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TABELAS DE CARACTERÍSTICAS DE SOLO

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 Sapatas Cáp 03 
 
Tab. 3.3.1.3 Pressões (admissíveis) NBR 6122 - SPT=N72 Ampliada por Berberian (2011) 
 
CLASSE 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
MPa 
 
Kg/cm
2
 
1 Rocha sã, maciça, sem laminações 
ou sinais de decomposição 
 
3,0 
 
30 
2 Rochas estratificadas, com pequenas fissuras, 1,5 15 
3 Rochas alteradas ou em decomposição (Saprolito) Ver nota 3 
4 Solo granulares concrecionado conglomerado 1,0 10 
5 Solo pedregulhoso Compactos a Muito Compactos 0,6 6,0 
6 Solo pedregulhoso fofo 0,3 3,0 
Areias 
 7 S Areia Muito Compacta SPT >40 0,5 5,0 
 8 S Areia Compacta 19  SPT < 40 0,4 4,0 
 9 S Areia Mediamente Compacta 9  SPT < 19 0,2 2,0 
 10 S5C Areia Argilosa Mto. Comp SPT > 40 0,4 4,0 
 11 S5C Areia Argilosa Comp 19  SPT < 40 0,3 3,0 
 12 S Areia Medianamente. Comp 9  SPT < 19 0,4 1,5 
 13 SMC Areia Silto Argilosa Mto Comp SPT > 40 0,4 4,0 
 14 SMC Areia Silto Argilosa Comp. 19  SPT < 40 0,3 3,0 
 15 S5M Areia Siltosa Med. Comp 9  SPT < 19 0,15 1,5 
Argilas 
 16 C Argila Dura 20 ≤ SPT < 50 0,3 3,0 
 17 C Argila Rija 11 ≤ SPT < 
20 
0,2 2,0 
 18 C Argila Média 6 ≤ SPT < 10 0,1 1,0 
 19 C5S Argila Arenosa Dura 20  SPT < 50 0,4 4,0 
 20 C5S Argila Arenosa Rija 11  SPT < 20 0,3 3,0 
 21 C5S Argila Arenosa Media 6  SPT < 10 0,15 1,5 
 22 C5M Argila Siltosa Dura 20  SPT < 50 0,4 4,0 
 23 C5M Argila Arenito Siltoso Rija 10  SPT < 20 0,3 3,0 
 24 C5M Argila Siltoso Média 6  SPT <10 0,15 1,5 
Siltes 
 25 M Silte Duro 20  SPT < 50 0,3 3,0 
 26 M Silte Rijo 11 ≤ SPT < 20 0,2 2,0 
 27 M Silte 6 ≤ SPT < 10 0,1 1,0 
 28 M5S Silte Arenoso Mto. Comp. SPT > 40 0,4 4,0 
 29 M5S Silte Arenoso Compacto 19 ≤ SPT < 40 0,3 3,0 
 30 M5S Silte Arenoso Med. Comp 9 ≤ SPT < 19 0,15 1,5 
 31 M5C Silte Argiloso Duro 20 ≤ SPT < 50 0,3 3,0 
 32 M5C Silte Argiloso Rígido 11 ≤ SPT < 20 0,2 2,0 
 33 M5C Silte Argiloso Médio 6 ≤ SPT < 10 0,1 1,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tab.3. 3.1.5 Valores de KBerb, Segundo Berberian 
 
 
SOLO 
Solo 
Berb. 
Solo 
Aok/Ve 
Solo 
Berb. 
Solo 
USCS kBerb 
Kg/cm
2 
Areia ( Sand ) S 100 1 S 5,7 
Areia Mto Pouco Siltosa S3M 120 2 SM 5,7 
Areia Pouco Siltosa S4M 120 3 SM 5,9 
Areia Siltosa S5M 120 4 SM 6,0 
Areia Muito Siltosa S6M 120 5 SM 6,2 
Areia Silto Argilosa SMC 123 6 SMC 6,2 
Areia Mto Pouco Argilosa S3C 132 7 SC 5,9 
Areia Pouco Argilosa S4C 130 8 SC 6,2 
Areia Argilosa S5C 130 9 SC 6,4 
Areia Muito Argilosa S6C 130 10 SC 5,6 
Areia Argilo Siltosa SCM 130 11 SCM 5,3 
 
 
SOLO 
Solo 
Berb. 
Solo 
Aok/Ve 
Solo 
Berb. 
Solo 
USCS kBerb 
Kg/cm
2
 
Silte ( Mó ) M 200 12 M 6,0 
Silte Muito Pouco Aren. M3S 210 13 MS 5,7 
Silte Pouco Arenoso M4S 210 14 MS 5,7 
Silte Arenoso M5S 210 15 MS 4,3 
Silte Muito Arenoso M6S 210 16 MS 5,6 
Silte Areno Argiloso MSC 213 17 MC 5,9 
Silte Muito Pouco Argil. M3C 230 18 MC 6,2 
Silte Pouco Argiloso M4C 230 19 MC 6,2 
Silte Argiloso M5C 230 20 MC 5,9 
Silte Muito Argiloso M6C 230 21 MC 6,2 
Silte Argilo Arenoso M5C5S 231 22 MCS 6,4 
 
 
SOLO 
 Solo 
Berb. 
Solo 
Aok/Ve 
Solo 
Berb. 
solo 
USCS kBerb 
Kg/cm
2
 
Argila ( Clay ) C 300 23 C 6,7 
Argila Mto Pouco Aren. C3S 310 24 C5 6,6 
Argila Pouco Arenosa C4S 310 25 CS 6,2 
Argila Arenosa C5S 310 26 CS 5,7 
Argila Muito Arenosa C6S 310 27 CS 5,7 
 Argila Areno Siltosa C5S5M 312 28 CSM 5,6 
Argila Mto Pouco Siltosa C3M 320 29 CM 6,2 
Argila Pouco Siltosa C4M 320 30 CM 5,2 
Argila Siltosa C5M 320 31 CM 6,2 
Argila Muito Siltosa C6M 320 32 CM 5,7 
Argila Silto Arenosa 
Turfa 
CMS 
Pt 
321 
- 
33 
34 
CMS 
Pt 
 4,3 
 0,0 
 
 
 
 Condicionantes 
 
 1. SPT ≤ 50 
 2. O autor não recomenda implantar sapata em areia com menos de 15 golpes no SPT 
 e menos de 20 golpes em argilas.Abaixo destes valores é preciso consulltar a experiência 
loca para obras semelhantes após vários anos submetida a garga plena.l 
 3. Para capacidade de carga admissível considera-se um fator de segurança 
 FS = 3,0 aplicada ao valor da tensão de rutura - ELU (estado de limite último). 
 
 
 
a = N72 / KBerb. a = em Kg/cm² ou a = 100 N72 / KB em KPa 
 
METODO 04: Albieiro e Cintra (1996) - Solo Qualquer 
 Albieiro e Cintra recomendam como sendo a prática de projetos para tensão 
admissível no Brasil,: 
 σa = (N72 / 5 ) em Kg/cm² 
 σa = (N72 / 0,05) em KPa 
 
 σa KPa tensão admissível para base de sapatas 
 N72 adm número de golpes médio da sondagem SPT brasileira, na camada de apoio da 
sapatas , com espessura aprox. igual a 1,5 a 2 vezes ao provável diâmetro da base. 
 
