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Direito Penal II RESUMO

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MATÉRIA
1. DP II (9-2-17)
 
Art. 23 - Não há o crime quando o agente pratica o fato:
I - Em estado de necessidade
II - Em legitima defesa
III - Em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito.
 - Requisito Subjetivo da Legitima Defesa -
Para a doutrina finalista, a legítima defesa não prescinde da vontade de defender-se. Todavia, ao contrário do que se dá no art. 24, esse requisito subjetivo não vem expresso nas demais discriminantes. Assim, quer nos parecer que o princípio da legalidade impede a rejeição da discriminante, a pretexto da falta de um elemento subjetivo não pedido, expressamente em lei.
Requisitos do estrito cumprimento dever do dever legal:
Cumprimento estrito, regular, isto é, nos limites do dever imposto pela norma, sendo punível todo excesso ou abuso de direito.
Requisito subjetivo: conhecimento do dever e vontade de cumpri-lo, nos exatos termos da lei. 
EX: o policial que tem o dever legal de intervir para reestabelecer a ordem em uma manifestação e que, ao fazê-lo, desfere um golpe em um dos manifestantes, lesionando, infringe este dever caso se abstenha de realizar a ação proibida pelos artigos 129 e 146 do código penal. 
# Causa supralegal (acima da lei) de exclusão de ilicitude
Segundo Reinhart Maurach, a tipicidade seria um indício de que a conduta é ilícita, afirmando que: o indício da tipicidade resultará desvirtuado pela presença de causas de justificação. Desse modo, deve se extrair da totalidade do ordenamento jurídico, tanto do direito escrito como do direito consuetudinário. Assim, nas causas supra legais de exclusão de antijuridicidade, estas são situações verdadeiramente legítimas que o legislador não previu de modo explícito, nas quais deve haver uma valoração entre os bens ou interesses violados e os que o agente buscava proteger, de acordo com as normas de cultura. 
Ex: a conduta de uma mulher que registra como seu um recém-nascido que lhe foi entregue por uma parteira, cuja verdadeira mãe iria abandona-lo 
2. DP (16-2-17)
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL, de superior hierárquica, só é punível ao autor da coação ou da ordem
Constitui a coação moral irresistível uma causa de inculpabilidade por inexibilidade de conduta diversa, e nisso difere da coação física resistível, que exclui a ação, por inexistência de vontade. Trata-se a coação moral da grave ameaça em que a vontade do agente não é livre, mas viciada, sendo punível o autor da coação. Desse modo, é possível sustentar que na coação moral, diferentemente da coação física, existe espaço para a vontade, mas esta se mostra de tal modo viciada, comprometida, e não se pode exigir do agente um comportamento conforme os ditames (preceitos) do ordenamento jurídico. O agente, portanto, tem vontade, mas se encontra diante de um dilema: ante dois resultados indesejados deve optar por um deles, e é exatamente nesse ponto que reside o fundamento da inexigibilidade da conduta que visa a salvo à guardar o bem jurídico que, ao final, resulta lesado.
Ex: o pai que tendo o filho sequestrado é coagido pelos sequestradores armados à assaltar uma agência bancaria. Com vistas a obter uma quantia necessária para o pagamento do resgate. 
Critério do homem médio -> Adolph quetelet: aquele q tem ciência do q pode e é capaz de fazer. Um homem como outro qualquer q faz o que é necessário para sua própria sobrevivência. 
Obediência hierárquica: Dentre todas as formas de obediência (política, doméstica, espiritual etc), a única capaz de excluir a culpabilidade do agente é a obediência hierárquica, entendida como a conduta do subordinado que "obedece mandato procedente de superior hierárquico quando esse ordena no circulo de suas atribuições e na forma requerida pelas disposições legais". Assim, em princípio, essa causa de inculpabilidade ampara toda a conduta típica realizada por força de uma obrigação de obediência, preenchendo as exigências específicas da lei. Cumpre a tentar para o fato de que, ao lado dos mandatos legítimos e conforme ao direito, existem ordens que, em que pese procederem de uma autoridade superior e referir-se ao seu círculo de atribuições, são em realidade, ilegais. São estas últimas que podem dar lugar à obediência hierárquica como causa de exclusão de culpabilidade, por inexibilidade de conduta diversa.
Relação que também inclui o cidadão, nos casos em que atuam por ordem destas autoridades.
2. Ordem de acordo com as somalidades legais e não manifestamente ilegal: é preciso que a ordem se refira às relações habituais existentes entre aquele que manda e quem obedece, estando dentro da esfera de competência do primeiro. Assim, se o subordinado, depois de avaliar a ordem e a sua licitude, tendo por obrigação também constatar a competência da autoridade que o obriga, e não tendo razões para suspeitar de irregularidades e cumpre o mandato, estará acobertado por essa excludente de culpabilidade.
3. Estrita obediência à ordem: É necessário que o cumprimento da ordem de superior fique a distrito aos limites do que nela se contém. É clara a linguagem do código ao falar em estrita obediência a ordem. Caso contrário, haverá excesso, e desaparecerá a causa excludente de culpabilidade do ato praticado. 
