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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDAUNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA UVAUVA Curso de Educação FísicaCurso de Educação Física FISIOLOGIA GERALFISIOLOGIA GERALFISIOLOGIA GERALFISIOLOGIA GERAL Prof. Mst. Sandro LegeyProf. Mst. Sandro Legey Tipos de Fibra Muscular Tipos de Fibra Muscular EsqueléticaEsquelética �� Estudar as fibras musculares e Estudar as fibras musculares e acompanhar os efeitos do exercício agudo acompanhar os efeitos do exercício agudo e do treinamento crônico sobre a e do treinamento crônico sobre a Aplicações do estudo através da Aplicações do estudo através da Biopsia MuscularBiopsia Muscular e do treinamento crônico sobre a e do treinamento crônico sobre a composição da fibra.composição da fibra. �� Auxiliam a compreender a maquinaria Auxiliam a compreender a maquinaria muscular na produção de energiamuscular na produção de energia Tipos de Fibra Tipos de Fibra MuscularMuscularMuscularMuscular Todas as fibras musculares possuem Todas as fibras musculares possuem as mesmas capacidades funcionais? as mesmas capacidades funcionais? �� ExistemExistem diferentesdiferentes classificaçõesclassificações dede fibrasfibras dede acordoacordo comcom asas característicascaracterísticas estruturaisestruturais ee bioquímicasbioquímicas parapara exercerexercer esforçoesforço dede característicacaracterística aeróbiaaeróbia ee anaeróbiaanaeróbia II IIAIIA IIBIIB ColoraçãoColoração vermelhavermelha brancasbrancas brancasbrancas Velocidade ContrátilVelocidade Contrátil lentalenta rápidarápida rápidarápida MetabolismoMetabolismo oxidativooxidativo oxidativa/oxidativa/ glicolíticaglicolítica glicolíticaglicolítica Resistência à fadigaResistência à fadiga AltaAlta BaixaBaixa BaixaBaixa Força da unidade Força da unidade motoramotora BaixaBaixa AltaAlta AltaAlta Características da Fibras CL e CRCaracterísticas da Fibras CL e CR Atividade da enzima ATPaseAtividade da enzima ATPase �� é a enzima que quebra o ATP para liberar a energia é a enzima que quebra o ATP para liberar a energia para a contração ou o relaxamento.para a contração ou o relaxamento. �� As fibras CL possuem uma forma lenta de miosina As fibras CL possuem uma forma lenta de miosina ATPase, enquanto que as fibras de CR apresentam ATPase, enquanto que as fibras de CR apresentam uma forma rápidauma forma rápida �� Quando o estímulo neural chega na fibra as de CR Quando o estímulo neural chega na fibra as de CR têm à sua disposição energia para contrairtêm à sua disposição energia para contrair--se mais se mais rapidamente.rapidamente. Características da Fibras CL e CRCaracterísticas da Fibras CL e CR RetículoRetículo SarcoplasmáticoSarcoplasmático �� AsAs fibrasfibras dede CRCR apresentamapresentam umum retículoretículo sarcoplasmáticosarcoplasmático maismais desenvolvidodesenvolvido dodo quequesarcoplasmáticosarcoplasmático maismais desenvolvidodesenvolvido dodo queque asas fibrasfibras dede CLCL �� IssoIsso representarepresenta umauma maiormaior facilidadefacilidade nana liberaçãoliberação dede cálciocálcio nono interiorinterior dasdas célulascélulas musculares,musculares, quandoquando estimuladas,estimuladas, podendopodendo contribuircontribuir parapara umauma maiormaior velocidadevelocidade dede açãoação.. UNIDADEUNIDADE MOTORAMOTORA (RELAÇÃO(RELAÇÃO FIBRAFIBRA NERVO)NERVO) �� OO motoneurôniomotoneurônio dede umauma unidadeunidade motoramotora dede CRCR possuipossui umum corpocorpo celularcelular maiormaior ee maismais axôniosaxônios ee Características da Fibras CL e CRCaracterísticas da Fibras CL e CR possuipossui umum corpocorpo celularcelular maiormaior ee maismais axôniosaxônios ee inervainerva dede 300300 aa 800800 fibrasfibras muscularesmusculares �� EssaEssa diferençadiferença dede arranjoarranjo significasignifica queque quandoquando umum neurônioneurônio motormotor CLCL estimulaestimula asas suassuas fibras,fibras, muitomuito menosmenos fibrasfibras muscularesmusculares