MÉTODO 05: Recomendações de Terzaghi e Peck (1962): Solos Arenosos 
 
 Pontos a ponderar 
 
1. Terzaghi construiu este ábaco (Fig.3.3.1.6) de tal forma que nas areias o 
recalque para a pressão admissível a fosse igual a 2,5 cm. 
2. Na Fig.3.3.1.6, os valores do SPT deverão acompanhar a curva 
correspondente inclusive para os valores interpolados, ate interceptar o eixo 
vertical da largura B da sapata. A tensão admissível será então lida na 
horizontal 
3. A recomendação de Terzaghi e Peck resulta em valores considerados de uma 
maneira geral conservativos, mas ainda hoje não podem deixar de ser 
referencia. 
Condicionantes 
 
 1. Solos Granulares 
 2. Numericamente a recomendação de Terzaghi mostrada na Fig 3.3.1.6 
pode ser expressa por: 
 
2
2B
30)+(B
 10
3)
60
(N
4,4=
adm
σ
- 
 
adm. 
 kg/cm
2
 Taxa do Terreno ou Capacidade de Carga Admissível 
N60 . golpes SPT (USA) com 60% de eficiência e N72 , SPT brasileiro com = 72% 
B . cm Menor dimensão ou diâmetro da sapata 
 
Para os casos onde não se desejar o valor da pressão admissível para 
recalques diferentes de 2,5 cm, como pré-estipulou Terzaghi, pode-se obtê-la para 
outro valor recalque, da seguinte forma: 
 
 )1(raσ.2,5
r=(r)aσ
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 a(r1)Fig. 3.3.1.6 Método de Terzaghi 
sendo: 
a(r) . 
 kg/cm
2
 Pressão admissível para o recalque desejado 
r . cm
 
 Recalque desejado qualquer 
a(r1) 
. kg/cm
2
 Pressão admissível para recalque r1 = 2,5cm. 
 
q a Kpa 
Tensão admissível do solo 
Zf 
. adm Profundidade da sapata 
B 
N55 . 
. cm 
. golpes 
Menor dimensão (ou diâmetro) da sapata 
SPT médio, com eficiência de 55%, obtido a 0,5B acima e 2B abaixo da 
base. 
F1 . adm Fator de correção, função única da eficiência da sondagem. 
F2 . adm Fator de correção, função única eficiência da sondagem. 
 F3 . cm Penetração padrão do SPT (30cm ou 1 pé) 
 
 
 
Fatores 
 
 F 
Sondagens 
Metodologias 
 
 Brasil N72 USA N60 
F1 0,05 0,04 
0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 
10 
15 
20 
25 
30 
35 
40 
45 
50 
N72 
LARGURA da SAPATA em MEROS . B m 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
N60 
12 
18 
24 
30 
36 
42 
48 
54 
60 
N
6
0
 
(U
S
A
)/
1
,2
 =
 N
7
2
 S
P
T
 (
B
ra
s
il)
 
- 
 1
 k
g
/c
m
² 
 =
 1
0
0
 K
P
a
 
Muito Compacta 
Compacta 
Média 
Fofa 
Tab. 3.3.1.8 Fatores de Correção do SPT. Bowles/Meyerhof 
F2 0,08 0,06 
F3 33 cm 33 cm (1 pé) 
 
MÉTODO 07: Recomendações de Parry (1977) - Solos Arenosos - ZfB 
Parry recomenda para solos arenosos, e sapatas com profundidades 
 Zf < B: 
a = 0,12 N72 em km/cm
2 
 
SPT . adm obtido no ensaio brasileiro N72 tomado como a média dos golpes dentro 
da zona de plastificação Zp (B abaixo da base). 
 
MÉTODO 08: Recomendações de Milton Vargas(1960) – Todos os Solos 
a=N72/K em Kg/cm² 
Tab. 3.3.1.9 Fatores Empíricos de Vargas 
KMV = 5 para areias (S) KMV = 5,5 areias siltosas S3M, 
S4M, S5M, S6M, S7M 
 
 
KMV = 6 para siltes (M) KMV = 6,5 siltes argilosos M3C, 
M4C, M5C, M6C,M7C 
KMV = 7 para argilas (C) KMV = 6,0 areias argilosas S3C, 
S4C, S5C, S6C, S7C 
 
MÉTODO 09: Recomendações de Teixeira (1996) - Argilas e Areias de São Paulo 
 Pontos a ponderar 
 
1. Para solos argilosos da bacia terciária, pouco a medianamente plásticos 
 (IP < 30%) e de atividade coloidal inativa. 
 
2. Teixeira recomenda adotar-se uma tensão admissível, considerando-se 
 coeficiente de segurança 3 em relação a rutura: 
 a = N72 / 5 em Kg/cm² com 5 <N72<20 ou a = 100 N72 / 5 em Kpa 
 
 Condicionantes 
 
 
1. Areias da Bacia de São Paulo 
2. Não se recomenda utilizar estes valores para as argilas porosas vermelhas. 
3. Para sapatas quadradas de lado B (entre 1 e 3m) 
4. Assente sobre solo com peso específico natural  = 1,80 t/m3 
5. Assente a profundidades de 1,5m 
6. 5 < N72 < 25 
 
 Considerando o ângulo de atrito interno dado por: 
 
 
)°15+(20.N ( =φ
 
a = 0,5 + (0,1 + 0,04B) N72 em Kg/cm² 
a = 50 + (10 + 4B) N72 em Kpa com B em metros 
 
 
MÉTODO 10: Recomendações de Terzaghi e Peck (1962) - Solos Argilosos e 
 Arenosos 
 
 Pontos a ponderar 
 
1. As tabelas de pressões admissíveis apresentadas a seguir tomaram como base 
(para efeito dos recalques e da forma) sapatas quadradas de 3m x 3m 
 
Tab. 3.3.1.10 Pressões Admissíveis para Sapatas em Argilas 
 ARGILAS sapatas quadradas 
SPT (N72) Consistências 

a
 kg/cm
2
 
 
0 a 2 
3 a 5 
6 a 9 
9 a 16 
16 a 30 
  30 
 
Muito mole 
Mole 
Média 
Rija 
Dura 
Muito Dura 
 
0 - 0,45 
0,45 - 0,90 
0,90 - 1,80 
1,80 - 3,60 
3,60 - 7,20 
 > 7,20 
 
 
Tab. 3.3.1.12 Pressões Admissíveis para Sapatas em Areias 
AREIAS 
 
SPT . N72 
 
 Compacidade 
a kg/cm
2 
 
 0 a 4 
 5 a 10 
 11 a 30 
 31 a 50 
  50 
 Muito fofa 
 Fôfa 
 Média 
 Compacta 
 Muito Compacta 
 ------- 
 0,8 
 0,8 - 3,0 
 3,0 - 5,0 
 > 5,0 
 
 Condicionantes 
 
1. Quando o nível do lençol freático atinge a CAF - Cota de Assentamento da 
Fundação, os valores das Tab. 3.3.9 e Tab. 3.3.10 devem ser reduzidos. 
 
2. Os autores não recomendam implantar-se fundações em terrenos com SPT 
inferior a 4. 
 
MÉTODO 11: Recomendações de Victor de Mello (1975) : Todos os Solos 
 
Mello (1975) relata o uso na pratica profissional, de outra correlação, sem 
distinção do tipo de solo. 
 Condicionantes 
 
1. 4 ≤ N72 ≤ 16 
1 72N=aσ -
 em Kg/cm² ou 100 
1 72N
 em KPa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTACAS - Cáp 06 
 
 
 
Fig. 6.5.2 Considerações sobre as áreas de ponta e lateral 
 
 
 
 
 
 Fig. 6.5.3 Considerações sobre geometria das bases 
 
 
1. Definição do que deve ser considerada como uma camada. 
Como em todas as formulações dos métodos aqui analisados leva-se em conta o 
SPT e o tipo de solo, sugere-se portanto para agilizar os cálculos manuais, 
agrupar como sendo uma camada de calculo aquela que contenha o mesmo 
solo e o mesmo SPT ( 2 golpes). 
 