1. Relação entre servidores públicos
2. Ordem legal
3. Estrita obediência à ordem.
Art. 20 - O erro sobre elemento consecutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
Erro
3 tipos:
1. Erro de tipo (art. 20 CP) 
O erro sobre o fato típico diz respeito ao elemento cognitivo ou intelectual do dolo, sendo sua contraface. É aquele que recai sobre os elementos constitutivos do tipo de injusto, sem os quais deixa de existir (coisa alheia, no delito de furto art. 55 CP). Nele, o agente não sabe o que está fazendo; faltando-lhe a representação mental exigível para o dolo. Tanto pode decorrer de uma equívoca apreciação de ordem enfática, como de errônea compreensão do direito. O erro de tipo acaba por eliminar a congruência entre as partes objetivas e subjetivas do tipo legal, indispensável para a configuração do delito doloso. 
2. Erro de proibição ou erro sobre a ilicitude do fato (art. 21 CP)
3. Erro na execução (art. 73 CP) 
23-2
"Putane" → Imaginário
Culpa 
- Imperícia
- Imprudência
- Negligência
Art. 20 - (...)
Art. 23 CP
$1º) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima . Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. 
Putativo vem do latim putario, é o pensado, mas existente, ou seja, imaginário. Em outro modo, existe uma impru
Erro inevitável: Se o engano do sujeito era invencível, não há dolo e nem culpa ($ 1º primeira parte).
 / Inevi. ou Inescusável
Erro
 \ Evitável ou Escusável
Erro evitável: Se o erro do agente podia ter sido evitado, caso tomasse os cuidados objetivos devidos, disse que seu engano era vencível; embora afastado o dolo, será responsabilizado por culpa, caso o fato seja punível como crime culposo ($1º, ultima parte).
Art. 20 - (...) $2º) Responde pelo crime o 3º que determina o erro.
Erro determinado por 3º: No erro causado por agente provocador deve responder pelo fato punível, a título de dolo ou culpa, o 3º provocador, que determina o erro. No que toca ao provocado ou induzido, será isento de pena se o erro for inevitável; se evitável será punido por culpa (art. 20 $1º)
Ex: A da um revólver para B e este afirma que a arma se encontra descarregada. Se A procurar se certificar-se do caráter verídico da informação, dispara e vem a matar alguém, responderá por homicídio culposo, B por homicídio doloso. 
 (23-2-17)
Art. 20 - (...) $ 3º) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena.Não se consideram se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, sendo as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Erro sobre a pessoa: O erro sobre a pessoa não afasta o agente de pena, consideram-se aqui as condições ou qualidades da pessoa visada pelo agente. O erro do agente quanto à pessoa ofendida não isenta de pena. No entanto, as qualidades ou condições da vítima, é que irão contar para agravar ou qualificar o delito, será as da vítima pretendida (aquela que se quis ofender) e não as da efetivamente ofendida. 
Ex: Se o sujeito quis agredir o próprio irmão, mas por erro de representação ofende pessoa estranha, será aplicável agravante de parentesco (art. 61 inciso 2, letra E do CP).
Art. 21- Erro de ilicitude do fato ou erro de proibição - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato se inevitável, isenta de pena, se evitável, poderá(deverá, pois é direito subjetivo do réu) diminuí-la de 1/6 a 1/3.
Discricionariedade → Conveniência + Oportunidade. 
Erro de proibição: Trata- se de erro que tem por objeto a proibição jurídica do fato. Isto vale dizer: erra-se sobre a ilicitude do fato, mas com a consciência de que se realiza o tipo penal. É dizer: O agente perde em decorrência do erro de proibição, a compreensão da ilicitude do fato. Desta forma, se o agente sabe o que faz, acreditando erroneamente ser permitido: desconhece a norma penal, a interpreta mal ou supõe de forma equivocada a ocorrência de uma causa de justificação. 
$ 1º) É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era , ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento.
Comporta a embriaguez as espécies e graus seguintes: 
Art. 28 (ler o parágrafo primeiro com atenção)
1- Não acidental: voluntária (dolosa-querida) ou culposa (deflui/ acontece de culpa - o estado de embriaguez é previsível) não exclui a imputabilidade penal (art. 28 inciso 2 CP); constitui circunstância agravante, se pré-ordenada (art. 61, inciso 2, alínea L, CP).
2- Acidental: Deriva de caso fortuito ou de força maior, na primeira, não há vontade ou culpa o agente não a quis, nem a previu ou podia fazê-lo; na 2º, na embriaguez por força maior, decorre de embriaguez por inevitabilidade - exclui a imputabilidade penal se completa; e reduz a pena, se incompleta (art. 28, inciso 2, $1º e 2º, CP) 
Iter Criminis:
- Cogitação
- Preparação
- Execução
- Consumação
Tipos de Autoria:
- Intelectual
- Mediata
- Imediata
Art. 29 - Quem de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominada na medida na sua culpabilidade.
