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* Universidade Federal do Piaui rede coletora de esgoto Professor: Carlos Henrique Brauna * Concepção Capacidade de recepção Padrões de lançamento Autodepuração Tipo de rede Traçado * POÇO DE VISITA (PV) : é uma câmara visitável, construída em concreto ou alvenaria. Possibilita o acesso de homens e equipamentos para limpeza e desobstrução de coletores. Os poços de visitas devem ser utilizados nos seguintes casos (NBR 9649/1986): Na interligação de mais de dois trechos; No inicio de coletores; Nas mudanças de direção, declividade, diâmetro e mat; Na reunião de coletores; Na reunião de coletores com degraus e tubo de queda; Trechos com profundidade maiores que 3,0m. Podem ter diâmetros de 600, 1000 e 1200mm. * * * Deve ser instalado tubo de queda para desnível maior que 0,5 m entre coletores. * Poço de visita * * Diâmetro de 600 usado para tubulações de 100 mm. * * Diâmetro de 1 m usado para tubulações de 150 a 350 mm. * * Diâmetro de 1 m usado para tubulações acima de 400 mm ou reunião de mais de dois coletores. * Terminal de limpeza Dispositivo que substitui os PVs no inicio de coletores. Não permite visita e inspeção. * O TIL é um dispositivo não visitável, fabricado em PVC ou outro material plástico destinado à inspeção visual e à introdução de equipamentos de desobstrução e limpeza dos coletores. Trabalhadores não entram em contato com o material residual. * * * CAIXA DE PASSAGEM (CP) : A CP é o dispositivo que não permite o acesso e nem inspeção, por estar localizada no meio do trecho, desde que justificada por razões técnicas ou econômicas. * * Rede condominial * Órgãos acessórios * Tipos de materiais da rede coletora. Historicamente tem sido utilizados os tubos de barro vidrado (tubos cerâmicos) para diâmetros até DN 350. De DN 400 em diante têm sido utilizados os tubos de concreto armado. Ultimamente o PVC tem ganho espaço para diâmetros até 400 mm. Tubos de ferro fundido são utilizados em linhas de recalque de elevatórias. * * Localização da rede coletora * Ligação predial P=a+ iL +h + hc P = Profund. minima do coletor a = Dist. entre a geratriz interna do coletor publico até a geratriz interna do ramal predial . i = Declividade do ramal predial. L = Dist. Entre o coletor publico e o ramal predial. h = Desnível entre a via publica e o aparelho sanitário mais desfavorável. hc = Altura a caixa de inspeção. * Ligação predial Valores de a e i para diferentes diâmetros e declividades do ramal predial e do coletor publico. * O projeto hidráulico-sanitário das tubulações de esgoto envolve considerações sobre três aspectos principais: hidráulicos: as tubulações funcionando como condutos livres deverão transportar as vazões máximas e mínimas previstas no projeto; reações bioquímicas: controle de sulfeto de hidrogênio; deposição de materiais sólidos encontrados no esgoto: ação de autolimpeza. * Hidráulica da rede coletora Escoamento em canal Movimento uniforme em lamina livre. Permite a circulação do liquido com o mínimo de perda de carga. * Hidráulica da rede coletora Formulas básicas de dimensionamento Baseiam-se em fluxos uniformes, vazões e declividades constantes. Formula da continuidade. Formula de Manning. * Parâmetros de projeto Vazão de projeto Diâmetro Velocidade de escoamento Tensão trativa Profundidade do escoamento Lamina de escoamento Velocidade critica * Vazão de projeto Período de projeto Previsão demográfica Contribuição per capita Acréscimo de vazão (K1 e K2) Vazão de infiltração * População Principal parâmetro para o calculo das vazões Devem ser estimadas as populações finais de inicio de plano, e as futuras de fim de plano, estimadas para o alcance de projeto. * Critérios de projeto Consumo per capita (100 a 500 L/hab.d) Período de projeto Previsão demográfica Coeficiente de retorno Vazão domestica Vazão de infiltração Vazão pontual * Consumo per capita 100 a 500 L/hab.dia Normalmente 150 L/hab.dia Período de projeto 20 a 25 anos Previsão demográfica Estudos da população Dados censitarios Coeficiente de retorno Normalmente 0,8 * População de projeto Métodos gráficos Processo de prolongamento da curva de crescimento Processo das curvas de crescimento das outras cidades Métodos analíticos Crescimento geométrico Crescimento aritmético Curva logística * População de projeto * População de projeto * População de projeto * Vazão domestica * Vazão domestica * Vazão domestica * Coeficiente de retorno * Variação de vazão * Variação de vazão Formulas empíricas tendo como base a população (p). Harmon Gifft * Coeficientes de variação de vazão K1 (Coeficiente de máxima vazão diária) Relação entre a maior vazão diária verificada no ano e a vazão média diária anual. K2 (Coeficiente de máxima vazão horaria) Relação entre a maior vazão observada num dia e a vazão média horaria no mesmo dia. K3 (Coeficiente de mínima vazão horaria) Relação entre a vazão mínima e a vazão média anual. * Variação de vazão * Variação de vazão * Vazão de infiltração Ocorre através de tubos defeituosos, conexões, juntas ou paredes dos PVs. Quantidade depende da extensão da rede, diâmetro, área servida, tipo de solo, profundidade do lençol freático, topografia e densidade populacional. NBR 9649: 0,05 a 1,0 L/s.km Metcalf