 
 
 
 
Volume da 
base (l) 
Area da 
base (m²) 
Db (m) 
90 0,212 0,52 
150 0,292 0,61 
180 0,332 0,65 
270 0,430 0,74 
300 0,478 0,78 
360 0,528 0,82 
450 0,608 0,88 
540 0,694 0,94 
600 0,739 0,97 
630 0,785 1,00 
750 0,866 1,05 
900 0,985 1,12 
1050 1,112 1,19 
 Vol. Injetado e Compactado 
Df 
FRUSTE DA 
ESTACA 
DIÂMETRO 
DA BASE 
ÁREA DA 
BASE 
VOLUME DA 
 BASE 
 (V Compactado ≅ 0,8 V-injetado) 
BASE 
ALARGADA 
SOLO 
FORTEMENTE 
COMPACTADO 
 
 
 
 
 
2. Para refinar as correlações, Berberian (1972) ampliou o sistema unificado de 
classificação de solos, propondo: 
 
 
 
Tab. 6.5.5 Classificação dos solos. USCS/Berberian 
 
 
Tipos de Solo Intensidade de Mistura 
Umidade 
Tactil/Visual Plasticidade 
 
 
 
C. Argila 
 
3. Mto. Pouco 
 
3. Seca 
 
L. Baixa 
 
 
M. Silte 4. Pouco 4. Pouco umida H. Alta 
 
 
S. Areia 5. Medianamente 5. Umida I.Intermediaria 
 
 
G. Pedregulho 6. Muito 6. Muito umida 
 
 
K. Argila Kaolinítica 
L. Argila Laterítica 
 Porosa 
7. Demasiadamente 7. Saturada 
9. Submersa 
 
 
 
 
 
 
Não se dispondo do fator de intensidade da mistura, adotar o valor 5 ou seja S5M, seria uma Areia 
Medianamente Siltosa, ou simplesmente SM Areia Siltosa, subtendendo tratar-se de Areia 
Medianamente Siltosa. 
 
 
 
 
 
Definições: 
 
 Estacas Cravadas (de Deslocamento)são aquelas executadas sem a retirada do 
solo, produzindo uma densificação (melhoria) do terreno adjacente. Enquadram-
se neste grupo as Pré-Moldadas de Concreto maciças ou vazadas, de Aço, de 
Madeira, de Concreto apiloado, Tubulares com ponta fechada, Franki e Omega. 
As estacas de deslocamento geram no maciço adjacente a estaca um ambiente de 
Fig. 6.5.4 Camada menos 
resistente dentro do bulbo 
 de influência do grupo 
Ocorrendo a existência de 
camada de menor resistência 
abaixo da ponta de um grupo de 
estacas, e se esta camada estiver 
dentro do bulbo de influência do 
grupo, ver Fig. 6.5.4 , deve-se 
calcular o valor da parcela de 
ponta RP dentro desta camada 
fraca. Este valor não poderá ser 
menor do que aquele calculado 
para o nível da ponta da estaca 
previamente calculada. Caso 
ocorra este fato, aprofunde a 
estaca até que RP ou SPT seja 
crescente com a profundidade, 
(perfil tipicamente residual). 
 
empuxo entre o repouso e o passivo. Décourt adota como estacas de “referência” 
as estacas pré-moldadas, como consequência KPDQ = KLDQ = 1.0 
 
 Estacas Escavadas são aquelas em cuja execução o solo sai, gerando um 
ambiente de empuxos próximos do ativo. Enquadram-se nesta categoria as 
estacas do tipo Broca, Mini-tubulões (brocas com uma ou mais bases alargadas), 
Straus, Tubulões e Estacas Escavadas Mecanicamente ou com lama bentonítica. 
 
 Escavadas com Bentonita são fundações escavadas com emprego de lama 
bentonítica, com a finalidade precípua de garantir a estabilidade da escavação. 
Enquadram-se neste grupo as estacas Barrete e Estacões. 
 
 Estacas Injetadas são aquelas escavadas por rotação e executadas por meio de 
injeção de pasta de cimento. As estacas Raiz são estacas injetadas a baixas 
pressões (até 4 kg/cm²), perfuradas por rotação revestida ou estabilizadas por 
circulação de lama Bentonítica, com diâmetros variando entre 10 e 40cm. São 
armadas e a pressão de injeção é aplicada de uma só vez no topo da estaca. 
 
 As Micro.Estacas são aquelas escavadas por rotação, executadas através da 
injeção de pasta de cimento sob altas pressões, através de um tubo alma, dotada 
de furos (manchetes) a cada metro, por onde se processarão as injeções. O tubo 
alma é considerado como parte da armação. As injeções são realizadas em várias 
etapas, através das manchetes, previamente instaladas no tubo alma. 
Para facilitar a aplicação deste método na prática da engenharia, recomendamos 
navegar no fluxograma da Fig. 6.5.4.2 
 
 
6.5.1 MÉTODO 01 : Aoki / Velloso 
 
 Aoki e Velloso apresentaram em (1975) e Velloso et al. (1978) uma formulação 
semi.empírica para o cálculo da capacidade de Carga de Estacas. 
 
 
 Condicionantes 
 
1. Os autores consideram N72 ≤ 50 
2. Para o calculo da resistência de ponta RP e tomada como sendo a media de três 
valores: ao nível da ponta, 1m acima e 1m abaixo. 
 
A popularização dos métodos semi-empíricos cabe aos professores Dirceu 
Velloso e Nelson Aoki, quando apresentaram o seu método em 1975, no congresso 
Pan-americano em Buenos Aires 
 
 RT = RP + RL onde, 
 
A formula original sugerida pelos autores era: 
 RT = 
AL2F
72KN α
+Ap1F
72KN
 
RT . t Carga total a Rutura da Estaca (sob o ponto de vista geotécnico) 
RP . t Carga de Rutura da Ponta 
RL . t Carga de Rutura Lateral 
 
 
Para facilitar as metodologias dos cálculos, Berberian procurou, na medida do 
possível, homogeneizar e simplificar as formulas substituindo: 
 K por KPAV e K por KLAV F1 por EP e F2 por EL 
RP = 
P
72
AV
P E
N K
A
P 
 RL = 
L
72LAV
L E
N K
A
 
 
AP . m² Área da ponta ou base da estaca. Para estacas de aço e de concreto vazado 
considerar como área o perímetro cheio. Para estacas Franki assimile a base alargada a 
uma esfera 
N72 .adm Número de golpes necessários à cravação de 30 cm do amostrador padrão SPT, com 
eficiência média de 72%. Ver Berberian (1986). 
KPAV. t/m² Coeficiente de correlação entre a resistência de ponta qc do Cone (Diepsonderingen) e 
o número de golpes SPT Sanglerat (1965), Berberian (1986), dado na Tab. 6.5.1.3 
KLAV . adm Fator de correlação entre a resistência lateral do cone com o SPT. KLAV=.K 
EP, EL adm ( F1 e F2 )Fatores de correção do tipo de fundação devido ao efeito da escala e do 
método de execução, gerados pela diferença entre as geometrias do Cone e da Estaca 
 Menzenbach (1961) e Schenk (1966). Tab. 6.5.1.5 
AL . m² Área lateral da estaca em cada camada, ou por metro de estaca, onde se admite RL 
constante 
 
 
Para facilitar as metodologias dos cálculos, Berberian procurou, na medida do 
possível, homogeneizar e simplificar as fórmulas substituindo: 
 K por KPAV e .K por KLAV ficando então na forma final simplificada: 
 RT = 
P
72
AV
P E
N K
A
P + 
L
72LAV
L E
N K
A
 , resistência total admissível 
 
 
 
 
 
 
 Tab. 6.5.1.3 Tabela Simplificada por Berberian (2013) Valores de KPAV e KLAV, Simplificados 
por Berberian (2013) 
 segundo Aoki & Velloso, Laprovitera & Benegas e Monteiro 
 
 
 
