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26/09/2017 1 https://www.youtube.com/watch?v=ASJOeMgu1b0 https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4 https://www.youtube.com/watch?v=JL3buu51KcU ARRITMIAS CARDÍACAS Arritmia cardíaca é uma anormalidade na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco. Ocorrem quando o ritmo é inadequadamente rápido (taquicardia) ou lento (bradicardia), ou quando os impulsos elétricos seguem vias ou trajetos anômalos. Esses ritmos anormais podem ser regulares ou irregulares. Indivíduos assintomáticos sem cardiopatia estrutural não precisam ser tratados, mesmo quando as arritmias forem ventriculares. 26/09/2017 2 DEFINIÇÃO Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem do impulso cardíaco, ou uma alteração na sua condução causando uma seqüência anormal da ativação miocárdica. Trajetória dos impulsos elétricos do coração O nódulo sino-auricular (1) inicia um impulso elétrico que percorre as aurículas direita e a esquerda (2), levando à sua contração. Quando o impulso elétrico alcança o nódulo auriculoventricular (3), é retardado ligeiramente. O impulso, em seguida, viaja para o feixe de His (4), que se divide no ramo direito do feixe de His para o ventrículo direito (5) e no ramo esquerdo do mesmo para o ventrículo esquerdo (5). A seguir, o impulso estende-se pelos ventrículos, fazendo com que se contraiam. ARRITMIAS CARDÍACAS CAUSAS Arritmia pode ocorrer quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos ficam atrasados ou bloqueados. Isso pode acontecer quando as células nervosas especiais que produzem o sinal elétrico não funcionam apropriadamente, ou quando os sinais elétricos não viajam normalmente pelo coração. Uma arritmia também pode ocorrer quando outra parte do coração começa a produzir sinais elétricos( ectópicos), adicionando aos sinais das células nervosas especiais, e alterando o batimento cardíaco normal. ARRITMIAS CARDÍACAS CAUSAS Diversas anomalias do sistema de condução do impulso elétrico podem provocar arritmias que podem ser desde inofensivas até graves, com risco de morte. Cada variedade de arritmia tem a sua própria causa, enquanto uma causa pode dar lugar a vários tipos de arritmias. As arritmias ligeiras podem surgir pelo consumo excessivo de álcool ou de tabaco, por stress ou pelo exercício físico muito forte. 26/09/2017 3 ARRITMIAS CARDÍACAS CAUSAS A hiperatividade ou o baixo rendimento da tiróide e alguns fármacos, especialmente os utilizados para o tratamento das doenças pulmonares e da hipertensão, podem também alterar a freqüência e o ritmo cardíaco. A causa mais frequente das arritmias é uma doença cardíaca, em particular a doença das artérias coronárias, o mau funcionamento das válvulas e a insuficiência cardíaca, podendo levar IAM. SINTOMAS • Tendência para sofrer de arritmia repetidamente. • Assintomática em alguns casos e graves. • Sintomáticas e de risco leve. • Depende da gravidade da doença cardíaca subjacente. • Quando as arritmias afetam a capacidade do coração para bombear sangue, podem causar: 1) enjôos; 2) vertigem ; 3) desmaio (síncope). As arritmias que provocam estes sintomas requerem atenção imediata. SINTOMAS Sintomas e sinais mais comuns: • Palpitações cardíacas . • Batimento cardíaco lento. • Batimento cardíaco irregular. • Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos. SINTOMAS Sintomas e sinais mais sérios: • Ansiedade. • Fraqueza. • Tonteira e dor de cabeça leve. • Transpiração( sudorese). • Falta de fôlego( dispnéia). • Dor no peito( angina). 