sese contraemcontraem �� ConsequentementeConsequentemente asas fibrasfibras dede CRCR atingematingem tensãotensão máximamáxima dede modomodo maismais rápidorápido e,e, coletivamentecoletivamente geramgeram maismais forçaforça Recrutamento das Fibras Velocidade de Contração 80 100 120 FibraVeloz Fibra Lenta 0 20 40 60 80 0 10 20 30 Tempo (ms) T e n s ã o ( u g ) 60 70 80 90 % d e F i b r a s I Distribuição de Fibras Musculares T r i c e p s R e t o F e m o r a l P e i t o r a l G r a n d e D o r s a l B i c e p s F e m o r a l D e l t ó i d e S o l e a r B i c e p s B r a q u i a l G a s t r o c n e m i o 0 10 20 30 40 50 60 % d e F i b r a s I Agonistas — Motor primário; responsável pelo movimento Classificação Muscular Antagonistas — Opositor aos agonistas para previnir seu estiramento máximo Sinergistas — auxiliam o movimento dos agonistas e algumas Sinergistas — auxiliam o movimento dos agonistas e algumas vezes regulam a direção do movimento Ação Muscular FLEXÃO DE COTOVELO � Numero de unidades motoras ativadas � Tipo de unidade motora ativada (CL ou CR) � Tamanho muscular Fatores que Influenciam a Geração de Força � Tamanho muscular � Comprimento inicial da musculatura � Ângulo da articulação � Velocidade da ação muscular (Encurtamento e alongamento) INVESTIGAÇÕES COMPARADAS MOSTRARAM QUE: 1. Corredores de fundo, ciclistas, remadores e esquiadores de fundo bem treinados possuem uma elevada percentagem de fibra tipo I relativamente as pessoas não treinadas. GOLLDNICK et all. (1972); COSTIL et all. (1976); SALTIN et all. (1977) ; BURKE et al.(1977), INGJER COSTIL et all. (1976); SALTIN et all. (1977) ; BURKE et al.(1977), INGJER et. all. (1978); LARSSON & FORSBERG (1980). 2. Bons velocistas, saltadores em altura e distância, levantadores de peso, apresentam elevada percentagem de fibras tipo II. GOLLNICK et al. (1972), THORSTENSSON et al. (1977); MERO et al. (1981). Tipo de Fibra e Modalidade Esportiva Noakes, TD (2002) Lore of Running I ? IIA IIB Treinamento I ? IIA IIB Destreinamento Modificações nos Tipos de Fibra com o Modificações nos Tipos de Fibra com o Treinamento de ForçaTreinamento de Força � A transformação de um determinado subtipo de fibra muscular é uma adaptação comum ao treinamento de força. � Parece que tão logo a fibra muscular tipo IIB é estimulada, começa um processo de transformação em direção ao perfil tipo IIA. � É duvidoso que sob condições normais de treinamento as fibras musculares se transformem do tipo II para o tipo I. � Um atleta com predominância de fibras do tipo II pode ter desempenho razoável em uma prova de meio fundo por exemplo, mas não o inverso, em função do tipo de inervação da fibra. � “Memória Muscular” – transformação mais rápida entre os subtipos de fibras. � Grande influência genética. Formação de uma seqüência de ativação Formação de uma seqüência de ativação neuromuscular, que torna o movimento neuromuscular, que torna o movimento Engrama ou Esquema MotorEngrama ou Esquema Motor neuromuscular, que torna o movimento neuromuscular, que torna o movimento automático.automático. Engrama ou Esquema MotorEngrama ou Esquema Motor � Movimentos finos e grosseiros: nº UM e nº fibras da UM � Regulação da força: recrutamento e código de freqüência � Após recrutar todas as UM a força aumentará exclusivamente pelo aumentodo código de freqüênciapelo aumento do código de freqüência � Pegar um objeto – memória motora inconsciente � Freqüência ideal armazenada – automaticamente emitida � Treinamento de Força antes do treinamento técnico = prejudicial em função do ajuste gradual (pouco a pouco) – arremesso do basquetebol ProprioceptoresProprioceptores �� Receptores sensoriais Receptores sensoriais �� Retroalimentação para ajuste do Retroalimentação para ajuste do �� Retroalimentação para ajuste do Retroalimentação para ajuste do movimentomovimento �� Proteção das estruturas articulares, Proteção das estruturas articulares, ósseas e musculares ósseas e musculares �� Para que os músculos funcionem