Aoki/Velloso Laprovitera Monteiro 
 
 
 1975 1988 1997 
 
SOLO 
KPAV KLAV KPLB KLLB KPM KLM 
 
t/m² t/m² t/m² t/m² t/m² t/m² 
 
Areia ( Sand ) S 100 1,40 60 0,84 73 1,53 
 
Areia Siltosa S3M, S4M, S5M, 
S6M,S7M 
80 1,60 53 1,90 68 1,56 
 
Areia Siltoargilosa 70 1,68 53 1,27 63 1,51 
 
Areia Argilosa S3C, S4C, S5C, 
S6C, S7C 
60 1,80 53 1,59 54 1,51 
 
Areia Argilosiltosa SCM 50 1,40 53 1,48 57 1,65 
 
SOLO 
KPAV KLAV KPLB KLLB KPM KLM 
 
t/m² t/m² t/m t/m² t/m² t/m² 
 
Silte ( Mó ) M 40 1,20 48 1,44 48 1,53 
 
Silte Arenoso M3S, M4S, M5S, 
M6S, M7S 
55 1,21 48 1,44 50 1,50 
 
Silte Arenoargiloso 45 1,26 38 1,14 45 1,44 
 
Silte Argiloso M3C, M4C, M5C, 
M6C, M7C 
23 0,78 30 1,02 32 1,15 
 
Silte Argiloarenoso MCS 25 0,75 38 1,14 40 1,32 
 
 
SOLO 
KPAV KLAV KPLB KLLB KPM KLM 
 
t/m² t/m² t/m² t/m² t/m² t/m² 
 
Argila ( Clay ) C 20 1,20 25 1,50 25 1,37 
 
Argila Arenosa C3S, C4S, C5S, 
C6S, C7S 
35 0,84 48 1,92 44 1,40 
 
Argila Arenosiltosa 30 0,84 30 1,35 30 1,14 
 
Argila Siltosa C3M, C4M, C5M, 
C6M, C7M 
22 0,88 25 1,37 26 1,17 
 
 
Argila Siltoarenosa CMS 33 0,99 30 1,50 33 1,35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Toma-se como área da ponta igual à área da projeção do fuste da estaca, como 
mostra a Fig. 6.5.2 
 
step 4. Obtenção dos parâmetros EP e EL 
 
Os valores de EP e EL, foram obtidos pelos autores, com base na análise dos 
resultados de provas de carga sobre centenas de estacas. 
Vide Tab.6.5.1.5 
Observa-se que para obtenção dos fatores EP e EL, extrapolou-se alguns resultados 
das provas de carga que não atingiram a rutura, empregando-se para tanto as 
recomendações da Van der Veen (1953). 
 
Tab. 6.5.1.5 Fatores da estaca EP e EL Aoki/Velloso (2010) e Vários Autores 
Tipo de estaca Aoki Velloso Monteiro Laprovitera Berberian 
* Simbologia alfanumérica adotada por Berberian com base no Sistema Unificado de 
Classificação dos Solos. Cobre de forma mais abrangente os dados extraídos diretamente 
dos Laudos deSondagens SPT, facilitando a transposição para os programas de 
computadores. 
 
 
EP EL EP EL EP EL EP EL 
Franki de fuste apiloado 2,5 5,0 2,3 3,0 2,5 3,0 2,4 4,0 
Franki de fuste vibrado - - 2,3 3,2 - - 2,4 4,2 
Perfis metálicos cravados 1,75 3,5 1,75 3,5 1,7 3,0 2,0 3,2 
Pré-moldada de 
concreto cravada a 
percussão 
1+1,2D 2EP 2,5 3,5 2,0 3,5 1+1,25D 1,75 +2,19D 
Escavada mecan. 
sem lama e Velloso (1978) 
3,0 2EP - - - - 4,0 4,6 
Mega de concreto 
 prensada 
- - 1,2 2,3 - - 1+1,25D 1,75 +2,19D 
Escavada com lama 
bentonítica (Estacão) 
- - 3,5 4,5 4,5 4,5 3,5 5,0 
Escavada (Barrete) 3,0 6,0 - - - 4,5 5,0 
Raiz 2,0 2EP 2,2 2,4 - - 2,8 2,4 
Strauss - - 4,2 3,9 - - 4,0 3,0 
 
Solo.Cimento Plástico 
 e Broca 
- - - - - 3,0 5,0 
Hélice contínua, Ômega 2,0 2Ep 3,0 3,8 - - 3,0 3,8 
 
 
Obs. D em metros - - 
 
 
step 5. Obtenção da carga admissível ou de projeto da estaca. Ver planilha 6.5.1.6 
 
 Em 1978 os valores para estacas escavadas foram readaptados por Velloso et al. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFRASOLO / FUNDEX OBRA: N
°
: 
Tipo de Estaca: Nº da Estaca: AL: m²/metro Ap : m
2
 Dtabela: m Dcalculo : m 
Comp. mínimo do Fuste ZF : m Furo Sond. + Próximo (m) SPT à m da estaca KPAV (adm) = KLAV (adm) = 
Carga máx. [concreto] / ideal : t Carga de Projeto : t Carga Rutura da Prova, se houver : t 
 Aoki/Velloso Decourt / Quaresma 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S 
C
a
m
a
d
a
 
P
ro
f.
 Z
 (
m
) 
N
7
2
 
E
s
p
e
s
s
u
ra
 
c
a
m
a
d
a
 
 Solo 
 Berber. 
KPAv 
(t/m²) 
 
KLAv 
(t/m²)) 
RL
a
 
 
(t) 
RL 
(t)
 
RP
a
 
 
(t) 
RT
a
 
 
(t) E
s
ta
c
a
 
KLDQ 
(t/m²) 
RL
a 
(t) 
RL
a
 
 
(t) 
 KPDQ 
(t/m²) 
 RP a 
 
(t) 
 
 RT
a 
 (t) 
E
s
ta
c
a
 
1 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aoki / Velloso, Berberian RT = RP+RL RP
a
 = kPAV.N72 AP / 2.EP RL
a
 = kLAV N72 AL /2.EL Radm= R
r/2 KPAv, KLAv,EP ,EL Tabelados 
 Décourt /Quaresma RT = RL + RP RL
a = (SPT / 3 + 1) kLDQ . AL/1,3 RP
a = kPDQ . N72 . AP/4 
 Para estacas pré-moldadas KL, KP = 1.0 para todos os solos kLDQ, kPDQ EL, EP Tabelados 
, 
 
6
.
6
3
 
C
a
p
.6
 M
é
to
d
o
s
 : A
o
k
i / V
e
llo
s
o
 : D
e
c
o
u
rt / Q
u
a
re
s
m
a
 : P
e
d
ro
 P
a
u
lo
 C
. V
e
llo
s
o
 
 
 
 
 
Tab. 6.5.1.6 Planilha de cálculo para o método Aoki/Velloso e Décourt/Quaresma, Berberian e Monteiro 
 
Tab.6.5.2.1 Tabela Original: Valores de KPLB e KLLB Laprovitera (1988) 
Tipo de Solo Classificação 
KPLB 
(t/m
2
) 
KPLB 
(k/cm
2
) 
α 
(adm) 
AREIA S 60 6,0 0,014 
Areia Siltosa S5M 53 5,3 0,019 
Areia Silto Argilosa S5M5C 53 5,3 0,024 
Areia Argilo Siltosa S5C5M 53 5,3 0,028 
Areia Argilosa S5C 53 5,3 0,030 
SILTE M 48 4,8 0,030 
Silte Arenoso M5S 48 4,8 0,030 
Silte Areno Argiloso M5S5C 38 3,8 0,030 
Silte Argilo Arenoso M5C5S 38 3,8 0,030 
Silte Argiloso M5C 30 3,0 0,034 
ARGILA C 25 2,5 0,060 
Argila Arenosa C5S 48 4,8 0,040 
Argila Areno Siltosa C5S5M 30 3,0 0,045 
Argila Silto Arenosa C5M5S 30 3,0 0,050 
Argila Siltosa C5M 25 2,5 0,055 
 