26/09/2017 4 DIAGNÓSTICO Baseado nos sintomas. Qualidade dos batimentos: rápidos ou lentos, regulares ou irregulares, curtos ou prolongados; Existência de vertigens, enjôos ou enfraquecimento e inclusive perda de consciência e se as palpitações se associam a dor torácica, sufocação e outras sensações incômodas. Qualidade de palpitações: em repouso ou durante uma atividade pouco habitual ou enérgica e, além disso, se começam e acabam de maneira repentina ou gradual. DIAGNÓSTICO Exames complementares: 1) Eletrocardiograma (ECG): mostra a freqüência cardíaca durante um breve período e as arritmias são, em geral, intermitentes; 2) Holter: 24 horas, detecta arritmias esporádicas, necessário hospitalização em casos graves ; 3) Estudos eletrofisiológicos (catéter): para detectar arritmias persistentes e gravíssimas, existe uma forma combinada com o estímulo elétrico e uma monitorização sofisticada para detectar o tipo de arritmia; Eletrocardiograma • Sempre deve ser feito durante os sintomas de uma potencial arritmia • Pode identificar arritmias e bloqueios cardíacos • As arritmias freqüentemente são paroxísticas e o ECG fora da crise pode ser normal • O ECG pode não detectar a arritmia, mas sugerir a sua origem por: • Presença de via anômala • Sinais incipientes de toxicidade medicamentosa • Prolongamento do QT por antiarrítmicos Teste Ergométrico • A principal indicação é para evidenciar isquemia no esforço (Teste de stress miocárdico) • Permite a identificação de arritmias induzidas pelo esforço • Empregado também para avaliar o prognóstico de uma arritmia . • A não acentuação da arritmia pelo esforço é um sinal de bom prognóstico. 26/09/2017 5 Holter Gravação do ritmo cardíaco por 24/48h Permite análise contínua do ritmo cardíaco Identifica arritmias paroxísticas Quantifica batimentos normais e anormais Permite correlacionar sintomas com alterações do ritmo e bloqueios Avalia efeito de antiarritmicos Detecta episódios de isquemia miocárdica Estudo Eletrofisiológico • Consiste na colocação de eletrodos intracardíacos para registro e estimulação miocárdica objetivando o diagnóstico e tratamento de arritmias e bloqueios cardíacos • Principais indicações • Taquicardia supraventricular • Taquicardia ventricular • Bloqueios A/V • Síncope de causa desconhecida PROGNÓSTICO • O prognóstico depende, em parte, de se saber se a arritmia começa no marcapasso( Nó sinoatrial) normal do coração, nas aurículas ou nos ventrículos. • Geralmente, as que começam nos ventrículos são mais graves, embora muitas delas não sejam perigosas. TRATAMENTO • A administração de fármacos contra as arritmias é muito útil no caso de sintomas intoleráveis ou quando representam um risco. • Não existe um único fármaco que cure todas as arritmias em todas as pessoas. • Em alguns casos é preciso experimentar vários tratamentos até encontrar um que seja satisfatório. • Os fármacos antiarrítmicos podem produzir efeitos colaterais e piorar ou inclusive provocar arritmias. • Implantação de pacemakers (marca-passos) artificiais – bradicardia. 26/09/2017 6 TRATAMENTO • Uso de desfribiladores: método denomina-se cardioversão, eletroversão ou desfibrilação. • A cardioversão pode empregar-se para tratar as arritmias que começam nas aurículas ou nos ventrículos. • Pode implantar-se cirurgicamente um desfibrilador: detectam de forma automática as arritmias que podem ser mortais e emitem uma descarga. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • ANTIARRÍTMICOS Sinônimos: antifibrilantes; Depressores Cardíacos; Depressores Miocárdicos • Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. • Estes agentes podem afetar a fase de polarização -repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas. • Indivíduos assintomáticos sem cardiopatia estrutural não precisam ser tratados, mesmo quando as arritmias forem ventriculares. • O manejo das arritmias deve iniciar com tratamento das causas e eliminação dos fatores precipitantes. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Os batimentos irregularesproduzem turbulência no sangue, que facilita a formação de trombos. Estes podem embolizar e provocar infartos coronários e AVCs. • Os antiarrítmicos funcionam inibindo a propagação de batimentos cardíacos imediatamente subsequentes, e diminuindo a taxa de contração e excitabilidade cardíacas. Todas as subclasses tendem a diminuir os batimentos ectópicos (anormais) sem afetar demasiado os batimentos normais. O coração bate mais lentamente e regularmente. CLASSIFICAÇÃO: -Segundo a classificação de Vaughan Williams de 1970, a mais frequentemente utilizada hoje, distinguem-se quatro classes de antiarrítmicos: -–Classe I -A classe I consiste nos farmacos que bloqueiam os canais de sódio (Na+) nas membranas dos miócitos (células musculares cardíacas). -– Classe II –É constituida por antagonistas adrenérgicos beta que atuam nos receptores cardíacos do sistema simpático, reduzindo a atividade cardíaca. -– Classe III –São fármacos que bloqueiam os canais de potássio (K+) membranares dos miócitos, prolongando o potencial de ação e portanto a contração dos miócitos condutores. -– Classe IV– Bloqueiam os canais de cálcio (Ca2+) das membranas dos miócitos. FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS 26/09/2017 7 FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS • Antiarrítmicos indicados para controle de arritmias comuns compreendem: • – Bloqueadores dos canais de sódio: quinidina, lidocaína • – Betabloqueadores: propranolol, atenolol • – Inibidores da repolarização: amiodarona • – Bloqueadores dos canais de cálcio: verapamil. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CLASSE I – BLOQUEADORES CANAIS DE Na+ BLOQUEADORES DOS CANAIS DE SÓDIO Classe Ia - Quinidina - Procainamida - Disopiramida Classe Ib - Lidocaina - Fenitoína Classe Ic - Flecainida - Encainida • 1. MECANISMO DE AÇÃO - BLOQUEIA OS CANAIS DE SÓDIO - COMO OS CANAIS DE SÓDIO PODEM ESTAR ABERTOS – REFRATÁRIOS E EM REPOUSO OS ANTIARRÍTMICOS ATUAM MELHOR QUANDO OS CANAIS ESTÃO ATIVOS ISTO É ABERTOS - QUANTO MAIS FREQUENTEMENTE OS CANAIS ESTIVEREM ABERTOS MAIOR O GRAU DE BLOQUEIO PRODUZIDO. CLASSE I – BLOQUEADORES CANAIS DE Na+ COMO EFEITO PRINCIPAL TEMOS UMA REDUÇÃO DA VELOCI-DADE DE DESPOLARIZAÇÃO DURANTE A FASE 0 DO POT. DE AÇÀO EXERCEM UMA AÇÀO ESTABILIZANTE DE MEMBRANA 1. TIPOS: QUINIDINA, PROCAINAMIDA, DISOPIRAMIDA 2. MECANISMO DE AÇÃO: - BLOQUEIA CANAIS RÁPIDOS DE SÓDIO - RETARDA A REPOLARIZAÇÃO - PROLONGA O POTENCIAL DE AÇÃO - PORQUE PROLONGAM A REPOLARIZAÇÃOE REDUZ O Vmax (++) CLASSE Ia 1. TIPOS - LIDOCAINA, FENITOINA, TOCAINIDA 2. MECANISMO DE AÇÃO - BLOQUEIA CANAIS DE SÓDIO SE ASSOCIANDO E SE DISSOCIANDO DENTRO DO PRAZO DE DO BATIMENTO CARDÍACO NORMAL - ENCURTAM O POTENCIAL DE AÇÃO E REDUZEM O Vmax ( +) CLASSE Ib 26/09/2017 8 1. TIPOS: FLECAINIDA (droga protótipa) - ENCAINIDA 2. MECANISMO DE AÇÃO - PREFERÊNCIA MÍNIMA PARA CANAIS REFRATÁRIOS - NÃO APRESENTAM SELETIVIDADE PARA TECIDOS ISQUÊMICOS - CAUSAM UMA REDUÇÃO GERAL DA EXCITABILIDADE E NÃO DISCRI- MINAM ENTRE BATIMENTOS NORMAIS E BATIM. PREMATUROS 3. INDICAÇÃO: FIBRILAÇÀO ATRIAL PAROXÍSTICA CLASSE Ic LIDOCAINA:LIDOCAINA: • SEUS EFEITOS ADVERSOS MAIS IMPORTANETES DIZEM RESPEITO A SUAS AÇÕES NO SNC ( > 5 ug/ml ) • PARESTESIAS PERIORAL • FALA PASTOSA (SLURRED SPEECH) • CONFUSÃO • SONOLÊNCIA • CONVULSÃO INICIAL SEGUIDA DE DEPRESSÃO DO SNC 1. COMO ANTIAARÍTMICO É EMPREGADA POR VIA EV PARA TRATAR OU PREVINIR ARRITMIAS VENTRICULARES PÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO 2. É QUASE INTEIRAMENTE METABOLIZADA PELO FÍGADO 3. POR SOFRER EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM NÃO É EMPREGA- DA POR VIA ORAL Propranolol (Inderal®) Acebutalol Esmolol Metoprolol Atenolol (Atenol®) Timolol Classe II – BETABLOQUEADORES MECANISMO DE AÇÃO ANTAGONISMO COMPETITIVO • () Automaticidade relacionada ao NSA • () Responsividade do tecido isquêmico • () condução atrioventricularn Classe III - bloqueador de canais K+ Amiodarona 1. INTERFERE NA REPOLARIZAÇÃO (Retardo na repolariza- çào) 2. Bloqueia canais de sódio (estado inativo) 3. Muito efetivo nos tecidos isquêmicos 4. Não compatível com beta bloqueadores; bloqueadores de canais de cálcio; bloqueadores alfa não competitivos ESTES MEDICAMENTOS INIBEM A SAIDA DE POTÁSSIO DA CÉLULA, PRINCIPALMENTE NO TRANSCURSO DA FASE 3 E PROLONGA A DURAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO 26/09/2017 9 EFEITOS ADVERSOS DA AMIODARONA:EFEITOS ADVERSOS DA AMIODARONA: • RASH CUTÂNEO FOTOSSENSÍVEL (PRODUZ COR CINZA-AZULADA NA PELE) • DESCOLORAÇÀO DA ÍRIS • TOXICIDADE PULMONAR: