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HIPERTENSÃO NA INFÂNCIA Disciplina: Saúde da Criança e do adolescente I. Acadêmicos: Daiane Peretti, Tiago Loreno, Vinicius Borne. Prof. Ms. Rejane Maria Agne de Carvalho. Passo Fundo, Agosto de 2017. UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE ENFERMAGEM Hipertensão Sistêmica É definida como a elevação consistente da pressão arterial (PA) além dos valores considerados como sendo os limites superiores. RN: 80/40 Lactente: 90/60 Pré-escolar e escolar: 100/60 Adolescente: 120/80 Hipertensão essencial: sem causa identificável; Hipertensão secundária: subsequente a uma etiologia identificável. (Doença renal, distúrbios cardiovasculares e endócrinos e alguns distúrbios neurológicos). 2 PRINCIPAIS CATEGORIAS Etiologia As causas da hipertensão essencial são indeterminadas, porém as evidências indicam que fatores genéticos e ambientais são determinantes. FATORES GENÉTICOS: A incidência de HAS é maior em crianças cujos pais são hipertensos. FATORES AMBIENTAIS: Obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, ingesta de sal, fumo e estresse. A aferição da PA... A aferição de PA em crianças deve ser realizada a partir dos 3 anos de idade em todas as consultas de rotina. * Mesmo abaixo dessa idade já é possível e necessária a aferição rotineira da PA. Manguito apropriado: cobrir aproximadamente 75% da altura do braço; A PA deve ser aferida com a criança calma e tranquila em um ambiente agradável; Deve ser feita no braço direito na altura do coração, com a criança sentada e com as costas apoiadas, e os pés no chão. Em lactentes a aferição da PA deve ser feita com a criança deitada. Diagnóstico A hipertensão significativa é uma PA persistentemente entre o 95° e o 99° percentil ou acima dele para a idade, sexo e altura. OBS: Uma criança que é grande para sua idade pode, normalmente, possuir uma PA maior que uma criança de tamanho médio. É importante ser obtida a história familiar, para rastrear outros parentes com hipertensão. PA deverá ser medida em pelo menos 3x em ocasiões diferentes. *ALERTA PARA SÍNDROME DO JALECO BRANCO* Diagnóstico Exames complementares: Hemograma completo e eletrólitos; Provas de função renal: Uréia e creatinina. Manifestações Clínicas: Cefaléias frequentes Crianças com mais idade: Tonteira Alteração da visão Irritabilidade Lactentes ou crianças jovens: Bater ou esfregar a cabeça Acordar chorando a noite Tratamento Depende da causa da hipertensão. HAS secundária: Tratar a causa base; HAS essencial: Mudar o estilo de vida da criança. Tratamento Tratamento farmacológico com anti-hipertensivos deve ser utilizado com cuidado, em crianças com elevação de PA significativas resistentes a intervenção não-farmacológica. Beta-bloqueadores: propranolol; Inibidores do ECA: captopril; Diuréticos: Hidroclorotiazida; Vasodilatadores: Hidralazina. Cuidados de Enfermagem Estimular exercícios físicos; Orientar dieta saudável (Frutas, legumes, verduras); Evitar alimentos industrializados (reduzir ingesta de sódio) Monitorar peso, altura; Aferir PA em todas as consultas de rotina. Referências WILSON, David; WINKELSTEIN, Marilyn L. (Ed.). Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7. ed. Rio de Janeiro: Marilyn J. Hockenberry, 2006; VARELLA, Drauzio. Pressão Alta em crianças. 2015. Disponível em: <https://drauziovarella.com.br/crianca-2/hipertensao-arterial-infantil/>. Acesso em: 14 set. 2017; HIPERTENSÃO NA INFÂNCIA Disciplina: Saúde da Criança e do adolescente I. Acadêmicos: Daiane Peretti, Tiago Loreno, Vinicius Borne. Prof. Ms. Rejane Maria Agne de Carvalho. Passo Fundo, Agosto de 2017. UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE ENFERMAGEM
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