 
6.5.3 MÉTODO 03: Contribuição de Monteiro (1997) 
 
 Utilizando o banco de dados e a experiência da empresa Estacas Franki Ltda, 
Monteiro estabeleceu novas correlações para KLM e KPM Tab. 6.5.1.3 e também para 
EP (F1) e EL (F2) Tab. 6.5.3.1 
 
Tab 6.5.3.1 Tabela Original: Valores de KPM e KLM Monteiro (1997) 
USCS Berberian Tipo de solo 
KM  α 
 (adm) (t/m²) 
S S Areia 7,3 0,021 
SM S5M Areia siltosa 6,8 0,023 
SMC S5M5C Areia silto-argilosa 6,3 0,024 
SCM S5C5M Areia argilo-siltosa 5,7 0,029 
SC S5C Areia argilosa 5,4 0,028 
MS M5S Silte arenoso 5,0 0,030 
MSC M5S5C Silte areno-argiloso 4,5 0,032 
M M Silte 4,8 0,032 
MCS S5C5S Silte argilo-arenoso 4,0 0,033 
MC M5C Silte argiloso 3,2 0,036 
CS C5S Argila arenosa 4,4 0,032 
CSM C5S5M Argila areno-siltosa 3,0 0,038 
CMS C5M5S Argila silto-arenosa 3,3 0,041 
CM C5M Argila siltosa 2,6 0,045 
C C Argila 2,5 0,055 
 
 
 
 
 
 Pontos a ponderar 
 
O valor 7B acima da base parece ser um pouco exagerado. É fácil entender a 
razão pela qual Monteiro optou por este valor (7B). Monteiro é oriundo da empresa 
Estacas Franki que desenvolveu e executou dezenas de milhares destas estacas, que 
alem de possuir base alargada energeticamente compactada, e cravada produzindo 
uma melhoria do solo adjacente, acentuadamente na região da ponta. Este solo de 
elevada compacidade, produzira uma rutura generalizada. 
É fácil entender que em solos menos consistentes (SPT≤ 14) a rutura se dara por 
puncionamento, simplesmente recompactando o solo abaixo da ponta, fato inclusive 
predominante nas estacas escavadas. 
Como a ideia tem sustentação técnica, e preciso pesquisar a relação entre o 
método de execução da estaca, o tipo de solo e o SPT, para então sugerir novos 
valores para a espessura da cunha superior de rutura. 
 
 Condicionantes 
 
 
1. Para o cálculo da resistência de ponta rP, a 
parcela acima (rPS) deverá ser 7 vezes o 
diâmetro da base e a parcela abaixo (rPi) 3,5 
vezes o diâmetro da base (Fig 6.5.3.1). O 
valor total a ser adotado será: 
 
rP = (rPs + rPi) / 2 
 
Então teremos: 
KPM N72 = 
 
RP= 
A .
E 2
i
PN .k
MP
Ni . K+s
s
 P 
 
2. valor de N é limitado a 40. N72  40 
 
 
 
6.5.4 MÉTODO 04 : Décourt Quaresma (1986) 
 
Décourt e Quaresma apresentaram em 1982 um artigo técnico ao VI congresso 
brasileiro de Mec dos Solos, um método para estimar a capacidade de carga de estacas 
a partir do SPT (N
72
) 
 
O método Décourt / Quaresma (1986) e Décourt (1986) está dentro do grupo de 
métodos semi.empíricos por não estar ligado a nenhuma base teórica ou paramétrica. 
 
Em 1986 Décourt recomenda em comunicação ao Instituto de Engenharia, novos 
valores para o calculo da parcela de ponta das estacas escavadas 
com lama bentantica ( Estações, e estacas barretes). 
 
 
 
 
 
 
 
rPs 
rPi 
Fig. 6.5.3.1 Adoção do SPT 
médio 
 
Berberian (2014), procurando uniformizar e simplificar os cálculos, recomenda fazer: 
 
 . K = KPDQe 10  = KLDQ em KN / m
2 
(KPa) 
 
ou em Kg/ cm
2 
, na unidade de KPDQ e KLDQ 
 
rL . kg/cm ² Atrito unitário lateral 
 
 
SPT médio de três valores: ao nível da ponta da estaca (imediatamente acima e imediatamente 
abaixo). 
Rp . t Carga de rutura do solo na ponta da estaca. 
rp . k/cm² Tensão de rutura ao nível da ponta. 
Quando a rutura não é claramente definida, considera-se a rutura 
convencional, definida como sendo a carga que produz um recalque vertical no topo 
das estacas igual a 10% do seu diâmetro quando cravadas (de deslocamento). No caso 
de estacas escavadas (sem deslocamento) considera-se 10% para estacas em argilas e 
30% em areias. Décourt (1996) 
 
Fórmula Geral 
 
 RT
a 
= KPDQ. N72 . Ap /4 + KLDQ (N72 / 3 + 1) AL / 1,3 
 
 
Tab 6.5.4.1 Valores de KLDQ e KPDQ: Método de Décourt/Quaresma (1982) 
 em t/m² Para estacas pré-moldadas todos KP = KL= 1.0 t/m
2 
 
Solo 
Berb 
Escavada 
em Geral 
Straus Tub 
Escavada 
com 
Betonita 
Hélice Cont Raiz* 
Micro -
Estacas 
Solo 
Cimento 
Plástico 
 KPDQ KLDQ KPDQ KLDQ KPDQ KLDQ KPDQ KLDQ KPDQ KLDQ KPDQ KLDQ 
KPDQ =  . k t / m
2 
Todas as Areias e/ou solos granulares KLDQ =  t / m
2 
 
S 20 0,5 20 0,6 12 1 20 1,5 40 3 - - 
 Todos os Siltes Argilosos e/ou solos intermediários 
MC 10 0,65 15 0,75 6 1 15 1,5 25 3 15 0,6 
 Todos os Siltes Arenosos e/ou solos intermediários 
MS 13 0,65 13 0,75 8 1 13 1,5 25 3 15 
 Todas as Argilas e/ou solos coesivos 
C 6 0,8 6 0,9 4 1 10,2 1,5 12 3 10,2 0,8 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tab. 6.5.5.1 Valores de KPDB e KLDB segundo Berberian, 
 kBASE para sapatas e Tubulões. (1 t/m
2 
= 0,1kg/cm
2
 = 10 kPa) 
 
SOLO 
*Clas 
Berb. 
Clas 
Berb. 
Clas 
USCS 
KPDB 
t/m
2
 
KLDB 
t/m
2
 
kBERB 
Kg/cm
2 
Areia ( Sand ) S 1 S 100 1.40 5,6 
Areia Mto Pouco Siltosa S3M 2 SM 80 1.28 5,3 
Areia Pouco Siltosa S4M 3 SM 84 1.51 6,2 
Areia Siltosa S5M 4 SM 80 1.60 6,3 
Areia Muito Siltosa S6M 5 SM 75 1.65 6,1 
Areia Silto Argilosa SMC 6 SMC 70 1.68 6,1 
Areia Mto Pouco Argilosa S3C 7 SC 60 1.68 6,4 
Areia Pouco Argilosa S4C 8 SC 58 1.62 5,6 
Areia Argilosa S5C 9 SC 60 1.80 6,6 
Areia Muito Argilosa S6C 10 SC 50 1.50 8,1 
Areia Argilo Siltosa SCM 11 SCM 50 1.40 6,6 
 