 / Autor|ia
Crime
 \ Partícipe
-Autoria Imediata: aquela pessoa que pratica o delito 
-Autoria Intelectual: pensa no delito
- Autoria Mediata: também quem põe a mão na massa, mas não tem responsabilidade do delito. (Somente menores de idade)
. Divisão do concurso de pessoas
O código penal distingue 2 espécies de concurso:
1- coautoria: são coautores os que executam comportamento que a lei define como crime. Embora a conduta não precise ser idêntica, ambos cooperam no cometimento do crime, interagindo durante a sua execução. 
2- Participação: o Partícipe é quem mesmo não praticando a conduta que a lei define como crime, contribui de qualquer modo para a sua realização.
 / Moral
Participação
 \ Material
Existem 2 formas de participação; 
1- Moral: A pessoa contribui moralmente para o crime, agindo sob a vontade do autor, que é provocando para que nele surja a vontade de cometer o crime, quer estimulando a ideia criminosa já existente.
- Material: A pessoa contribui materialmente para o crime por meio de um comportamento positivo (entrega o objeto p cidadão realizar o delito. Participação direta) ou negativo. (ex: deixa de passar a tranca na casa entre. Participação indireta).
Requisitos do concurso de pessoas:
1º Pluralidade de comportamentos: deve haver conduta de 2 ou mais pessoas, seja realizando o fato típico, seja contribuindo de algum modo para que o outro realize. 
Tipo:
- Objetivo
- Subjetivo
2. Nexo de Causalidade: é indispensável no comportamento do coautor ou partícipe seja relevante ou eficaz para ação ou resultado.
3. Vínculo Subjetivo ou Psicológico: Não basta o nexo causal, sendo necessário que cada concorrente tenha coincidência de contribuir para atividade delituosa de outrem. É indispensável à adesão subjetiva a vontade do outro, embora seja desnecessária a prévia combinação entre eles, já que o vínculo subjetivo pode surgir instantes antes do cometimento do crime.
4. Identidade de Crime: a infração penal deve ser igual, objetiva e subjetivamente, para todos os concorrentes. 
Sujeito ativo do art. 123 CP
→ Mãe sob influência do estado duerpenal
Circunstâncias Incomunicáveis - Art. 30- Não se comunicam as circunstâncias de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. O artigo 30 do código penal refere-se às circunstâncias, as condições de caráter pessoal e as elementares do crime.
Crime de mão própria: Só uma pessoa pode cometer
1. Circunstâncias: São dados ou fatos que estão ao redor do crime, mas cuja falta não exclui a figura penal, pois não são essenciais, embora interfiram na pena. 
2. Condições Pessoais: Situações, estados, qualidades, funções, e outros dados do agente.
3. Elementares: São também dados ou fatos que compõem a própria descrição do fato típico e cuja ausência exclui ou altera o crime. 
4. Comunicabilidade ou não:
1º- Circunstâncias ou condições subjetivas (de caráter pessoal) não se comunicam aos coautores ou partícipes, desde que estes conheçam tais circunstâncias ou condições, salvo quando forem elementares do crime, isto é, pertencentes ao próprio tipo.
2º- Circunstâncias e condições objetivas (de caráter material) podem se comunicar aos coautores e partícipes, desde que estes conheçam tais circunstâncias ou condições.
Elementares: Sejam elas subjetivas (pessoais) ou objetivas (materiais), só se comunicam aos coautores ou partícipes quando sejam conhecidas por eles.
Ex: funcionário público é auxiliado por um particular no desvio de dinheiro da repartição. A condição pessoal (funcionário público) é elementar do tipo do peculato e, por isso, deve comunicar-se ao coautor ou partícipe, desde que ele tenha conhecimento daquela condição pessoal do autor.
 Havendo tal ciência, o coautor ou partícipe também responde por peculato. Porém, se não houver conhecimento de tal condição, o coautor ou partícipe responde por apropriação indébita e não por peculato. 
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição em contrário, não são puníveis, se o crime não chega pelo menos, a ser tentado.
Art. 14
Art. 32 - As penas são:
1- Privativas de liberdade
2- Restritivas de direito
3- De multa
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
- Regime fechado> 8 anos = Penitenciária.
- Semi-aberto> 4 anos e <8 anos = Colônia Penal agrícola ou industrial ou em estabelecimento similar. Dorme a noite, e sai de dia para trabalhar.
- Aberto < 4 anos= Casa do albergado 
1 dia de pena a cada 3 dias de trabalho. 
Trabalho remunerado: Se tiver multa, o dinheiro será usado para pagá-la.
- para assistência à família
- pequenas despesas pessoais
- ressarcimento ao estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo na destinação prevista nas letras.
Fechado- direito de passar para o regime semi aberto cumprindo 1/6 da pena
Semi aberto
Aberto
^ juiz executivo
Regime disciplinar diferenciado:
- Cumprido em presídio federal.- Não pode ficar mais de 1 ano no RDD. Depois desse período, volta, cumpre o restante da pena em outro presídio. Podendo voltar apenas em caso de infringimento alguma regra.
