaga nada. Divulsão É uma divulsão profunda, retalho deve conter o tecido subcutâneo. Leito receptor Feridas recentes não devem receber os retalhos, devido a não certeza das condições do ferimento para o recebimento do enxerto. Normalmente em feridas traumáticas só deve ser recebido, após a formação do tecido de granulação, em cirurgias limpas, pode ser aplicado o retalho imediatamente, em animais imunocomprometidos, não deve ser aplicado de forma alguma o retalho. A única sutura para retalho é a separado simples porque a isquemia é menor. O fio é sintético, inabsorvível e filamentar. Classificação (suprimento sanguíneo) Saber a localização correta dos vasos, para levar o aporte sanguíneo correto até a lesão, da base axial ou arterial, são melhores do que os cutâneos, pois tem maior aporte sanguíneo. De plexo subcutâneo. Arterial ou axial RETALHOS ROTACIONAIS A lesão final deve conter formato triangular. O vértice de um triângulo deve ser o centro de um círculo imaginário, e a parte de baixo deve ser à base do círculo. Deve-se divulsionar o tecido subcutâneo o suficiente para a circulação sanguínea. A base do retalho deve ser maior do que a extremidade do retalho, para que haja mais vasos penetrando garantindo a extremidade do retalho. RETALHOS DE TRANSPOSIÇÃO Temos uma ferida e uma RETALHOS DE INTERPOLAÇÃO Medir: pego o ponto mais distante da base do retalho até o ponto mais distante da lesão, então essa medida tem que ser o comprimento do retalho. RETALHOS ESCROTAIS Castra o animal, retira o testículo e utiliza a bolsa pra fazer (AUDIO) RETALHOS AXIAIS OU ARTERIAIS São os retalhos que tem maior duração e tem números indicando os lugares onde podem ser feitos. ARTÉRIAS E VEIAS Auricular caudal (1) Omocervical (2) Toracodorsal (3) Epigástrica superficial caudal* (4) Genicular medial* (5) Ilíaca circunflexa profunda (6) Caudal lateral superficial (7) Braquial superficial* (8) Temporal superficial AUDIO GENICULAR Ramo da artéria safena e veia safena média Usar nesses casos apenas a sutura simples separada. Pois é a sutura que produz menos isquemia e compressão na pele, deve ser realizado o mais frouxo possível. Fio inabsorvível monofilamentar e sintético. BRAQUIAL SUPERFICIAL Ramo da artéria braquial EPIGÁSTRICA SUPERFICIAL CAUDAL É a que sai da região inguinal para a cadeia mamária, pode-se ainda castrar e suturar as tetinhas. Enxertos Livres: PUNCH / TIRAS / PLACAS REDE (Profundidade total ou parcial) Ideal para equinos, em cães só em casos específicos. O mais utilizado é a placa. AUDIO Técnicas Especiais Omentalização Extra-Peritoneal Se pudermos manter isso com o omento a cicatrização é muito mais rápida. O omento fica preso na curvatura maior do estômago. É uma das últimas técnicas porque é muito mais invasivo pra retirar o omento. AMPUTAÇÃO Considerações importantes Qualidade de vida - prejuízos são: a modificação do eixo do animal, podendo haver dor a partir da amputação, mas o animal tem uma certa qualidade de vida, devido a dor que é eliminada. Visão do proprietário Amputação em machos há retirada da proteção da genitália, tornando-se mais susceptível. Idade do animal, quando idosos podem tem problemas na alteração do eixo corporal. Indicações de amputação de membro apendicular Agenesias Gangrena - indicação absoluta. Picada de Cobra Peçonhenta - possuem a cavidade bucal extremamente contaminada com bactérias anaeróbicas que colocadas dentro da pele, podem gerar lesões grandes. Osteomielite Lesão Neurológica – Escara: Osteomielite Indicações de amputação de membro apendicular Micoses profundas sem resolução clínica, pode provocar osteomielite micótica. Neoplasia secundária (metástase) Neoplasia primária : Osteossarcoma Mastocitoma Fibrossarcoma Osteoma Condroma Osteocondroma Micose ATENÇÃO Analgesia transcirúrgica deve ser muito bem feita, devido a manipulação dos tecidos e nervos, de preferência associadas a bloqueios regionais. “Altura” da amputação – não deixar nunca o membro com pedaços que possam apoiar ao chão, não deixar porções abaixo do terço medo do úmero, ou do meio do fêmur para cima. A para não lesões e escaras devido aos apoios. Coxins musculares para facilitar as suturas Ligadura vascular dos grandes vasos, não pode de forma alguma haver hemorragia o pós-cirúrgico. Membro fantasma. Neuroma – infiltração anestésica, com isso não vai haver cargas elétricas no nervo, diminuindo o estímulo para ele se proliferar durante o pós-cirúrgico. Amputação de Membro Pélvico Amputação por desarticulação Coxofemoral - retirada TOTAL do fêmur. Indicações: neoplasias Vantagens: não é necessário serrar o osso, nem fazer hemostasia óssea com a cera cirúrgica, só é necessária a desarticulação, gerando menos riscos de hemorragias ósseas e edemas. Nos machos é complicado, pois há a perda de bolsa escrotal e de prepúcio. Incisão da prega inguinal em meia lua até a prega caudal – eu traço uma linha reta imaginária pra ajudar. Incisar pela face medial, ou seja, por dentro da perna do animal. Seccionar os grupos musculares, tomando sempre cuidado com a vascularização durante as secções, separar os grupos por auxílio da pinça, e cortar individualmente. A pele vai ser incisada no terço medial do fêmur, de onde vamos também secionar a musculatura até chegar a capsula articular, ou seja, a cabeça do fêmur dentro do acetábulo, de onde vamos seccionar um ligamento muito fibroso, e assim teremos a primeira separação, e retirar o máximo que conseguirmos de cápsula articular, para que ela não fique lá dentro produzindo a sinódria. Tomar cuidado para não lesionar o nervo ciático, então eu posso colocar um anestésico local ou fazer embebição(?) e espero 1 a 2 minutos. AUDIO A sutura pode ser aproximada em U, Wolf ou X se for executada na fáscia externa do músculo, de forma a fazer um coxim, tendo como resultado uma sutura invaginante, depois fazermos uma aproximação de subcutâneo e pele. Amputação mesofemoral – amputação no terço médio do fêmur Indicações: Vantagens: manutenção da proteção das genitálias masculinas. AUDIOSerra ou fio de Gigli para cortar o osso. Amputação de Membro Torácico Amputação mesoumeral – amputação na parte média do úmero Indicações: Vantagens:
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