 
SOLO 
*Clas 
Berb. 
Clas 
Berb. 
Clas 
USCS kPDB 
t/m
2
 
KLDB 
t/m
2
 
kBERB 
Kg/cm
2 
Silte ( Mó ) M 12 M 40 1.20 5,6 
Silte Muito Pouco Arenoso M3S 13 MS 45 1.26 4,4 
Silte Pouco Arenoso M4S 14 MS 50 1.25 5,3 
Silte Arenoso M5S 15 MS 55 1.21 6,1 
Silte Muito Arenoso M6S 16 MS 60 1.20 5,3 
Silte Areno Argiloso MSC 17 MC 45 1.26 6,0 
Silte Muito Pouco Argiloso M3C 18 MC 38 1.14 5,6 
Silte Pouco Argiloso M4C 19 MC 30 0.96 6,4 
Silte Argiloso M5C 20 MC 23 0.78 5,7 
Silte Muito Argiloso M6C 21 MC 20 0.72 6,7 
Silte Argilo Arenoso M5C5S 22 MCS 25 0.75 5,8 
 
 
SOLO 
* Clas 
Berb. 
Clas 
Berb. 
Clas 
USCS kPDB 
t/m
2
 
KLDB 
t/m
2
 
kBERB 
Kg/cm
2 
Argila ( Clay ) C 23 C 20 1.20 6,8 
Argila Mto Pouco Arenosa C3S 24 CS 25 1.20 5,4 
Argila Pouco Arenosa C4S 25 CS 30 1.08 5,7 
Argila Arenosa C5S 26 CS 35 0.84 5,5 
Argila Muito Arenosa C6S 27 CS 40 0.56 6,0 
Argila Areno Siltosa C5S5M 28 CSM 30 0.84 5,3 
Argila Mto Pouco Siltosa C3M 29 CM 20 1.04 6,3 
Argila Pouco Siltosa C4M 30 CM 21 0.96 5,7 
Argila Siltosa C5M 31 CM 22 0.88 6,5 
Arila Muito Siltosa C6M 32 CM 23 0.78 6,7 
Argila Silto Arenosa 
Turfa 
CMS 
Pt 
33 
34 
CMS 
Pt 
33 
00 
0.99 
 0.0 
 5,9 
 0,0 
* Simbologia alfanumérica adotada por Berberian com base no Sistema Unificado de Classificação dos 
Solos. Cobre de forma mais abrangente os dados extraídos diretamente dos Laudos de Sondagens SPT, 
facilitando a transposição para os programas de computadores. 
** Simbologia numérica adotada por Aoki / Velloso 
 
 
 
 
 
 TUBULÕES 
 
METODO 01: Berberian (2007) - Todos os Solos 
 
 Pontos a ponderar 
 
1. Recomenda-se σa  12 kg/cm², (ou 1200 Kpa ou 120 t/m²).Em argilas saturadas 
recomenda-se que σ
a 
seja menor do que a pressão de pré-adensamto obtida no 
ensaio de adensamento. Cintra & Aoki (1999). 
 
2. N72 é o SPT brasileiro, obtido em cada camada de apoio da base do tubulão, 
 dentro da zona de plastificação com uma espessura de 1,5B abaixo da base 
 
 Condicionantes 
 
 
 
1. O valor de N/KB é a média dos valores da relação N/KB obtido na cada 
camada de apoio da base do tubulão, dentro da zona de plastificação com 
uma espessura de 1,5B abaixo da base. 
 
2. Considerou-se uma profundidade média de 8m, corresponde a uma tensão 
geostática de aproximadamente 100KPa, e SPT no entorno de 5 a 10 golpes 
acima da base. 
 
3. Recomenda-se N72 ≤ 40 
 
 Para solos com N72≥15 (ideal seria N72≥20) 
 
 Berberian recomenda: σa = (N72 / k BASE) + σ’0 
 σa = (N72 / k BASE) + 1,0 sendo σ’0 no Maximo 1 kg/cm
2
 ou 100 KPa 
 
 σa = 100 (N72 / KBASE) + 100 em KPa 
 KBASE Fator de correlação de Berberian, função do tipo de solo. Tab 9.6.3 
 
 
 Para solos fracos, N72 abaixo de 15 σa = N72 / KBASE, em Kg/cm² 
 
 
 
 
 
 
METODO 02: Albieiro e Cintra (1996) - Solo Qualquer 
 Pontos a ponderar 
 
1. σ0 limitado a um máximo de 40 KPa (0,40 Kg/cm² ou 4t/m2) 
 
 Condicionantes 
 
N72 adm número de golpes médio da sondagem SPT brasileira, na camada de apoio do tubulão, 
com espessura aproximadamente igual a 1,5 a 2 vezes ao provável diâmetro da base. 
Para N72  15 deve-se tomar cuidados especiais com recalques a médio 
prazo. Neste caso desconsiderar σ’0 = 0 
 
 Albieiro e Cintra recomendam como sendo a prática de projetos para tensão 
admissível no Brasil: 
σa = (N72 / 5 ) + σ
0
’ em Kg/cm² com σ0  0,4 Kg/cm2 , Kac=5 constante 
σa = (N72 / 0,05) + σ
0
’ em KPa, σ0  40 KPa, σ '0 = n Zf, 
Recomenda-se N72 ≤ 40 
 
 adotando-se n  1,6 t/m
3 
 onde:
 
σa KPa tensão admissível para base de tubulões 
σ0 KPa tensão geostática efetiva (h) ao nível da base 
 
step 1. Obtenção da sobrecarga ao nível da base 
 
Adotando-se  médio = 1,6 t/m3 
 σ0 = 15 x 1,6 = 24,0 t/m
2
 = 2,4 kg/cm2, adota-se o limite de 0,4 kg/cm2 
 
step 2. Cálculo da Tensão Admissível, pelo método 02: Albieiro e Cintra 
 
 σa = 28 / 5 + 0,4 = 5,6 + 0,4 = 6Kg/cm
2 
= 600 KPa 
 
step 3. Pelo método 01: Berberian 
 Entrando-se com argila C, na tabela 9.5.3, tem-se Kbase = 6,0 
 
 σa = 23 / 6 + 1,0 = 4,83 Kg/cm
2 
= 483 KPa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tab. 9.6.3 Valores de KBASE para Tubulões, segundo Berberian (2014) 
 