Em caso de falta grave, durante o recluso de sua pena, ele perde no máximo ate 1/3 da pena remida.
 - Requisito Subjetivo da Legitima Defesa -
Para a doutrina finalista, a legítima defesa não prescinde da vontade de defender-se. Todavia, ao contrário do que se dá no art. 24, esse requisito subjetivo não vem expresso nas demais discriminantes. Assim, quer nos parecer que o princípio da legalidade impede a rejeição da discriminante, a pretexto da falta de um elemento subjetivo não pedido, expressamente em lei.
Penas Restritivas de Direitos
- Requisitos de Art. 44 são cumulativos.
- Requisitos de Ordem Objetiva e Subjetiva
- Necessária prova da gravidade concreta do crime. Exceção: Lei Maria da Penha
- Requisitos do Estrito Cumprimento do Dever Legal - 
Requisito Objetivo:
Cumprimento regular, isto é, nos limites do dever imposto pela norma, sendo punível todo excesso ou abuso de direito.
Requisito Subjetivo:
Conhecimento do dever e vontade de cumpri-lo nos exatos termos da lei.
Exemplo: o policial que tem o dever legal de intervir para reestabelecer a ordem em uma manifestação e que, ao fazê-lo, desfere um golpe em um dos manifestantes, lesionando, infringe esse dever caso se abstenha de realizar a ação proibida pelo art. 129 e 146 do código penal.
- Circunstâncias do Art. 59, CP: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do condenado, motivos e circunstâncias. 
* Estrangeiros com residência no Brasil e visto permanentemente, não existe óbice à aplicação de penas restritivas de direitos. 
Requisitos p/ Conversão da Pena Privativa de Liberdade em Pena Restritiva de Direitos:
- Art. 180, Lei de Execuções Penais - 
- Pena Privativa de Liberdade inferior à 2 anos
- Cumprimento em Regime Aberto
- Ter cumprido ao menos 1/4 da pena
- Antecedentes e personalidade que indiquem a conversão. 
Reconversão da Pena Restritiva de Direitos em Pena Privativa de Liberdade: 
- Ocorre em razão do descumprimento das condições impostas pelo juiz.
a) Prestação de Serviços / Limitação de Fim de Semana: art. 181, parágrafo 1°, LEP.
Conceitos:
Prestação Pecuniária:
Possui uma conotação de antecipação de indenização civil. Pode ser destinada à vítima do delito ou seus dependentes, caso em que, havendo futura ação de indenização civil, o valor será devidamente descontado. Pode também ser destinado à entidade pública ou privada com destinação social, caso em que essa pena não terá conotação civil.
Perda de Bens ou Valores: 
Trata-se de sanção penal de caráter confiscatorio, levando à apreensão definitiva por parte do Estado de bens ou valores de origem ilícita do indivíduo. 
Prestação de Serviços à Comunidade: 
Possui conotação privativa de liberdade, pois o condenado fica sujeito à recolher-se em entidades públicas ou privadas, durante determinadas horas da sua semana, para atividades predeterminadas.
Interdição Temporária de Direitos: 
Podem ser a proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, licença ou autorização do poder público, suspensão de autorização/habilitação para dirigir veículo automotor, proibição de frequentar lugares, proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exames públicos. 
Pena de Multa: 
A pena de multa consiste na entrega de dinheiro ao fundo penitenciário. 
Multa é diferente de Perda de Bens 
Perda de Bens é Restritiva de Direitos
Perda de Bens é revertida ao Fundo Penitenciário Nacional (art. 45, p.3°, CP)
Multa é revertida aos fundos penitenciários estaduais. 
 Espécies de Multa
- Originária: 
 Isolada: em abstrato, a pena de multa só é prevista para contravenções penais.
 Cumulada: (e)
 Alternada: (ou)
- Substitutiva: aplicada em substituição à pena restritiva de liberdade não superiores a 1 ano e somente em delitos cometidos sem emprego de violência/grave ameaça à pessoa. 
 Cálculo do Valor da Multa 
1° Fase: fixação do número de dias-multa
2° Fase: fixação do valor de cada dia-multa
* A ideia é que cada dia-multa represente, em valor, um dia de trabalho do sentenciado. 
Critério: situação econômica do condenado.
Mínimo: 1/30 do Salário Mínimo 
Máximo: 5 Salários Mínimos 
(Art. 49, p.1°, CP)
Obs.: O juiz pode exasperar ao triplo 
(Art. 60, p.1°, CP) 
Fixação da Pena
Princípio da Individualização da Pena
Princípio "Non Bis in Idem": Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo delito 
 Sistema Trifásico 
1° Fase: Pena-Base
A) considera o mínimo e máximo previsto no preceito secundário, com circunstâncias privilegiadoras ou qualificadoras.
B) considera as circunstâncias judiciais do Art.59 do Código Penal. 
2° Fase: Atenuantes e Agravantes
- Dispostas nos Art. 61-66 do Código Penal 
- 1/6 - Fração Jurisprudencial 
- Não é permitido fixar a pena além do mínimo ou além do máximo. 
