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ADOÇÃO- Aula

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ADOÇÃO
Professora Carolina
Psicologia Jurídica 
ECA
O ECA versa sobre os direitos das crianças e dos adolescentes apresenta uma subseção (IV) que trata exclusivamente das adoções.
O trabalho do psicólogo e do assistente social tem um objetivo mais avaliativo, mas durante o processo não há impedimento que haja intervenção e acompanhamento;
Apesar de haver uma tentativa de estabelecer uma padronização nas avaliações, torna –se difícil,pois os profissionais tem formações e referenciais teóricos diferentes. Com isso, até mesmo questões aparentemente objetivas acabam passando por questões subjetivas dos profissionais;
A Avaliação dos pretendentes a adoção
O fato de alguns pretendentes sentirem-se inseridos num processo avaliativo pode propiciar, no inicio, ausência de espontaneidade e tendência a um discurso pautado em convenções sociais;
Os testes psicológicos podem ser utilizados em alguns casos, pois eventualmente facilitam a expressão dos pretendentes;
A Avaliação dos pretendentes a adoção
O teste é utilizado como um facilitador, os testes que podem ser usados são: Desenhos histórias, desenhos da família com historia, desenho da figura humana, HTP, testes projetivos como TAT, linha do tempo e o trabalho com fotos da família;
As entrevistas também são utilizadas e todos os envolvidos são entrevistados;
A Avaliação dos pretendentes a adoção
É de extrema importância avaliar a decisão de adotar de ambos os lados pois, as vezes o discurso não condiz com o desejo real;
Dolto (1989), sugere também a importância de pesquisar como as famílias de cada pretendente encaram a idéia da adoção- Uma criança é adotada por uma familia e não por duas pessoas;
A Avaliação dos pretendentes a adoção
A história pessoal e familiar dos candidatos e a história do romance do casal, vida conjugal, afetiva e sexual deve ser investigada;
Os desejos com relação as características da criança a ser adotada também deve ser investigada;
De acordo com uma pesquisa realizada aqui no Brasil:
A Avaliação dos pretendentes a adoção
76,2% querem apenas 1 criança;
88,2%preferem crianças saudáveis;
45,3% optam pelo sexo feminino e 33,5% são indiferentes quanto ao sexo;
5,6% são indiferentes a cor;
79,6% fizeram escolhas por faixas etárias inferiores a 2 anos;
A Avaliação dos pretendentes a adoção
O trabalho com as famílias de origem e com pais biológicos
No transcorrer de um processo de destituição de pátrio poder ( ou poder familiar), o juiz, em geral, solicita a intervenção dos profissionais da equipe técnica. A lei é muito clara sobre as razões que devem conduzir à perda do poder familiar, concluem que essa medida tem sido determinada por diferentes motivos, entre os quais violência doméstica, negligência, o abandono e a ausência de vínculos afetivos.
A destituição do poder familiar pode constituir, precisamente, uma medida de proteção à infância; contudo, em alguns casos, na tentativa de fazer prevalecer o sentido de punição ou sanção aos pais que não cumprem os deveres parentais, os profissionais e as autoridades desse ato jurídico com relação aos filhos. Exemplo disso são os numerosos casos que envolvem a destituição de pais de adolescentes ou crianças com mais de dez anos, ou seja, daqueles dificilmente adotáveis. Nesses casos faz-se necessário pensar que vantagens essas crianças tem.
É verdade que alguns representantes do Ministério Público demoram meses e até anos para promover a ação de destituição em casos considerados graves e de prognóstico difícil e que alguns profissionais estendem excessivamente os acompanhamentos às famílias, enquanto as crianças aguardam ansiosas ou desamparadas algum sinal na instituição em que são abrigadas. 
Adoção Tardia
Quanto mais tempo institucionalizadas maiores são os problemas para a adoção.
Em uma pesquisa realizada, constatou –se que:
49% das crianças e adolescentes foram abrigados por solicitação dos pais ou responsáveis e em geral pela falta de recursos financeiros;
51% foram encaminhados para as entidades de abrigo por decisão judicial;
Entre todos os casos abrigados apenas 12,6%haviam perdido os vínculos com os genitores por causa da destituição;
Nos abrigos, 70,1% recebiam visitas regulares e constantes dos pais;
10,2% eram raramente visitados;
16,3% não tinham mais qualquer contato com a família natural;
3,4% não haviam dados;
10,7% eram judicialmente adotáveis 
( porém poucos poderão ser adotados, pois poucas tem idade)
61,5% tinham idade acima de sete anos;
85% tinham irmãos.
Eles geralmente já tem vinculo com o abrigo, dificuldade para aceitar autoridade;
E não podemos esquecer que pais adotivos e crianças e adolescentes ainda são desconhecidos;
Por isso existe o estagio de convivência.
Os novos pais podem não estar preparados para compreender e lidar com as angustias, fantasias e medos, assim como qualquer pai e mãe. A diferença é que terão ainda de enfrentar suas imperfeições, temores relacionados ao passado desconhecido da criança e empreender um longo percurso para serem também adotados pelos novos filhos.
Adoção Nacional e Internacional
A adoção Nacional os adotantes tem preferência por meninas, não adotam irmãos, preferem as crianças brancas e sem deficiência.

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