Coeficiente KBASE de acordo com o tipo de solo e o SPT 
SOLO Class. 
Berb. 
SPT ( N72,Brasileiro) 
5 10 15 18 20 22 25 28 30 35 40 45 50AREIA ( Sand ) S 2,92 2,78 2,86 3,12 3,19 4,49 5,00 5,60 5,56 5,47 4,08 4,44 4,78 
Areia Mto Pouco Siltosa S3M 3,48 2,97 3,19 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Pouco Siltosa S4M 3,48 2,97 3,19 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Siltosa S5M 3,48 2,97 3,19 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Muito Siltosa S6M 3,48 2,97 3,19 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Silto Argilosa SMC 3,48 3,34 3,19 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Mto Pouco Argilosa S3C 3,23 3,34 3,45 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Pouco Argilosa S4C 3,23 3,34 3,45 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Argilosa S5C 3,23 3,34 3,45 3,12 4,08 4,49 5,10 5,60 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia Muito Argilosa S6C 3,23 3,34 3,45 3,12 4,08 4,49 5,10 5,66 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Areia ArgiloSiltosa SCM 3,45 3,34 3,45 3,86 4,08 4,49 5,10 5,66 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
SILTE( Mó ) M 3,88 3,53 3,54 3,26 3,68 3,87 4,13 4,78 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Silte Mto Pouco Arenoso M3S 3,46 3,73 3,86 3,58 3,68 3,87 4,13 4,78 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Silte Pouco Arenoso M4S 3,46 3,73 3,86 3,58 3,68 3,87 4,13 4,78 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Silte Arenoso M5S 3,46 3,73 3,86 3,58 3,68 3,87 4,13 4,78 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Silte Muito Arenoso M6S 3,46 3,73 3,86 3,58 3,68 3,87 4,13 4,78 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
SilteAreno Argiloso MSC 4,12 3,59 3,59 3,60 3,37 3,87 4,63 4,78 5,70 5,47 5,41 4,44 4,78 
Silte Mto Pouco Argiloso M3C 6,94 4,99 4,44 4,37 4,40 4,71 4,92 5,04 5,10 5,24 5,00 4,48 4,78 
Silte Pouco Argiloso M4C 6,94 4,99 4,44 4,37 4,60 4,71 4,92 5,04 5,10 5,24 5,00 4,95 4,78 
Silte Argiloso M5C 6,94 4,99 4,44 4,37 4,60 4,71 4,92 5,04 5,10 5,24 5,00 4,95 4,78 
Silte Muito Argiloso M6C 6,94 4,99 4,44 4,37 4,60 4,71 4,92 5,04 5,10 5,24 5,00 4,95 4,78 
SilteArgilo Arenoso M5C5S 4,87 4,50 4,69 4,65 4,74 4,70 4,83 4,94 5,01 4,86 4,82 4,44 4,78 
ARGILA ( Clay ) C 8,43 5,75 4,96 4,87 4,91 5,01 5,13 5,24 5,04 5,63 5,76 4,96 4,85 
Argila Mto Pco Arenosa C3S 3,93 4,03 4,04 4,04 3,87 4,46 5,21 5,40 5,50 5,44 5,00 4,48 4,78 
Argila Pouco Arenosa C4S 3,93 4,03 4,04 4,04 3,87 4,46 5,21 5,40 5,50 5,44 5,00 4,95 4,78 
Argila Arenosa C5S 3,93 4,03 4,04 4,04 3,87 4,46 5,21 5,40 5,50 5,44 5,00 4,48 4,78 
Argila Muito Arenosa C6S 3,93 4,03 4,04 4,04 3,87 4,01 5,21 5,40 5,50 5,44 5,00 4,48 4,78 
Argila ArenoSiltosa C5S5M 6,56 4,96 4,42 4,35 4,38 4,46 5,21 5,40 5,50 5,73 5,00 4,95 4,78 
Argila Mto Pouco Siltosa C3M 4,63 5,62 4,87 4,78 4,82 4,92 5,04 4,91 4,94 5,23 5,29 4,83 4,78 
Argila Pouco Siltosa C4M 4,63 5,62 4,87 4,78 4,82 4,92 5,04 4,91 5,13 5,51 5,64 4,83 4,78 
Argila Siltosa C5M 4,63 5,62 4,87 4,78 4,82 4,92 5,04 4,91 4,94 5,23 5,29 4,83 4,78 
Argila Muito Siltosa C6M 4,63 5,62 4,87 4,78 4,82 4,92 5,04 4,91 5,13 5,51 5,64 4,83 4,78 
Argila Silto Arenosa CMS 6,44 4,76 4,28 4,70 4,85 4,85 4,79 5,40 5,50 5,73 5,00 4,95 4,78 
Turfa Pt 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
 
ex.: 9.6.1 Definir a taxa do terreno (capacidade de carga admissível) do tubulão com 15m de 
profundidade, implantado sobre uma argila rija, cujo SPT médio na zona de 
plastificação é igual a 23 golpes. 
 
 
 
 
 METODO 03: Décourt (1996) - Sem distinção de solo 
 
 Pontos a ponderar 
 
1. Décourt (1989) apresenta uma formulação semelhante àquela para fundações 
superficiais, estendida para fundações profundas adicionando-se ao valor de σa, a 
sobrecarga σ'0 
 
2. Décourt ampliou seu método inicialmente apresentado em 1978, introduzindo os 
fatores α e β que levam em conta o tipo de estaca e a influencia do processo de 
execução na capacidade de carga. 
 
3. Tem-se utilizado também para tubulões o fator α referente estacas escavadas 
 em geral. 
 
4. Décourt não limita σa. Berberian não recomenda σa  12 Kg/cm² 
 
5. N72 media dos valores:ao nível da base,imediatamente acima e abaixo da base. 
 
6. Recomenda-se N72 ≤ 40 
 
 σa= KPDQ . N72 
 
Pelo método original, Décourt & Quaresma (1978) e na versão atualizada de 
Décourt (1996), a resistência da base, em termos de tensão pode ser expressa por: 
 
 σr = CDQ .N72 , ao valor de σr aplica-se um fator de segurança 4 
 σa = CDQ .N72 /4 
 
em 1996 Décourt refinou seu método fazendo, σr = CDQ N72, originalmente 
σa= αKNAp/4 
 
Sendo  e C tabelados. Ao valor de σr aplica-se um fator de segurança, FS = 
4,0. Simplificando e fazendo: 
 
 KPDQ = CDQ/4 , tem-se finalmente σa= KPDQ . N72 
 
 Fator de redução Tab. 9.5.4, para fundações escavadas. 
CDQ Coeficiente característico do solo Tab. 9.5.4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tab 9.6.4 Valores de KPDQ: Método de Décourt (1986) em Kg/cm² 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO do SOLO Tubulões KPDQ 
Valor 
Original 
 
Berberian 
KPDQ = CDQ/4 Kg/cm
2 
 
K 
Kg/cm
2
 
 
AREIAS S 
 
S3M, S4M, S5M, S6M, S7M 
 0,500 
4,0 
 
S3C, S4C, S5C, S6C, S7C 
 
 
SILTES M 
 
M3S, M4S, M5S, M6S, M7S 
 
 0,375 2,5 
 
M3C, M4C, M5C, M6C, M7C 
 0,300 2,0 
 
ARGILAS C 
 
C3M, C4M, C5M, C6M, C7M 
 
 0,255 
1,2 
 
C3S, C4S, C5S, C6S, C7S 
 
 
 
 
 METODO 04: Prática Brasileira (1998) – Sem distinção do tipo de Solo 
 
 Pontos a ponderar 
 
1. Vários profissionais brasileiros determinam o valor da tensão admissível para o 
terreno de apoio da base de tubulões, por meio de expressões empíricas 
aplicadas a qualquer tipo de solo: 
 
σa = 20 N72 + σ0’ (KPa) σ
0’ ≤ 40 KPa ou, 
para 5  N72  20 σa= 
5
N + σ0’ (kg/cm²) ou ainda, 
para 6 N72 18 σa =
3
72N
 (kg/cm²) 
 
2. Vale observar que a redução do denominador de 50 para 30 leva em conta o 
efeito do aumento da profundidade σ’0, no aumento da capacidade de carga. 
 
3. Cintra e Aoki (1999) mostram que Skempton (1951) já levava em conta o efeito 
da profundidade considerando o fator de capacidade de carga Nc=6,2 para 
fundações superficiais (Zf  1,50) e Nc=9,0 para fundações profundas 
(Zf ≥ 4,0B) assentes em solos puramente argilosos. A titulo de exemplo 
Skempton recomenda σr=c.Nc ou 
σa= c.Nc/3, com Fs=3,0 adotando c=0,01N60 (Mpa) c=0,083N72 (kg/cm²) e 
σa= 0,083N.9/3 = 0,027N72 (kg/cm²) onde: 
σa tensão admissível na cota de apoio do tubulão 
N72 resistência à penetração (SPT) média abaixo da cota de apoio do tubulão (usualmente 
numa camada de espessura igual a B abaixo da cota de apoio), obtida pelos padrões brasileiros. 
σ0’ tensão geostática efetiva na cota de apoio do tubulão. 
 
 
MÉTODO 05: Teixeira (1998) -– Sem Distinção do Tipo de Solo 
 
 Pontos a ponderar 
 
1. Teixeira utiliza para tubulões o mesmo modelo para sapatas, somando-se a 
parcela da tensão geostática, que se torna significativa face a elevada 
profundidade dos tubulões. 
 