3° Fase: Causas de Aumento ou Diminuição 
- Dispostas nos próprios tipos penais e na parte geral do código penal.
- Traz fração própria.
- Autoriza extrapolar os limites mínimo e máximo previsto no tipo. 
Concurso Material ou Real
Há concurso material quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. O concurso material implica uma efetiva pluralidade de delitos imputáveis ao agente ou, como se afirma, há uma imputação delitiva plural. 
São requisitos do concurso material de delitos:
A) o sujeito executa ou participa na execução de dois ou mais crimes idênticos ou não, assim, haverá concurso real quando o mesmo indivíduo atuar em um determinado fato punível como único autor e em outro como coautor ou partícipe. 
B) independência fática e jurídica entre os fatos puníveis - a primeira consiste na exteriorização dos fatos puníveis por meio de movimentos físicos independentes, ao passo que a segunda diz respeito à distintas valorações jurídicas, pois se os fatos estiverem vinculados à causa do seu fracionamento, esses deverão ser valorados unitariamente e se estaria diante de um delito continuado.
C) o agente não tenha sido condenado anteriormente por uma das infrações, pois, nesse caso, não haveria concurso material, mas aplicação da reincidência como circunstância agravante.
Concurso Formal ou Ideal
Há concurso formal quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. É indiferente a natureza dos delitos perpetrados. É possível o concurso formal entre delitos dolosos e culposos. O concurso formal perfeito (ou próprio) quando existe uma unidade de desígnios. Aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade.
Existe concurso formal imperfeito (ou impróprio) quando a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, isto é, a vontade é conscientemente orientada à fins diversos. Por conseguinte, as penas aplicam-se cumulativamente, conforme as regras traçadas para o concurso material (art. 70, segunda parte). Nesse caso, não obstante exista uma única ação, não se justifica a aplicação da pena de um só crime, ainda que exasperada, quando a vontade é deliberadamente dirigida a fins diversos. 
Crimes da Mesma Espécie 
Existem duas correntes:
1. São delitos de igual espécie os que se assemelham pelos mesmos elementos objetivos e subjetivos, ainda que não estejam descritos no mesmo artigo da lei.
2. São apenas os crimes previstos no mesmo tipo legal, mas admitindo-se a continuidade em suas formas simples, agravadas, qualificadas, consumadas ou tentadas.
Art. 20 ao Art. 30
Art. 32 ao Art. 36
Art. 42 ao Art. 45
Art. 49 e Art. 60
Art. 54 ao Art. 61
Art. 65
Art. 69 ao Art. 75
(18-5-0 Concurso formal: Há concurso material quandoo agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica 2 ou mais crimes, idênticos ou não. O concurso material implica uma efetiva pluralidade de delitos imputáveis ao agente ou, como se afirma, há uma imputação delitiva plural. São requisitos do concurso material de delitos:
 a) Que um sujeito execute ou participe na execução de 2 ou mais crimes, idênticos ou não, assim, haverá concurso real quando o mesmo indivíduo atuar em um determinado fato punível como um único autor em outro como coautor ou partícipe.
 b) Independência fática ou jurídica entre os fatos puníveis - a 1º consiste na exteriorização dos fatos puníveis por meio de movimentos físicos independentes, ao passo que a 2º diz respeito à distintas valorações jurídicas, pois se os fatos estiverem vinculados à causa do seu fracionamento, estes deverão ser valorados unitariamente, esse estaria diante de um delito continuado.
c) Que o agente não tenha sido condenado anteriormente por uma das infrações, pois, neste caso não haveria concurso material, mas a aplicação da reincidência como circunstância agravante.
Concurso formal também chamado de ideial: Há concurso formal quando o agente mediante uma só ação ou omissão pratica 2 ou mais crimes, idênticos ou não. É indiferente a natureza dos delitos perpetrados. É possível o concurso formal entre delitos dolosos e culposos. 
O concurso formal perfeito (ou próprio) quando existe uma unidade de desígnios. Aplica-se a mais grave das penas cabíveis, ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada em qualquer caso, de 1/6 ate metade.
Concurso formal imperfeito (ou impróprio): Quando a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, isto é, a vontade é conscientemente orientada à fins diversos.
 Por conseguinte, as penas aplicam-se cumulativamente, conforme as regras traçadas para o concurso material (art. 70, 2º parte). Neste caso, não obstante existe uma única ação não se justifica a aplicação da pena de um só crime, ainda que exasperada, quando a vontade é deliberadamente dirigida à fins diversos.
 Ex: estupro com art 130
Multas são cobradas pelo CADIN - PGE (Procuradoria geral do estado)
 Erro de execução, atinge pessoa diversa da pretendida, mas responde como se tivesse atingido o alvo inicial. (Aberratio criminis (art 73) 
Erro no meio de execução- erro do crime. ( Aberratio Delicti (art 74)
1- Coautoria colateral
 2- O Indio e inimputável 
3- Legítima defesa putavel 
4- menores de 18 e com retardo mental.
