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Titulação condutimétrica- Determinação de iodeto em xarope expectorante

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Prática n° 05: Titulação condutimétrica- Determinação de Iodeto em xarope expectorante
Nome: Larissa Torres Fernandes 
1. Objetivo: 
Determinar ao concentração de KI presente em amostras de xarope e o empego das curvas de calibração.
2. Resultados e discussão:
Xaropes que contém iodeto de potássio em suas formulações são expectorante utilizados para o tratamento sintomático de infecções respiratórias e suas manifestações, como bronquites, traqueobronquites, asma brônquica, enfisema pulmonar e bronquiectasia. A cada colher de chá (5 mL) contém 100 mg de iodeto de potássio.
A reação utilizada para determinar o teor de KI presente em amostras de xarope expectorante é descrita pela equação a seguir:
KI + AgNO3 ↔ KNO3 + AgI
K+ + I- + Ag+ + NO3- ↔ K+ NO3- + Ag+ I-
Para se determinar a concentração do iodeto de potássio no xarope utilizou uma solução padronizada de AgNO3 0,05 mol/ L em uma titulação condutimétrica . A partir dessa reação se construí um gráfico da curva de condutividade e relação ao volume do titulante:
Podemos observar que o volume no ponto de equivalência é de 5 mL com a condutividade de 375,4 mV, como apresentado no gráfico, demonstrando que foi necessário 5 mL de AgNO3 para consumir os 20 mL de KI presentes na solução, apresentando nesse ponto os primeiros precipitados onde o iodo foi todo consumido. 
A relação esquiteométrica nessa reação e de 1:1, ou seja, um mol de iodeto de prata para um mol de nitrato de prata. Sabendo-se que em 5 mL de xarope contém 100 mg de iodeto se calculou a concentração de KI na amostra.
 MM de KI: 166 g/mol
 V. de KI : Uma alíquota de 20 mL a partir da dissolução de 10mL xarope em 100 mL de água destilada.
C. de AgNO3: 0,05 mol/L
Volume de AgNO3 adicionado: 5 mL
Portanto;
 C AgNO3 x V AgNO3 = CKI x VKI
0,05 mol/ L x 5 mL = CKI x 20 mL
CKI= 0,25 mmol	
 nAgNO3=nKI →0,25 mmol
 
Á partir disso se calculou a massa do KI presente na alíquota de 20 mL.
mKI= nKI × MMKI
mKI= 0, 25 mmol × 166 g/ mol
mKI= 41,5 mg
Devido à dissolução realizada de 10 mL de xarope em 100 mL de água destilada multiplicou o valor encontrado da massa do KI em 20 mL da alíquota da dissolução por 5.
 mKI= 41,5 mg em 20 mL × 5 → mKI= 207,5 mg em 100 mL.
Em seguida determinou-se a concentração do KI a partir da massa total encontrada na solução. 
 CKI = mKI /vKI
 CKI = 207,5 mg / 10 mL
 CKI = 20, 75 mg/ mL
Segundo o rotulo apresentado pelo fabricante o xarope possui uma concentração de iodeto de potássio de 20 mg/mL, o valor encontrado durante o experimento foi de 20, 75 mg/ mL, conclui que o valor encontrado durante o experimento é o mesmo proposto pelo fabricante do xarope.
Esse procedimento foi comparado através da construção de um gráfico contendo a relação dos resultados obtidos pelos outros grupos que realizaram o mesmo experimento durante a aula prática.
 Podemos observar a partir desse gráfico que os valores dos volumes no ponto de equivalência ocorre uma variação, mas realizado a média entre esses volumes obtemos um valor de 5,33 mL gastos de AgNO3, através desse valor encontrado se realizou cálculos para se encontrar o valor médio da concentração KI na solução.
C AgNO3 x V AgNO3 = CKI x VKI
0,05 mol/ L x 5,33 mL = CKI x 20 mL
CKI= 0,2665 mmol	
 nAgNO3=nKI →0,2665 mmol
 
Á partir disso se calculou a massa do KI presente na alíquota de 20 mL.
mKI= nKI × MMKI
mKI= 0, 2665 mmol × 166 g/ mol
mKI= 44,239 mg
Devido à dissolução realizada de 10 mL de xarope em 100 mL de água destilada multiplicou o valor encontrado da massa do KI em 20 mL da alíquota da dissolução por 5.
 mKI= 41,5 mg em 20 mL × 5 → mKI= 221,195 mg em 100 mL.
Em seguida determinou-se a concentração do KI a partir da massa total encontrada na solução. 
 CKI = mKI /vKI
 CKI = 221,195 mg / 10 mL
 CKI = 22, 11 mg/ mL
Em relação ao valor apresentado pelo fabricante onde a concentração de KI é de 20 mg/mL esse valor demostra uma diferença, isso se deve a erros operacionais, proporcionais e determinados por algum grupo durante a realização desse experimento, pois dois grupos apresentaram resultados semelhantes na curva de calibração e somente um grupo apresentou comportamento diferente na curva de calibração .
3. Referências
SILVA, P. N. Volumetria de precipitação. Universidade Federal do Seara. Fortaleza, 2015.
SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; Fundamentos da química analítica, 8º edição, 2006.
HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley L. . Princípios de Análise Instrumental. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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