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Civil I – Vício de Consentimento e Social

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Civil I – Vício de Consentimento e Social
Voice 0031 – acabou a bateria –‘
Vicio do Negocio Jurídico – vício do consentimento – ou seja, a livre vontade, que te faz fazer uma coisa que te leva a fazer outras coisas. Duas pessoas ensaiando uma jogada para prejudicar uma pessoa ou um grupo de pessoas.
	Consentimento
Erro – art. 138 “Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal (algo entendido por grande parte, em determinado cenário), em face das circunstâncias do negócio.” 
Erro é uma noção inexata sobre alguma coisa, objeto ou pessoa que influencie a formação da vontade. Ou seja, sua vontade não é mais livre
Substancial ou Essencial – erro da substancia do negócio, p.ex. comprar um anel achando que é de um material, quando na verdade é de outro. Traz conseqüência peculiar. Pagou a diferença, ou troca o bem tá tudo bem. Art. 139.
Erro Essencial da pessoa – p.ex. quando o cara da um testamento para a mulher mas não diz qual mulher.
Erro Essencial de Direito – quando se ignora uma condição legal
Acidental – menos grave. Pode ocorrer sobre erro substancial
De calculo – erra a natureza da quantidade
Dolo - Dolo é o emprego de um artifício ou expediente astucioso para induzir alguém a pratica de um ato que o prejudique e beneficie ao autor do dolo ou a um terceiro.
Modo
Bonus - enaltecer a qualidade de alguma coisa, mesmo que essa qualidade não seja real. Gera conseqüências muito mínimas, você sabe sobre o produto. P.ex. O xarope
Malus – falar mal do produto alheio.Ele é voluntário, é ciência do autor do dolo a maldade que ta fazendo, ele pode ser determinante. Um contra o outro.
Forma – Voice 0055
Principal – com uma informação errada você não faria o negocio. É determinante. Anula o negocio. Se não fosse o dolo, a vitima não teria aplicado aquele ato.
Acidental - Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. O cliente teria feito o negocio em outras condições. Indeniza as partes. Faria de uma forma mais barata, uma forma diferente
Essencial: ele não teria sido celebrado se soubesse de algo.
Força/Conduta
Positiva – comitivo alguma informação, talvez não seja determinante. Existe uma ação da pessoa que faz o dolo.
Negativa – omissivo. Você não perguntou o cara não falou. Os dois podem ser determinantes.
Participação
Terceiro – um terceiro que desequilibra o negocio jurídico. É uma jogada ensaiada que esta que o terceiro está relacionado com o que comete o dolo. Pode ser ou não determinante.
De ambas as partes – Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
Representante
Legal – só responde da vantagem. Ex da menor idade
Convencional – depende apenas da vontade do representado.
Coerção
Física
Mental
Lesão – única causa de rescisão nos contratos. Construção jurisdicional/doutrinária. Nasce para o contrato. Art. 157 e 156
Especial - Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
Alguém perde muito, e outro não pode ter ganhado nada, não implica necessariamente 
Estado de Perigo – algo que precisa ser feito – Art. 156 
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.
Regular – uma parte ganha a outra perde
Social – tem um tratamento diferente, é tratada de forma mais bruta.
Art. 167 – é um ato nulo, mais sério que nubilidade. No código 16 era fácil saber quem saber quem fazia contratos. Hoje, os contratos são terceirizados, e fica mais difícil identificar quem fazia os contratos.
“Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. (P.ex. a compra e venda num ato inexistente x a doação)
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Simulação – simular é uma atividade colegiada, você e outra pessoa juntos alteram algo no negocio jurídico que faz o resto entender que você vai fazer algo, mas na verdade faz outro. Um contra o mundo. A simulação pode ser sem querer. Pode ter alguma verdade o ato simulado. “Simulação é o intencional desacordo entre a vontade interna e a vontade declarada no sentido de criar, aparentemente, um negócio jurídico que, de fato, não existe ou então oculta, sob determinada aparência, o negócio realmente querido.” Ou seja, dizer que algo que existe não existe, ou o que não existe, existe, ou ainda algo que existe é diferente do que se vê. 
Grau
Absoluta – não tinha negocio jurídico, e declarou pro mundo que tinha
Relativa – diz que é A mas não é, é qualquer coisa diferente disso.
Modo
Subjetiva
Objetiva
Forma
Inocente – algo que não prejudique ninguém
Maliciosa – é pra prejudicar alguém
Fraude contra credores – me junto com alguém pra lesar credores. Alguém mudando a ordem da coisa, ele não obedece uma ordem legal. Se ele solvente pode realizar se for insolvente não. Definição Insolvente: passivo é maior que o ativo. Deve mais do que tem. O primeiro a receber, quando não se paga, é sempre a verba alimentícia, depois o proletário, o governo (FISCO), credores como garantias reais, e os quirografários. Quirografário temporal: aquele que chega tarde. “Fraude contra credores é a pratica maliciosa pelo devedor de atos que desfalcam o seu patrimônio com o objetivo de colocá-lo a salvo de uma execução por dívida em detrimento dos demais credores” – a idéia é trocar a ordem de pagamento.
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários (se ele fez um negócio maior que o ele tem, ele pode ser anulado, pelo quirografário e os outros), como lesivos dos seus direitos
§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
Um negócio que perdeu o valor com o tempo, pode ser anulado.
§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória (quando sabe-se que ele é insolvente), ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados.
Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real.
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.
Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu.
Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiverdado a algum credor. (pular o lugar na pirâmede)
Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família. (só não se anula matéria prima, alimentos)
Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada.
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)
 XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)
Negócios Jurídicos Onerosos – esconder patrimônio, transferência de valores. Vendas inferiores ao valor de mercado. 
Negócios Jurídicos Gratuitos – doação de forma errada, doar para alguém. Presunção de fraude. 
Negócios Jurídicos com Garantias Reais - 
Negócios Jurídicos em que se altere a ordem natural do pagamento – desde que tenha dinheiro pra todos, não pode faltar dinheiro. Se faltar dinheiro quem recebe são os empregados, governo, credor e depois o resto.
Coação: qualquer pressão física ou moral exercida sobre a pessoa os bens, a família ou a honra de um contratante para obrigá-lo ou induzi-lo a praticar um negócio jurídico. Art. 151;§1º e Art. 152
Pessoa, família, patrimônio, honra – quanto maior o numero de elementos na coação mais viciada estará sua vontade.
A coação é determinante para que alguém faça algo.
No erro e no dolo a conseqüência e compensar são muito mais fáceis concertar o vício. Na coação as conseqüências são piores, pois o vicio já foi feito.
Coação Física: pode ser ameaça desde que ela seja viável. O problema das coisas concretas é que elas podem ou não acontecer. Crença religiosa vai atuar sobre a vítima por forma de coação, p.ex. 
Coação física ao patrimônio: destruir algum tipo de patrimônio. Pode ser ANULAÇÃO/ANUBILIDADE.
Coação moral: 
Deve ser a causa determinante do negócio jurídico
Deve ser justificável para a vítima, quem vai determina se é ocorreu à coação é a vítima.
Dano iminente (vai acontecer agora) para atingir a pessoa, a família, ou os bens da vitima.
Dano deve ser considerável ou grave. 
Quando a consentimento não há coação
Exercício regular de direito afasta a coação. E quem determina se passou ou não de exercício regular de direito é a vítima. 
Temor reverencial: é fruto de pressão social, medo de desrespeitar pai e mãe. 
Coação de terceiro: Art. 154 – se faz uma analise circunstancial

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