Art 11, atenta contra a moralidade e contra ordem pública.
 VÍDEO AULAS
Art. 20 - Erro de tipo
 Erro sobre elemento do tipo: ocorre quando falta a consciência q pratica uma infração, afastando o dolo.
Obs: Sempre exclui o dolo, mas pode haver a culpa caso prevista em lei.
Ex: sujeito se relacionar c uma menina menor de 14 anos supondo q ela fosse maior.
Erro de tipo invencível: desculpável, pois n dava p evitar. Excludente de tipicidade, pois afasta o dolo e a culpa.
Erro de tipo vencível: afasta somente o dolo.
Erro acidental: O agente age sabendo que comete um delito, apenas erra um elemento não essencial ou erra no movimento da execução.
a) Erro sobre o objeto: erro recai no objeto.
Ex: quis roubar açúcar e acabou roubando trigo.
b) Erro sobre a pessoa: Não isenta de pena, consideram-se as qualidades de quem ele queria matar e não da vítima.
c) Erro na execução: agente atinge pessoa diversa, ERRA a mira, e não CONFUNDIU a pessoa, como no erro sobre a pessoa. Se ele também atingir a pessoa que queria, aplica o concurso formal de crimes.
d) Resultado diverso do pretendido (Aberratio Criminis)
Ex: Um sujeito atira uma pedra querendo acertar uma vitrine, mas atinge uma pessoa. O agente responde por culpa se houver previsão. Se também ocorrer o resultado pretendido aplica o concurso formal.
e) Erro sobre o curso formal (aberratio causae)
Dolo Geral - Erro na causa do resultado (pessoa acha q matou no primeiro ato, mas matou no segundo).
Descriminantes Putativas:
- Definição Descriminantes: O Fato não é criminoso, é transformado em um indiferente penal. (Causas de justificação: legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito).
- Definição Putativa: Situações imaginárias que só existem na mente do agente.
Ex: "A" ameaçado de morte pelo B. Se encontram por acaso na madrugada, e "B" coloca a mão na cintura dando impressão ter uma arma. "A" imagina q será morto, então atira em "B", matando-o. E no final, B n estava armado, só foi tirar um maço de cigarros do bolso.
Art. 21 - Erro de Proibição 
O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de 1/6 sexto a 1/3.
Art. 22 - Coação Irresistível e Obediência Hierárquica 
As duas são causas legais que excluem CULPABILIDADE. X Legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, etc, excluem a ILICITUDE.
- Só é punido o autor da Coação ou da ordem. A pessoa q foi coagida ou obedeceu a ordem não responde por crime algum.
- Autor é mediato, pois se utiliza de alguém, de um subordinado pra cometer o crime.
Coação Irresistível: pai tem seu filho capturado por sequestradores, que dizem para que o pai salve seu filho, precisará matar fulano, que executa a ação por Coação Irresistível.
- A Coação precisa ser de natureza moral.
Obediência Hierárquica
Requisitos:
- Ordem de superior Hierárquico (precisa ser no âmbito do funcionalismo público)
- Ordem não manifestamente ilegal (se o agente puder perceber que a ordem é manifestamente ilegal, não poderá ser excluída a culpa do crime, o subordinado precisa não saber que aquela ordem é ilegal).
- Cumprimento estrito da ordem (agente deixa de cumprir a ordem como lhe foi ordenado).
Causas Supralegais:
- Inexibilidade de conduta diversa: quando não pode ser exigido do agente uma conduta diversa.
Ex: A mãe que tem um filho anencéfalo, dentro da barriga, um filho que ela sabe que será um natimorto, sem expectativa de vida, e comete um aborto, apesar de discussões apartes, vários doutrinadores acreditam que não poderá ser exigido dessa mãe, nessa circunstância que ela gerasse um filho para nascer morto.
Art. 23 - Causas de exclusão da Ilicitude (Antijuridicidade)
- Conceito Formal: contrariedade entre a conduta e o ordenamento
- Conceito Material: contrariedade entre a conduta e o ordenamento que causa lesão ou expõe a perigo de lesão um bem jurídico tutelado.
Teorias:
Ratio Cognoscendi: Fato Típico + Antijurídico + Culpável.
Ratio Essendi: Fato jurídico e Antijuridicidade são somados juntos pra depois somar Culpável.
- Causas legais: Estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal (conceito doutrinário, não esta no código) e exercício regular de direito (conceito doutrinário, não esta no código).
- Causas Supralegais
- Elementos objetivos: Expressos ou implícitos no tipo penal.
- Elementos subjetivos: Consciência do agente de que atua amparado por uma causa de justificação. 
 
Art. 24 - Estado de Necessidade 
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
--- Somente perigo atual--- 
Não pode alegar estado de necessidade quem tem o dever Legal de enfrentar o perigo. (bombeiros, policiais, etc)
- Princípio da Razoabilidade
- Elemento subjetivo: agente precisa saber ou acreditar estar em estado de necessidade. 