de modo Para que os músculos funcionem de modo adequado, é necessário que o SNC saiba adequado, é necessário que o SNC saiba instante a instante, o estado do músculo.instante a instante, o estado do músculo. A maioria das funções físicas é A maioria das funções físicas é realizada por contração dos músculos realizada por contração dos músculos esqueléticosesqueléticos instante a instante, o estado do músculo.instante a instante, o estado do músculo. �� A maior parte destas informações é A maior parte destas informações é transmitida pelo FUSO MUSCULAR, ÓRGÃO transmitida pelo FUSO MUSCULAR, ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGITENDINOSO DE GOLGI e RECEPTORES e RECEPTORES ARTICULARESARTICULARES REFLEXO DO ESTIRAMENTO MUSCULAR REFLEXO DO ESTIRAMENTO MUSCULAR FUSO MUSCULARFUSO MUSCULAR OO músculomúsculo quandoquando esticadoesticado emem demasiademasia éé capazcapaz dede contraircontrair--sese instantaneamenteinstantaneamente.. �� AmortecimentoAmortecimento dede movimentosmovimentos muscularesmusculares �� ProteçãoProteção contracontra lesõeslesões�� ProteçãoProteção contracontra lesõeslesões �� AjusteAjuste posturalpostural Reflexo MiotáticoReflexo Miotático Fuso MuscularFuso Muscular Reflexo PatelarReflexo Patelar REFLEXO TENDINOSO MUSCULARREFLEXO TENDINOSO MUSCULAR ÒRGÃO TENDINOSO DE GOLGIÒRGÃO TENDINOSO DE GOLGI Tendão Órgão Tendinoso de GolgiÓrgão Tendinoso de Golgi Reflexo Miotático InversoReflexo Miotático Inverso OTG Interneurônios Inibitório Excitatório REFLEXO TENDINOSO MUSCULARREFLEXO TENDINOSO MUSCULAR ÒRGÃO TENDINOSO DE GOLGIÒRGÃO TENDINOSO DE GOLGI REFLEXO TENDINOSO MUSCULARREFLEXO TENDINOSO MUSCULAR ÒRGÃO TENDINOSO DE GOLGIÒRGÃO TENDINOSO DE GOLGI Provoca o relaxamento muscular quandoProvoca o relaxamento muscular quando sua tensão fica estremamentesua tensão fica estremamente aumentada.aumentada. �� Ajuste preciso da tensão necessáriaAjuste preciso da tensão necessária �� Proteção contra tensão excessivaProteção contra tensão excessiva Proprioceptores Proprioceptores –– Órgão Órgão Tendinoso de GolgiTendinoso de Golgi �� Estruturas sensíveis ao Estruturas sensíveis ao grau de tensão musculargrau de tensão muscular �� Inibição dos músculos Inibição dos músculos agonistasagonistas �� Estimulação dos Estimulação dos músculos antagonistasmúsculos antagonistas Receptores ArticularesReceptores Articulares �� Articulações e ligamentosArticulações e ligamentos �� Informações sobre angulação, velocidade, Informações sobre angulação, velocidade, aceleração aceleração �� Posições relativas dos segmentos Posições relativas dos segmentos �� Posições relativas dos segmentos Posições relativas dos segmentos corporaiscorporais �� Controle dos movimentos e reflexos Controle dos movimentos e reflexos posturaisposturais Tônus Muscular ?Tônus Muscular ? Baixo nível de atividade contrátil em algumas unidades motoras que são reguladas motoras que são reguladas (monitoradas) por arco reflexo dos receptores musculares Integrando as informaçõesIntegrando as informações �� AsAs fibrasfibras muscularesmusculares desempenhamdesempenham suasua funçãofunção dede contraçãocontração muscularmuscular dede maneiramaneira bembem específicaespecífica produzindoproduzindo contraçãocontração maismais forteforte ee maismais rápidarápida ouou maismais fracafraca ee maismais duradoura,duradoura, dede acordoacordo comcom aa composiçãocomposição dede suassuas unidadesunidades motorasmotoras ee asas característicascaracterísticas bioquímicasbioquímicas..característicascaracterísticas bioquímicasbioquímicas.. �� OO ajusteajuste dodo movimentomovimento ee aa proteçãoproteção dada estruturaestrutura muscularmuscular éé garantidogarantido pelospelos proprioceptoresproprioceptores �� AA composiçãocomposição dodo tipotipo dede fibrafibra muscularmuscular variavaria entreentre asas pessoas,pessoas, ee nosnos músculosmúsculos ee porçõesporções muscularesmusculares dede umauma mesmamesma pessoapessoa..
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