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Antidepressivos triciclicos

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CASO 06: FARMACOLOGIA
Professores:
  Jáder o Donato
 Raymundo Faria
Pamela da mota;
 natalia Fernandes;
 ana luiza Moraes;
 luan meira;
mateus azevedo
Apresentação do caso:
	J.D.O, 46 anos, feminino, branca, casada, dona-de-casa, dois filhos. Iniciou tratamento psiquiátrico em 2000 com diagnóstico de transtorno depressivo. Em maio de 2009 apresentou novo episódio depressivo: sentia-se desanimada, não conseguia sair da cama para cuidar da casa, não conseguia dormir bem, acordava diversas vezes durante a noite e depois de determinada hora da madrugada não voltava mais a dormir. Sentia-se triste, e que não iria morrer. Começou a ouvir vozes que a xingavam, falavam que era preguiçosa e que não sabia cuidar da casa. Passou a reclamar com a família que os vizinhos a perseguiam e falavam mal dela, não saía de casa porque tinha medo de andar sozinha na rua e passava a maior parte do tempo deitada na cama. A família procurou o psiquiatra que a tratava, foi feito diagnóstico de depressão psicótica, trocado antidepressivo que vinha fazendo uso, amitriptilina por imipramina até 150 mg/dia, e introduzido risperidona 2 mg/dia. Após dois meses houve melhora parcial dos sintomas. A paciente ainda apresentava alucinações auditivas e humor deprimido apesar de conseguir fazer atividades simples em casa. Foi aumentada a dose de imipramina até 300 mg/dia e risperidona até 4 mg/dia. Na consulta ambulatorial, seis meses após início do tratamento, a paciente estava bem, fazendo todas as suas atividades diárias e com remissão total dos sintomas.
	Em abril de 2011 foi diminuída a dose de risperidona para 2 mg/dia. Na consulta seguinte a paciente estava bem, fazendo todas as suas atividades diárias. Foi optado pela redução gradual da risperidona. Em sete meses foi retirada a risperidona e mantida apenas a imipramina na dose 300 mg/dia. Paciente não apresentou polarização de humor ou sintomas psicóticos, continuou a desempenhar suas atividades regularmente até a data da última consulta, em novembro de 2012.
HISTORIA DOS ANTIDEPRESSIVOS
Roland Kuhn, Suiça, 1956
Imipramina
Utilização na depressão vital (endógena)
II Congresso Mundial de Psiquiatria
Divulgação da imipramina 
Surgimento dos IMAOS
1972, II Congresso Brasileiro de Psiquiatria
Psicoterapia + Psicofarmacoterapia
Uso de antidepressivos
1977 Roland Kuhn
Apresentação dos resultados da imipramina 
Introdução dos ADT (amitriptilina)
Utilização de antidepressivos em depressão reativa (não associados a hereditariedade)
Neurose X Depressão
Utilização na depressão neurótica
AMITRIPTILINA 
INDICAÇÕES
Depressão
Enurese noturna, causa orgânica excluída 
Exchaqueca 
FARMACODINAMICA
Inibe o mecanismo responsável pela captação da noraepinefrina e serotonina
FARMACOCINÉTICA
Absorção: TGI
Distribuição: proteínas plasmática e teciduais
Metabolismo: principalmente de primeira passagem (citocromo p450)
Desmetilação, tornando-a em nortriptilina
Hidroxilação
N-oxidação
Excreção
50-60% pela urina em 24h 
½ de eliminação 9-25h
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a substancia 
Utilização junto com IMAOS  crises hiperpiréticas, convulsões e morte
Se desejar fazer a substituição do IMAO pelos ADT, deve-se esperar um intervalo de 14 dias desde a interrupção do uso do IMAO
Posologia deve ser aumentada gradativamente
Uso de cisaprida  crise cardíaca 
QUESTÃO 1 
Por que a paciente NÃO apresentou melhora do quadro depressivo com o uso da AMITRIPTILINA?
IMIPRAMINA
DEFINIÇÃO 
Antidepressivo tricíclico 
INDICAÇÕES
Depressão, qualquer forma, inclusive associada à 
alcoolismo
Transtorno do pânico
Condições dolorosas crônicas
Enurese noturna (crianças >5 anos)
OBS: o uso de antidepressivos entre 0-17 anos, não tem efeito comprovado, então, não é indicado
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade à alguma substância da formula
Associados ao IMAO
Período de recuperação do infarto agudo do miocárdio
FARMACODINÂMICA 
Inibidores da receptação de noradrenalina (NA) e serotonina (5-HT)
Bloqueador misto
EFEITOS COLATERAIS
Questão 2
.Qual a indicação da IMIPRAMINA nesse caso, explique apresentando seu mecanismo de ação?
RISPERIDONA
INDICAÇÃO
Psicose 
Transtorno relacionado ao pensamento 
Ansiedade
Transtorno do comportamento
FARMACODINÂMICA
Antagonista seletivo das monoaminas cerebrais 
Afinidade pelos receptores serotoninérgicos e dopaminérgicos
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Distribuição
Metabolização
Excreção

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