Diferença entre Estado de necessidade e Legítima defesa:
- Legítima Defesa: Tem uma agressão justificada, justa como uma defesa contra uma agressão ilícita.
Ex: "A" leva um soco de "B"(agressão ilícita) e devolve para se defender (agressão lícita).
- Estado de necessidade: Ponderação de dois bens em jogo. Conflito de bens juridicamente protegidos.
Ex: "A" e "B" estão num naufrágio e lutam, pois só existe uma tábua para salvar as duas vidas, nesse caso há o conflito de bens, pois são 2.
Teorias:
* Unitária (adotada pelo CP) 
- Estado de Necessidade justificante (só exclui a ilicitude, mas não a culpabilidade) 
* Diferenciadora (não adotada pelo CP)
- Estado de necessidade justificante: pra teoria diferenciadora, o estado justificante ocorre quando um bem maior está em detrimento com um bem menor. Ex: A vida e um patrimônio. Quebrar uma porta por que a casa ta pegando fogo e você precisa sair. Ou seja, sempre terá 2 bens na balança.
- E Estado Exculpante (exclui a culpabilidade)
Não pode alegar estado de necessidade quem tem o dever Legal de enfrentar o perigo. (bombeiros, policiais, etc)
Art. 25 - Legítima Defesa 
 Entende-se em legítima defesa quem usando MODERNAMENTE dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente (aquela agressão que acontecerá quase que imediatamente, sem um longo intervalo de tempo), a direito seu ou de outrem.
Bens amparados por Legítima defesa: Qualquer bem juridicamente tutelado pela lei.
Exceção: O bem somente será possível de defesa se não for possível o socorro vindo do estado.
Ex: Ameaça. A vítima não pode de utilizar da Legítima defesa para se defender, pois ainda não é uma ameaça atual ou iminente.
- Legítima defesa Real ( ou autêntica): Quando a situação da agressão injusta está efetivamente ocorrendo no mundo concreto.
- Legítima defesa Putativa: É imaginária, só existe na mente do agente através de algum erro de tipo.
Ex: achar que fulano que o ameaçou anteriormente está a sacar uma arma para mata-lo quando na verdade estava apenas a pegar um maço de cigarros.
- Os meios necessários devem ser proporcionais e razoáveis. 
Ex: Se você tiver uma arma e uma faca para repelir a agressão, o meio adequado seria a faca, por ser mais razoável. É necessário q o agente se utilize dos meios até que a agressão contra ele seja cessada, exageros não se integram na legítima defesa (poder se defender com um tiro, mas disparar 5). 
* Defesa de direito próprio ou de terceiros:
Animus (vontade)/ Elemento subjetivo: o agente precisa saber/querer defender a terceira pessoa. 
Art. 26 - Imputabilidade 
 É isento de pena o agente que por doença ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter Ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
- Redução de pena: de 1/3 a 2/3
- Inimputabilidade por doença mental (psicológico)
- Imaturidade natural (biológico)
- Com a junção dos dois, se da o critério biopsicológico.
- Sentença absolutória imprópria: absolve o inimputável, porém aplica uma medida de segurança.
- Semi-Imputabilidade: Redução de pena de 1/3 a 2/3, para aquele que em virtude da perturbação mental da saúde mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado NÃO ERA INTEIRAMENTE INCAPAZ (no caput diz que era inteiramente incapaz, aqui diz que não era inteiramente incapaz) de entender a ilicitude do fato.
Ex: Cleptomaníaco; sabe que a conduta é errada, porém não consegue evitar por conta de sua perturbação mental.
- A diminuição da pena deve ser medida de acordo da amplitude da perturbação do réu.
Art. 27 – Menoridade
 Os menores de 18 são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
- Não responderão como crime, e sim por atos inflacionais (medidas educativas)
- Critério Biológico
- Julgamento através da vara da infância e juventude
- Emancipação civil não exclui a Inimputabilidade penal do menor. 
Art. 28- 
NÃO EXCLUEM A IMPUTABILIDADE PENAL : 
- Emoção e Paixão
- Embriaguez Voluntária
- Embriaguez Culposa
ISENTO DE PENA:
- Embriaguez completa, proveniente de CASO FORTUITO (natureza) ou FORÇA MAIOR (Homem), era, ao tempo da ação ou omissão INTEIRAMENTE incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
-Embriaguez involuntária e INcompleta:
A Pena pode ser reduzida de 1/3 a 2/3:
- A pena pode ser reduzida: De 1/3 a 2/3, se o agente por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior NÃO POSSUÍA ao tempo da ação ou omissão PLENA capacidade de entender o caráter Ilícito do fato, portanto, não poderá ser punida.
 PROVAS
1. Exclui em qualquer caso, a imputabilidade penal:
a) A violenta emoção.
b) A embriaguez culposa.
c) A embriaguez preordenada.
d) A menoridade, ainda que o indivíduo seja casado. 
e) A perturbação da saúde mental.
