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Direito do Trabalho - 4º Bimestre

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Direito do Trabalho – 4º Bimestre
a.
 Documentação;
b.
 Saúde e segurança
c.
 Fiscalização			 Direito Individual	
Direito do Trabalho	 Direito Tutelar	
			 Direito coletivo
Direito Tutelar
É o segmento do Direito do Trabalho que trata as regras de proteção ao empregado quanto a sua saúde, ao ambiente e as condições físicas de trabalho, assim como sua fiscalização, a ser exercida sobre o empregador desses mesmos direitos. Ressalte-se que o Direito Tutelar do Trabalho não é ramo autônomo do Direito do Trabalho, mas uma de suas partes.
O objeto do Direito Tutelar do Trabalho está incumbido de dar proteção ao empregado quanto a sua saúde, como, por exemplo, ocorre com as férias, com a jornada de trabalho - para que não trabalhe excessivamente e tenha um descanso semanal - e, também, o ambiente e as condições físicas de trabalho - como em relação à segurança e medicina do trabalho - e quanto às condições de trabalho que irão ser dadas à mulher e à criança ou ao adolescente.
Quem irá verificar se essas regras são cumpridas pelo empregador é a fiscalização trabalhista.
Art. 17 - Na impossibilidade de apresentação, pelo interessado, de documento idôneo que o qualifique, a Carteira de Trabalho e Previdência Social será fornecida com base em declarações verbais confirmadas por 2 (duas) testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotações gerais da carteira, termo assinado pelas mesmas testemunhas.  
        § 1º - Tratando-se de menor de 18 (dezoito) anos, as declarações previstas neste artigo serão prestadas por seu responsável legal. 
        § 2º - Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela será fornecida mediante impressão digital ou assinatura a rogo.
   Art. 21 - Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espaço destinado a registros e anotações, o interessado deverá obter outra carteira, conservando-se o número e a série da anterior. 
 
Anotações na CTPS
A CTPS é o documento de identificação do trabalhador que serve não só para constatar que o trabalhador mantém contrato de trabalho com o empregador, como também prova sua existência e comprova o tempo de serviço que foi prestado a outras empresas pelo obreiro, servindo como verdadeiro atestado de antecedentes do trabalhador. As CTPSs serão emitidas pelas delegacias regionais do trabalho ou por órgãos federais, estaduais e municipais da administração direita ou indireta, mediante a convênio. Nas localidades onde não for emitida CTPS, o trabalhador poderá prestar serviços à empresa, até 30 dias, sem a referida carteira, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo. 
       Art. 40 - As Carteiras  de Trabalho e Previdência Social regularmente emitidas e anotadas servirão de prova nos atos em que sejam exigidas carteiras de identidade e especialmente:   
        I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a emprêsa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de serviço; 
        II - Perante a Previdência Social, para o efeito de declaração de dependentes;
        III - Para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
Na impossibilidade de apresentação, por parte do interessado, de documento idôneo que o identifique, a CTPS será fornecida com base em declarações verbais, que serão anotadas na primeira folha da CTPS, nas anotações gerais, desde que confirmadas por duas testemunhas e mediante termo que será assinado por elas. Em se tratando de menor de 18 anos, as declarações serão feitas por seu representante legal. Não sabendo o interessado assinar a CTPS ou não o podendo, será ela fornecida mediante impressão digital ou assinatura a rogo.
As anotações na CTPS do empregado deverão ser feitas pelo empregador. Nenhum empregado pode trabalhar sem apresentar sua CTPS ao empregador. Se o empregado não quer apresentá-la, por qualquer motivo, deve o empregador não admitir o empregado. O empregador tem o prazo de 48 horas para anotar a CTPS do empregado, quanto à data de admissão, à remuneração e outras condições. Deve, também, o empregador anotar a CTPS do empregado quanto a condições especiais do trabalho do empregado, como condições insalubres ou perigosas, inclusive de contratos de prazo determinado, como o de experiência ou de trabalho temporário. Deverão ser feitas anotações, quanto ao salário, especificando sua forma de pagamento, se é em dinheiro ou se há também o fornecimento de utilidades, bem como a estimativa de gorjeta. As demais anotações serão feitas: (a) na data-base; (b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; (c) no caso de rescisão contratual; (d) na hipótese de necessidade de comprovação perante a Previdência Social. As anotações relativas à alteração do estado civil e aos dependentes do titular da CTPS serão feitas pelo INSS, e somente em sua falta por outros órgãos competentes. Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo INSS na CTPS do acidentado (art. 30 da CLT). A microempresa e a empresa de pequeno porte não ficam dispensadas de efetuar as anotações na CTPS de seus empregados (art. 52, da Lei Complementar n. 123/06).
Grupo de Empresas
É considerado um único contrato de trabalho, podendo a CTPS ser anotada por uma empresa do grupo, preferencialmente a que mais usufrui dos serviços do trabalhador, ou ainda pode ser anotada pelo grupo econômico todo.
Valor das anotações
	É uma presunção relativa da verdade pelo principio da Primazia da Realidade, afinal, o que esta ali escrito pode ser reivindicado pelo funcionário, se o mesmo conseguir provar o contrário.
Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: 
        I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato;
        Il - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.
	