e Eddy: 0,01 a 1 m3/d.km.mmtubo CAGECE: 0,05 L/s.km * Vazão pontual Principais fontes: Prédios comerciais, hospitais, industrias, aeroportos. * Vazão pontual Industria Função do tipo de industria, processo, equipamentos, grau de reciclagem de água, etc. Informações importantes: Vazão total. Número de pontos de lançamento. Regime de lançamento (continuo ou intermitente, duração e frequência). Pontos de lançamento (rede coletora ou cursos de água). Eventual mistura dos despejos com esgotos domésticos e águas pluviais. * Vazão pontual Industria * Diâmetro Depende dos outros parâmetros. O diâmetro mínimo tem sido fixado em 100 mm. * Velocidade de escoamento Velocidade mínima Entrou em desuso devido ao conceito de tensão trativa. Velocidade máxima Depende da velocidade critica. * Conceito: TENSÃO TRATIVA * TENSÃO TRATIVA A tensão trativa representa um valor médio da tensão ao longo do perímetro molhado da seção transversal considerada. A máxima tensão trativa ocorre próximo à geratriz inferior A mínima ocorre próximo à superfície da água * TENSÃO TRATIVA Tensão trativa e o controle de sulfetos Presença de oxigênio dissolvido inibe o aparecimento de sulfetos; A película de lodo formada nas partes submersas da parede da tubulação é a principal fonte de geração de sulfeto Reid e Yang observaram que o desenvolvimento da película de limo estava relacionado com a tensão trativa e que há um limite crítico a partir do qual se formaria a película de limo. A tensão de 1,5 Pa praticamente inibe a formação de sulfetos em coletores acima de 500mm (Machado Neto e Tsutiya, 1985) * Tensão trativa δT = Tenção trativa em Pa γ = Peso especifico da água (N/m3) Rh = Raio hidraulico (m) I = Declividade (m/m) TENSÃO TRATIVA Determinação das declividade mínimas dos coletores de esgoto, considerando vários n de Manning e tensão trativa média de 1,0 Pa * Tensão trativa Para a rede coletora δT min = 1,0 Pa (NBR9648) I0 = Declividade mínima para cumprimento da tensão trativa Qi = Vazão inicial ou vazão minima de fixação de declividade * Tensão trativa Para os interceptores δT min = 1,5 Pa (NBR9648) I0 = Declividade mínima para cumprimento da tensão trativa Qi = Vazão inicial ou vazão minima de fixação de declividade VELOCIDADE CRÍTICA E O ARRASTE DE AR * VELOCIDADE CRÍTICA E O ARRASTE DE AR Dependendo da turbulência do escoamento poderá haver a entrada de bolhas de ar na superfície do líquido. A mistura água-ar ocasiona um aumento na altura da lâmina d’água, sendo importante verificar se a tubulação projetada ainda continua funcionando como conduto livre; No caso do escoamento de esgoto, o conhecimento da mistura água-ar é de grande importância, principalmente quando a tubulação é projetada com grande declividade; A NBR 9649 da ABNT recomenda: “quando a velocidade final Vf é superior a velocidade crítica Vc, a maior lâmina admissível deve ser de 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho; a velocidade crítica é definida por Vc = 6(gRH)1/2. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Regime hidráulico de escoamento funcionamento como conduto livre em regime permanente e uniforme; o escoamento nas redes são extremamente variáveis; fatores contrários ao dimensionamento pelo regime permanente e uniforme; aumento da vazão para jusante; variação da vazão ao longo do dia; presença variável de sólidos; mudança de cotas no poço de visita de jusante. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Vazão mínima considerada para dimensionamento hidráulico 1,5 L/s (NBR 9649 de 1986 da ABNT). Diâmetro mínimo 100 mm (DN 100) - (NBR 9649 de 1986 da ABNT). Declividade mínima CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Lâmina d’água máxima CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Lâmina d’água mínima Não se limita a lâmina d’água mínima Velocidade crítica Quando a velocidade final (Vf) é superior à velocidade crítica (Vc), a lâmina de água máxima deve ser reduzida para 50 % do diâmetro do coletor. Define-se a velocidade crítica por: * Velocidade de escoamento Formula de manning Rh = raio hidraulico n = Coef. de rugosidade * Vazões de esgoto Contribuição de esgoto domestico C = coef de retorno P = população a = Area servida (ha) d = Densidade populacional (hab/ha) q = Consumo efetivo de água (L/hab.dia) * Vazões de esgoto Vazão inicial (L/s) Qi = K2.Qdi+QI+Qpi Vazão final (L/s) Qf=K1.K2.Qdf+QI+Qpf * Taxas de dimensionamento (L/s.ha) A = Area esgotada TI = taxa de infiltração * Taxas de dimensionamento (L/s.m) L = Comprimento da tubulação TI = taxa de infiltração * Calculo do diâmetro Equação de manning com n = 0,013, limitando-se y/d = 0,75 QF = Vazão final de plano I =Declividade Adotar o DN imediatamente superior ao D calculado * Remanso Sempre que a cota do nível de água na saída de qualquer PV ou TIL ficar acima de qualquer das cotas dos níveis de água de entrada, deve ser verificada a influencia do remanso no trecho de montante. Deve se buscar coincidir o nível de água dos tubos de montante e jusante para evitar o remanso. * Profundidade Prof. mínimas: Leito – 0,9 m Passeio – 0,65m * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * Planilha de dimensionamento * * * * * * * * * * * * * * *
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