2. As hipóteses excludentes de imputabilidade penal não incluem a:
a) Menoridade penal.
b) Emoção ou paixão. 
c) Embriaguez fortuita completa
d) Dependência toxicológica comprovada
e) Embriaguez culposa.
3. Considera-se em legitima defesa quem:
a) Pratica o fato sob coação irresistível.
b) Pratica o fato para salvar-se de perigo que ele próprio provocou
c) Pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio cujo sacrifício não era razoável exigir-se.
d) Pratica o fato por erro plenamente justificado pelas circunstâncias e que tenha sido causado por terceiro.
d) Pratica o fato utilizando moderadamente dos meios necessários para repelir uma agressão injusta a direito próprio ou de outrem, desde que a agressão seja atual ou iminente. 
4. João da Silva é jogador de futebol profissional, disputando a final do campeonato estadual. Aos 40 minutos do segundo tempo, o juiz marca um pênalti a favor do time de João, Escalado para cobrar o pênalti, João desfere potente chute em direção ao gol, atingindo, porém a cabeça do goleiro adversário, Ronaldo, vindo este a falecer em decorrência das lesões provenientes da referida ação contundente. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) João deve ser condenado pelo cometimento de delito de homicídio culposo.
b) João deve ser absolvido. Embora a conduta seja típica e antijurídica, não é culpável.
c) João deve ser condenado pelo cometimento de homicídio doloso.
d) João deve ser absolvido, tendo em conta estar ele amparado pela excludente de ilicitude de exercício regular de direito. 
e) João deve ser absolvido, tendo em conta estar ele amparado pela excludente de ilicitude de estrito cumprimento do dever legal.
5. Entre as penas restritivas de direitos previstas no Código Penal, não está incluída:
a) A prestação de serviço a entidades publicas.
b) A prestação pecuniária.
c) A perda de bens e valores.
d) A interdição temporária de direitos.
e) A interdição permanente de direitos. 
6. A inimputabilidade por doença mental incompleto ou retardo, conforme o que prescreve o CP adapta-se à Teoria:
a) Biológica.
b) Psicológica
c) Biopsicológica. 
d) Social.
e) Normativa.
7. A coação moral irresistível é causa de:
a) Extinção de punibilidade
b) Exclusão de culpabilidade. 
c) Exclusão de antijuridicidade.
d) Aumento especial de pena.
e) Diminuição especial de pena.
8. Um jovem, religioso, fervoroso e abstêmio durante uma comemoração de casamento, ingeriu aguardente. Transtornado e embriagado, agrediu a companheira com golpes de faca, completamente descontrolado. A situação acima descreve um exemplo de embriaguez:
a) Por força maior.
b) Dolosa.
c) Preterdolosa.
d) Acidental.
e) Proveniente de caso fortuito. 
9. Evandro (funcionário público) convidou Paulo (comerciante) para subtraírem um computador de uma repartição pública. Paulo concordou, ignorando que Evandro é funcionário público. Ambos ingressaram na referida repartição pública e subtraíram o computador. Nesse caso:
a) Evandro responde por peculato dolosoe Paulo por furto. 
b) Evandro responde por furto e Paulo por peculato doloso.
c) Ambos respondem por peculato doloso.
d) Ambos respondem por furto.
e) Evandro responde por peculato doloso e Paulo por peculato culposo.
10. Um ladrão comenta com um amigo que vai assaltar o Banco “Y” na manhã de segunda-feira pedindo que ele guarde segredo. No dia do roubo, ele é preso e diz à polícia que o amigo sabia de tudo.
Diante do fato narrado, é correto afirmar que o:
a)Ladrão responde pelo crime de roubo e o amigo terá a pena diminuída de um a dois terços por participação de menor importância.
b) Amigo é partícipe do roubo, pois tinha a ciência do crime praticado.
c) Ladrão é o único autor do crime de roubo. 
d) Ladrão é autor e o amigo é co-autor.
e) Amigo é autor intelectual do roubo.
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1. No que diz respeito ao concurso de agentes, é correto afirmar que:
a) O co-autor responde pelo crime não tentado.
b) As circunstâncias pessoais se comunicam quando elementares do tipo. 
c) A pena é reduzida até um décimo nas participações de menor importância.
d) O co-autor do crime responde pela maior pena aplicada aos demais participantes.
2. Conforme está expresso em nosso CP para se caracterizada a figura do Estado de Necessidade toma-se necessário que o perigo ao qual está submetido o agente seja:
a) Iminente e não atual.
b) Atual e não iminente. 
c) Atual ou iminente.
d) Idêntico, em termos de atual ou iminente, ao da legítima defesa.
3. Quanto ao concurso de pessoas, assinale a opção correta.
a) Se a participação no delito for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3. 
b) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime.
c) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxilio são puníveis em qualquer situação.
d) Se restar comprovado que algum dos concorrentes quis participar de crime grave, será absolvido.
4. Não configura requisito para a existência do concurso de agentes:
a) A infração única para todos os concorrentes.
b) A pluralidade de condutas.
c) A relevância causal de cada conduta.
d) O vínculo subjetivo.
e) O acordo prévio entre os agentes.

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