	O direito de reivindicar uma anotação não prescreve nunca, diferente do direito decorrente a uma anotação que tem prazo prescricional de dois anos com valores retroativos de no máximo cinco anos.
A CTPS serve de prova nos seguintes casos: (a) de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, férias, ou tempo de serviço; (b) perante a Previdência Social, para o efeito de declaração de dependentes; (c) para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
Dispõe o art. 456 da CLT que a prova do contrato de trabalho será feita pelas anotações constantes da CTPS do empregado ou por instrumento escrito, ou também por todos os meios de prova admitidos em direito.
 Art. 41 - Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
        Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador.
 	Jornada de trabalho
	É o número de horas que o funcionário fica a dispor ou aguardando ordens do empregador; há três teorias.
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
        Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.
1ª Teoria: só é considerada jornada de trabalho o período em que houver laboro;
2ª Teoria: é considerada jornada de trabalho o tempo do laboro + o tempo que ficou a disposição do empregador.
3ª Teoria: considera que a jornada de trabalho se inicia a partir do momento em quea pessoa sai de casa para ir para o local de trabalho; essa teoria só é considerada pelo Brasil nos termos de acidente de trabalho. 
     Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
        § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. 
        § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. 
        § 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração.
        Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.
        § 1o  O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
        § 2o  Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva.
A duração normal da jornada de trabalho são 8 horas diárias ou 44 horas semanais, o excedente é considerado horas extraordinárias ou suplementares. O pagamento dessas horas extras são feitos da seguinte maneira: 50% do salário + a hora normal. 
Não é considerado hora extra o excedente de 5 minutos por marcação, não excedendo dez minutos diários. Não existe jornada ilimitada. Marcações com atraso superiores a 10 minutos poderão ser descontadas.
Jornada Noturna: 22 horas até as 5 horas (contemplam o adicional noturno)
Jornada Diurna: até as 22 horas.
Jornada Mista: um período em cada jornada
	
 Trabalhador Urbano
Jornada Noturna: 21 horas até às 5 horas na lavoura e das 20 horas até as 5 horas na pecuária. 	 
Funcionários excluídos da hora extra
O empregado doméstico (por falta previsão legal)
  Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
        I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;(Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
  II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
  Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento)
Existe ainda a jornada especial, para determinados funcionários, como o bancário e o jornalista.
Fundamentos:
Biológico
Social
Econômico
Que dê para suprir as necessidades.
Tempo para estar em família
Exaustão
Banco de Horas:
Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
        § 1º - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. 
        § 2o  Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 
       § 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
        § 4o  Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.
	O estagiário não pode fazer hora extra, se for provada essa irregularidade o juiz condena o empregador a ter o estagiário como funcionário regido pelas leis da CLT.
	Súmula 85
Regime de Compensação de Horário Semanal - Pagamento das Horas Excedentes
I - A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva.
II - O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. 
III - O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. 
IV - A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário.
Período de descanso
Interjornada: em jornadas normais o almoço deve ter uma hora e não ultrapassar o máximo de duas horas. Funcionários que trabalham quatro horas não tem período de descanso e funcionários que trabalham seis horas tem direito a 15 minutos de descanso. 
Entrejornadas: o funcionário deverá ter um período de 11 horas consecutivas entre uma jornada de trabalho e outra.
Súmula 110. No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 (vinte e quatro) horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. 
O empregado tem direito de repouso semanal remunerado de 24 horas. Estas devem ser somadas ao intervalo de 11 horas. Assim, o empregado só pode trabalhar novamente dali 35 horas. Se trabalhar antes disso, a súmula entende que o empregador deve pagar horas extras, inclusive com o respectivo adicional. Se o empregado trabalha no repouso semanal remunerado, deve receber o repouso em dobro. Não se trata de hora extra, mas de penalidade, que deve ser interpretada restritivamente.
Horas in itinere
Períodos que são considerados como horas laborativas:
Colocar o uniforme;
Ginástica antes do serviço: se tiver caráter obrigatório conta como hora laborativa, entretanto ainda há debate na jurisprudência sobre o assunto;
Se o local de trabalho for de difícil acesso ou não servido de transporte público, o tempo despendido é computado como horário de serviço. 
Em locais de trabalho onde o turno é ininterrupto, a jornada de trabalho será reduzida e há alternância de horários. Se este tipo de funcionário trabalhar mais de seis horas, ganha horas extraordinárias sobre as demais. 
Natureza da hora extra: tem natureza salarial, não indenizatório. Nasce para ser eventual, se a hora extra é constante, descaracteriza sua função.
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repousoou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
        § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
        § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
        § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
        § 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
§ 5º Os intervalos expressos no caput e no § 1o poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada.
	Existe a possibilidade de redução de jornada de trabalho, desde que haja visita dos agentes de polícia, e que estes verifiquem se aquele ambiente está apto para ter refeitório. Se não conceder de forma correta, os intervalos, pagará 50% a mais ma hora extra sobre um hora. Portanto, a redução da jornada de trabalho só ocorrerá mediante a autorização do Ministério do trabalho. 
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
        Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).
Repouso Semanal Remunerado
	 Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
        Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.
	Descaracterização do repouso semanal remunerado:
Art. 6º Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.
§ 1º São motivos justificados:
a) os previstos no artigo 473 e seu parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho;
b) a ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração do estabelecimento;
c) a paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho;
d) a ausência do empregado, até três dias consecutivos, em virtude do seu casamento;
e) a falta ao serviço com fundamento na lei sobre acidente do trabalho;
f) a doença do empregado, devidamente comprovada.
§ 2º A doença será comprovada mediante atestado de médico da instituição de previdência social a que estiver filiado o empregado, e, na falta deste e sucessivamente, de médico do Serviço Social do Comércio ou da indústria; de médico da empresa ou por ela designado; de médico a serviço de repartição federal, estadual ou municipal, incumbida de assuntos de higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes, na localidade em que trabalhar, de médico de sua escolha. 
§ 3º Nas empresas em que vigorar regime de trabalho reduzido, a freqüência exigida corresponderá ao número de dias em que o empregado tiver de trabalhar.
	