 Condicionantes 
 
1. 5  N72  20 σa = kTN72 ,com kT =0,20 
σa = N72/5 + σ0’
 (kg/cm²) se N72 < 5, adotar 5, se N72 >20 adotar 20, ou 
σa = 20N72 + σ0’
 
(KPa) Kt=5, constante 
 
O SPT é valor médio dentro do bulbo de pressões (B a 2B abaixo da base) 
 
 
MÉTODO 06: Alonso (1983) -– Sem Distinção do Tipo de Solo 
 
 Pontos a ponderar1. Alonso já leva em conta o efeito da profundidade, e N72 é obtido dentro da camada 
de espessura 2B, abaixo da base do tubulão 
 
 Condicionantes 
 
para 6  N72  18 σa= KAN72 com KA=0,33 
 
σa = N72 /3 (kg/cm²) para a σa = 33N72 ≤ 18 ou σa = 33N72 (KPa) 
 se N72 < 6 adotar 6, 
 se N72 >18adotar 18 
20 
 
MÉTODO 07: Aoki / Velloso (1975) – SPT -– Sem Distinção do Tipo de Solo 
 
σa = KPAV N72 / 9 (Kg/cm²) originalmente apresentou a tensão na rutura 
σr = KPAV . N72 , no qual σa = KPAV N72 / Fs. FP Não se recomenda σa >12 Kg/cm² 
 
Recomenda-se N72 ≤ 40 
 
 FP. Fator de transformação adimensional, igual a 3 para fundações escavadas 
 KPAV Coeficiente que depende do tipo de solo Tab. 9.5.5 
 FS = 3.0 Fator de segurança aplicado a tensão de ruptura. 
 Tab. 9.6.5 Valores de KP e KL segundo Aoki / Velloso, Laprovitera e Monteiro 
 (1 t/m2 = 0,1kg/cm2 = 10 kPa) 
 
 KLAV Usado somente para fundações capazes de transferir cargas por atrito 
lateral 
 
MÉTODO 08: Laprovitera (1988) – SPT -– Sem Distinção do Tipo de Solo 
 
σa = KPLB N72 / 9 (Kg/cm²) originalmente apresentou a tensão na rutura 
σr = KPLB . N72 , no qual σa KPLB N72 / Fs. FP Não se recomenda σa >12 Kg/cm² 
Recomenda-se N72 ≤ 40 
 
 
 FP. Fator de transformação adimensional, igual a 3 para fundações escavadas 
 KPLB Coeficiente que depende do tipo de solo Tab. 9.5.5 
 FS = 3.0 Fator de segurança aplicado a tensão de ruptura. 
 Tab. 9.6.5 Valores de KP e KL segundo Aoki / Velloso, Laprovitera e Monteiro 
 (1 t/m2 = 0,1kg/cm2 = 10 kPa) 
 
 KLLB Usado somente para fundações capazes de transferir cargas por atrito 
lateral 
 
 
MÉTODO 09: Monteiro (1997) – SPT -– Sem Distinção do Tipo de Solo 
 
σa = KPM N72 / 9 (Kg/cm²) originalmente apresentou a tensão na rutura 
σr = KPM . N72 , no qual σa = KPM N72 / Fs. FP Não se recomenda σa >12 Kg/cm² 
 Recomenda-se N72 ≤ 40 
 
 FP. Fator de transformação adimensional, igual a 3 para fundações escavadas 
 KPM Coeficiente que depende do tipo de solo Tab. 9.5.5 
 FS = 3.0 Fator de segurança aplicado a tensão de ruptura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tab. 9.6.5 Valores de KP e KL segundo Aoki / Velloso, Laprovitera e Monteiro 
 (1 t/m2 = 0,1kg/cm2 = 10 kPa) 
 
 KLM Usado somente para fundações capazes de transferir cargas por atrito 
lateral 
 
 
Aoki/Velloso Laprovitera Monteiro 
 
 
 1975 1988 1997 
 
SOLO 
KPAV KLAV KPLB KLLB KPM KLM 
 
Kg/cm² 
 
Kg/cm² Kg/cm² 
 
 
 
Areia ( Sand ) S 10,0 0.014 6,0 0,014 7,3 0,021 
 
Areia Siltosa S3M, S4M, S5M, S6M, 
 S7M 8,0 0,020 5,3 0,019 6,8 0,023 
 
Areia Siltoargilosa 7,0 0,024 5,3 0,024 6,3 0,024 
 
Areia Argilosa S3C, S4C, S5C, 
S6C, S7C 6,0 0,030 5,3 0,030 5,4 0,028 
 
Areia ArgiloSiltosa SCM 5,0 0,028 5,3 0,028 5,7 0,029 
 
SOLO 
KPAV KLAV KPLB KLLB KPM KLM 
 
Kg/cm² Kg/cm² Kg/cm² 
 
 
 
Silte ( Mó ) M 4,0 0,030 4,8 0,030 4,8 0,032 
 
Silte Arenoso M3S, M4S, M5S, M6S, 
M7CS 5,5 0,022 4,8 0,030 5,0 0,03 
 
Silte Arenoargiloso 4,5 0,028 3,8 0,030 4,5 0,032 
 
Silte Argiloso M3C, M4C, M5C, 
M6C, M7C 2,3 0,034 3,0 0,034 3,2 0,036 
 
Silte ArgiloArenoso MSC 2,5 0,030 3,8 0,030 4,0 0,033 
 
 
SOLO 
KPAV KLAV KPLB KLLB KPM KLM 
 
Kg/cm² Kg/cm² Kg/cm² 
 
 
 
Argila ( Clay ) C 2,0 0,060 2,5 0,060 2,5 0,055 
 
Argila Arenosa C3S, C4S, C5S, C6S, 
C7S 
3,5 
 
0,024 4,8 
 
0,040 4,4 0,032 
 
Argila Arenosiltosa 3,0 0,028 3,0 0,045 3,0 0,038 
 
Argila Siltosa C3M, C4M, C5M, 
C6M, C7M 
2,2 0,040 2,5 0,055 2,6 0,045 
 
 
Argila SiltoArenosa CMS 3,3 0,030 3,0 0,050 3,3 0,041 
 
 
Método que utiliza o cone estático de Bengemman 
 
 
MÉTODO 10: Costa Nunes / Velloso (1960) - CPT solos arenosos e argilosos. 
 
 Condicionantes 
 
1. qc o valor médio da resistência de ponta do ensaio do cone estático CPT, obtido 
pelo menos a 4 ou 5 m abaixo da cota de implantação dos tubulões, desde que não 
ocorram camadas moles abaixo. 
σa = qc / 6 a 8 
 
2. Cintra, Aoki e Albiero (2011) recomendam limitar qc  10 MPa ou 
qc  10.000 KPa 
 
Tab. Valores de KPAV de AOKI/VELOSO 
 
A.2. Utilizando o CPT- Cone Penetration Test 
 
 
MÉTODO 11: Décourt (1991) -– CPT -– Sem Distinção do Tipo de Solo 
 
 
 Para o ensaio do cone estático, Décourt recomenda 
 
σa = (0,10 a 0,14) qc + σ0' 
 
 ex.: 9.6.2 Projetar as fundações do pilar P1 a serem executadas no terreno cujas 
características estão dados abaixo, sendo que o pilar P1 está a 2cm da divisa. (Ver 
figura 9.5.6) 
 
 
 
 
P1 (110 x 110cm) = 510t 
P2 (80 x 80cm) = 200t 
Vão P1 / P2 L = 4,90m 
 
Solo 01- S6Ca4(Areia muito 
argilosa, 
amarela, pouco úmida) 
Profundidade: 0 a 5m SPT=8 
 
Solo 02-M3Cm5(Silte muito pouco 
Argiloso, marrom, Úmido) 
Profundidade: 5 a 16m SPT=12 
 
Solo 03- M5Sm6(Silte, Arenoso, 
Marrom 
muito úmido) 
Profundidade: 16 a 25m SPT=24 
N.A - Nível de água: Não 
encontrado 
em 07/Junho/2013 às 10:00 hs 
 Fig. 9.6.6 Figura esquemática

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