Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) Patologia Prof. Talita Bischof Faculdade Guairacá • IAM é a necrose das células miocárdicas devido a oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. • É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas, levando a isquemia e por consequente à necrose. FISIOPATOLOGIA • O IAM é resultante da ruptura ou erosão de uma placa aterosclerótica , desencadeando um processo em cascata , o qual reduz de forma crítica o fluxo sanguíneo na artéria coronária por espasmo coronário ou formação de trombo. • Desencadeando isquemia cardíaca e por fim necrose e fibrose do tecido. • Infarto agudo do miocárdio é uma cardiopatia isquêmica. Ocorre por deficiência da perfusão do tecido cardíaco resultando em necrose da parede miocárdica. • Infarto agudo do miocárdio se refere à morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio), que ocorre de forma rápida (ou aguda) devido à obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração ETIOLOGIA- CAUSAS IAM • A aterosclerose coronariana é a principal causa de IAM (43% dos casos). • Causas comuns: • Aterosclerose coronariana; • Êmbolos coronários; • Doença arterial coronária trombótica (grupo de doenças); • Vasculite coronária (inflamação da artéria coronária); • Vasoespasmo coronário (contrações involuntárias que afetam a circulação coronária); • Doença vascular coronária infiltrativa e degenerativa; • Oclusão dos óstios coronários; • Anomalias coronárias congênitas; • Traumatismo; • Aumento das necessidades miocárdicas de oxigênio sem aumento concomitante da oferta. • Trata-se de uma doença onde há a deposição de placas de gordura por dentro das paredes das artérias coronárias; • A ocorrência de um severo espasmo coronariano; • Uso de determinadas drogas, como a cocaína; • Dor intensa ou estresse emocional; • Exposição ao frio extremo; • Tabagismo. • Dentre as pessoas mais comuns a ter essa doença: • Idade acima de 40 anos • História Familiar positiva • Dislipidemia (presença de níveis elevados de lipídios no sangue) • Tabagismo • Hipertensão arterial • Obesidade • Sedentarismo • Diabetes Mellitus QUADRO CLÍNICO • Dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar- se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso; • Frequentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente; • Ansiedade, inquietação e tontura podem indicar a estimulação simpática aumentada ou diminuída na contratilidade e oxigenação cerebral. DIAGNÓSTICO • Exame clínico; • Alterações eletrocardiográficas; • Elevação enzimática: • Creatinoquinase (CK) Isoenzimas - CK –Mioglobina cardíaca –Troponinas cardioespecíficas • Dosagem de enzimas cardíacas: quando as células do músculo cardíaco começam a morrer, há a liberação de uma grande quantidade de enzimas cardíacas na circulação sanguínea. FASES DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: • Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando hipercalemia • Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q • Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base • Crônica: Ondas Q e elevação de ST TRATAMENTO • Oxigenoterapia: Melhora a oxigenação para o músculo cardíaco isquêmico. • Controle da dor: a) Terapia analgésica b) Terapia vasodilatadora, c) Terapia ansiolítica • Terapia Farmacológica: Trobolíticos - Anti-trombínicos - Antiplaquetários - Anti-isquêmicos • Angioplastia Coronariana CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA • Geralmente, essa operação é indicada para quem já enfartou e ainda possui artérias obstruídas que não podem ser corrigidas por uma angioplastia. Também é indicada para indivíduos que não enfartaram, mas apresentam lesões nas artérias e sentem dor ao realizar algum tipo de esforço. • Para que o sangue possa circular e evitar um infarto, a cirurgia permite a construção de um “caminho alternativo”. É como se o sangue estivesse passando por um tubo e, em vez de passar pela lesão, fizesse um pequeno desvio para chegar ao outro lado e continuar seu caminho. • Essa passagem que contorna a lesão é chamada de ponte. No procedimento é retirada parte da veia safena, que fica na perna, para fazer essa conexão. Assim, o sangue passa a utilizar o novo caminho e a oxigenação do coração está garantida. MARCAPASSO • Doenças ou mesmo o processo de envelhecimento, podem perturbar o ritmo normal do coração, fazendo com que o coração bata de forma irregular e/ou lenta (bradicardia), levando a sintomas como vertigens, sensação de fraqueza, cansaço e desmaios. • O marca-passo pode dar ao coração o suporte necessário para aliviar ou abolir esses sintomas permitindo ao paciente maior segurança para realizar todas as suas atividades diárias.
Compartilhar