Falta abonada não acarreta problema no pagamento de DSR
Acidente de trabalho não afeta o descanso semanal remunerado.
Dias que são pontes de feriado não podem ser descontados duas vezes.
Critérios de não discriminação no Trabalho.
	Entende-se por discriminação o ato de fazer diferença entre uma pessoa ou outra, seja pela raça, religião e etc.
	Princípios da igualdade:
Formal: todos são iguais perante a lei;
Material: proporcionar a determinados grupos diferente tratamento para igualá-los. P.ex. : licença maternidade – protege a grávida de algumas situações para garantir a concorrência em pé de igualdade. Denomina-se a discriminação positiva.
Alteração da súmula 244
A estabilidade passa a alcançar o contrato de experiência. 
Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado:  
        I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir;
        II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; 
        III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; 
        IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; 
        V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; 
        VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.  
        Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher.
É possível a discriminação desde que ela seja justificada e iguale os desiguais.
	Nos atos que antecedem a contratação, durante a vigência, e no término do contrato de trabalho é proibido que o empregador requisite a seus funcionários exame de gravidez e revista intima. Se provado que o empregador exigiu esse tipo de exame ou revista o funcionário tem direito a indenização + responsabilização penal + responsabilidade administrativa (multa).
	Se por acaso houver discriminação do funcionário, na contratação, durante a vigencia e no término do contrato de trabalho o empregador é multado e é proibido de adquirir empréstimos em instituições financeiras. O TST prevê proteção do funcionário aidético. 
	Outra prática proibida por empregadores é a confecção da chamada lista negra, onde consta nome de funcionários ou ex-funcionários que já ingressaram na justiça do trabalho.O simples conhecimento da consulta do seu nome nessa lista já é caracterizado a discriminação. 
	É proibido ainda, conceder vantagens as pessoas que só ofereçam trabalho técnico a aquelas que só oferecem trabalho manual.
Férias:
 Férias 		Remuneração + 1/3
	
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
        I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;           II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;  
        III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; 
        IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
        § 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
        § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 
Faltas justificadas não influenciam nessa contagem
Art. 130-A.  Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
        I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas;  
        II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; 
        III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas;  
        IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; 
        V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; 
        VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas
Férias é direito irrenunciável, não posso passar dois anos sem férias.
Não terá direito a férias o funcionário que no período aquisitivo é desligado e não é readmitido antes de 60 dias.
É o empregado quem define o período de férias;
O fracionamento é possível em duas vezes, exceto para maiores de 50 e menores de 18 anos.
INSALUBRIDADE X PERICULOSIDADE
	INSALUBRIDADE
	PERICULOSIDADE
	São atividades ou operações insalubres as que por sua natureza, condições ou método de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos a saúde, acima dos limites tolerados em razão da natureza e da exposição aos seus efeitos.
	Atividades ou operações perigosas as que, por sua natureza ou método de trabalho impliquem contato permanente com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica em risco acentuado.
	O adicional de insalubridade será devido à razão de 40% (grau máximo), 20% (grau médio) e 10% (grau mínimo) calculado sobre o salário mínimo.
	O adicional será de 30% sobre o salário contratual do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros.
	A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá com adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerancia
	Enquanto permanecer em local de risco eminente receberá o adicional.
	Direito do Trabalho | Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo
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