SEVERA FIBROSE PULMONAR (LENTA E IRREVERSÍVEL) • DISFUNÇÃO HEPÁTICA (PODE SER IRREVERSÍVEL) • DISFUNÇÃO TIREOIDEANA (5%) – POSSUIE ELEVADAS TAXAS DE IÔDO NA SUA FORMA FARMACÊUTICA: hipo e hipertireoidismo • MONITORAR ELETRÓLITOS PLASMÁTICOS PARA PREVENIR TORSADES DE POINTES TORSADE DE POINTES: fenômeno identificado no eletrocardiograma como um tipo de arritmia ventricular polimórfica rara, adquirida ou congênita, associada a uma perturbação na repolarização ventricular Classe IV - verapamil e diltiazen • Atuam c/ antagonistas dos canais de Ca++(tipo L ) voltagem dependentes • Diminuem a condução atrioventricular • Aumenta o período refratário efetivo • Relaxa o músculo liso arteriolar e dos vasos coronarianos É DADO POR VIA ORAL ( PROFILAXIA DA TAQUICARDIA SUPRA VENTRICULAR PAROXÍSTICA) USADO PARA TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA É PERIGOSO NAS ARRITMIAS VENTRICULARES INTENSO EFEITO INOTRÓPICO NEGATIVO CUIDADO COM O USO CONCOMITANTE DE PROPRANOLOL DILTIAZEM TEM EFEITO MAIS RELAXANTE NA MUSC LISA QUE VERAPRAMIL Principais propriedades do Coração Inotropismo (contratilidade)- É a propriedade que tem o coração de se contrair ativamente como um todo único. resulta no fenômeno da contração sistólica Lusitropismo- capacidade de relaxamento global que tem o coração, uma vez cessada sua contração O coração apresenta 5 propriedades fundamentais: (3) eletrofisiológicas Batmotropismo: Excitabilidade (reagir quando estimulado) Cronotropismo automaticidade (gerar seus próprios estímulos elétricos) Dromotropismo condutibilidade (Condução do processo de ativação elétrica) (2) mecânicas 26/09/2017 10 FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO CARDÍACA Fármacos que afetam diretamente as células miocárdicas -Neurotransmissores autossômicos e fármacos relacionados -Glicosídeos cardíacos -Fármacos antiarrítmicos -Fármacos diversos (metilxantinas, histamina,...) Antagonistas do cálcio (miocárdio e musculatura lisa) Classe V - Adenosina • PRODUZ EFEITOS INIBITÓRIOS SOBRE ATIVIDADE CARDÍACA • DIMINUI A FREQUÊNCIA DE DISPAROS DO NSA E DIMINUI A CONDUÇÃO AV (efeito vagomimético) • PARA CONVERTER TAQUICADIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA PARA RÍTMO SINUSAL • APRESENTA MEIA VIDA MUITO CURTA • SÓ É USADA POR VIA EV EM BOLUS • MÍNIMAS REAÇÕES ADVERSAS • PODE CAUSAR ASSISTOLIA POR POUCOS SEGUNDOS RUBOR (20%) RESPIRAÇÃO “CURTA” (broncoespasmo) CEFALÉIA HIPOTENSÃO Digoxina GLICOSÍDEOS CARDÍACOS Mecanismo de ação: -Principal efeito: aumento da força de contração -Outros efeitos importantes: -Aumento da atividade marcapasso ectópico -Disfunção da condução AV -Aumento da atividade vagal, que gera bradicardia -Efeitos aumentados pela hipocalemia (na toxicidade digitálica deve ser ofertado K+: isso porque a digoxina compete com esse íon na bomba Na/K) (Digitalis lanata) Tratamento da insuficiência cardíaca e da taquicardia 26/09/2017 11 •Farmacocinética: • Cuidado: índices terapêuticos (margem de segurança) são muito estreitos. • Apresentam absorção por via oral • Biodisponibilidade de 67-100% • Eliminação hepática e eliminação renal Os efeitos terapêuticos acontecem com inibição da bomba de sódio e potássio na ordem de 20- 40%, acima disso tem efeitotóxico Os digitálicos também alteram a excitabilidade de vários núcleos neuronais e do sistema nervoso intestinal, a que se devem os seus efeitos secundários: – Naúsea – Vômito – Diarréia – Confusão mental, alterações visuais, alucinações (raras) – Raramente arritmias: apesar de ser usado para corrigir arritmias por fibrilação auricular, doses elevadas de digitálicos causam também arritmias por fibrilação ventricular: efeito paradoxal! OUTRAS DROGAS E ÍONS USADOS EM ARRITMIAS 1. Atropina (antagonista muscarínico) bradicardia sinusal com alterações hemodinâmicas 2. Adrenalina (agonista adrenérgico) parada cardíaca 3. Isoprenalina (agonista adrenérgico) Bradicardia por bloqueio cardíaco 4. Adenosina taquicardia supra-ventricular por hipercalemia
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